Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



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A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... "O Presidente Jimmy Carter - Biografia e IMUNOTERAPIA". (2ª parte - final).


AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...

Artigo Extra.


Jimmy Carter – Biografia e IMUNOTERAPIA.


2ª parte (final).



Visita ao Brasil.



“Foto: Em 1972, Jimmy Carter, então governador da Geórgia, visitou o Cemitério dos Americanos, em Santa Bárbara d'Oeste, onde estão os corpos de confederados que emigraram para o Brasil depois da Guerra Civil Americana.
    

    
     Em 1972, ainda como governador do estado da Geórgia, Jimmy visitou o Brasil. Nesta ocasião visitou o Cemitério dos Americanos, na cidade de Santa Bárbara d'Oeste, em São Paulo, tendo se interessado pelos descendentes de americanos que lutaram pela confederação.
     No dia 3 de maio de 2009, Jimmy foi agraciado pelo governador do estado de São Paulo, José Serra, com a Ordem do Ipiranga.


Controvérsias.

     Antes de Carter projetar-se mundialmente como presidente dos EUA, havia sido governador da Geórgia, um estado tradicionalmente governado por democratas.
     Este partido, no sul, foi responsável por impor as leis Jim Crow. Durante a eleições em 1970, questões raciais eram alvo de debates, e Carter, nas primárias, criticou seu adversário Carl Sanders por apoiar Martin Luther King Jr., em um esforço para tirar votos brancos de Sanders.
     Carter disse: "Eu posso vencer esta eleição sem um único voto negro". Carter foi eleito governador, com visões progressistas, pró-aborto e contra a pena de morte.
     Em 2008, defendeu a candidatura de Barack Obama a presidência, chamando seus oposicionistas de racistas.
     Embora seu governo tenha sido marcado pelo uso da diplomacia para garantir a paz mundial, diminuindo o tom beligerante da Guerra Fria, e pela prioridade dada a questões sociais, Carter adquiriu reputação de parcimônia e indecisão - características que não foram bem recebidas pelo eleitorado americano.
     Após a Revolução Iraniana de 1979 e o sequestro de 52 funcionários da embaixada norte-americana em Teerã, foi acusado de ineficiência na administração do caso.
     Também em 1979 a União Soviética ocupou militarmente o Afeganistão por razões políticas, e muitos americanos acreditaram que Carter poderia ter agido com mais dureza para evitar esta crise.
     O gesto mais significativo de Carter contra a intervenção soviética foi o de boicotar os Jogos Olímpicos de 1980, que seriam disputados em Moscou.
     Porém, uma recessão na economia estadunidense no período contribuiu para que as suas chances de reeleição fossem praticamente nulas.
     Derrotado pelo republicano Ronald Reagan nas eleições de 1980, o ex-presidente retornou à Geórgia e criou o Carter Center para promover os direitos humanos, o avanço das democracias e a busca de soluções pacíficas para conflitos internacionais.
     Também foi observador internacional de muitas eleições em países que voltavam ao regime democrático ou que tentavam implantar tal regime em substituição a ditaduras.
     Por suas ações no intuito de promover a paz mundial, direitos humanos, democracia e tendo sido mediador em diversas questões conflitivas ao redor do globo, foi agraciado, no ano de 2002, com o Nobel da Paz.





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IMUNOTERAPIA. A arma que Jimmy Carter usou contra o CÂNCER.




Por Ana Maia.


Medicamentos educam SISTEMA IMUNITÁRIO para combater CÉLULAS MALIGNAS.


     Em agosto Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos agora com 91 anos, soube que tinha um MELANOMA - o tipo mais grave de CÂNCER da pele - em fase avançada e já espalhado com pequenos tumores no cérebro.
     Quatro meses depois, e após ter feito radiação e IMUNOTERAPIA com um novo medicamento, os médicos disseram-lhe que a doença regrediu e os exames já não detectaram tumores no cérebro. Não se tratou de um milagre. É a evolução da ciência.
     A luta contra o CÂNCER começou quando o ex-presidente norte-americano foi operado do fígado para retirar uma lesão. Na ocasião os médicos diagnosticaram um MELANOMA e pouco depois informaram-no que o CÂNCER estava metastizado com quatro pequenos tumores, de dois milímetros de tamanho, no cérebro, baixando a esperança de vida deste doente a poucos meses.
     Jimmy Carter e a equipe médica optaram pelo tratamento tradicional, a radioterapia, em conjugação com um novo medicamento, o PEMBROLIZUMAB, aprovado no ano passado pela Agência Americana de Medicamento (FDA) e que já este ano recebeu o aval da Agência Europeia de Medicamento.
     Quatro meses depois estava em remissão e sem sinais dos tumores no cérebro.
     Os resultados de Jimmy Carter, com a aparente ausência de CÂNCER, não são um milagre. Mas um sinal da evolução da ciência.
     "Os resultados são os esperados. Com o IPILIMUMAB tínhamos de esperar algum tempo para os doentes começarem a responder ao tratamento.
     Com este a resposta é mais rápida e conseguimos ver resultados em pouco tempo. Nunca podemos falar em cura, porque o CÂNCER pode voltar a surgir, mas sim em remissão completa. para nós é uma resposta muito boa", diz Ana Castro, ONCOLOGISTA do Centro Hospitalar do Porto – Portugal.  
     Ana Castro lembra que foi Jimmy Carter "que assinou o documento que permitiu a investigação com IMUNOTERAPIA" nos Estados Unidos.
     De certo nunca teria imaginado que um dia seria ele a se beneficiar destes avanços.


Poderosos aliados.

     A IMUNOTERAPIA está a ser uma das principais armas no combate ao CÂNCER. "O que vamos fazer com a IMUNOTERPIA é educar o SISTEMA IMUNITÁRIO para reconhecer os tumores e os destruir.
     É feito através de receptores e moléculas que também temos nos tecidos saudáveis. A IMUNOTERAPIA é uma das grandes armas, mas não posso dizer se alguma vez vamos deixar de usar a quimioterapia", refere a médica.
     Quanto à combinação deste medicamento com tratamentos mais antigos, "como já temos resultados da IMUNOTERAPIA podemos ir mais longe e fazer combinações com a IMUNOTERAPIA como pilar".
     As lesões cerebrais que tinham menos opções de tratamento têm também na IMUNOTERAPIA um poderoso aliado.
     Os efeitos secundários do PEMBROLIZUMAB podem passar por colites e outras inflamações, que são facilmente tratadas. Ou seja são melhor tolerados pelos doentes, permitindo também chegar a pessoas com mais idade.
     "Temos um paciente de 80 anos a iniciar tratamento. Não tem sido a idade cronológica que limita fazer o tratamento", aponta, referindo que com tratamentos anteriores parecia não ser possível tratar as lesões cerebrais, o que agora parece estar ultrapassado.
     No Centro Hospitalar do Porto decorrem pelo menos quatro ensaios clínicos com PEMBROLIZUMAB para o tratamento de CÂNCER do pulmão, de cabeça e do pescoço.  
     Mas o medicamento está também a ser testado nos CÂNCER do rim, bexiga e mama, a única área em que os resultados parecem não ser tão promissores.
     À semelhança do que têm mostrado vários ensaios internacionais, os resultados alcançados no Porto são bons.
     "Já temos doentes a fazer há oito meses e a resposta tem sido muito boa, com a doença a diminuir bastante", sublinhou a médica.
     O acesso ao medicamento em Portugal, ainda em avaliação econômica, está a ser feito através dos ensaios clínicos ou de programas de acesso precoce que permite dar o medicamento sem custos para o SNS.  
     O tratamento é injetável e feito a cada três semanas. A duração é de dois anos se entrar em remissão completa ou até existirem sinais de toxicidade ou se houver evolução da doença.
     Para o tratamento do MELANOMA metastizado foram precisos 40 anos até surgirem no mercado novas soluções para os doentes que não respondiam a nenhum dos tratamentos disponíveis.
     Em 2011 surgiu no mercado o IPILIMUMAB, também disponível em Portugal.
     Os resultados do PEMBROLIZUMAB são encorajadores. "No primeiro ano cerca de 70% dos doentes estão vivos. Aos dois anos (de tratamento) a percentagem de doentes é um pouco superior ao dobro do IPILIMUMAB", adiantou Ana Castro, relembrando que ao fim de dez anos 20% dos doentes tratados com o IPILIMUMAB mantém-se em remissão total e sem problemas.

Observações do escriba:

     1ª – O Centro Hospitalar do Porto é um dos hospitais mais antigos de Portugal, atualmente dedicado às pesquisas avançadas na área da Saúde.
     2ª – O que desperta a nossa curiosidade é o fato da Médica ONCOLOGISTA Ana Castro afirmar: foi Jimmy Carter “que assinou o documento que permitiu a investigação com IMUNOTERAPIA”, nos Estados Unidos.
     3ª – Relembrando que Jimmy Carter foi Presidente dos Estado Unidos de 20 de janeiro de 1977 a 20 de janeiro de 1981.
     4ª – O seu sucessor, Ronald Reagan, um ex-ator de cinema, ao invés de investir na Saúde, enveredou-se pelo bilionário programa militar estadunidense apelidado de “Guerra nas Estrelas”.


     A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

     Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia.

Aracaju, segunda-feira, 14 de dezembro de 2015.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.


     Fontes: (1) – Dra. Internet. (2) – Dr. Google. (3) – Dra. Wikipédia. (4) – Outras fontes.

jorge martins
Enviado por jorge martins em 14/12/2015


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