A LIBERDADE do CONHECIMENTO e o CONHECIMENTO da LIBERDADE... "Somando a SOMA com o SOMA da SOMA = SOMATERAPIA! Quem sabe? Talvez os BEIJA-FLORES...
SOMANDO a SOMA com o SOMA da SOMA = SOMATERAPIA? Quem sabe? Talvez os BEIJA-FLORES...
(1) - Revista Caros Amigos. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Editor: Aray Nabuco. Frequência: Mensal. Editora: Editora Caros Amigos. Total: 40.000 exemplares. Categoria: Política, Cultura, Sociedade. País: Brasil. Idioma: Portugûes. Primeira Edição: Abril de 1997. Caros Amigos é uma revista brasileira de informação - política, economia e cultura – com periodicidade mensal e tendencias esquerdistas. Foi fundada em abril 1997 por um grupo de jornalistas, publicitários, escritores e intelectuais, liderado pelo jornalista Sérgio de Souza – que foi editor desde a fundação até sua morte, em 2008. O projeto editorial original consistia na publicação de uma grande entrevista com alguma personalidade de destaque, reportagens, ensaios fotográficos e artigos de colaboradores com total liberdade de opinião, com conteúdo mais denso – a maioria com visão crítica ao pensamento neoliberal e no campo da esquerda. Entre os inúmeros integrantes da redação e colaboradores da revista, nas suas várias fases, destacam-se Leo Gilson Ribeiro, Joel Rufino dos Santos, Guto Lacaz, Milton Severiano, José Arbex Jr., Eduardo Matarazzo Suplicy, Emir Sader, Frei Betto, Palmério Dória, João Pedro Stedile, Ana Miranda, Ferréz, Hamilton Octavio de Souza, Glauco Mattoso, Guilherme Scalzilli, Marcos Bagno, Marilene Filinto, Gershon Knispel, Renato Pompeu, MC Leonardo, Sérgio Vaz, Gilberto Felisberto Vasconcellos. A revista é publicada pela Editora Casa Amarela, que é dirigida por Wagner Nabuco. Após a morte de Sérgio de Souza assumiu a função de editor o jornalista Milton Severiano, de abril de 2008 a janeiro de 2009. A partir de fevereiro de 2009 a revista passou a ter como editor-chefe o jornalista Hamilton Octavio de Souza, que já colaborava com Caros Amigos desde 2004. Atualmente, a revista tem um projeto editorial focado em reportagens investigativas, entrevistas com personalidades e artigos com análises sobre os principais assuntos da atualidade. Procura desenvolver um trabalho jornalístico independente, crítico e opinativo – no campo da esquerda. O diretor-geral da Caros Amigos é o próprio Wagner Nabuco. Em 2013, 11 funcionários da redação entraram em greve contra "a ausência de registro na carteira profissional, o não recolhimento das contribuições do FGTS e do INSS", a "ameaça concreta de corte da folha salarial em 50%" com "a demissão de boa parte da equipe." Como resultado, foram demitidos por Wagner, que alegou "quebra de confiança". O corte de gastos teria ocorrido em função da queda da venda em bancas e de uma "asfixia publicitária" aplicada pelo governo Dilma Rousseff. Não houve possibilidade de composição. A equipe de colaboradores foi afastada definitivamente. A revista dará continuidade às suas atividades normalmente com nova equipe na Redação. Prêmios: • 2005 – 27º Prêmio Vladimir Herzog – Reportagem de Revista: “Por quê?”, de Marina Amaral e João de Barros (Menção Honrosa). • 2005 – 27º Prêmio Vladimir Herzog – Reportagem de Revista: “Os trabalhos e os dias”, de Natália Viana (Menção Honrosa). • 2007 – 29º Prêmio Vladimir Herzog – Reportagem de Revista: “Um dia de visita”, de João de Barros (Menção Honrosa). • 2009 – 31º Prêmio Vladimir Herzog – Reportagem de Revista: “Porque a Justiça não pune os ricos”, de Tatiana Merlino. • 2009 – 31º Prêmio Vladimir Herzog – Reportagem de Web: “Uma missa para um torturador”, de Lúcia Rodrigues e Tatiana Merlino. • 2010 – 32º Prêmio Vladimir Herzog – Reportagem de Revista: “Grupos de extermínio matam com a certeza da impunidade”, de Tatiana Merlino. • 2010 – Prêmio Anamatra de Direitos Humanos - Categoria Imprensa: “Agronegócio escraviza milhares de trabalhadores no campo”, de Lúcia Rodrigues. • 2011 – Prêmio de Divulgação Científica da FAPITEC-Sergipe: “Comunidade tradicional luta para manter fonte de renda”, de Danielle Noronha. • 2012 - 34º Prêmio Vladimir Herzog - Categoria Revista: "Edição Especial COMISSÃO DA VERDADE", da equipe de Caros Amigos. Categorias: • Revistas do Brasil • Revistas mensais de informação • Revistas em papel • Publicações fundadas em 1997. (2) – Wilhelm Reich. – Médico austríaco. Por ser a personalidade central que influenciou os trabalhos MÉDICOS do Dr. Roberto Freire, será analisado na última parte de nosso atual estudo. (3) - Frederick Perls. "Eu faço as minhas coisas e você faz as suas. Eu não estou neste mundo para satisfazer as suas expectativas. E você não está neste mundo para satisfazer as minhas. Você é você, e eu sou eu. E, se por acaso, nós nos encontrarmos, será ótimo. Se não, nada se pode fazer." (Pensamento de Frederick Perls). A Gestalt-Terapia e Frederick Perls. Autor: Lorenna e Silva Mendes Barradas | Publicado na Edição de: Abril de 2013 Categoria: Humanismo Breve Histórico. Frederick S. Perls nasceu em Berlim, Alemanha, no ano de 1893. Era filho de pais judeus e vivia num ambiente familiar pouco estruturado, no qual sua mãe era agredida por seu pai. A relação com sua mãe também não era boa, pois a mesma o agredia fisicamente. Perls se achava a ovelha negra da família. Perdeu dois anos de escola em reprovações pelas quais foi expulso da mesma. Anos depois se formou como MÉDICO e logo depois especializou-se em PSIQUIATRIA. Serviu como MÉDICO no exército e, posteriormente, trabalhou com Kurt Goldstein no instituto de soldados com lesões cerebrais. Através dessa experiência pode compreender a importância de considerar o organismo como um todo e não como aglomerado de partes funcionando independentemente das outras. Para Fadiman e Frager (1986), das principais correntes intelectuais que influenciaram Perls, a PSICANÁLISE foi a mais influente. Após anos de espera, ao encontrar-se com Freud, decepcionou-se com o encontro, pois o mesmo durou apenas quatro minutos e não ofereceu oportunidades para discussão de suas ideias. Perls, após muitos anos, rompeu com o movimento psicanalítico por discordar de vários aspectos pregados por Freud. Contrapôs-se, por exemplo, no sentido de que, para ele, Freud desconsiderava a visão holística do homem. Ainda, Perls acreditava que o material óbvio era o elemento crucial para a compreensão e trabalho do conflito intrapsíquico mais que o material profundamente reprimido. Dava ênfase também ao exame da pessoa no presente mais do que a investigações sobre o seu passado. Ou seja, o como a pessoa se comporta no momento é mais importante que o porquê ela se comporta assim. Os instintos e libido de Freud foram substituídos por miríades de necessidades que surgem quando o equilíbrio do organismo é perturbado, sendo então o propósito da Gestalt a análise do todo, da soma das interações e interdependências das partes, uma vez que a análise das partes nunca pode proporcionar uma compreensão do todo. Principais Conceitos. Organismo Como um Todo. Para Perls (1977) o homem é um organismo unificado, não podendo ser admitida a divisão entre mente e corpo, reconhecendo que os pensamentos e ações são feitos da mesma matéria, sendo as ações físicas inter-relacionadas às ações mentais. Segundo Fadiman e Frager (1986), o homem é um ser que deve ser visto por completo, como um todo vivendo em seu campo único de atividades e não como a soma de suas partes em funcionamento independente. Esse campo, para Perls (1977), é um o ambiente em que se dão as interações e relações entre o indivíduo e o meio. O meio não cria o indivíduo nem este cria o meio. Ou seja, organismo e meio se mantém numa relação de reciprocidade. O contato entre o indivíduo e o meio ocorre através da fronteira de contato. Nela os eventos psicológicos têm lugar. Os pensamentos, ações, comportamentos e emoções são o modo de experiência e de encontro com os eventos desse meio (PERLS). Para Fadiman e Frager (1986), o limite de contato saudável é aquele que permite o contato e posteriormente, o afastamento, ou seja, que é fluido. O contato constitui então a formação de uma Gestalt e o afastamento, o fechamento de uma. Durante esse contato com o meio, o ritmo de contato e afastamento vai sendo ditado por uma hierarquia de necessidades. Esta se refere ao nível de preferência de necessidades de um indivíduo (PERLS, 1977). Por sua vez, a hierarquia de necessidades vai sendo guiada por gestalts dominantes. Entende-se por gestalt dominante algo que é objeto de desejo de um indivíduo e que se encontra no topo da sua hierarquia de necessidades. Quando esta é satisfeita, a Gestalt se fecha. Quando não satisfeita, se torna uma Gestalt inacabada (PERLS, 1977). Gestalt inacabada se caracteriza pela não satisfação de uma necessidade dominante, pelo bloqueio ou interrupção da energia para realização da mesma, o evento fica inacabado. Fisicamente e psicologicamente a situação inacabada continua a pressionar por fechamento e a pessoa não consegue apreciar as satisfações potenciais no presente (GINGER, 1995). Dessa forma, cada vez que as necessidades no topo da hierarquia vão sendo satisfeitas, as que se encontravam logo abaixo se tornam primeiras. Portanto, está sempre em mudança. Este é o processo pelo qual o organismo mantém seu equilíbrio, o processo de HOMEOSTASE. Para a Gestalt, enquanto as necessidades de um indivíduo são muitas e não realizadas, elas perturbam o equilíbrio deste e o processo de HOMEOSTASE perdura. Quando realizadas as necessidades, a HOMEOSTASE se estabelece. Figura e Fundo. Para Yontef (1988), o processo de formação de figura-fundo é dinâmico. A figura depende do fundo sobre o qual aparece. O fundo, então, serve como uma estrutura ou moldura em que a figura está enquadrada ou suspensa e, por conseguinte, determina esta figura. A figura sugere algo que está em evidência na hierarquia de necessidades, ou seja, é a necessidade dominante do sujeito. Quando satisfeita, se torna fundo, para posteriormente surgir uma nova figura. Aqui e Agora. Para Perls (1977), aqui e agora é o momento presente. O presente é a única possibilidade, a única realidade possível. O comportamento é uma função do campo e não depende nem do passado, nem do futuro, mas do presente. O futuro são expectativas, objetivos e metas que dirigem as escolhas de hoje e que poderão ou não se concretizar. O futuro inspira o presente. Para Fadiman e Frager (1986), o como é mais importante que o porquê. Segundo os autores, Perls admitia ser o determinante causal irrelevante para qualquer compreensão da ação, pois existem múltiplas explicações e cada uma nos distanciam mais e mais da compreensão do ato em si. Intencionalidade do Ato. Para Ribeiro (1985), a consciência não é um depósito, passivo de acúmulos, mas sim ativa, que dá sentido às coisas e sempre visa algo. Assim, o indivíduo toma consciência de suas vivências e posteriormente passa à ação, pois todo ato psíquico é intenção. Ou seja, a intencionalidade da consciência implica em um passar à ação após a conscientização. Dessa forma, surge a intencionalidade do ato, na qual estão presentes VONTADE e LIBERDADE. Ciclo de Contato-Retração. Para Ginger (1995), o homem está inserido em um processo denominado de Ciclo de contato-retração. É também conhecido por ciclo de satisfação das necessidades, ciclo de AUTORREGULAÇÃO ORGANÍSMICA ou CICLO da GESTALTS, dentre outros. É nesse ciclo que o homem satisfaz suas necessidades dominantes e dá lugar às outras, por meio de uma hierarquia de necessidades. É onde ocorre a formação e posterior dissolução de “GESTALTS” e, depois desta, o organismo recupera a HOMEOSTASE. Pode ser subdividido em etapas, as quais são necessárias para localização de possíveis perturbações. São elas o pré-contato, o contato, o contato pleno e o pós-contato. O pré-contato é a primeira fase do ciclo na qual predominam as sensações e percepções. O estímulo do meio gera no indivíduo uma excitação que se tornará a figura que solicita seu interesse. O contato é a segunda etapa do ciclo e constitui a fase ativa dele. É a etapa em que o organismo enfrenta o meio e que o objeto desejado se tornará figura, tornando-se fundo a excitação anterior presente no corpo. O contato pleno é a terceira fase do ciclo de contato-retração na qual ocorre a abertura da fronteira de contato. Existe aí uma troca saudável, na qual organismo e meio são indiferenciados. A ação é unificada no aqui e agora. O pós-contato ou retração é a fase final do ciclo de contato-retração. Nessa fase ocorre a assimilação/digestão das experiências que as fazem sair do aqui e agora e irem para a dimensão histórica pertencente a cada um de nós. Esse movimento favorece o crescimento do indivíduo. Ocorre assim o fechamento da GESTALT e o sujeito fica então disponível para outra ação. Mecanismos ou Obstáculos de Evitação do Contato. Segundo Ginger (1995), resistências ou mecanismos de evitação do contato são perturbações na fronteira de contato, de origem interna ou externa ao sujeito, que não permitem o contato saudável com o meio. Podem ser saudáveis ou patológicos, dependendo de sua intensidade, maleabilidade e o momento em que surgem. As principais resistências são: confluência, introjeção, projeção, retroflexão, deflexão e proflexão. A confluência é um estado de não contato ou de fusão por ausência da fronteira de contato. Essa confluência impede romper qualquer equilíbrio conquistado e qualquer ação responsável, ou seja, ela impede qualquer confronto e qualquer contato verdadeiro. Sua ruptura acarreta ansiedade e sensação de culpa. A introjeção consiste em “engolir inteiras” as ideias, hábitos ou princípios a nós ensinados. Ela é a base da educação das crianças que aprendem os “você deve”, “é preciso” sem assimilações. Ela se diferencia da assimilação, pela falta de reflexão e “digestão” das ideias que este mecanismo proporciona. A projeção é a tendência de atribuir ao meio a responsabilidade por aquilo que tem origem no self. É a atribuição ao outro daquilo que acontece em nosso interior. A retroflexão consiste em voltar contra si mesmo a energia mobilizada. É fazer a si aquilo que gostaria de fazer aos outros ou que os outros o fizessem. Isso se aplica tanto a coisas boas como ruins, ou seja, eu dirijo a mim agressões que gostaria de fazer a outros ou ainda dirijo a mim elogios que gostaria que outros me fizessem. Quando saudável, a retroflexão demonstra maturidade e autocontrole diante das convenções sociais. Torna-se patológica quando a inibição resulta em masoquismo ou narcisismo. A deflexão é o próprio desvio do contato direto ou desvio da energia do objeto de desejo. A pessoa nunca adere à situação, sempre falando de outras coisas, independente do meio, para evitar envolvimento com o contato. A proflexão consiste em fazer ao outro aquilo que gostaríamos que fizessem a nós. É uma mistura de projeção e retroflexão, pois, tanto nos dirigimos ao meio, quanto a nós mesmos. Referências: Fonte: https://psicologado.com/abordagens/humanismo/a-gestalt-terapia-e-frederick-perls © Psicologado.com (4) – SOMATERAPIA – A princípio, segundo a Wikipédia, é um “movimento literário” criado pelo Médico Roberto Freire. Somente após estudarmos a mensagem criptografada dos “BEIJA-FLORES CIENTISTAS”, é que provaremos que é um termo MÉDICO, e, portanto, uma terapia MÉDICA. No entanto, a própria Wikipédia tem outra versão sobre a SOMATERAPIA, que vem logo a seguir. Somaterapia – Outra versão. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. SOMATERAPIA ou SOMA é uma terapia corporal e em grupo, criada no Brasil pelo escritor e TERAPEUTA ROBERTO FREIRE. Está baseada na teoria de WILHELM REICH, discípulo dissidente de Freud e no Anarquismo. A Soma entende o conflito neurótico - que gera conflitos e dependências - a partir das relações de poder presentes em vários níveis da sociedade. Assim, o anarquismo com ética filosófica procura permear a metodologia da Soma, permitindo a identificação do autoritarismo nas relações interpessoais. Além da teoria reichiana, a Soma também adota o aqui e agora da Gestalt-terapia e as descobertas sobre a pragmática da comunicação humana presente nos estudos da Antipsiquiatria, especialmente o conceito de Duplo-Vínculo e sua implicação nas relações afetivas. Buscando valer-se da noção de um laboratório social, os grupos de Soma funcionam como espaços de experimentação libertária. Isto possibilita a identificação das práticas de poder entre os membros que compõem os grupos, o redimensionamento das sociabilidades ali envolvidas, além do exercício da convivência e da produção autogestiva. Foi no início da década de 1990 que a Soma introduziu definitivamente a capoeira angola em sua metodologia. A proposta surgiu da necessidade de um trabalho corporal que pudesse ser feito pelos membros dos grupos ao longo do processo terapêutico, em paralelo às sessões de terapia e que funcionasse como um exercício BIOENERGÉTICO complementar aos exercícios de Soma. A utilização da capoeira, que pareceu ser a mais completa mobilidade corporal, além de uma eficiente mobilização energética que ela produzia, traz também o aspecto da luta embutida em sua prática, o que possibilita perceber como se dá do ponto de vista corporal, os enfrentamentos que seus praticantes demonstram ter e as consequentes relações com sua vida emocional. O processo terapêutico da Soma dura em torno de um ano e são realizadas quatro sessões de terapia por mês, compostas de exercícios corporais e dinâmicas de grupo autogestionárias, buscando identificar os mecanismos de poder presentes nas relações sociais travadas entre os membros do grupo e sua relação no cotidiano das pessoas. Temas como singularidade, autorregulação, corpo, autoritarismos x liberdade, prazer são alguns exemplos onde a terapia centra sua ação. Seguindo esta perspectiva, para a Soma, as relações humanas atravessadas por malhas e conflitos políticos que estendem-se pelas várias esferas da sociedade, são capazes de produzir sérias implicações à subjetividade das pessoas. Uma destas implicações reside notadamente nos efeitos emocionais e corporais que elas tendem a causar. A partir da perspectiva do ex-psicanalista WILHELM REICH, corpo e emoção estão intimamente relacionados, não podendo ser pensados separadamente. O corpo cronifica e materializa o autoritarismo que recebemos e praticamos. REICH mostrou a neurose como fenômeno que atinge indivíduo e sociedade e afirmou que seu locus não é a mente, mas todo o corpo (incluindo a mente) e o consequente desequilíbrio de sua energia vital. A Somaterapia propõe-se a refletir sobre a ética em vigor, que entende o outro dentro de uma ótica instrumental de uso e apropriação. Tais questões, que poderíamos pensar a partir de uma observação filosófica, também extrapolam para limiares políticos e ideológicos das práticas de convivência humana. Enfim, a Soma se coloca como uma terapia libertária, onde o comportamento humano é estudado a partir da forma como as pessoas vivem suas relações sociais. E busca criar um tipo de terapia onde a análise dos conflitos emocionais ocorra junto com o estudo de como as pessoas vivem sua relações cotidianas. Na Soma, parte substancial das análises psicológicas e suas implicações sociais e políticas vem da articulação entre o pensamento de WILHELM REICH e do anarquismo. REICH foi preciso ao sugerir que a neurose é um fenômeno social, criada por mecanismos e objetivos políticos, frutos da ação disciplinadora e do controle exercidos sobre os indivíduos. A partir desta noção, REICH lança mão de um dos seus principais conceitos: a couraça neuromuscular do caráter. Segundo ele, nosso corpo cria posturas, gestos e atitudes que tendem a materializar nossos traços de comportamentos inconscientes. É uma espécie de materialização do inconsciente freudiano, conceito este levado além do que a Psicanálise propõe, pois localiza nos fenômenos sociais e políticos as causas do seu surgimento. Para REICH, o conflito emocional se instala no corpo, materializando um conjunto de atitudes emocionais que correspondem a uma forma padronizada que criamos ao longo de nossa existência. Na Soma, a obra de WILHELM REICH auxilia na elaboração de uma terapia libertária, nas práticas livres e na construção de heterotopias cotidianas. Atualmente, a Soma é praticada no Brasil e na Europa pelo Coletivo Anarquista Brancaleone, que reúne os somaterapeutas em atividade e em formação, sob a supervisão de Roberto Freire. No Brasil, há grupos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre. Na Europa, são desenvolvidos grupos em Londres, Lisboa, Barcelona e Madrid. Breve História da Soma. A Soma emerge em pleno período da ditadura civil-militar instaurado no Brasil em 1964, como uma prática voltada a oferecer suporte terapêutico aos perseguidos políticos. Seu surgimento está intimamente relacionado à luta por mais LIBERDADE nos diferentes âmbitos da vida social. A juventude militante que lutava contra a ditadura não dispunha de um método terapêutico em que pudesse confiar, politicamente, no atendimento dos desequilíbrios emocionais e psicológicos provocados em suas vidas pela rejeição e repressão autoritárias das famílias burguesas, ligadas à repressão dos militares e políticos fascistas. Durante muitos anos, depois de 68, Freire fez atendimento clandestino aos militantes clandestinos e foi nesses momentos que a Soma descobriu e confirmou na prática seus fundamentos teóricos e políticos, bem como encontrou a força motivadora para uma ação verdadeiramente revolucionária. Mais tarde, ele pode trabalhar legalmente e transformá-la também numa fonte de finanças para a manutenção das famílias de militantes clandestinos ou vitimadas por fuga, prisão ou morte. Foi fundamental o encontro e a convivência de Freire e da Soma recém-nascida com os criadores e os frequentadores do Centro de Estudos Macunaíma, em São Paulo. Esse Centro, no tempo em que funcionava na casa de Mário de Andrade, na rua Lopes Chaves, Barra Funda (hoje Casa Mario de Andrade), durante a década de 70, era dirigido por Myriam Muniz e por Sylvio Zilber. Recebia inspiração e orientação do pintor, cenógrafo e arquiteto Flávio Império. Roberto Freire juntou-se a eles antes mesmo de morarem juntos e a trabalhar, criando ali quase parte substancial dos exercícios terapêuticos ainda hoje utilizados na prática da Soma. Coletivo Anarquista Brancaleone. Trata-se de um Coletivo Libertário criado em 1991, formado pelos somaterapeutas em atividade e em formação. Sua principal função é a de desenvolver e praticar a Somaterapia, privilegiando o trabalho em autogestão e a ética libertária. Em todos esses anos de trabalho autogestivo, o Brancaleone sempre procurou reafirmar sua postura radicalmente anarquista, no que atualmente é definido como o Anarquismo Somático, onde o prazer se torna referencial ético na construção da autonomia do indivíduo. As atividades do Coletivo Brancaleone além dos grupos de Soma, se estendem também para a publicação de livros, cursos, palestras entre outros ações. Em 2006, foi criado um curso de Extensão Universitária "Introdução à Somaterapia" na UERJ, no Rio de Janeiro, levando a Soma para as salas de aula desta instituição. A entrada na Universidade, à convite do Departamento de Psiquiatria da UERJ, é um importante reconhecimento acadêmico da Soma e sua história na Psicologia brasileira. Durante os últimos vinte anos de atividade, os somaterapeutas estiveram trabalhando e desenvolvendo a Soma sob a supervisão de Roberto Freire. Em maio de 2008, Freire faleceu e o Coletivo Brancaleone segue desenvolvendo a Soma e o legado de seu criador. Referências. - SOMA, Vol 1 - A alma é o Corpo. São Paulo: Francis, FREIRE, Roberto. - SOMA, Vol 2 - A Arma é o Corpo. São Paulo: Francis, FREIRE, Roberto. - SOMA, Vol 3 - Corpo a Corpo. São Paulo: Francis, FREIRE, Roberto; MATA, João da. - O Tesão pela vida. 1. ed. São Paulo: Francis, 2006 FREIRE, Roberto; MATA, João da; GOIA, J. ; SCHROEDER, Vera. - Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu! São Paulo: Francis, FREIRE, Roberto. - A Liberdade do Corpo – Soma, Capoeira Angola e Anarquismo. São Paulo: Imaginário. MATA João da. Categorias: • Psicologia • Terapias • Estratégias anarquistas • Roberto Freire • Anarquismo no Brasil (5 ) - Myriam Muniz. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Myriam Muniz. Nome Completo: Myriam Muniz de Melo. Nascimento: 28 de outubro de 1931, São Paulo, SP. Nacionalidde: Brasileira. Morte: 18 de dezembro de 2004 (73 anos), São Paulo, SP. Myriam Muniz de Melo (São Paulo, 28 de outubro de 1931 — São Paulo, 18 de dezembro de 2004) foi uma atriz brasileira. Durante sua carreira, seu nome foi grafado de formas diferentes, dependendo da ocasião e do espetáculo: Myrian ou Mirian Muniz, Myriam ou Miriam Muniz. Na Escola de Arte Dramática, no final dos anos 50, havia adotado o nome de Miriam Melo. Ao estrear no teatro profissional em 1961, adotou o nome artístico de Myrian Muniz. Biografia. Descendente de portugueses e italianos, nasceu no bairro do Cambuci, em São Paulo. Seu pai, Agostinho Muniz de Melo, filho de José e de Albina Muniz de Melo, era natural de Ponta Delgada, nos Açores, onde nasceu em 1904. Sua mãe, Rosaria Ferri, era paulistana, nascida em 1911, filha de imigrantes italianos, Gaetano Fierro e Maria Teresa Menchise, ele de Spinazzola, província de Bari, na Puglia (Apúlia, em português), e ela de Genzano di Lucania, província de Potenza, na Basilicata. Casou-se em primeiras núpcias com o ator e diretor Sylvio Zilber. Dele se separou no final dos anos 70, depois de quase vinte anos de relacionamento. Casou-se pela segunda vez com Carlos Henrique D'Andretta (Cacá D'Andretta). Depois de vinte anos de vida em comum, dele se separou no final da década de 1990. É mãe de dois filhos: Marcelo de Melo Zilber, casado com Teresa Fogaça de Almeida, e Rodrigo de Melo Zilber, este falecido em 1986, aos dezoito anos. Seu irmão, José Muniz de Melo, foi proprietário do restaurante Mamarana, na Rua Pará, 196, em Higienópolis, São Paulo, fundado pelos pais de ambos em 1961. O restaurante hoje é dirigido por Adriana Muniz de Melo, filha de José, e lá encontra-se farto material fotográfico e jornalístico sobre a carreira de Myriam Muniz, com fotos sobre sua trajetória artística. No segundo andar do restaurante foi inaugurado em outubro de 2006 o Espaço Cultural Mamarana para leituras dramáticas e pequenas apresentações de teatro e música. Formação. Antes de dedicar-se ao teatro estudou e praticou ENFERMAGEM no HOSPITAL SAMARITANO, em São Paulo. Também estudou balé clássico, com Halina Biernacka, integrando o Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo. Decidindo-se a ser atriz, ingressou na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD) em 1958, formando-se em 1961, quando a escola estava ainda sob direção de seu fundador, Dr. Alfredo Mesquita - que foi seu professor, ao lado de nomes como Décio de Almeida Prado, Paulo Mendonça, Sábato Magaldi, Maria José de Carvalho, Haydée Bittencourt, Leila Coury, Chinita Ullmann, Mylène Pacheco. Na EAD encenou textos de grandes autores do teatro mundial, como: "Ubu Rei", de Alfred Jarry, "A Tempestade", de Shakespeare, "Os Persas", de Ésquilo, "As Preciosas Ridículas", de Molière, "O Defunto", de René de Obaldia (ganhou o Prêmio Chinita Ullmann, juntamente com Aracy Balabanian), "Bodas de Sangue", de Lorca, e textos de Pirandello, John Millington Synge e Maria Clara Machado. Lorca permaneceu como uma de suas grandes paixões na dramaturgia teatral. Carreira artística. Em sua carreira atuou no teatro como atriz e diretora, no cinema e na televisão como atriz, e foi professora de interpretação. Teve sua trajetória artística documentada em livro, organizado pela historiadora e pesquisadora Maria Thereza Vargas, livro esse para o qual Myriam fez importante depoimento. No teatro. Como atriz. Teatro Oficina: "José, do Parto à Sepultura", de Augusto Boal, direção de Antonio Abujamra (1961); no Oficina, ensaiou, mas não estreou, "Um Bonde Chamado Desejo", de Tennessee Williams; posteriormente fez produção de espetáculos dessa companhia, como "Os Inimigos", de Gorki. Cia. Nydia Licia: "A bruxinha que era boa", de Maria Clara Machado, direção de Silnei Siqueira - segundo o diretor, esta é que foi a estréia de Myriam no teatro após formar-se na Escola de Arte Dramática; "As Lobas", de Frédéric Valmain, direção de Alice Pincherle (1962); Cia. Dulcina de Moraes: "Tia Mame", de Jérome Lawrence e Robert E. Lee, direção de Dulcina de Moraes; e "Chuva", de John Colton e Clemence Randolph, inspirados em Somerset Maugham, direção de Dulcina de Moraes (1962); por "Tia Mame" ganhou o Prêmio Sacy de Melhor Atriz Coadjuvante. Dulcina, Odilon de Azevedo e Conchita de Moraes, nessa temporada em São Paulo, apresentaram-se no Teatro Bela Vista, sob os auspícios da Cia. Nydia Licia. Teatro Brasileiro de Comédia (TBC): "A Revolução dos Beatos", de Dias Gomes, direção de Flávio Rangel (1962); posteriormente, em 1964, ensaiou, mas não estreou, "Vereda da Salvação", de Jorge Andrade. Teatro de Arena de São Paulo: "A Mandrágora", de Maquiavel, direção de Augusto Boal (1963), "O Noviço", de Martins Penna, direção de Augusto Boal (1963), "Tartufo", de Molière, direção de Augusto Boal (1964), "O Inspetor Geral", de Gogol, direção de Augusto Boal (1966), "O Círculo de Giz Caucasiano", de Brecht, direção de Augusto Boal (1967), "La Moschetta, de Angelo Beolco (Ruzzante), direção de Augusto Boal (1967) e "1a. Feira Paulista de Opinião", de vários autores, direção de Augusto Boal (1968). Para essa companhia, onde trabalhou ao lado de artistas como Gianfrancesco Guarnieri e Flávio Império, fez produção de outros espetáculos, como "O Melhor Juiz, o Rei", "O Filho do Cão", "Arena Conta Zumbi" e "Arena Conta Tiradentes". Por "O Noviço" ganhou o Prêmio Governador do Estado como Melhor Atriz. Centro de Estudos Teatrais, dirigido por Cacilda Becker, Walmor Chagas e Maria Thereza Vargas: leitura dramática de "Os Carecentes", de Eudynir Fraga (1967). Cia. Fernanda Montenegro e Fernando Torres: "Marta Saré", de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Fernando Torres (1969). Grupo Vereda: "Tom Paine", de Paul Foster, direção de Ademar Guerra (1970). Produção independente: "Tudo de Novo", colagem musical, direção de Sylvio Zilber, ao lado de Marília Medalha, Gianfrancesco Guarnieri e Toquinho (1970). Cia. Paulo Autran: "Assim é, Se lhe Parece" (com o título de "Só Porque Você Quer"), de Pirandello, direção de Flávio Rangel; e "As Sabichonas", de Molière, direção de Silnei Siqueira (1971). Produção Myriam Muniz e SYLVIO ZILBER: "Fala Baixo, Senão Eu Grito", de Leilah Assumpção, direção de SYLVIO ZILBER. (1973). Produção Mensagem Produções Artísticas: "Eva Perón", de Copi (1979), direção de Iacov Hillel (1979). Grupo Isca de Polícia: "Às Próprias Custas", espetáculo musical com Itamar Assumpção (1983). Produção Fundação Brasil Arte: "Pegando Fogo, Lá Fora", de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Celso Nunes (1988). Produção Tarô dos Ventos: "A História Acabou", de Fauzi Arap, direção do autor (1991). Produção Sérgio Famá D'Antino e Marcos Caruso: "Porca Miséria", de Marcos Caruso e Jandira Martini (pelo papel de Miquelina foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro em São Paulo), direção de Gianni Ratto (1993). Como diretora. "Cândido, ou o melhor dos mundos", de Voltaire, direção e adaptação de SYLVIO ZILBER (Myriam fez a direção de atores) (1971). "Falso Brilhante", espetáculo musical com Elis Regina (1975), grande sucesso de público e de crítica. "Dorotéia vai à guerra", de Carlos Alberto Ratton (1976); "Torre de Babel", de Arrabal, direção de Luiz Carlos Ripper (Myriam fez assistência de direção). "Por um Beijo", espetáculo musical com Célia (1978). "O Banquete", de Mário de Andrade, adaptação de José Rubens Siqueira (1979). "Sinal de Amor", espetáculo musical com Diana Pequeno (1981). "O Reino Jejua, mas o Rei nem Tanto", de José Antonio de Souza (1982). "Festa - Encontro de Gerações", espetáculo musical com Isaurinha Garcia, Itamar Assumpção, Nana Caymmi e Rosinha de Valença (1982). "O Exercício", de Lewis John Carlino (1984). "Fugaz", espetáculo musical com Itamar Assumpção, Denise Assumpção, Suzana Salles e Virginia Rosa (1984). "Boca Molhada, de Paixão Calada", de Leilah Assumpção (1984). "Saber sobre Viver", espetáculo musical com Maricene Costa (1985). "Feito Brasileiro", espetáculo musical com Paulo Garfunkel e Jean Garfunkel, Beto Martins e Gil Allegro (1985). "Raices de América - Dulce América", espetáculo musical (1985). "Deu Bicudo no Algodão", espetáculo musical (1985). "No Caminho com Maiakovski", espetáculo de poesia (1985). "Marlui Miranda", espetáculo musical (1985). "Prazer em Conhecê-lo", espetáculo de música e poesia (1987). "A Grosso Modo", espetáculo teatral com textos de Obaldia e Molière (1987). "Dança da Meia-Lua", espetáculo de dança do Ballet Teatro Guaira, Myriam fez a coordenação cênica (1988). "O Empresário", de Mozart, adaptação de Madrigal Cantátimo, espetáculo musical (1994). No cinema. Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade (1969). CLÉO E DANIEL, DE ROBERTO FREIRE (1970). Pequena Ilha da Sicília, de Flávio Império, Renina Katz e Marlene Milan (1971). Mar de Rosas, de Ana Carolina (1977). O Jogo da Vida, de Maurice Capovilla, pelo qual ganhou Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado (1977). O Homem do Pau Brasil, de Joaquim Pedro de Andrade (1982). Das Tripas Coração, de Ana Carolina (1982). Alô?, de Mara Mourão (1997), como Maria. Amélia, de Ana Carolina (2000). Nina, seu último trabalho, pelo qual ganhou Prêmio de Melhor Atriz, póstumo, do Festival de Porto Alegre (2004). Na televisão. Estreou ao lado de Cleyde Yáconis e de Ziembinski, em "Florence Nightingale" (TV Record - anos 1960). Seriado "GENTE como a GENTE", de ROBERTO FREIRE, direção de Ademar Guerra (TV Record, 1962). Telenovela "Nino, o Italianinho", direção de Geraldo Vietri; Myriam fez grande sucesso popular com o personagem "Dona Santa" (TV Tupi, 1969). "A Sopa", de Dalton Trevisan, direção de Alfredo Mesquita (TV Cultura, 1969); "A Casa de Bernarda Alba", de Garcia Lorca, direção de Heloísa Castellar (TV Cultura, 1970). Telenovela "A Fábrica", direção de Geraldo Vietri (TV Tupi, 1971). Seriado "Brava Gente", de Marcos Caruso e Jandira Martini, direção de Roberto Talma (SBT, 1996). Minissérie "Dona Flor e Seus Dois Maridos", direção de Mauro Mendonça Filho (TV Globo, anos 2000). Minissérie "Os Maias", de Maria Adelaide Amaral (TV Globo, anos 2000), onde interpretou a personagem "Titi", de "A Relíquia" (a autora, na minissérie, juntou a história de "A Relíquia" à de "Os Maias"). Telenovela "Metamorphoses", de Mário Prata (TV Record, 2004). Como professora de interpretação. Fundadora, juntamente com SYLVIO ZILBER, e professora de interpretação, do Teatro Escola Macunaíma, em 1974. A escola, instalada na antiga casa de Mário de Andrade, na Rua Lopes Chaves, bairro da Barra Funda, em São Paulo, teve uma fase de grande efervescência cultural, na época em que ambos a dirigiram, com diversos cursos de interpretação, leituras dramáticas e psicodramas (estes, a cargo do TERAPEUTA, escritor e dramaturgo ROBERTO FREIRE). Professora de interpretação da Escola de Arte Dramática da ECA (Escola de Comunicação e Artes), da Universidade de São Paulo, onde dirigiu diversos espetáculos com seus alunos (décadas de 1970 e 1980). Fundadora, diretora e professora do Curso de Interpretação Teatral, onde trabalhou durante vinte anos, a partir de 1978. Esse curso, que Myriam manteve até 1999, teve como sede, durante muitos anos, a Sala Guiomar Novaes, da Funarte de São Paulo, na Alameda Nothmann. Seu método de trabalho, com depoimentos de alunos e ex-alunos, está documentado no livro sobre sua trajetória artística "Giramundo", organizado em 1997 por Maria Thereza Vargas. Homenagens. • Em 20 de outubro de 2004, prestou depoimento no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo, parte integrante do ciclo de depoimentos sobre os 50 anos desse teatro. Coordenação da Cia.Livre, de Cibele Forjaz. O depoimento foi tomado pela atriz Isabel Teixeira. Encontra-se gravado em CD-ROM, na capa do qual Myriam aparece fotografada, homenagem da Cia Livre a ela. Faleceu dois meses depois, em 18 de Dezembro de 2004. • No primeiro aniversário de seu falecimento, foi lançado um DVD em sua homenagem pelas amigas Carmo Sodré, Muriel Matalon, Vânia Toledo, Angela Dória e Sandra Mantovani (responsável pela entrevista com Myriam que se vê no DVD, feita em 1999 no apartamento onde ela então morava, na Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, São Paulo). • Em 2006, a Funarte/Ministério da Cultura instituiu para todo o Brasil o "Prêmio de Teatro Myriam Muniz", estímulo e fomento à produção e à pesquisa de artes cênicas. • Em 2006, ainda, o SESC publicou o livro "Arena, Oficina, Anchieta e Outros Palcos", com prefácio de Lauro César Muniz, sendo um dos depoimentos o de Myriam, sobre sua trajetória artística. • Seu livro biográfico, "Giramundo: O Percurso de Uma Atriz - Myriam Muniz", organizado por Maria Thereza Vargas, ganhou o Prêmio Shell de Teatro, categoria especial, em 1998. • Sala Myriam Muniz - uma das salas do Teatro Ruth Escobar, em São Paulo. Referências bibliográficas. • "Giramundo - o Percurso de Uma Atriz", organizado por Maria Thereza Vargas e com textos escritos por Gianni Ratto, Carlos Alberto Soffredini, Aguinaldo Ribeiro da Cunha, Juca de Oliveira, Paulo Betti, Eliane Giardini, Cristina Pereira, Fauzi Arap, além de extenso depoimento da própria Myriam Muniz. Categorias: • Nascidos em 1931 • Mortos em 2004 • Atores de São Paulo • Ítalo-brasileiros • Luso-brasileiros • Naturais de São Paulo (cidade) • Atrizes premiadas no Festival de Gramado • Diretores de teatro do Brasil (5) – SYLVIO ZILBER – Ator e diretor. Foi casado com Myriam Muniz por quase vinte anos. Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia. Aracaju, segunda-feira, 17 de agosto de 2015. Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE Nº 573. Fontes: (1) – Dra. Internet. (2) – Dr. Google. (3) – Dra. Wikipédia. (4) – Revista Caros Amigos. (5) – Outras fontes.
jorge martins
Enviado por jorge martins em 17/08/2015
|
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
|