Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo". + (CIÊNCIA - 9ª parte) - 32ª parte.





AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA*.


Artigo Extra.


Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.  



+ (CIÊNCIA – 9ª parte).



32ª parte.  



    
     Ontem, dia 03 de maio de 2016, fui dormir muito tarde, pois tinha chegado de viagem da Grécia. Fui lá realizar um trabalho histórico. Até que tentei manter um encontro com a silenciosa e suave borboleta Bebel Lima, a poetisa, mas não sabia exatamente onde ela residia.
     Como a viagem para a Grécia foi muito repentina esqueci de levar meu inseparável telefone celular e outros apetrechos eletrônicos.  
     Assim sendo, fiquei impossibilitado de manter contato telefônico ou internáutico com a poetisa. Na pressa, também deixei em casa meu Recanto das Letras e minha Escrivaninha. Sendo assim, já peço antecipadamente desculpas poéticas à suave borboleta.
     Levei apenas meu lenço, meus documentos e 66 bilhões de dólares. Acho que a “Síndrome do BANQUEIRO” já me atacou.
     A ida foi de AVIÃO. O retorno foi de BICICLETA. A viagem de ida durou exatamente 08 horas. A viagem de retorno durou apenas 08 minutos...
     Hoje, dia 04 de maio, o meu telefone celular com seus 500 botões começou a tocar exatamente às 05 horas e 30 minutos. Como estava muito cansado e sonolento resolvi não atender.    
     Sai da minha cama e fui para outro quarto onde tinha uma gostosa rede. Me acomodei. De nada adiantou. O telefone foi para o meu outro quarto e começou a tocar persistentemente.
     Retornei para a minha cama no outro quarto. O telefone também voltou para o quarto anterior e continuou a tocar cada vez mais alto. Durma-se com um barulho desses.
     Resolvi  olhar o visor, e, lá estava escrito: DEUS – (79) 999949820 – Bom dia – Médico, futuro BANQUEIRO e eterno aprendiz. Você precisa escrever sobre MORAL. Aceite minha BÊNÇÃO. DEUS desligou o celular. Quer dizer. DEUS estava dentro do meu celular. Os botões de minha surrada camisa falaram: ELE é ONIPRESENTE!

     MORAL – (latim morale). 1. Relativo à moralidade, aos bons costumes. 2. Que procede conforme à honestidade e à justiça, que tem bons costumes. 3. Favorável aos bons costumes. 4. Que se refere ao procedimento. 5. Que pertence ao domínio do espírito, da inteligência (por oposição a físico ou material). 6. Diz-se da TEOLOGIA que se ocupa dos casos de consciência. 7. Diz-se da certeza que se baseia em grandes probabilidades e não em provas absolutas. 8. Diz-se da atitude ou comportamento de quem está perturbado, confuso ou embaraçado por qualquer circunstância. 9. Diz-se de tudo que é decente, educativo e instrutivo. (página 1169).
     10. Parte da FILOSOFIA que trata dos atos humanos, dos bons costumes e dosa deveres do homem em sociedade e perante os de sua classe. 11. Conjunto de preceitos ou regras para dirigir os atos humanos segundo a justiça e a equidade natural. 12. Tratado especial de MORAL. 13. Conclusão MORAL que se tira de uma fábula, de uma narração, etc. 14. Lição de MORAL. 15. Modo de proceder. 15. As leis da honestidade e do pudor. 16. Conjunto das nossas faculdades MORAIS. (página 1169).
     17. Disposição do espírito, energia para suportar as dificuldades, os perigos; ânimo; o MORAL das tropas. Com MORAL alto. 18. Tudo o que diz respeito ao espírito ou à inteligência (por oposição ao que é material). 19. MORAL cristã: a moralidade que em si contém os preceitos evangélicos. MORAL de funil: MORAL liberal e ampla para uns, mas restrita e apertada para outros. MORAL em ação; o ensino da MORAL através de exemplos. MORAL pública: designativo dos preceitos gerais de MORAL que devem ser observados por todos os membros sa sociedade.(página 1169).    




CIÊNCIA e SOCIEDADE.



CIÊNCIA e PSEUDOCIÊNCIAS.


    

     Na definição de CIÊNCIA ressalta-se explicitamente que não admite-se - frente à ausência de FATOS EMPÍRICOS em contrário e por princípio - ENTIDADES e CAUSAS SOBRENATURAIS - onipotentes ou semi-potentes - como elementos responsáveis pelos FENÔMENOS NATURAIS ou SOCIAIS.
     Caso tais causas fossem admitidas neste caso, haveria um lapso na causalidade inerente ao MÉTODO CIENTÍFICO - e ao MUNDO NATURAL - estando as relações de causa e efeito então sujeitas às "VONTADES IMPREVISÍVEIS" das ENTIDADES e FORÇAS SOBRENATURAIS.
     As HIPÓTESES não seriam por tal TESTÁVEIS ou FALSEÁVEIS, não seriam úteis à descrição da NATUREZA visto que poderiam ser violadas bastando um "desejo" da entidade certa, e por tal também não obedeceriam aos meios ou às finalidades inerentes ao MÉTODO CIENTÍFICO – ESPINHA DORSAL do que se denomina por CIÊNCIA.
     Uma rápida inspeção na literatura ou CONHECIMENTO socialmente difundido é suficiente para encontrarem-se inúmeras "TEORIAS" que clamam ser CIENTÍFICAS - contudo, se não invocam explicações sobrenaturais de maneira expressa - abrem todos os caminhos, delimitam as trilhas e pavimentam as rodovias para que esta conclusão se faça a única viável à assumida sua validade.
     Certamente a conclusão não é levada à cabo na própria "TEORIA" pois "distorceria" demais o MÉTODO CIENTÍFICO, ficando esta conclusão a cargo do "CIENTISTA".
     Como um bom exemplo de uma destas TEORIAS tem-se o DESIGN INTELIGENTE, "TEORIA" que clama validade como CIENTÍFICA contudo IMPLICA a EXISTÊNCIA de um PROJETISTA ONIPOTENTE para o MUNDO ATUAL.
     Tal TEORIA foi desenvolvida com o objetivo de "compatibilizar" os DOGMAS defendidos por uma corrente RELIGIOSA intransigente à LAICIDADE de ESTADOS SOBERANOS - em particular à SEPARAÇÃO entre ESTADO e RELIGIÃO - a fim de que esta fosse ensinada nos estabelecimentos estatais de ensino ao lado, ou de preferência em substituição, às TEORIAS - realmente CIENTÍFICAS - não compatíveis com seus DOGMAS.
     Tais TEORIAS, pelas razões já amplamente enfatizadas no corpo deste artigo, não integram a CIÊNCIA, e são, para fins de referência, classificadas como PSEUDOCIÊNCIAS.
     A escolha da expressão é sugestiva visto que, seguindo-se a etimologia da palavra, esta explicita a tentativa destas em disfarçarem-se em CIÊNCIA.





CIÊNCIA ou TÉCNICA?




     A TÉCNICA (grego antigo τέχνη, technê, que significa arte, ofício "know-how") "Refere-se às aplicações da CIÊNCIA, do CONHECIMENTO CIENTÍFICO ou teórico, nas realizações práticas e nas produções industriais e econômicas".
     A TÉCNICA cobre assim o conjunto dos métodos de fabrico, de manutenção, de gestão, reciclagem, e de eliminação dos desperdícios, que utilizam métodos procedentes de CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS ou simplesmente métodos ditados pela prática de certos ofícios, geralmente oriundos de inovações EMPÍRICAS.
     Pode-se então falar de arte, no seu sentido primeiro, ou das CIÊNCIAS APLICADAS, e a tecnologia atual associa-se então ao "estado da arte".
     A CIÊNCIA é, por outro lado, um estudo mais abstrato, onde a busca pela compreensão não raro supera a busca por uma aplicação.
     A EPISTEMOLOGIA examina designadamente as relações entre a CIÊNCIA e a TÉCNICA, como a articulação entre o abstração e o "know-how".
     No entanto, historicamente, a TÉCNICA veio primeiro.
     "O Homem foi homo-faber, antes de ser homo sapiens", explica o FILÓSOFO Bergson.
     Contrariamente à CIÊNCIA, a TÉCNICA não tem por vocação interpretar o mundo, está lá para transformá-lo, a sua vocação é PRÁTICA e não teórica.



     “Foto: A Expulsão de Adão e Eva do Jardim de Eden, antes e depois de sua restauração.


     A TÉCNICA frequentemente é considerada como se fizesse parte integrante da HISTÓRIA das IDEIAS ou da HISTÓRIA das CIÊNCIAS.
     No entanto, é necessário efetivamente admitir a possibilidade de uma TÉCNICA NÃO-CIENTÍFICA, isto é, evoluindo fora de qualquer corpo CIENTÍFICO e que resume as palavras de Bertrand Gille:

“O progresso TÉCNICO só é feito por uma soma de erros que resultaram em alguns espetaculares sucessos”.

     A TÉCNICA, na acepção de CONHECIMENTO INTUITIVO e EMPÍRICO da MATÉRIA e as LEIS NATURAIS, é assim a única forma de CONHECIMENTO PRÁTICO.
     Há contudo FILÓSOFOS que enfocam o ponto de que o MÉDODO CIENTÍFICO nada mais é, ao fim das contas, do que uma forma elaborada do MÉTODO da TENTATIVA e ERRO tão presente junto aos avanços TÉCNICOS.
     Nestes termos, TÉCNICA e CIÊNCIA teriam muito mais em comum do que se imagina no caso acima.



ARTES e CIÊNCIA.




     Hervé Fischer fala, no livro “A SOCIEDADE SOBRE O DIVÔ (2007), de uma nova corrente artística que usa a CIÊNCIA e as suas descobertas como inspiração, como as BIOTECNOLOGIAS, as MANIPULAÇÕES GENÉTICAS, a INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, a ROBÓTICA.
     Além disso, o tema da CIÊNCIA foi frequentemente a origem de quadros ou de esculturas.
     O movimento futurista, por exemplo, considera que o campo social e cultural devem racionalizar-se.
     Por último, as descobertas CIENTÍFICAS ajudam os peritos em arte.
     O CONHECIMENTO da desintegração do CARBONO 14, por exemplo, permite datar as obras.
     O LASER permite restaurar, sem danificar as superfícies, os monumentos.
     O princípio da síntese aditiva das cores restaura AUTOCROMOS.
     As TÉCNICAS de análise FÍSICO-QUÍMICOS permitem explicar a composição dos quadros, ou mesmo descobrir PALIMPSESTOS.
     A RADIOGRAFIA permite sondar o interior de objetos ou de peças sem poluir o mesmo.
     O ESPECTROGRÁFICO é utilizado, por último, para datar e restaurar os vitrais.




CIENTIFICISMO.




     Ver artigo principal: Cientificismo.



     “Foto: Há dezenas e mesmos centenas de religiões no mundo, contudo a CIÊNCIA não é uma delas.
A título de explicação têm-se alguns símbolos que representam as principais RELIGIÕES na atualidade. Da esquerda para a direita:

Linha 1: Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo.

Linha 2: Islamismo, (ateísmo), Xintoísmo.

Linha 3: Sikhismo, Bahai, Jainismo.


     O CIENTIFICISMO é uma ideologia que surgiu no século XVIII, considerando que o CONHECIMENTO CIENTÍFICO permitiria à HUMANIDADE escapar da IGNORÂNCIA e por conseguinte, de acordo com a fórmula de Ernest Renan no livro “FUTURO da CIÊNCIA”, de "organizar CIENTIFICAMENTE a HUMANIDADE".

     Se baseia na aplicação dos princípios, métodos e ÉTICA da CIÊNCIA na busca do consenso CIENTÍFICO.
     Para seus detratores  há uma verdadeira RELIGIÃO da CIÊNCIA, particularmente no Ocidente.
     Sob acepções menos técnicas, o CIENTIFICISMO pode ser associado à ideia que só os CONHECIMENTOS CIENTIFICAMENTE estabelecidos são VERDADEIROS.
     Pode também causar um certo EXCESSO de CONFIANÇA na CIÊNCIA que transformar-se-ia em DOGMA.
     A corrente do CETICISMO CIENTÍFICO, inspirada no CETICISMO FILOSÓFICO, tenta apreender eficazmente a realidade com base no MÉTODO CIENTÍFICO.
     Seu objetivo é contribuir para a formação em cada indivíduo de uma capacidade crítica de apropriação do saber humano para combater o MISTICISMO e as PSEUDOCIÊNCIAS.

     Para alguns EPISTEMOLOGISTAS, o CIENTIFICISMO aparece de todas as formas.
     Robert Nadeau, apoiando-se sobre um estudo realizado em 1984, considera que a cultura escolar é constituída de clichés EPISTEMOLÓGICOS que formariam uma espécie de mitologia dos tempos modernos que seria uma espécie de CIENTIFICISMO.
     Estes clichés incluiriam a história da CIÊNCIA, resumida e reduzida a descobertas que balizam o desenvolvimento da sociedade, as ideias que consideram as LEIS CIENTÍFICAS, e mais geralmente os CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS, como VERDADES absolutas e últimas, e que as PROVAS CIENTÍFICAS são não menos que absolutas e por tal definitivas.
     Tanto a própria CIÊNCIA como uma grande quantidade de FILÓSOFOS discordam desse aspecto.
     Thomas Kuhn mostrou que o CONHECIMENTO CIENTÍFICO sempre sofre revoluções, alterações e evoluções.
     É importante contudo ressaltar que a ideologia de que "tudo é passageiro e incerto, logo tudo é duvidoso, de que a CIÊNCIA não dá provas, logo deve-se ensinar tanto CIÊNCIA como PSEUDOCIÊNCIA, e deixar os alunos escolherem" é certamente totalmente incoerente com a definição de CIÊNCIA, e não é e nem pode ser a ideia que permeia o sistema educacional.
     Contudo a falta de apresentação clara sobre o que é CIÊNCIA e como se faz CIÊNCIA, bem como o analfabetismo CIENTÍFICO de cidadãos formados em sistemas educacionais limitados implica neste tipo de argumentação falha.

     Foi a SOCIOLOGIA do CONHECIMENTO, nos anos 1940 a 1970, que questionou a hegemonia do CIENTIFICISMO.
     Os trabalhos de Ludwig Wittgenstein, Alexandre Koyré e Thomas Kuhn demonstraram incoerências no POSITIVISMO do século XIX.
     As EXPERIÊNCIAS não se constituem provas absolutas das TEORIAS e os PARADIGMAS estão destinados a evoluir.



Vulgarização CIENTÍFICA.




     “Foto: Uma demonstração de uma EXPERIÊNCIA na Gaiola de Faraday no museu Palais de la découverte, Paris.”


     A vulgarização é o fato de tornar acessíveis as descobertas, bem como o mundo CIENTÍFICO, a todos e numa linguagem adaptada.

    A compreensão da CIÊNCIA pelo grande público é objeto de estudos.
     Os autores falam de Public Understanding of SCIENCE (compreensão pública da CIÊNCIA), expressão consagrada na Grã-Bretanha; CIÊNCIA literacy (alfabetização CIENTÍFICA) nos Estados Unidos; e cultura CIENTÍFICA na França.

     Segundo os senadores franceses Marie-Christine Blandin e Ivan Renard este é um dos principais vetores da democratização e da generalização do saber.
     Em várias democracias, a vulgarização da CIÊNCIA está entre projetos que misturam diferentes fatores econômicos, institucionais e políticos.
     Na França, a Educação Nacional tem por missão sensibilizar o aluno à curiosidade CIENTÍFICA, através de conferências, de visitas regulares a de "ateliers" (oficinas) de experimentação, e outros.
     A Cité des SCIENCES et de l'industrie é um estabelecimento público que coloca à disposição de todos exposições sobre as descobertas CIENTÍFICAS, enquanto que o Centre de culture SCIENTIFIQUE, technique et industrielle tem "por missão favorecer as trocas entre a COMUNIDADE CIENTÍFICA e o público".

          Futuroscope, Vulcania e Palais de la découverte são outros exemplos de disponibilização de CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS.
     Os Estados Unidos também possuem instituições que possibilitam uma experiência mais acessível através dos sentidos e que as crianças podem experimentar, como o Exploratorium de São Francisco.

     A vulgarização concretiza-se, por consequência, através das instituições e dos museus, mas também, de acordo com Bernard Schiele no livro “Les territoires de la culture scientifique”, através das animações públicas, como a Nuit des étoiles, de revistas como a Galileu, e de personalidades (Hubert Reeves e Carl Sagan para a ASTRONOMIA).

     Uma importante contribuição para a vulgarização da CIÊNCIA é hoje fornecida pela mídia aberta ou a cabo, a citarem-se programas de televisão como o Globo CIÊNCIA, Globo Ecologia, CSI: investigação Criminal, e diversos outros programas frequentemente televisionados em canais como History channel, Animal Planet, Discovery channel, e mesmo em canais devotados à divulgação de temas educativos, como a TV Educativa e a Rede Minas.




      A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.  

     Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

     PANACEIA* - UM SER SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.


Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), quarta-feira, 04 de maio de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.



     Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da Soledade, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – página 1169 – (II volume). (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.


jorge martins
Enviado por jorge martins em 04/05/2016


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