Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... "A liberação da Energia Nuclear mudou tudo, menos nossa maneira de pensar". (Albert Einstein).








“O genial físico Albert Einstein, um ilustre conhecido, e a Energia Nuclear. O genial médico Wilhelm Reich, um ilustre desconhecido, e a Energia Vital”.

6ª parte.

Albert Einstein

     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


“A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia”. (Albert Einstein).



“A orgonomia é a ciência das leis funcionais da energia orgone cósmica”. (Wilhelm Reich).


“Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta”. (Albert Einstein).


“Na verdade fiz uma única descoberta. A função das convulsões orgásticas do plasma... E foi muito mais difícil que a observação, comparativamente simples, dos bions ou o fato igualmente simples e evidente de que a biopatia do câncer, baseia-se no encolhimento e na decomposição geral do organismo vivo”. (Wilhelm Reich).



Carta Einstein-Szilárd

     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Carta Einstein-Szilárd.

     A Carta Einstein-Szilárd foi uma carta enviada ao presidente Franklin Delano Roosevelt em agosto de 1939 assinada por Albert Einstein mas em grande parte escrita por Leó Szilard em consulta com os físicos Edward Teller e Eugene Wigner. A carta alertava Roosevelt que a Alemanha Nazista poderia estar conduzindo pesquisas para o uso da fissão nuclear para a criação de bombas atômicas, e sugeria que os Estados Unidos deveria iniciar pesquisas próprias sobre o tema.


A carta afirmava que:
No curso dos últimos quatro meses foi-se provado — pelo trabalho de Joliot na França assim como o de Fermi e Szilard na América — que pode ser possível provocar uma cadeia de reações nucleares numa grande massa de urânio, no qual grandes quantidades de poder e um novo tipo de radioatividade seriam geradas. Agora parece quase certo que isso poderá ser atingido num futuro próximo.
Esse novo fenômeno poderia ser usado na construção de bombas, e é concebível — apesar de haver muita pouca certeza — que bombas extremamente poderosas poderiam assim ser construídas. Uma única bomba desse tipo, levada por um barco e detonada num porto poderia muito bem destruir todo o porto e alguma parte da sua área adjacente. Contudo, tais bombas podem muito bem acabar por serem muito pesadas para o transporte aéreo”.






Resposta de Roosevelt.
    
     A carta foi assinada por Einstein em 2 de agosto, e entregue a Roosevelt pelo economista Alexander Sachs. Contudo, ela só chegou em 11 de outubro devido a preocupação do presidente com a invasão germânica da Polônia, que viria a iniciar a Segunda Guerra Mundial. Após ouvir um resumo de Sachs da carta Roosevelt autorizou a criação do Comitê Consultivo do Urânio (Advisory Committee on Uranium, no original).
     A primeira reunião do comitê ocorreu em 21 de outubro, liderada por Lyman Briggs, presidente do National Bureau of Standards. $6.000 foram disponibilizados para experiências com o nêutron, feitas por Enrico Fermi na Universidade de Chicago.
     A carta é frequentemente vista como uma das origens do Projeto Manhattan, o bem sucedido projeto nuclear que viria a produzir as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945.
     Apesar de não ter trabalhado no projeto atômico, de acordo com Linus Pauling, Einstein mais tarde teria se arrependido de ter assinado a carta.



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• Albert Einstein
• Projecto Manhattan
• Obras de 1939.


Leó Szilárd.

     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


     “Foto: Leó Szilárd de 1960.


     Leó Szilárd (Budapeste, 11 de fevereiro de 1898 — 30 de maio de 1964) foi um físico nuclear húngaro naturalizado americano.
     Notabilizado por seus trabalhos em fissão nuclear controlada, estudou no Instituto de Tecnologia de Budapeste e na Universidade de Berlim, na qual obteve o seu PhD (1922) e lecionou física (1923-1933).
     Fugindo do nacional-socialismo, passou pela Alemanha, Suíça e Inglaterra, onde iniciou seus trabalhos em física nuclear.
     Mudou-se para os Estados Unidos em 1938, trabalhando como pesquisador na Universidade Columbia. No ano seguinte, foi um dos cientistas que convenceram o presidente Franklin Delano Roosevelt a usar a energia atômica para fins militares.  
     Na Universidade de Chicago, com o italiano Enrico Fermi, criou a primeira cadeia sobre reação nuclear (1942). Tornou-se cidadão americano em 1943. Fez contribuições fundamentais para o desenvolvimento da primeira bomba atômica, mas protestou contra o seu lançamento sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão.


Ver também.
• Refrigerador de Einstein, desenvolvido por Einstein e Szilárd.


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• Nascidos em 1898
• Mortos em 1964
• National Inventors Hall of Fame
• Cientistas da Hungria
• Físicos nucleares da Hungria
• Físicos dos Estados Unidos
• Engenheiros da Hungria
• Judeus da Hungria
• Judeus dos Estados Unidos
• Sepultados no Cemitério de Kerepesi.



Robert Oppenheimer.

     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

     Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 — Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte-americano.
     Dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atómica, durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
     Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma completa formação tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
     Filho de um imigrante alemão que enriqueceu com a importação de produtos têxteis, graduou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford.  
     Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutorado em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Leiden e Zurique, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
     No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatómicas, incluídos os elétrons, positrons e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge do nazismo na Alemanha.
     Em 1936 se mostrou partidário dos republicanos depois do estouro da guerra civil espanhola.
     Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas.
     Decepcionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura estalinista, terminou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado.
     Em 1939 Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazista fosse o primeiro a dispor de uma bomba atômica.
     Oppenheimer começou então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de mineral de urânio natural, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.
     Em 1942 integrou-se ao Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e estadunidenses da energia nuclear com fins militares.
     A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, no Novo México, foi eleita pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, se demitiu como diretor do projeto.
     Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia Atômica estadunidense, cargo que exerceu até 1952.  
     Um ano mais tarde, devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª conferência, em 1964.
     Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu de câncer na garganta, aos 62 anos de idade.
Categorias:
• Nascidos em 1904
• Mortos em 1967
• Prêmio Enrico Fermi
• Conferência de Solvay
• Membros estrangeiros da Royal Society
• Professores da Universidade da Califórnia em Berkeley
• Professores do Instituto de Tecnologia da Califórnia
• Professores do Instituto de Estudos Avançados de Princeton
• Professores da Universidade de Cambridge
• Físicos nucleares dos Estados Unidos
• Ex-alunos da Universidade de Göttingen
• Ex-alunos da Universidade Harvard
• Ex-alunos do Christ's College (Cambridge)
• Pessoas do Projeto Manhattan
• Pessoas da Segunda Guerra Mundial
• Judeus dos Estados Unidos
• Agnósticos dos Estados Unidos
• Naturais de Nova Iorque (cidade).





Alexander Sachs.

     Da Wikipédia, a enciclopédia livre.

     Alexander Sachs (01 de agosto de 1893 - 23 de junho de 1973) foi um judeu americano economista e banqueiro.  Em 1939, ele entregou a carta de Einstein-Szilárd de Franklin D. Roosevelt, em que foi sugerido que a investigação nuclear deve ser fomentada.

     Vida e carreira.

     Nascido em Rossien,  Lituânia, Sachs mudou para os EUA em 1904 para se juntar a seu irmão, Joseph A. Sachs, que foi fundamental na sua formação contínua.  Ele foi educado na Townsend Harris segundo grau na cidade de Nova York,  o City College de Nova Iorque, e Columbia College.  
     Em 1913 ele se juntou ao título municipal departamento do banco de investimento com sede em Boston Lee, Higginson & Co., mas em 1915 retornou à educação como um estudante graduado em ciências sociais, filosofia e jurisprudência no Harvard College.  
     Mais tarde na vida ele estava na faculdade na Universidade de Princeton.
     Entre 1918 e 1921, ele foi um assessor de Justiça Louis Brandeis e da Organização Sionista da América sobre os problemas internacionais do Oriente Médio e da conferência de paz a Primeira Guerra Mundial.
      De 1922 a 1929, ele foi o economista e analista de investimentos para Walter Eugene Meyer em investimento de capital aquisições.  Ele, então, organizada e tornou-se Diretor de Economia Investment Research no Lehman Corporation, uma companhia de investimento recém-criado de Lehman Brothers.   A partir de 1931, ele se juntou ao conselho do Lehman.  
     Foi Vice-Presidente 1936-1943, mantendo-se no conselho até sua morte em 1973.
      Em 1933, Sachs atuou como organizador e chefe da divisão de pesquisa econômica da administração nacional da recuperação.   Em 1936, ele atuou no Comitê Nacional de Política.   Durante a guerra, ele foi conselheiro econômico ao Conselho Guerra Indústria do Petróleo, e conselheiro especial do diretor do Escritório de Serviços Estratégicos.  
     Ele foi nomeado cavaleiro pela rainha da Inglaterra e no momento da sua morte detinha o título de Sir Alexander Sachs.  É sobrevivido por seu sobrinho, Zachary H. Sacks, um advogado em Los Angeles, Califórnia.

     Referências.
• "Trabalhos de Alexander Sachs". Franklin D. Roosevelt Presidential Library and Museum.  
• Hailey, Jean R. (1973/06/28).  "Alexander Sachs 79, proeminente economista, morre". Washington Post.  
• Hakim, Joy (1995) A History of Us:. Guerra, Paz e todo esse jazz.  Oxford University Press: New York. ISBN 0-19-509514-6.





Categorias:  
• 1893 nascimentos
• 1973 mortes
• Judeus lituanos
• Povo norte-americano de ascendência lituano-judaicas
• Imperiais emigrantes russos para os Estados Unidos
• Alunos da Universidade de Columbia
• Alunos da Universidade de Harvard
• Banqueiros americanos
• Administração de Recuperação Nacional
• Pessoas do Escritório de Serviços Estratégicos
• Sionistas
• Pessoas de Raseiniai
• Alunos da High School Townsend Harris
• Tocos economista americano.


Joseph McCarthy.

     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

     Joseph Raymond McCarthy (14 de novembro de 1908, Grand Chute, Wisconsin – 2 de maio de 1957, Bethesda, Maryland) foi um político norte-americano, membro inicialmente do Partido Democrata, e mais tarde do Partido republicano. McCarthy foi senador do Estado de Wisconsin entre 1947 e 1957.
     Nascido e criado em uma fazenda em Wisconsin, McCarthy graduou-se em Direito em 1935 e em 1939 foi eleito o mais jovem juiz da história do estado. Aos 33 anos, McCarthy inscreveu-se como voluntario no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos e serviu durante a Segunda Guerra Mundial.
     Em 1946 elegeu-se para o Senado dos Estados Unidos e depois de três anos sem grande destaque, em fevereiro de 1950 McCarthy subitamente se destaca no cenário nacional ao afirmar em um discurso que tinha uma lista dos "membros do Partido Comunista e dos membros de uma rede de espionagem" empregados dentro do Departamento de Estado Norte Americano.  
     Devido as tensões da Guerra Fria que alimentaram temores de subversão comunista generalizada, a declaração de McCarthy o transformou na figura pública mais visível. Passou a ser conhecido por suas declarações de que havia um grande número de comunistas, espiões soviéticos e simpatizantes dentro do governo federal norte-americano.
     Nos anos subsequentes a seu discurso de 1950, McCarthy fez acusações adicionais de infiltração comunista no Departamento de Estado, no governo do presidente Harry S. Truman, na Voz da América, e no Exército dos Estados Unidos.
     Ele também usou várias acusações de comunismo, simpatizantes comunistas, deslealdade, ou homossexualidade para atacar um número de políticos e outras pessoas dentro e fora do governo.
     Em 1954 após as audiências altamente divulgadas de McCarthy contra o Exército dos Estados Unidos, e principalmente após a morte do senador Lester Hunt do Wyoming por suicídio no mesmo ano, o apoio e a popularidade de McCarthy desapareceram.
     Suas táticas e incapacidade para fundamentar suas alegações o levou a ser censurado pelo Senado dos Estados Unidos.    
     Em 2 de dezembro de 1954, em uma votação de 67 a 22 o Senado votou pela censura do senador McCarthy, fazendo dele um dos poucos senadores a ser disciplinados desta forma.
     Além de sua cruzada anticomunista, McCarthy fez várias tentativas de intimidar e expulsar de cargos públicos, pessoas a quem ele acusou, ou ameaçou acusar publicamente, de homossexualidade. O ex-senador dos EUA Alan K. Simpson escreveu:
O chamado "Medo Vermelho" tem sido o foco principal da maioria dos historiadores daquele período de tempo que um elemento menos conhecido e que prejudicou muito mais pessoas, "caça às bruxas" que McCarthy e outros conduziram contra os homossexuais".
     Esta "caça às bruxas" homossexual travada por McCarthy e outros tem sido referido por alguns como o "Susto Lavanda".
     McCarthy morreu aos 48 anos no Hospital Naval de Bethesda em 2 de maio de 1957. A causa oficial da morte foi hepatite aguda, entretanto, acredita-se que o mal foi causado, ou pelo menos exacerbado, pelo alcoolismo.
     O termo "macartismo", criado em 1950, em referência às práticas de McCarthy, logo foi aplicado a atividades anticomunistas semelhantes. Atualmente, o termo é usado de forma mais geral, em referência às acusações demagógicas, imprudentes, e infundadas, assim como ataques públicos sobre o caráter ou patriotismo dos adversários políticos.




Biografia.

     Aos 14 anos deixou a escola para ir trabalhar numa quinta e, depois, para dirigir uma mercearia. Regressou à escola com vinte anos e foi estudar Direito na Universidade Marquette. Tornou-se advogado no Wisconsin, até 1939, ano em que foi eleito juiz. McCarthy concorreu a este lugar ligado ao Partido Republicano, depois de ter sido rejeitado pelo Partido Democrata.
     Durante a Segunda Guerra Mundial foi mobilizado para a tropa e serviu na Marinha dos Estados Unidos na Campanha do Pacífico, tendo chegado a capitão.
     Em 1946 foi eleito para o Senado norte-americano após ter concorrido numa lista do Partido Republicano. No seu primeiro dia de trabalho propôs que, para acabar com uma greve de mineiros, estes fossem mobilizados para o exército.
     Durante os seus dez anos no Senado dos Estados Unidos, McCarthy e sua equipe tornaram-se célebres e infames pelas investigações agressivas contra o governo federal dos EUA e pela campanha contra todos que eles suspeitassem ser ou simpatizar com os comunistas.
     Este período compreendido entre 1950 e 1956, conhecido como o "Terror vermelho" (Red Scare), também ficou conhecido como Macartismo ou ainda "Caça às Bruxas", numa alusão aos simulacros de processos que sofreram as mulheres acusadas de bruxaria durante a Idade Média e parte da Idade Moderna.
     Eram comuns as delações provocadas pelo clima de histeria causado por McCarthy e seus acólitos.
     Assim, durante esse período, todos aqueles que fossem meramente suspeitos de simpatia com o comunismo, tornaram-se objeto de investigações e invasão de privacidade. Pessoas da mídia, do cinema, do governo e do exército foram acusadas de espionagem a soldo da URSS.
     Muitas pessoas tiveram suas vidas destruídas pelos macartistas, inclusive algumas sendo levadas ao suicídio.
     O termo "Macartismo" é desde então sinônimo de atividades governamentais antidemocráticas, visando a reduzir significativamente a expressão de opiniões políticas ou sociais julgadas desfavoráveis, limitando para isso os direitos civis sob pretexto de "segurança nacional".
     O primeiro repórter que teve coragem para confrontar, e desmascarar, McCarthy foi Edward R. Murrow. Após sua série de reportagens sobre o senador na rede CBS a decadência de McCarthy não tardou a vir.  
     McCarthy não chegou a ser expulso do Senado, mas sofreu uma moção de censura pública, e acabou desprestigiado, como um pária na política estadunidense, uma vez que suas ações tornaram-se uma mancha na história da democracia daquele país. O embate entre Morrow e McCarthy foi representado no cinema no filme Boa Noite, e Boa Sorte, dirigido por George Clooney.

     McCarthy morreu em 2 de maio de 1957, aos 48 anos, depois de ter sido internado no National Naval Medical Center para tratar uma hepatite aguda. Seu corpo encontra-se sepultado em Saint Marys Cemetery, Appleton City, Condado de Outagamie, Wisconsin nos Estados Unidos.

Legado.

     Joseph McCarthy continua sendo um personagem controverso. Na opinião de alguns autores conservadores atuais, como William Norman Grigg  e Medford Stanton Evans, seu lugar na história deveria ser reavaliado. Vários estudiosos, também tidos como conservadores, discordam destas opiniões.
     Outros autores e historiadores, incluindo Arthur L. Herman, afirmam que novas evidências, como as mensagens secretas da inteligência soviética decifradas pelo anglo-americano Projeto Venona, disponíveis no ocidente e as transcrições das audiências fechadas do Comitê de Investigação de Atividades Antiamericanas do Senado dos Estados Unidos, liderado por McCarthy, confirmam parcialmente as acusações do senador.
     E provam que muitos dos acusados de colaborar com a URSS eram, de fato, culpados e que a escala de atividade de espionagem soviética nos Estados Unidos durante os anos 1940 e 1950 foi maior do que muitos estudiosos suspeitavam.
     Após analisar evidências do Projeto Venona e de outras fontes, o historiador John Earl Haynes concluiu que, das 159 pessoas identificadas em listas utilizados ou referenciadas por McCarthy, nove teriam certamente colaborado os esforços de espionagem soviética. Sugeriu que a maioria das pessoas nas listas poderia legitimamente ter sido considerada como risco de segurança, mas que uma minoria substancial não podia.
     Entre os implicados em arquivos posteriormente tornados públicos, a partir do projeto Venona e fontes soviéticas, estavam Cedric Belfrage, Frank Coe, Lauchlin Currie, Harold Glasser, David Karr, Mary Jane Keeney, e Leonard Mins.  
     Alguns, membros conhecidos do CPUSA (Partido Comunista dos Estados Unidos).
     Estes pontos de vista são considerados revisionistas por muitos estudiosos. John Earl Haynes resiste aos esforços para reabilitar Joseph McCarthy, argumentando que suas tentativas para "transformar o anticomunismo numa arma partidária" efetivamente "pôs em risco o consenso anticomunista do pós-guerra" o que, em última análise prejudicou a luta contra o comunismo.
     Baseado em sua experiência do Departamento de Estado, o diplomata George F. Kennan emitiu a opinião de que "a infiltração nos serviços governamentais americanos por membros ou agentes (conscientes ou não) do Partido Comunista dos Estados Unidos no final dos anos 1930, não foi uma invenção da imaginação... ela realmente existiu, e assumiu proporções que, embora nunca esmagadoras, também não eram triviais." Kennan escreveu que, durante a administração Roosevelt, "advertências que deveriam ter sido ouvidas caíram demasiadas vezes em ouvidos surdos ou incrédulos."
     William J. Bennett, ex-secretário do Departamento de Educação dos Estados Unidos durante o governo Reagan, resumiu essa perspectiva em seu livro de 2007, "America: The Last Best Hope:"
A causa do anticomunismo, que uniu milhões de americanos e que ganhou o apoio de democratas, republicanos e independentes, foi prejudicada pelo senador Joe McCarthy... McCarthy dirigiu um problema real: elementos desleais dentro do governo dos EUA. Mas sua abordagem a este problema real causou sofrimento incalculável para o país que ele dizia amar... O pior de tudo, McCarthy manchou a causa honrosa do anticomunismo. Ele desacreditou esforços legítimos para combater a subversão soviética de instituições americanas.


Ver também.
• Antianticomunismo
• Elia Kazan
• Lista negra
• Lista Negra de Hollywood
• Macartismo.


Categorias:
• Nascidos em 1908
• Mortos em 1957
• Senadores dos Estados Unidos
• Anticomunistas dos Estados Unidos
• Teorias da conspiração
• Membros do Partido Democrata (Estados Unidos)
• Membros do Partido Republicano (Estados Unidos)
• Mortes por hepatite.







Lista Negra de Hollywood.

     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


     A Lista Negra de Hollywood foi uma lista mantida pela indústria do entretenimento estadunidense com nomes de roteiristas, atores, diretores, músicos e demais artistas para boicotar simpatizantes do Comunismo e negar-lhes emprego.
     Para entrar na lista bastava defender ideias de esquerda entre conhecidos. Muitos membros da lista foram acusados por colegas, e alguns, comprovadamente sem ligações ao comunismo soviético.
     A lista arruinou a carreira de muitos profissionais e colaborou para moldar o sentimento anti-comunista no público.
     Elia Kazan ficou conhecido por denunciar grande parte dos que integraram a lista. Por ser um ex-comunista, ele conhecia os membros do CPUSA e tinha acesso a um farto material que servia como prova. Sua atitude foi repudiada, tendo muitos o considerado um traidor, ainda assim, recebeu uma medalha do governo americano por serviços prestados ao país.  
     Na cerimônia de entrega dos prêmios Oscar de 1999, ao receber uma estatueta pelo conjunto da obra, vários atores se recusaram a aplaudi-lo, ficando sentados nas cadeiras, enquanto outros se levantaram.

Integrantes.

Os dez de Hollywood.
      
     No início de 1948, dez artistas, a maioria deles roteiristas, foram condenados a um ano de prisão por ligações com o movimento comunista estadunidense. Após a Suprema Corte ter negado recurso ao caso deles, Edward Dmytryk, um dos acusados, decidiu denunciar os membros do PC e pela delação premiada foi libertado em setembro de 1951.
     Os outros nove completaram a pena.
• Alvah Bessie, roteirista
• Herbert Biberman, roteirista e diretor
• Lester Cole, roteirista
• Edward Dmytryk, diretor
• Ring Lardner Jr., roteirista
• John Howard Lawson, roteirista
• Albert Maltz, roteirista
• Samuel Ornitz, roteirista
• Adrian Scott, produtor e roteirista
• Dalton Trumbo, roteirista.
     No mesmo período, outros quatro artistas foram acusados de ligações com o movimento comunista e entraram na lista negra:
• Hanns Eisler, compositor
• Bernard Gordon, roteirista
• Joan Scott, roteirista
• Ben Barzman, roteirista.

     Na lista negra de janeiro de 1948 a junho de 1950.  
     Observação do escriba: Consta uma lista enorme de advogados, atores, atrizes, cantoras, cantores, compositores, coreógrafos, contadores, dançarinas, dançarinos, diretores, dramaturgos, escritoras, escritores, jornalistas, letristas, músicos, pianistas, poetas, produtores, professores, radialistas, regentes, roteiristas, etc., a maioria deles ligados ao cinema, teatro, à imprensa escrita, rádio e televisão.  
    


     No panfleto Red Channels (junho de 1950).
     Observação do escriba: Idem, Idem.

     Na lista negra após junho de 1950.
     Observação do escriba: Idem, Idem.  


Categorias:
• Cinema dos Estados Unidos
• Anticomunismo
• Lista negra de Hollywood
• Expurgos políticos e culturais.

     Observação do escriba: a nossa observação é pertinente, tendo em vista que voltaremos a falar sobre muitos filmes e artistas ligados principalmente à 7ª arte.

     Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia.

Aracaju, domingo, 27 de setembro de 2015.
Jorge Martins – Médico – CREMESE – 573.

     Fontes: (1) – Dra. Internet. (2) – Dr. Google. (3) – Dra. Wikipédia. (4) – Outras fontes.
jorge martins
Enviado por jorge martins em 27/09/2015


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