Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... A VIDA... "O Que Significa DEÍSMO?" - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo - "Quem foi IMMANUEL KANT?" - (2ª e última parte) - 61ª parte.



AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA...*


Artigo Extra.



Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.



Quem foi IMMANUEL KANT? – (2ª e última parte).



61ª parte.




VIDA – “Eu sou o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA”. – (DEUS). (Página Infinita...).

  



A PAZ PERPÉTUA.



          A PAZ PERPÉTUA trata que o direito cosmopolítico deve circunscrever-se às condições de uma hospitalidade UNIVERSAL.
         Dessa forma, Kant traz no terceiro artigo definitivo de um tratado de PAZ PERPÉTUA, o fato de que existe um direito cosmopolitano relacionado com os diferentes modos do conflito dos indivíduos intervirem nas relações com outros indivíduos.
          A pessoa que está em seu território, no seu domínio, pode repelir o visitante se este interfere em seu domínio.
          No entanto, caso o visitante mantenha-se pacífico, não seria possível hostilizá-lo. Também, não se trata de um direito que obrigatoriamente o visitante poderia exigir daquele que o tem assim, mas sim, de um direito que persiste em todos os homens, o do DIREITO de APRESENTAR-SE na SOCIEDADE.
          O direito de cada um na superfície terrestre pode ser limitada no sentido da superfície. Já o indivíduo deve tolerar a presença do outro, sem interferir nele, visto que tal direito persiste a toda espécie humana.
          Então, o direito da posse comunitária da superfície terrestre pertence a todos aqueles que gozam da condição humana, existindo uma tolerância de todos a fim de que se alcance uma convivência plena.
          Veja que o ato de hostilidade está presente no ato do direito de hospitalidade. Mesmo que o espaço seja limitado, os indivíduos devem se comportar pacificamente com o intuito de se alcançar a paz de convívio mútuo.
          O relacionamento entre as pessoas está na construção dos direitos de cada um, sendo indispensável para a compreensão do direito cosmopolítico de modo a garantir as condições necessárias para termos uma hospitalidade UNIVERSAL.
          Por fim, a não violação do direito cosmopolitano e o direito público da humanidade criará condições para o favorecimento da PAZ PERPÉTUA, proporcionando a esperança de uma possível aproximação do ESTADO PACÍFICO.



CRÍTICA e SISTEMA.



          "Só a crítica pode cortar pela raiz o materialismo, o fatalismo, o ateísmo, a incredulidade dos espíritos fortes, o fanatismo e a superstição, que se podem tornar nocivos a todos e, por último, também o idealismo e o cepticismo, que são sobretudo perigosos para as escolas e dificilmente se propagam no público". - Kant, Crítica da razão pura, B - XXXIV.


          Apesar de ter adaptado a ideia de uma FILOSOFIA crítica, cujo objetivo primário era "criticar" as limitações das nossas capacidades intelectuais, Kant foi um dos grandes construtores de sistemas, levando a cabo a ideia de crítica nos seus estudos da METAFÍSICA, ÉTICA e ESTÉTICA.
          Uma citação famosa - "o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim" - é um resumo dos seus esforços: ele pretendia explicar, numa teoria sistemática, aquelas duas áreas.
          Isaac Newton tinha desenvolvido a teoria da FÍSICA sob a qual Kant queria edificar a FILOSOFIA.
          Esta teoria envolvia a assunção de FORÇAS NATURAIS de que os homens não se apercebem, mas que são usadas para explicar o movimento de CORPOS FÍSICOS.
          O seu interesse na CIÊNCIA também o levou a propor em 1755 que o SISTEMA SOLAR fora criado a partir de uma Nuvem de Gás na qual os objetos se condensaram devido à GRAVIDADE.
          Esta Hipótese Nebular é amplamente reconhecida como a primeira teoria moderna da formação do SISTEMA SOLAR e é precursora das atuais teorias da formação estelar.



METAFÍSICA e EPISTEMOLOGIA de KANT.



          “Foto: Capa da obra “Crítica da Razão Pura”, 1781”.


          O livro mais lido e mais influente de Kant é a “Crítica da Razão Pura” (1781). De acordo com o próprio autor, a obra, também conhecida como "Primeira Crítica", é resultado da leitura de Hume e do seu despertar do SONO DOGMÁTICO, a saber: Kant se perguntou como são possíveis Juízos Sintéticos a priori?
          Para responder a essa pergunta, Kant escreveu esse livro portentoso, de mais de 800 páginas.
           Na primeira crítica, Kant vai mostrar que TEMPO e espaço são formas fundamentais de percepção (formas da sensibilidade) que existem como FERRAMENTAS da MENTE, mas que só podem ser usadas na EXPERIÊNCIA.
          Tente imaginar alguma coisa que existe fora do TEMPO e que não tem extensão no espaço. A mente humana não pode produzir tal ideia. Nada pode ser percebido exceto através destas formas, e os limites da FÍSICA são os limites da estrutura fundamental da mente.
          Assim, já vemos que não podemos conhecer fora do espaço e do TEMPO.
          Mas além das formas da sensibilidade, Kant vai nos dizer que há também o entendimento, que seria uma FACULDADE da RAZÃO.
          O entendimento nos fornece as categorias com as quais podemos operar as sínteses do diverso da EXPERIÊNCIA.
          Assim, como são possíveis Juízos Sintéticos a priori? São possíveis porque há uma FACULDADE da RAZÃO - o entendimento - que nos fornece categorias a priori - como causa e efeito - que nos permitem emitir juízos sobre o mundo.
          Contudo, diz Kant, as categorias são próprias do CONHECIMENTO da EXPERIÊNCIA. Elas não podem ser empregadas fora do campo da EXPERIÊNCIA.
          Daí porque, na FILOSOFIA crítica de Kant, não nos é possível conhecer a coisa em si, ou aquilo que não está no campo FENOMENOLÓGICO da EXPERIÊNCIA.
          Na perspectiva de Kant, há, por isso, o CONHECIMENTO a priori de algumas coisas, uma vez que a MENTE tem que ter estas categorias, de forma a poder compreender a massa sussurrante de EXPERIÊNCIA crua, não-interpretada que se apresenta às nossas CONSCIÊNCIAS.
          Em segundo lugar, ela remove o mundo real (a que Kant chamou o mundo numenal ou NÚMENO) da arena da percepção humana.
          Kant denominou a FILOSOFIA crítica de "Idealismo Transcendental".
          Apesar da interpretação exata desta frase ser contenciosa, uma maneira de a compreender é através da comparação de Kant, no segundo prefácio à "Crítica da Razão Pura", da FILOSOFIA crítica com a Revolução Copernicana na Astronomia.
Até aqui, foi assumido que todo o nosso conhecimento deve conformar-se aos objetos. Mas todas as nossas tentativas de estender o nosso conhecimento de objetos pelo estabelecer de qualquer coisa a priori a seu respeito, por meios de conceitos, acabaram, nesta suposição, por falhar. Temos, pois, por tentativas, que ver se temos ou não mais sucessos nas tarefas da METAFÍSICA, se supusermos que os objetos devem corresponder ao nosso conhecimento.

          Tal como Nicolau Copérnico revolucionou a astronomia ao mudar o ponto de vista, a FILOSOFIA crítica de Kant pergunta quais as condições a priori para que o nosso CONHECIMENTO do mundo se possa concretizar.
          O Idealismo Transcendental descreve este método de procurar as condições da possibilidade do nosso CONHECIMENTO do mundo. Mas esse Idealismo Transcendental de Kant deverá ser distinguido de sistemas idealistas, como os de Berkeley.
          Enquanto Kant acha que os fenômenos dependem das condições da sensibilidade, espaço e TEMPO, esta tese não é equivalente à dependência-mental no sentido do idealismo de Berkeley.
          Para Berkeley, uma coisa é um objeto apenas se puder ser percepcionada. Para Kant, a percepção não é o critério da existência dos objetos. Antes, as condições de sensibilidade - espaço e TEMPO - oferecem as "condições epistêmicas", para usar a frase de Henry Allison, requeridas para que conheçamos objetos no mundo dos fenômenos.
          Kant tinha querido discutir os sistemas metafísicos mas descobriu "o escândalo da FILOSOFIA": não se pode definir os termos corretos para um sistema metafísico até que se defina o campo, e não se pode definir o campo até que se tenha definido o limite do campo da física - física, no sentido de discussão do mundo perceptível.
          Kant afirma, em síntese, que não somos capazes de conhecer inteiramente os objetos reais visto que o nosso conhecimento sobre os objetos reais é apenas fruto do que somos capazes de pensar sobre eles.



FILOSOFIA MORAL.



          Immanuel Kant desenvolveu a FILOSOFIA MORAL em três obras: Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão Prática (1788) e Crítica do Julgamento (1790).
          Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria sobre uma obrigação MORAL única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: O IMPERATIVO CATEGÓRICO.
Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação UNIVERSAL.

          O IMPERATIVO CATEGÓRICO, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com O IMPERATIVO HIPOTÉTICO).
          As nossas OBRIGAÇÕES MORAIS podem ser resultantes do IMPERATIVO CATEGÓRICO. O IMPERATIVO CATEGÓRICO pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores):
          A primeira formulação (A FÓRMULA da LEI UNIVERSAL) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma LEI UNIVERSAL ".
          A segunda fórmula (A FÓRMULA da HUMANIDADE) diz: "Age por forma a que uses a HUMANIDADE, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo COMO FIM, nunca meramente como MEIO".
          A terceira fórmula (A FÓRMULA da AUTONOMIA) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como LEIS UNIVERSAIS LEGISLATIVAS através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais LEGISLADORES AUTÔNOMOS apenas se seguirmos AS NOSSAS PRÓPRIAS LEIS.



A GEOGRAFIA em KANT.



          Além de seu trabalho FILOSÓFICO, Kant também foi professor de FÍSICA, ANTROPOLOGIA, GEOGRAFIA, LÓGICA, METAFÍSICA e outras disciplinas.
          A contribuição de Kant à GEOGRAFIA deu-se tanto por seu trabalho como PROFESSOR GEÓGRAFO, quanto também por suas reflexões sobre o papel da GEOGRAFIA no estudo dos FENÔMENOS NATURAIS, dentro de seu SISTEMA FILOSÓFICO sobre o CONHECIMENTO HUMANO.
          O curso de GEOGRAFIA FÍSICA, ministrado por Kant, era ofertado no período inicial dos cursos universitários e tinha como proposta apresentar aos alunos um “SUMÁRIO da NATUREZA”, ou seja, um quadro geral do saber humano mostrando ser possível conhecer o mundo de uma maneira integrada e sistemática.
          Esse quadro geral, além de propiciar ao aluno uma base de conhecimentos empíricos, necessários para os raciocínios e PESQUISAS CIENTÍFICAS posteriores de seu curso, também consistiria em um primeiro contato com o que seria uma PROPEDÊUTICA do CONHECIMENTO CIENTÍFICO do MUNDO.
          Kant nunca publicou um livro específico sobre o seu curso de GEOGRAFIA. Porém, ao fim de sua vida, permitiu que um antigo aluno publicasse uma obra contendo as notas de sua disciplina. Essa publicação autorizada condensa muito do CONHECIMENTO GEOGRÁFICO existente na época de Kant e torna-se um dos livros referenciais na História do Pensamento Geográfico.
          Kant identificava a Geografia em cinco partes, a saber: Geografia Matemática (forma, dimensão, e movimento da Terra), Geografia Moral (os costumes e o caráter do homem em relação ao MEIO AMBIENTE), Geografia Política, Geografia Mercantil (comercial), e Geografia Teológica (a distribuição das RELIGIÕES).
          Em sua obra FILOSÓFICA, cumpre destacar duas grandes contribuições à GEOGRAFIA: a classificação da geografia como CIÊNCIA dentro do esquema do CONHECIMENTO HUMANO e as obras kantianas que tratam sobre o tema da OBSERVAÇÃO e do ESTUDO dos FENÔMENOS NATURAIS.
          Kant nos apresenta duas definições da geografia. Na primeira, nos define a geografia como a CIÊNCIA da diferenciação da crosta terrestre.
          Na segunda, seria a CIÊNCIA responsável pela descrição das coisas em termos de espaço.
          Essa segunda definição será de grande relevância para classificação CIENTÍFICA da geografia dentro do sistema kantiano, devido à importância da intuição de espaço na teoria do CONHECIMENTO de sua obra “Crítica da Razão Pura”.
          Enquanto a história seria a responsável pela descrição temporal dos fenômenos, cabe à geografia a descrição dos dados em sua organização espacial.  
          Essa organização confere um status de especificidade ao método geográfico (descrição espacial), que lhe assegura um lugar no rol das CIÊNCIAS.
          Kant também classificou as CIÊNCIAS quanto ao seu objeto, dividindo-as em CIÊNCIAS específicas (de um só objeto) e CIÊNCIAS de síntese, sendo que estas últimas seriam responsáveis por aglutinar e integrar os CONHECIMENTOS das demais CIÊNCIAS.
          À geografia cabe o título de CIÊNCIA da síntese dos FENÔMENOS NATURAIS, enquanto à ANTROPOLOGIA cabe o de síntese dos CONHECIMENTOS sobre a ESTRUTURA HUMANA.
          Nesse tocante, cabe ressaltar que os FENÔMENOS NATURAIS, objeto da geografia, abarcavam todos os fenômenos perceptíveis, inclusive a observação da SOCIEDADE HUMANA sobre o espaço.



KANT e a REVOLUÇÃO FRANCESA.




          “Foto: Estátua de IMMANUEL KANT na Faculdade de FILOSOFIA e CIÊNCIAS HUMANAS da UFMG”.



          Em 1784, no seu ensaio "Uma resposta à questão: o que é o ILUMINISMO?", Kant visava vários grupos que tinham levado o racionalismo longe demais: os METAFÍSICOS que pretendiam tudo compreender acerca de DEUS e da imortalidade; os CIENTISTAS que presumiam nos seus resultados a mais profunda e exata descrição da NATUREZA; os céticos que diziam que a CRENÇA em DEUS, na LIBERDADE, e na imortalidade, eram irracionais.
          Kant mantinha-se no entanto otimista. "Teoria política de Kant e Herder: Despotismo Esclarecido e Legitimidade da Revolução" de Gonçal Mayos, começando por ver na Revolução Francesa uma tentativa de instaurar o domínio da RAZÃO e da LIBERDADE.
          Toda a Europa do ILUMINISMO contemplava então fascinada os acontecimentos revolucionários em França.
          A Revolução Francesa, no entanto, foi um marco de viragem, também na FILOSOFIA de Kant.
          Observando a evolução e as realizações práticas, Kant volta a refletir sobre a prometida RAZÃO e LIBERDADE.
          No plano RELIGIOSO, em 1792, Kant, ao escrever a obra “Der Sieg des guten Prinzips über das böse und die Gründung eines Reichs Gottes auf Erden” (A vitória do princípio bom sobre o princípio mau e a constituição de um reino de DEUS sobre a terra), afirma ainda cheio de otimismo: "A passagem gradual da FÉ ECLESIÁSTICA ao domínio exclusivo da PURA FÉ RELIGIOSA constitui a aproximação do reino de DEUS".
          Nessa obra, o "Reino de DEUS" anunciado nos Evangelhos recebia como que uma nova definição e uma nova presença: a revolução podia apressar a passagem da FÉ ECLESIÁSTICA à FÉ RACIONAL; onde chegasse a Revolução a "FÉ ECLESIÁSTICA " seria superada e substituída pela "FÉ RELIGIOSA", ou seja, pela "MERA FÉ RACIONAL."
          Em 1795, no livro “Das Ende aller Dinge” ("O fim de todas as coisas"), a perspectiva é já completamente diferente. Kant toma agora em consideração a possibilidade de que, a par do fim natural de todas as coisas, se verifique também um fim contrário à natureza, perverso:
          Se acontecesse um dia chegar o CRISTIANISMO a não ser mais digno de amor, então o pensamento dominante dos homens deveria tomar a forma de rejeição e de oposição contra ele; e o ANTICRISTO (...) inauguraria o seu regime, mesmo que breve (baseado presumivelmente sobre o medo e o egoísmo).
          Em seguida, porém, visto que o CRISTIANISMO, embora destinado a ser a RELIGIÃO UNIVERSAL, de fato não teria sido ajudado pelo destino a sê-lo, poderia verificar-se, sob o aspecto moral, o fim (perverso) de todas as coisas.
          Face à violência inaudita da Revolução Francesa, e ao novo tipo de autoritarismo que se firmava nas "Luzes" da RAZÃO, Kant vai também refletir acerca dos seus conceitos políticos.



MARCOS na VIDA de KANT.



1724 - Kant nasce a 22 de abril.
1740 - Neste ano, Frederico II torna-se rei da Prússia. Foi um rei que trouxe sinais de tolerância à Prússia, que era uma nação célebre pela disciplina militar. Trouxe iluministas (VOLTAIRE, o mais famoso) para a corte e continuou a política de encorajamento à imigração que o pai tinha seguido.
1746 - Falecimento do pai de Kant. Kant deixou de ter sustento. Teria de encontrar trabalho como professor particular.
1748 - 1754 - Kant dá aulas a crianças em pequenas vilas das redondezas.
1755 - Publicação do Livro "História natural genérica e teoria dos céus". Kant consegue o título de Mestre e o direito a dar aulas na Universidade Alberto. Daria aulas como docente privado. Não pago pela Universidade mas pelos próprios alunos. Nesse ano, Kant foi influenciado pelo desastre que foi o Terramoto de 1755, em Lisboa/Portugal, em parte pelo resultado de tentar entender a enormidade do sismo e as consequências, publicou três textos distintos sobre o assunto.
1762 - Kant lê as recentes publicações de Rousseau, "Emile" (uma obra FILOSÓFICA sobre a educação do indivíduo) e o ensaio "Contrato Social".
1770 - Kant torna-se professor de LÓGICA e METAFÍSICA na universidade, após 14 anos como docente (pago pelos alunos). Kant lê por volta desta altura a obra de David Hume, que o terá despertado do seu "SONO DOGMÁTICO ", como ele próprio disse.
1773 - O rei Frederico II concede refúgio à Ordem dos Jesuítas, banidos pelo papa.
1774 - Auge do movimento romântico chamado Sturm-und-Drang. Herder publica "Também uma FILOSOFIA da História para educação da Humanidade".
1781 - Kant publica em Maio "Crítica da Razão Pura". A reação é pouco encorajadora. Moses Mendelssohn e Johann Georg Hamann pronunciam-se com indecisão.


          “Foto: Selo de 250 anos de nascimento de Immanuel Kant (1724-1804)”.
1783 - Kant escreve um artigo intitulado "O que é o ILUMINISMO?" para a revista "Berlinischen Monatsschrift", como resposta a uma discussão na mesma. Um anônimo tinha escrito que a cerimônia do casamento já não se conformava ao espírito dos tempos do ILUMINISMO. Um pastor perguntou na resposta, o que era então o ILUMINISMO. Kant respondeu com o seu artigo.
1788 - Publicação de "Crítica da Razão Prática". Morte do amigo Johann Georg Hamann.
1789 - Início da Revolução Francesa. Kant pronuncia-se inicialmente de forma favorável à revolução, e sobretudo à secularização resultante, após o qual o rei da Prússia Frederico Guilherme II proíbe Kant de se pronunciar sobre quaisquer temas RELIGIOSOS.
1795 - Publicação do tratado "Para a paz eterna", na qual surge a perspectiva de um cidadão do mundo esclarecido.
1804 - Com 79 anos de idade, Kant faleceu em Königsberg (atual Kaliningrado), após prolongada doença que apresentava sintomas semelhantes à Doença de Alzheimer. Já não reconhecia sequer os seus amigos íntimos.



OBRAS.



• Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas (1747);
• Monodologia Física (1756);
• Meditações sobre o Optimismo (1759);
• A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogísticas (1762);
• Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo sensível e inteligível (1770);
• Crítica da Razão Pura (1781);
• Prolegômenos para toda metafísica futura que se apresente como CIÊNCIA (1783);
• Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita (1784);
• Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785);
• Primeiros princípios metafísicos da CIÊNCIA NATURAL (1786);
• Crítica da Razão Prática (1788);
• Crítica do Julgamento (1790);
• A RELIGIÃO dentro dos limites da mera razão (1793);
• A Paz Perpétua (1795);
• Doutrina do Direito (1796);
• A Metafísica da Moral (1797);
• Princípios metafísicos da doutrina do direito (1797);
• Antropologia do ponto de vista pragmático (1798).

          Observação do escriba: Sobre IMMANUEL KANT, na Wikipédia estão disponíveis para os leitores 18 referências e 17 bibliografias.


Categorias:
• Nascidos em 1724.
• Mortos em 1804.
• IMMANUEL KANT.
• Membros da Academia de Ciências da Prússia.
• Professores da Universidade de Königsberg.
• ILUMINISMO.
• Autores relacionados à RELIGIÃO.
• FILÓSOFOS da Alemanha.
• METAFÍSICOS.
• FILÓSOFOS da CIÊNCIA.
• FILÓSOFOS do direito da Alemanha.
• Alunos da Universidade de Königsberg.
• Lógicos da Alemanha.
• Antropólogos da Alemanha.
• FILÓSOFOS do século XVIII.
• IDEALISTAS.
• Ontologistas.
• FILÓSOFOS da ARTE.
• IDEALISMO alemão.
• Pessoas da Revolução Francesa.
• Lógica Categórica.
• ILUMINISTAS.



          Esta página foi modificada pela última vez às 07h27min de 14 de agosto de 2016.

    

          A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

          Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
          PANACEIA* - UM SER SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.
    


Aracaju, capital de Sergipe (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), quinta-feira, 18 de agosto de 2016.



Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573 - “BANQUEIRO” e Um Eterno Aprendiz.



          Fontes: (1) – DEUS. (2) – Os BEIJA-FLORES. (3) - As FLORES (4) – Um JARDIM. (5) - Um VIOLÃO. (6) – MÚSICAS. (7) – RECANTO das LETRAS – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da LIBERDADE, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (8) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel – 11ª EDIÇÃO – 1989 – Página INFINITA... - Volume INFINITO... - (9) – Wikipédia, a enciclopédia “livre”. (10) – Outras fontes.
jorge martins
Enviado por jorge martins em 18/08/2016


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