Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... A VONTADE... "O Chileno AUGUSTO PINOCHET matou TRAFICANTES de COCAÍNA ou FABRICAVA COCAÍNA?" E a IURD o que tem a ver com isto?





A LIBERDADE... A VONTADE... “O Chileno AUGUSTO PINOCHET matou TRAFICANTES de COCAÍNA ou FABRICAVA COCAÍNA?” E a IURD o que tem a ver com isto?





AUGUSTO PINOCHET.




    
     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





     Augusto José Ramón Pinochet Ugarte (Valparaíso, 25 de novembro de 1915 — Santiago, 10 de dezembro de 2006 – 91 anos) foi um General do Exército Chileno, ditador do Chile após um golpe militar em 11 de setembro de 1973, pelo Decreto Lei nº 806 editado pela Junta Militar (Conselho do Chile), que foi estabelecida para governar o Chile após a deposição de Salvador Allende, e posteriormente tornado Senador Vitalício de seu país, cargo que foi criado exclusivamente para ele, por ter sido um ex-governante. Partido – Nenhum. Religião – Igreja Católica. Profissão – Militar (Capitão-General).
     Governou o Chile entre 1973 e 1990, depois de liderar o golpe militar que derrubou o governo democraticamente eleito do Presidente Salvador Allende.
     Seu regime foi marcado por constantes violações de direitos humanos, com mais de 80.000 pessoas sendo presas e outras 30.000 torturadas.
     Segundo números oficiais, mais de três mil pessoas foram assassinadas pelo governo Pinochet.
     Enquanto presidente, Pinochet buscou modernizar o país.
     Seu governo implementou uma política de Liberalização Econômica, incluindo estabilização da moeda e remoção das tarifas para a indústria local.
     Também colocou os sindicatos na ilegalidade e privatizou a estrutura de seguridade social e várias empresas estatais.
     Contando com vários empréstimos externos e as reformas implementadas, o PIB chileno se expandiu consideravelmente e a economia se fortaleceu.
     Apesar dos progressos, a desigualdade de renda continuou como um problema crônico e os anos 80 foi um período de altos e baixos para a nação.
     Ainda assim, no começo da década de 1990, a economia chilena era a mais saudável dentre os países latinos americanos.
     Um ícone para a direita e um déspota para a esquerda, seu legado permanece controverso no Chile.
     O país prosperou durante seu governo, mas se isso foi resultado de suas reformas ainda é discutido.
     A brutalidade da repressão política e a perseguição a dissidentes trouxeram condenação internacional ao ditador.
      Após deixar a presidência, foi alvo de mais de 300 ações criminais que vão desde casos de corrupção até assassinato.



VIDA FAMILIAR.



     Filho de um militar de origem francesa, Augusto Pinochet Ugarte concluiu os estudos na escola secundária em sua cidade natal em 1930.
     Aos 18 anos entra na escola militar (Academia Militar de Santiago do Chile), onde se graduou em 1937.
     Dois anos depois, Pinochet, oficial de infantaria, foi aceito no regimento Maipu, de Valparaíso.
     Em 1940, casa com Lucía Hiriart Rodríguez, com quem teve cinco filhos: - Inés Lucía, María Verônica, Jacqueline Marie, Augusto Osvaldo e Marco Antonio.
     Em 1953, já graduado major, foi enviado para o regimento "Rancagua", em Arica.
     Nessa época, foi indicado professor da Academia de Guerra, retornando a Santiago para assumir o posto.
     Em 1956, foi escolhido para integrar uma missão militar de que envolvia colaboração com a Academia de Guerra do Equador, em Quito, onde permaneceu durante três anos.
     Nesse período, estudou geopolítica, geografia militar e inteligência.
     Em 1968, foi nomeado chefe da 2ª Divisão do Exército, com base em Santiago, e, ao final do ano, foi promovido comandante-general e comandante-chefe da 6ª Divisão, em Iquique.
     Em janeiro de 1971, foi promovido a general de divisão e nomeado comandante-general do Exército Garrison de Santiago. No ano seguinte, tornou-se general-chefe do Exército.



GOLPE MILITAR de 1973.



     “Foto: - Bombardeio ao Palácio de La Moneda durante o golpe militar de 1973”.



     Em setembro de 1973, Pinochet, quando o então Comandante em Chefe - o general constitucionalista e legalista Carlos Prats, que se recusava a participar de qualquer golpe de estado - se viu obrigado a renunciar, Pinochet tornou-se o Comandante em Chefe do Exército Chileno.
     Embora tivesse declarado fidelidade ao presidente eleito de Esquerda Salvador Allende, o general Pinochet, até então considerado um general leal e apolítico, membro do gabinete militar de Salvador Allende, chefiou a tropa que tomou o poder através de um golpe militar, e tornou-se chefe da Junta Militar que tomou o poder.
     Carlos Prats logo se tornou mais um adversário do Regime de Pinochet.
     O golpe se deu em 11 de Setembro de 1973, (somente 18 dias após ter tomado posse do cargo de Chefe das Forças Armadas).
     Depois de três horas de luta e bombardeando o Palácio de La Moneda com aviões da força aérea foi este tomado pelo exército. O golpe surpreendeu por sua rapidez e violência. Allende morreu no Palácio de La Moneda, às 14h15m.
     As circunstâncias exatas de sua morte não haviam ficado claras. Uma autópsia realizada em 1990 apontou que ele cometeu suicídio.
    

     Observação do escriba: - O vocábulo autópsia é completamente errôneo. O correto é necrópsia ou necropsia.


     Porém, havia também a versão de que ele tenha sido assassinado.
     Sua sobrinha Isabel Allende Llona é uma das que acreditam que seu tio foi assassinado.
     A filha do Presidente, a deputada Isabel Allende, declarou que a versão do suicídio é a correta. Uma necrópsia realizada em 2011 comprovou que a tese de suicídio é a correta.



CONSELHO do CHILE.



     “Foto: - O Estádio Nacional de Chile usado como campo de concentração durante a ditadura de Pinochet, em 1973”.



     Após o golpe bem sucedido, que teve AMPLO APOIO dos EUA, uma Junta Militar (Conselho do Chile) foi estabelecida para governar o Chile, e Pinochet foi apontado como representante do Exército.
    

     Observação do escriba: - Um dos principais colaboradores do Golpe de 1973 no Chile foi exatamente o ex-sargento, alemão, judeu e naturalizado norte-americano, e, então, Secretário de Estado dos EUA, HENRY KISSINGER.


     A 17 de Junho de 1974, Pinochet assumiu formalmente o cargo de Chefe Supremo da Nação.
     Em 1981 foi autoproclamado Presidente da República do Chile para um mandato de oito anos, iniciando um período de regime militar.
     Durante os 17 anos de sua ditadura, Pinochet reprimiu a antiga coalizão Unidade Popular - União de Partidos de Esquerda que apoiavam o Regime Constitucional SOCIALISTA Deposto - perseguindo, e muita vezes torturando e assassinando, seus membros e aliados.
     Em 1973, aproximadamente 70 dissidentes teriam sido vítimas da Caravana da Morte.
     Em 1977, o seu governo foi condenado pela comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas, pela forma cruel com que tratava os presos políticos.
     Exceto Fidel Castro, nenhum governante encampou os últimos espirros da Guerra Fria no continente como Augusto Pinochet.
     O golpe militar por ele chefiado, que derrubou o Governo Socialista de Salvador Allende, em setembro de 1973, está tão associado àqueles tempos quanto a invasão de Praga por tanques soviéticos, em 1968, ou a Guerra do Vietnam. - Revista Piauí.





POLÍTICA ECONÔMICA.



     “Foto: - Pinochet desfilando em carro aberto a 11 de setembro de 1982.



     Quando da vitória do golpe de estado de Pinochet, em 1973, o Chile adotou imediatamente um plano de ação chamado de “O Ladrilho”, que fora preparado pelo candidato da direita, derrotado por Salvador Allende, com o auxílio de um Grupo de Economistas, chamados pela Imprensa Internacional da Época de "os Chicago Boys", provenientes da Universidade de Chicago.
    

     Observação do escriba: - Provavelmente, o grupo de economistas escolhido, era subordinado aos BANQUEIROS INTERNACIONAIS em primeiro lugar, e, em segundo lugar, aos interesses das Grandes Empresas MULTINACIONAIS.

     Este documento continha os fundamentos do que, depois, viria a ser chamado de NEOLIBERALISMO. Os defensores do Neoliberalismo apelidaram esse período de "Milagre Chileno".
     Apesar de alguns bons números, as estatísticas frias também mostram números pouco milagrosos: - Durante o regime de Pinochet, entre 1973 e 1987, o PNB per capita do Chile caiu 6,4% em dólares constantes, caindo de US$ 3.600 em 1973 para 3.170 em 1993 (dólares constantes).
     Apenas cinco países da América Latina tiveram, em termos de PNB per capita, um desempenho pior que o do Chile durante a ditadura Pinochet (1974-1989).
     Quando ocorreu a democratização, em 1990, 38,6% da população chilena se encontrava abaixo da linha de pobreza.
     Pinochet privatizou a previdência social, e até 2004, 39% da população - quase a metade dos chilenos - não dispunha de nenhum tipo de seguridade social.
     Por outro lado, Pinochet modernizou o Estado, controlou gastos, manteve os preços estáveis e realizou privatizações em setores decadentes, causando ampliação nos investimentos internos e externos.
     Têm-se admitido que os efeitos das reformas de Pinochet só vieram durante o fim e após o término da ditadura e que ele enfrentou um cenário econômico internacional difícil e com crises, como a do Choque do Petróleo, tendo parcela de responsabilidade pelo Atual Sucesso Econômico Chileno.
     A taxa de crescimento, por exemplo, a partir da metade dos anos 80 era superior a 7% ao ano.





HISTÓRIA.


     Ver artigo principal: - Economia do Chile.



     A ditadura militar chilena comandada pelo governo de Pinochet impôs um processo de Liberalização Econômica do país, apoio ao "Livre Mercado" e à desregulamentação da economia e teve como grande impulsionador um grupo de economistas da Universidade de Chicago, que tinham como mentor o economista norte-americano MILTON FRIEDMAN, sendo, então, denominados por Chicago Boys.
     Os Chicago Boys e suas ideias monetaristas da Escola de Chicago reinaram absolutas - e que terminou na grande depressão de 1982.
     Em finais de 1981 uma grave crise econômica, e as suas avultadas complicações, que resultaram da depressão de 1982 no Chile, com queda de 30% do seu PIB, elevadas taxas de desemprego e uma balança comercial deficitária, proporcionaram uma crescente onda de contestação contra a ditadura de Pinochet.
     A perseguição aos organismos sindicais, a neutralização das organizações sociais e a proibição da existência de partidos políticos e até do direito de reunião e associação, o fechamento do Parlamento, eram elementos necessários para a aplicação do "modelo".
     A ausência de liberdade de imprensa e de Justiça autônoma contribuíram para configurar um quadro em que os economistas que ganharam a confiança de Pinochet tiveram um terreno fértil para plantar.  
     Pretender que os atropelos aos direitos humanos iam por um lado, e aquilo que seus defensores qualificam de êxitos, ou "obra" econômica caminhava por outro, não resiste à análise. - María Olivia Mönckeberg.

     Em 1973, 20% da população do Chile viviam na pobreza, e, em 1990, o ano em que Pinochet deixou o cargo, o número de indigentes dobrou para 40%.
     Em 1973, o ano em que general Pinochet tomou o governo, a taxa de desemprego no Chile foi de 4,3%.
     Em 1983, depois de dez anos, o desemprego atingiu 22%. Mas em 1989 foi de 5%.
     Os salários reais diminuíram 40% durante a ditadura militar.
     Seu governo também apresentou números positivos, como o PIB per capita, que entre 1973 e 1993, subiu 79,8% em dólares constantes, passando de US$4200 para US$7552.
     Houve um crescimento de 191% do PIB, passando de $16, 3875 Bilhões em 1973 para $44, 4679 Bilhões em 1993.
     Em 1973 a inflação era de 352%, em 1982 estava em 9,9%.



CRISE.



     “Foto: - Queima de livros durante os primeiros tempos da ditadura de Pinochet”.


     “Foto: - A censura à imprensa fez com que a oposição adotasse modos criativos de protestar. A revista semanal Cauce, ao se referir aos 11 anos de Pinochet no poder, simplesmente não pôs a foto do ditador na capa, deixando-a em branco”.



     Como o governo Allende respeitava a liberdade de imprensa, dos meios de comunicação e de distribuição, estes se aproveitaram para cometer toda sorte de abusos ilegais contra a nova política econômica adotada por ele, sabotando-a com um "bombardeio" de propaganda negra divulgada através da mídia chilena antissocialista - da qual 70% era propriedade de opositores ao governo Allende e era financiado pela CIA no Chile - o presidente Nixon autorizou pessoalmente uma doação de fundos secretos do governo norte-americano, de US$ 700.000, para o jornal oposicionista El Mercurio, que depois foi seguida de várias outras.
     Uma greve geral dos proprietários de caminhões, vinculados a uma agremiação da classe média, manobrada pela burguesia comercial e pela CIA, teve como objetivo ser a 'ponta de lança' para a derrubada do regime constitucional.
     Não conseguiu derrubar Allende o que levou ao câmbio negro generalizado no comércio de alimentos, ao açambarcamento e à especulação com mercadorias de primeira necessidade.
     Todo o sistema de distribuição do comércio chileno dedicava-se então apenas à especulação.
     Devido à nossa geografia particular, a economia chilena está indissociavelmente ligada a seu sistema de transporte por caminhões.
     Paralisá-lo significa paralisar todo o País. - El Periodista.

     Além disso, logo antes do golpe de 73 os capitais internacionais evadiram-se do Chile.
     Isso acabou por provocar uma forte crise econômica e social, que era atribuída, pelos opositores de Allende "ao rotundo fracasso" das ações desenvolvidas durante seu mandato (compreendendo medidas de caráter socializante como a nacionalização de bancos, das minas de cobre e de algumas grandes empresas).



REPRESSÃO POLÍTICA.



     Imediatamente após tomar o poder, o governo Pinochet colocou na ilegalidade todos os partidos de esquerda que apoiavam o ex-presidente Allende.
     Os demais partidos foram colocados em "recesso indefinido" e depois foram banidos também.
     O governo militar não somente se focou em caçar dissidentes, mas também foi atrás de suas famílias e outros civis.
     Segundo o relatório Rettig, pelo menos 2.279 pessoas que haviam desaparecido durante o governo militar acabaram sendo mortas por razões políticas ou como consequências de sessões de tortura.
     Já o relatório Valech afirmou que 31.947 pessoas foram torturadas e 1.312 exiladas.
     Exilados políticos eram perseguidos mesmo enquanto no exterior pelas agências de inteligência de Pinochet.
     Na América Latina, este processo fez parte da Operação Condor, uma cooperação entre as agências de inteligência sul-americanas, APOIADAS PELOS ESTADOS UNIDOS.


     Observação do escriba: - Repetimos mais uma vez, que um dos mentores da OPERAÇÃO CONDOR, ou, o PRINCIPAL MENTOR, foi o monstro HENRY KISSINGER.    
    

     Pinochet acreditava que essas operações eram necessárias para "Salvar o País do Comunismo".
     Em 2011, uma comissão identificou novas 9.800 vítimas da repressão política do regime de Pinochet, aumentando o saldo para 40.018 pessoas, incluindo pelo menos 3.065 mortes confirmadas.



A EVOLUÇÃO do SEU GOVERNO.



     Pinochet organizou plebiscitos em 1978 e 1980 para dar certa aparência de legalidade à sua ditadura e manter-se no cargo.
     Na ausência mais absoluta de liberdade de imprensa e de expressão de pensamento, a vitória de Pinochet era certeira.
     Já o fraudulento plebiscito de 1979/80 foi um mero trâmite para "legitimar" e prolongar uma ditadura pessoal.
     Realizou-se sem quaisquer registros eleitorais, sem que a oposição tivesse acesso aos meios de comunicação de massa, e não houve controle algum sobre o "ato eleitoral".
     O general Gustavo Leigh revelou que havia milhares de agentes de segurança e funcionários de todo o país que votaram várias vezes para o "Sim" convocada por Augusto Pinochet em 1980.
     O número de eleitores no referendo que provocou enormes suspeitas sobre o alto número: - 6.271.868 contrastada com a de 3.661.898 eleitores de março de 1973.
     Milhares de chilenos permaneciam no exílio, havia centenas de presos políticos e os aparatos repressivos como a DINA, estavam em plena atividade.
     Até hoje se desconhece a magnitude da fraude imposta naquela oportunidade.
     Em 1981, foi elaborada uma nova Constituição de caráter autoritário, onde se podia ler que Pinochet seria o Presidente do Chile por mais oito anos.



ATENTADO CONTRA PINOCHET.



     Em 07 de setembro de 1986, Pinochet sofreu um atentado por parte de células paramilitares da FPMR (Frente Patriótica Manuel Rodríguez).
     No atentado morreram cinco guarda-costas, e Pinochet só sofreu feridas leves.
     A repressão por parte do governo como vingança pelo atentado resultou em três civis mortos e centenas de presos. Os Autores Intelectuais e Materiais do atentado Fugiram do País.
     A resposta repressiva do governo culminou com a chamada "Operação Albânia", também conhecida como a Matança de Corpus Christi, onde foram assassinados 12 membros do FPMR.
     Em 2007 a Suprema Corte Chilena confirmou a condenação à prisão perpétua do ex-general Hugo Salas Wenzel, que comandava a Central Nacional de Informações (CNI) durante o regime de Pinochet, por sua responsabilidade pelo assassinato dos 12 opositores do regime de Augusto Pinochet.



PLEBISCITO e SAÍDA do PODER.



     Enfrentando crescente oposição interna e externa, Pinochet cumpriu em 1988 a norma da nova Constituição de realizar um plebiscito, que determinaria o seu direito de concorrer a novo mandato.
     Isso abriu caminho para uma onda de protestos populares, contra o regime, que culminou com a campanha do "não" no plebiscito.
     Em 05 de outubro de 1988 foi vencido no plebiscito que teria prolongado seu mandato por mais oito anos (55,99% dos votantes exprimiram-se contra a permanência do general no poder, enquanto 44% eram favoráveis).
     Em 1989 foram realizadas as primeiras eleições desde 1970, quando o General Pinochet entregou a presidência ao democrata-cristão Patricio Aylwin, o vencedor das eleições, em 11 de Março de 1990.
     Pinochet conseguiu manter-se como o mais alto responsável pelas Forças Armadas do país, até Março de 1998, altura em que passou a ocupar o cargo, por ele criado, de Senador Vitalício no Congresso chileno, ao qual renunciou em virtude dos problemas de saúde e das diversas acusações de violações aos direitos humanos.



CORRUPÇÃO.



     Em 2005, foram descoberta pelo Senado dos Estados Unidos, as contas secretas que Pinochet estava em Londres no Riggs Bank, que chegou a colocar em causa a fonte de sua fortuna atual em apuros por lavagem dinheiro.
     Por estas razões, o Conselho de Defesa do Estado entrou com uma queixa-crime contra Pinochet por evasão fiscal. No entanto, a Figura de Pinochet foi apoiada pela Direita Chilena.



AS ACUSAÇÕES na JUSTIÇA.




     “Foto: - Protesto pacífico contra a ditadura de Pinochet, em 1985.



     Augusto Pinochet, que governou o país com mão de ferro por dezessete anos perdeu o controle quase absoluto que detinha sobre as instituições chilenas, enquanto tutelou o regime chileno e mais tarde quando ainda detinha a imunidade (por ser senador vitalício), passando a temer eventuais investigações e processos judiciais movidos pelos seus adversários políticos, ora transformados pela nova situação de perseguidos em perseguidores.
     Ao todo, o ex-ditador chileno enfrentou uma dezena de processos judiciais, sendo que para cada um deles os juízes tiveram que obter o levantamento da imunidade de que gozava Pinochet graças à sua condição de ex-chefe de Estado, além de terem de provar as suas condições de saúde para poder enfrentar os processos.
     Segundo a Comissão Rettig — Comissão Nacional de Verdade e Reconciliação Chilena —(relatório enviado ao presidente Patrício Aylwin no dia 08 de Fevereiro de 1991) e diversas outras investigações, teriam sido feitas cerca de 3.197 vítimas (números não são consensuais.
     Dentre estas, havia 1.192 pessoas detidas "desaparecidas" - a maioria delas à época do Golpe de Estado - conforme uma prática usual entre os Regimes Militares instituídos nas Repúblicas Vizinhas, como o Brasil e a Argentina.
     Calcula-se que o número real de mortos e desaparecidos do governo de Pinochet esteja próximo a 50.000 pessoas, entre elas estão os brasileiros Jane Vanini, Luiz Carlos Almeida, Nelson de Souza Kohl, Túlio Roberto Cardoso Quintiliano e Wânio José de Matos.
     O Conselho de Defesa do Estado Chileno (CDE), o Ministério Público do Chile, processará, pela via civil, os bancos americanos Riggs, Espírito Santo, Citibank, Santander, Banco Chile de Nova York, Coutts de Miami e Atlantic que Ocultaram a Fortuna do Ditador.
      Segundo as investigações do juiz chileno Carlos Cerda, Pinochet reuniu em contas secretas que mantinha nos Estados Unidos uma fortuna calculada em mais de US$ 26 milhões, dos quais US$ 20 milhões não possuem comprovação de origem legal.



PRISÃO em LONDRES.



     Em 16 de Outubro de 1998, Pinochet foi detido pela Scotland Yard em Londres, onde se encontrava para Tratamento Médico.
     A prisão do ex-ditador obedecia a um mandado de busca e apreensão internacional, "com fins de extradição" para a Espanha (país onde seria julgado por crimes de abuso dos Direitos Humanos), expedido pelo juiz espanhol Baltasar Garzón (embora sem deter competência para pedir extradições), e enviado à Interpol, onde é acusado por supostos crimes de genocídio, terrorismo e torturas, com base em denúncias de familiares de espanhóis desaparecidos no Chile durante seu governo.
     Fica detido em prisão domiciliar por 503 dias na capital britânica sendo libertado por razões médicas.
     A ex-primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, usou de seu prestígio para pressionar o governo britânico a libertar Pinochet (que apoiou os britânicos na Guerra das Malvinas), a quem chamou de "um amigo que ajudou a combater o comunismo".
     O governo britânico, alegando razões de saúde, recusou-se a extraditá-lo para a Espanha.
     Uma junta médica britânica declarou-o mentalmente incapacitado para enfrentar um julgamento pelo que Pinochet foi extraditado para o Chile em março de 2000.
     Uma vez posta em causa a sua sanidade mental, teve de renunciar ao cargo de senador vitalício, em 2002.
     O juiz Garzón jamais abandonou as investigações sobre o ditador e obteve, em outubro, da justiça chilena a autorização para interrogar Pinochet e sua esposa pelo caso dos fundos secretos que o general possuiria fora de seu país.
     No Chile acumulou mais de 300 queixas e, quando sua imunidade era suspensa, processos, em casos de violações de direitos do homem in thesis e de suposta corrupção.
     Embora, clinicamente, Pinochet tivesse fortes traços de sociopatia e psicopatia, em Julho de 2001, apresentou um atestado de debilidade mental que o teria salvado de uma possível condenação.



VILLA GRIMALDI.



     Alguns dos casos mais conhecidos da lista de acusações sobre o ex-ditador são os assassinatos do general Prats e do ex-ministro da defesa Orlando Letelier, no centro de detenção de Villa Grimaldi, e o desaparecimento do sacerdote espanhol António Llidó, além de outros episódios que marcaram a sua presidência como são os casos da "Operação Colombo" ; "Operação Condor" e "Caravana da Morte".
     Embora tenha deixado de responder a processos por violações a direitos humanos nos casos "Caravana da Morte" e "Operação Condor", em virtude de sua frágil saúde, Pinochet continuou sendo acusado por organizações de defesa das vítimas, que lhe imputam os crimes supostamente cometidos pelo regime militar de que era o chefe supremo.





ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.



     “Foto: - Pinochet com sua esposa, Lucía Hiriart (à esquerda)”.



     Em 2004 Pinochet passou a ser acusado de manter contas secretas no exterior, a partir de investigações realizadas pelo Senado dos EUA no Banco Riggs.
     Teria acumulado uma fortuna de 28 milhões de dólares (cerca de 24 milhões de euros).
     Em Outubro de 2006 a justiça chilena iniciou uma investigação em que, alegadamente, Pinochet possuiria uma elevada quantia de barras de ouro (9600 kg) avaliadas em 190 milhões de dólares, num banco de Hong Kong.

      Como última entrada de biografia tão típica, resta a descoberta, feita em 2005 por uma comissão do Senado americano: - Ao longo das últimas duas décadas, ele abriu e fechou 128 contas bancárias em nove bancos dos Estados Unidos, movimentando uma fortuna ilícita de quase 20 milhões de dólares. Foi um reles ladravaz. - Revista Piauí.

     Investigações do governo dos Estados Unidos efetuadas após os atentados de 11 de setembro de 2001, relacionadas à Al Qaeda, levaram à descoberta de evasões de taxas perpetradas por Pinochet, pela qual sua esposa, Lucía Hiriart, foi presa em janeiro de 2006.
     Em 1984, Augusto Pinochet Hiriart, o primogênito de Pinochet e sua esposa Lucia Hiriart, usando um amigo como um homem de frente, comprou a empresa metalúrgica limitada Nihasa, contratante do Exército do Chile, para aqueles que condicionavam seus caminhões e jipes para se adaptar.
     O caso foi divulgado na imprensa, apesar de ser realizado em segredo.
     No entanto, a 19 de dezembro de 1990, e a transição para a democracia, o general Pinochet, que continuou como Comandante-em-Chefe do Exército até 1998, ordenou um aquartelamento de tropas que se estendeu até tarde da noite, empurrando o governo de Patricio Aylwin (1990-1994) de não instaurar uma ação judicial.
     Uma comissão da Câmara dos Deputados que investigou a privatização de empresas estatais durante o regime de Pinochet concluiu que o Estado perdeu 6.000 milhões dólares entre 1978 e 1990 neste processo. Alguns deles foram vendidos abaixo do seu valor contábil.
     Em alguns casos, funcionários do governo ligados ao ditador Pinochet, que haviam chegados como Gerentes ou Auditores acabaram se tornando seus Novos Donos quando as Empresas foram Privatizadas.



INIMPUTABILIDADE.



     Ainda que estivesse protegido pela inimputabilidade (condição de quem é inimputável, ou seja, que não pode sofrer imputação de cometer crime), tal circunstância não impediu o prosseguimento das investigações dos fatos ocorridos durante o período do regime militar.
     Então, em julho de 2006, a partir dos depoimentos do general reformado Manuel Contreras, ex-chefe da DINA - a Polícia Secreta do Regime Militar - e, até então, um dos mais fiéis subordinados do ex-presidente Augusto Pinochet, surgiram acusações de que o presidente enriquecera a partir da FABRICAÇÃO de COCAÍNA em INSTALAÇÕES do EXÉRCITO CHILENO (fatos publicados em matéria do jornal La Nación de domingo 09 de julho de 2006).



Observações do escriba:


     1ª – Segundo a Wikipédia, o Presidente General e Chileno AUGUSTO PINOCHET nunca matou FABRICANTES ou TRAFICANTES de COCAÍNA no Chile.  

     2ª – Segundo a Wikipédia, o Presidente General e Chileno AUGUSTO PINOCHET, foi FABRICANTE de COCAÍNA no Chile.

     3ª – Segundo o seriado NARCOS, do brasileiro JOSÉ PADILHA, em 1973, o Governo de AUGUSTO PINOCHET mandou matar todos os FABRICANTES e TRAFICANTES de COCAÍNA do Chile.

     4ª – Ainda, segundo o “documentário” NARCOS do mesmo JOSÉ PADILHA, apenas um Químico, provavelmente Chileno, que era FABRICANTE e TRAFICANTE de COCAÍNA, conseguiu sobreviver e fugiu para a COLÔMBIA.

     5ª – Na INTERNET existem outros documentários e filmes sobre o NARCOTRÁFICO na COLÔMBIA e vários países vizinhos são mencionados. Em nenhum dos documentários é mencionado o Chile, quer seja com a matança de FABRICANTES ou TRAFICANTES, quer seja com o NARCOTRÁFICO.  

     6ª – Segundo a Wikipédia, a IURD não tem nada a ver com isto. É. Pode ser...

     7ª – Sobre CONTAS Secretas e COCAÍNA Secreta, quem deveria ser investigado com mais rigor seriam os BANCOS: - Riggs Bank, Banco Espírito Santo, CITIBANK, SANTANDER, Banco Chile de Nova York, Banco Coutts de MIAMI e Atlantic e outros BANCOS.

     8ª – Nos COFRES desses BANCOS podem não estar estocados COCAÍNA, mas, estão estocados DÓLARES, que podem facilitar o NARCOTRÁFICO INTERNACIONAL. É. Pode ser...
    

    
     A então presidente do Chile, Michelle Bachelet, tentou revogar uma lei de anistia de 1978 da qual o primeiro beneficiado foi o próprio Pinochet.
     Se conseguir essa revogação, vários colaboradores do falecido ex-ditador perderão a inimputabilidade e poderão ser julgados pela justiça chilena por crimes como: - Violação dos direitos humanos, desvio de dinheiro público, corrupção ativa e passiva, etc.
     Na sua mensagem anual de prestação de contas ao Congresso chileno, em 21 de maio de 2007, Michelle Bachelet declarou que "apoiará a moção parlamentar para declarar inaplicável a 'Ley de Amnistía', imposta pela ditadura militar em 1978, para que sejam considerados imprescritíveis os crimes de lesa-humanidade".
     A lei de anistia de Pinochet já foi considerada inconstitucional pela justiça chilena, por se contrapor a acordos internacionais a que o Chile aderiu.



FALECIMENTO.



     “Foto: - Funerais de Pinochet”.


     “Foto: - O neto de Pinochet, Augusto Pinochet Molina (à esquerda, de uniforme) junto de sua avó, Lucía Hiriart (ao centro, abraçada a uma criança), e seus outros familiares durante os funerais de seu avô”.


     No dia 03 de Dezembro de 2006 sofre um ataque cardíaco e, aos 91 anos, falece em 10 de Dezembro às 14h15 (15h15, pelo horário de Brasília) devido a um Infarto do Miocárdio e um Edema Pulmonar agudo no Hospital Militar.
     Uma hora depois do anúncio da sua morte, várias manifestações acontecem em frente ao hospital, tanto a favor quanto em oposição ao ex-ditador.
     As Forças Armadas Chilenas prestaram-lhe as honras devidas ao funeral do seu comandante supremo.
     O governo chileno, porém, não lhe deu honras de Chefe de Estado nem decretou luto oficial. Referiu-se à sua pessoa apenas como general Pinochet e enviou apenas uma representante para os funerais, a ministra da Defesa Viviane Blanlot, cuja presença ao lado do esquife foi recusada pelos filhos de Pinochet.
     Da mesma forma, a presidente chilena, Michelle Bachelet, da mesma IDEOLOGIA de Allende - que foi presa, torturada e exilada durante a ditadura militar comandada por Pinochet - recusou-se a comparecer ao enterro de seu antigo algoz.
     O Movimento de Esquerda Socialista com ligação aos guerrilheiros executados e contra a participação do governo nas honras militares ao ex-ditador Pinochet organizou um simultâneo ato em homenagem ao ex-presidente de IDEOLOGIA LENINISTA-MARXISTA Salvador Allende em frente do seu monumento na capital chilena.
     O neto de Pinochet, chamado Augusto Pinochet Molina - também conhecido como "Pinochet III" - e que era igualmente um militar do exército (patente de capitão), fez, durante os funerais, um duro discurso criticando o atual governo pelo modo como tratou o seu avô e apoiando o golpe militar de 1973.  
     A presidente Michelle Bachelet queixou-se ao Exército Chileno da atitude de seu subordinado e "Pinochet III" foi expulso das Forças Armadas.
     Augusto José Ramón Pinochet Ugarte morreu no Dia Internacional dos Direitos Humanos.


    
     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis 44 referências sobre o Presidente Augusto Pinochet.




ALGUMAS REFERÊNCIAS CURIOSAS.




     01 - EUA tentaram impedir posse de Allende, diz documento. Washington: Associated Press-Agência Estado, in O Estado de S. Paulo, 10 de setembro de 2008, 15h56min


     02 - Filha de Allende admite suicídio de seu pai.


     03 - HARAZIM, Dorrit. Despedida: Em Família tudo se Sabe. Com uma Fortuna Ilícita de quase 20 milhões de dólares, era um reles ladravaz. Revista Piauí, janeiro de 2007.


     04 - DUAILIBI, Julia. Previdência privada do Chile gera polêmica. São Paulo: Folha Online, 11 de maio de 2003.  
  

     05 - Pablo López Guelli (13 de dezembro de 2006). «'MILAGRE' DE PINOCHET SÓ VEIO APÓS UMA DÉCADA DE DITADURA». G1. Consultado em 21 de fevereiro de 2017.


     06 - Ex-general chileno é condenado à prisão perpétua. BBCBrasil.com, 29 de agosto, 2007. - 05h26m GMT (02h26m Brasília).

     07 - AGÊNCIA EFE. Órgão Chileno Processará Bancos dos EUA que Esconderam Fortuna de Pinochet. Santiago, 30 de setembro de 2008, Agência EFE, in Abril.com.br




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• Governantes que tomaram o poder por golpe de Estado.


     Esta página foi editada pela última vez às 23h01min de 23 de dezembro de 2017.






NARCOS MENTE SOBRE o PAPEL de PINOCHET no COMBATE às DROGAS.






     Por Laura Capriglione, especial para os Jornalistas Livres - 15 de setembro de 2015.



     Todo mundo confundindo a série “NARCOS”, do Netflix, produzida e dirigida por JOSÉ PADILHA, com documentário, certo?
     Pois o próprio José Padilha alimenta essa ideia ao mesclar cenas filmadas agora com outras, extraídas do noticiário da época em que o meganarcotraficante Pablo Escobar reinava, aterrorizando a Colômbia.
     Em entrevista à Deutsche Welle, Padilha defendeu a historicidade de sua série: - “Na Colômbia, quando você fala em realismo mágico, os colombianos dizem: - Olha realismo mágico para os outros. Para nós, é documental”.  
     “Por isso que eu usei material de arquivo na série: - Se eu não contasse a história por material de arquivo, as pessoas não iriam acreditar.”
     Pois é bom não acreditar mesmo, apesar das aparências e do marketing agressivo da série.
     “Narcos” abre com um texto em off, supostamente representando o pensamento do personagem da vida real Steve Murphy, agente da DEA (Drug Enforcement Administration) responsável pela caçada a Escobar. Está lá, sem contestação ou contexto:
     “Veja Richard Nixon, por exemplo. As pessoas esquecem, mas 47 milhões de pessoas votaram no Nixon. Nós achávamos que ele era um dos mocinhos. E Nixon achou que o General Chileno Pinochet era um dos mocinhos porque ele odiava os comunistas.
     Então, nós ajudamos Pinochet a tomar o poder. Depois, Pinochet acabou matando milhares de pessoas. Talvez ele não seja um dos mocinhos. Mas, às vezes, os vilões fazem coisas boas.
     Ninguém sabe, mas em 1973, o CHILE estava a caminho de se tornar o maior centro processador e exportador de COCAÍNA do mundo.
     Havia desertos para esconder laboratórios e quilômetros de litoral não patrulhado para despachar o produto.
     Mas Pinochet estragou a festa. Ele fechou 33 laboratórios e prendeu 346 traficantes de drogas. Depois, sendo Pinochet, mandou matar todos eles.”
     É Padilha sendo Padilha. Como se fosse verdade, Padilha faz um daqueles seus previsíveis jogos de prestidigitação que garantiram o sucesso de “Tropa de Elite”, no qual pretende mostrar que mocinhos às vezes comportam-se como bandidos e vice-versa.
     Então, a plateia é levada a crer que apesar de vilão, Pinochet fez “coisas boas” porque estragou a festa da COCAÍNA no CHILE quando “fechou 33 laboratórios”, “prendeu 346 traficantes de drogas” e “mandou matar todos eles”.
     Só que não! Isso é apenas a fantasia de Padilha –sempre tão diligente em seu esforço para encontrar o “lado bom” em torturadores como o Capitão Nascimento e, agora, em Agentes da DEA, em Grupos de Extermínio Colombianos e no campeão do terror de Estado, Augusto Pinochet.
     Já está bem assentado o papel dos sicários a serviço de Augusto Pinochet no tráfico internacional de drogas. Coube a Manuel Contreras, braço direito do ditador e chefe da sinistra DINA (Direção de Inteligência Nacional), a polícia secreta do regime militar, a tarefa de transformar plantas inteiras do Exército Chileno em unidades de processamento da coca.
     Contreras deu proteção a narcotraficantes em troca de financiamento para as atividades da DINA e do lobby cubano anticastrista.
     Em depoimento à Suprema Corte do Chile, em 1998, o próprio Contreras declarou que nada empreendeu nessa área que não fosse de conhecimento prévio do ditador Pinochet.
     Em nova acusação, feita em 23 de junho de 2006, Contreras afirmou que a origem da fortuna de Pinochet, estimada em 28 milhões de dólares, foi o tráfico internacional de cocaína.
     Segundo reportagem do jornal inglês The Guardian de 10 de dezembro de 2000, “apenas entre 1986 e 1987, 12 toneladas de drogas (…) saíram do Chile com destino ao território espanhol.
     “A distribuição na Inglaterra e em outros países europeus era controlada pela polícia secreta baseada nas embaixadas de Estocolmo e Madri.”
     Pinochet era isso. Um vilão sem lado bom, apesar da boa vontade de Padilha.





Quem é LAURA CAPRIGLIONE? – 1ª versão.






Carta Maior – O Portal da Esquerda.
Sexta-feira, 12 de janeiro.
Por Redação - 06/12/2015 - 00h00min.


Laura Capriglione: - Uma jornalista livre, num Brasil em transe.

     'É incrível que os séculos de existência da imprensa corporativa tenham sido suplantados por uma rede de jornalistas voluntários'.




     “Foto: - A trajetória de Laura Capriglione - Jornalista livre cujo trabalho destacou-se no recente episódio de Ocupação de Escolas Estaduais pelos Alunos - não se enquadra naquilo tradicionalmente classificado de uma carreira convencional”.


     Observação do escriba: - Na foto em questão, Laura Capriglione aparece com um tampão preto no olho esquerdo com uma “pintura” branca de uma caveira e dois ossos cruzados. Qual será a mensagem?      


     Para começar, esta é uma jornalista que estudou Física e Ciências Sociais - ambas na USP.


     Foi lá que ingressou no Grupo Trotskista Liberdade e Luta, que embora extinto, continua a pulsar na política brasileira.

     A resiliência da Libelu deve-se um pouco ao feixe de ex-companheiros que, a exemplo de ‘Laurinha’, como é chamada afetuosamente pelos amigos, destacaram-se na vida política e profissional do país.

     Fazem parte desse grupo, entre outros, Caio Túlio Costa, Matinas Suzuki, Mário Sergio Conti, Rodrigo Naves, Renata Rangel, Zé Américo, Cleusa Turra, Bernardo Ajzenberg, Ricardo Melo, Josimar Melo, Paulo Moreira Leite, Clara Ant, Glauco Arbix, Marcus Sokol, Gushiken (já falecido) e Palocci, mas também os notórios espíritos de Reinaldo Azevedo (ex-Convergência Socialista) e Demétrio Magnoli - o que, se de um lado desconcerte, de outro reafirma traços da radicalidade original. No caso de Laura, com coerência admirável.


     Ela trabalhou como repórter especial do jornal “Folha de S.Paulo entre 2004 e 2013; dirigiu o Notícias Populares (SP), foi diretora de novos projetos na Editora Abril e trabalhou na revista “Veja”.
     Conquistou o Prêmio Esso de Reportagem 1994, com a matéria “Mulher, a grande mudança no Brasil”, em parceria com Dorrit Harazim e Laura Greenhalgh.
Foi editora-executiva da revista até 2000 etc. De volta à Folha, deixaria o jornal em dezembro de 2013, em meio a críticas de articulistas do próprio veículo - mais precisamente de Demétrio Magnoli – pela coerência e densidade de seu trabalho...

     Na direção oposta de alguns ex-trotskistas, Laura não deu marcha a ré na carreira, nem nas convicções. Ao contrário.

     Na semana passada, seu trabalho jornalístico reapareceu com destaque em dois episódios ilustrativos da truculência com que o tucanato bandeirante trata uma reforma educacional e a informação sobre ela.

     Foi de Laura o furo de reportagem que revelou a natureza bélica da ofensiva planejada pelo governo Alckmin para desalojar estudantes de escolas ocupadas.

     Foi ela também que sofreu a retaliação do governo do Estado, contra a cobertura ágil do “coletivo”, jornalistas livres, que escancarou quase em tempo real a luta de David e Golias entre o choque da PM tucana e a indômita determinação da meninada de defender seu desejo de diálogo nas ruas de São Paulo.

     No dia em que Alckmin convocou a mídia para anunciar a rendição, - a do Golias -, a jornalista foi barrada no Palácio dos Bandeirantes e teve a mão espremida por um segurança para impedi-la de registrar a cena antológica com o celular.

    
A seguir um pingue-pongue com a jornalista:



     CM – Laura, em que momento de sua carreira e por que nesse momento você decidiu ser uma jornalista livre?


     As condições de trabalho dos jornalistas empregados nos grandes veículos têm se tornado especialmente insalubre nos últimos anos. A partidarização escandalosa desses veículos transformou-os em máquina de propaganda do projeto conservador e desmoralizou o marketing da isenção, do pluralismo e do apartidarismo, que as empresas tanto se esforçaram para colar em suas marcas. A consequência disso tem sido a perda de representatividade, de audiência e de leitores. Em uma palavra, a crise. Mas esta é uma crise das empresas, não do jornalismo. E foi para defender o jornalismo e seu gênero mais nobre, a reportagem, que se constituíram os Jornalistas Livres, em março deste ano.  


     CM- Como funciona a Rede Jornalistas Livres, como ela poderá se sustentar? Quais os critérios de adesão?


     Jornalistas Livres é uma rede de colaboradores que se articulam com base nas redes sociais e sob o compromisso da credibilidade jornalística. Não oferecemos aos nossos leitores a ilusão de sermos isentos. Em vez disso, afirmamos nossa firme convicção editorial em defesa da Democracia, do mandato popular, contra as viúvas sinistras da Ditadura Militar. E pela ampliação dos direitos humanos e sociais, rumo a uma sociedade mais justa. Por ora, Jornalistas Livres é um grupo de voluntários devotados à causa da imprensa livre, pela democratização da mídia. Queremos tornar visíveis as injustiças que a mídia corporativa teima em invisibilizar. Queremos oferecer narrativas diferenciadas, interessantes e mobilizadoras que sirvam de alternativa ao discurso conservador e autoritário, encampado pela mídia tradicional. Para aderir, basta entrar em contato pelo jornalistaslivres@gmail.com


     CM- Qual foi a inspiração para criar os Jornalistas Livres?


     Um levantamento do Ministério da Cultura mostra que no Brasil existem hoje milhares de coletivos de mídia, falando, produzindo vídeos, textos, fotos, blogs, sites etc. A idéia dos Jornalistas Livres é tentar construir liames entre todos esses coletivos, de modo a tecer uma forte rede de comunicadores. Por isso nos identificamos como Rede Jornalistas Livres, um hub de mídia. Dessa forma, ajudamos a romper o isolamento e o localismo extremo, que caracteriza boa parte dessas iniciativas. Ao replicar uma postagem de um grupo de sem-tetos para toda essa rede, conseguimos magnificar o alcance dessa comunicação. Trata-se de um jogo virtuoso, em que ganham todos. O conteúdo torna-se mais diverso e interessante e, ao mesmo tempo, colocamos em uma vitrine mais ampla as lutas locais, mesmo as mais específicas.


     CM - De um modo geral, a grande imprensa sempre esteve comprometida com os interesses dominantes e vice versa. Qual é a singularidade desse mutualismo hoje no Brasil?


     A grande imprensa no Brasil é de meia dúzia de famílias. Durante duzentos anos, ela ancorou-se em benesses do setor público, como isenções fiscais e subsídios descarados, ao mesmo tempo em que excluía liminarmente o povo do acesso a ela. Pois isso começou a ruir quando se tornou possível produzir conteúdo de qualidade sem depender de parques gráficos suntuosos, da importação de papel, da aquisição de equipamentos caríssimos. Toda uma fatia da população, excluída desde sempre da possibilidade de fazer a narrativa de sua luta, de sua cultura, de sua vida, agarrou-se, como se fosse a uma bóia no oceano, à chance de intervir nas redes. A direita veio também, diga-se. Mas ela tem seus porta-vozes na mídia concentrada já bem estabelecidos. Por isso, para ela, esse terreno das mídias sociais contém menos novidades e potencialidades do que o que se verifica no campo progressista e popular.


     CM- Iniciativas como a dos Jornalistas Livres poderão atingir o grande público? O que falta para isso?


     Falta mais articulação em rede. O segredo das redes sociais e seus algoritmos, mesmo os mais secretos, no fundo, podem ser resumidos naquele poema do João Cabral de Melo Neto, “Tecendo a Manhã”. “Um galo sozinho não tece uma manhã./ ele precisará sempre de outros galos./ De um que apanhe esse grito que ele/ e o lance a outro; de outro galo/ que apanhe o grito que um galo antes/ e o lance a outro; e de outros galos/ que com muitos outros galos se cruzem/ os fios de sol de seus gritos de galo,/ para que a manhã, desde uma teia tênue,/ se vá tecendo, entre todos os galos”.

     Se estabelecemos uma relação de generoso compartilhamento mútuo de nossos conteúdos em várias redes, magnificaremos o alcance de todos. Foi isso o que fizemos na cobertura da luta dos estudantes contra a “reorganização escolar” pretendida por Geraldo Alckmin. O resultado é que, em uma semana, alcançamos 7,5 milhões de timelines. Trata-se de uma performance incrível, que não é só nossa, mas que decorre da atuação de cada um dos coletivos parceiros, a quem compartilhamos e que nos compartilharam.


     CM - Você cobriu muitas manifestações nos últimos anos, existe algo de novo florescendo entre o céu a terra brasileira? Qual é a tua sensação, estamos diante de algo promissor? Se sim, por que os partidos - sobretudo os maiores, a exemplo do PT - se mostram tão anêmicos e acuados?


     O PT, infelizmente, colocou-se à margem das lutas sociais nos últimos anos, em prol de uma ideia insana de governabilidade a todo custo. Não se posicionou, por exemplo, quando Geraldo Alckmin promoveu uma matança em São Paulo, a pretexto de combater o PCC, em 2006. Na ocasião, mais de 500 pessoas foram assassinadas no Estado em supostos enfrentamentos com a PM, ou por grupos de encapuzados a quem entidades de direitos humanos identificaram como agentes das forças policiais. Quando, em 2013, a juventude mobilizou-se contra os aumentos nas tarifas de ônibus, Fernando Haddad, do PT, colocou-se como aliado de Alckmin. Também conta o show de vergonha alheia patrocinado pelo ministro José Eduardo Cardoso, que há pouco propôs a Lei Antiterror e insiste em se eximir de demarcar terras indígenas, além de sempre oferecer o apoio da Força Nacional nas horas mais impróprias. Tudo isso fez com que uma parcela da população, particularmente a mais jovem, não se sinta representada pelo PT ou pelas correntes de esquerda tradicionais. Mas essa juventude está na luta, segue em busca de uma sociedade mais justa e humana e é o sal da terra.  


     CM - O que mais te impressionou na vitória da meninada contra a reforma de Alckmin? Em uma semana de rua eles desbancaram a aprovação do governador, ganharam a opinião pública e reverteu a decisão. Há muito tempo um protesto não era tão eficiente. Por que, a que se deve tamanho êxito do David contra o Golias?


     Alckmin achou que pudesse fechar escolas como o PSDB fez em 1995, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Esqueceu-se da verdadeira revolução operada na Educação brasileira durante os governos Lula e Dilma. Em 1995, país sob recessão, a escola servia para muito pouco. Um diploma do ensino médio não garantia dias melhores, porque emprego não havia para ninguém. E era virtualmente nula a possibilidade de um aluno egresso da escola pública entrar na faculdade. Agora é completamente diferente. Lula e Dilma construíram universidades federais, criaram o Programa Universidade para Todos (Prouni), abriram linhas de financiamento estudantil. Há ainda a política de cotas para alunos oriundos das escolas públicas, e para alunos pretos, pardos e indígenas... Ou seja, a escola pública agora é vista como uma ponte para uma história familiar mais feliz. Muitos dos alunos que estão lutando por suas escolas serão os primeiros estudantes universitários de suas famílias. Serão motivo de orgulho e reconhecimento nas suas comunidades. A arrogância tucana e sua viseira sectária em relação a tudo o que venha do PT não enxergou nada disso. Surpreendidos pela ousadia e coragem da mobilização dos estudantes, não restou alternativa a Alckmin, senão o recuo.


     CM - Que lições isso encerra para o exercício do jornalismo num país dominado pelo Golias do oligopólio midiático?


     Nós, Jornalistas Livres, cumprimos nosso papel, desde o início acompanhando cada mobilização. Alckmin e sua assessoria de imprensa tentavam desqualificar os estudantes, chamando-os de vândalos e vagabundos? Nós estávamos dentro das ocupações com os estudantes, mostrando como eles estavam limpando as escolas, pintando-as, arrumando encanamentos entupidos, preservando o espaço comum. Também houve casos de carros de som contratados passarem pelos bairros, acusando os meninos de promoverem orgias e de estarem consumindo drogas. Nossos repórteres documentaram os garotos cozinhando, fazendo saraus, promovendo aulas públicas. Além dessa contra-narrativa ao intento do governo de criminalizar o movimento estudantil, também publicamos um furo jornalístico fundamental no desenlace da luta, que foi o vazamento da reunião realizada na Secretaria de Educação, em que o chefe de gabinete secundado por dirigentes tucanos prometia mover uma “guerra” aos alunos, e explicava as táticas a serem adotadas. É incrível que os séculos de existência da imprensa corporativa tenham sido suplantados por uma rede de jornalistas voluntários, com apenas nove meses de vida. Esta é a prova mais eloqüente da falência dessa mídia corporativa para contar as histórias do nosso tempo. E das imensas potencialidades do jornalismo livre e independente.


     CM - Por fim, qual é o teu feeling: - Vai ter rua contra o impeachment?  Essa meninada que lutou contra o fechamento das escolas iria defender o governo Dilma?


     Irá defender o governo Dilma se o governo fizer coisas defensáveis. Se falar ao coração dos meninos e jovens, aos pobres e oprimidos, se for generoso e se reencontrar o sentido da utopia. Se não, nada feito.






Quem é LAURA CAPRIGLIONE? – 2ª versão.





Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: - Política, governo, PT, imprensa e cultura.



     Por Reinaldo Azevedo - 20 de fevereiro de 2017, 16h35m - Publicado em 04 de abril de 2011, 21h18m.

    
Laura Capriglione não sabe a diferença entre um Coturno e Winston Churchill. Eu explico pra ela…



     Não, eu não tinha lido porque, às vezes, decido me poupar de certas coisas, mas os leitores insistem. Vá lá. Na Folha de domingo, Laura Capriglione, a minha musa das galochas, à falta de enchentes, decidiu distorcer a realidade no seco mesmo. Leiam trecho de um texto seu. Volto em seguida. Eles são jovens, com (…).

     Eles são jovens, com idades entre 16 e 28 anos. Têm ensino fundamental e médio. Pertencem, em sua maioria, às classes C e D.
     Usam Coturnos com biqueiras de aço ou tênis de cano alto, jeans e camisetas. São brancos e pardos - negros, não.
     Cultuam Hitler, suásticas e o número 88. A oitava letra do alfabeto é o H; HH dá “Heil, Hitler”, a saudação dos nazistas.
     Consomem baldes de álcool. As outras drogas têm apenas uso marginal. Ostentam tatuagens enormes em que se lêem “Ódio”, “Hate”, ou “Ame odiar”. A propósito, odeiam gays e negros. São de direita.
     Gostam de bater, bater e bater. E de brigar. O perfil dessa turma, autodenominada skinheads por influência do movimento surgido na Inglaterra durante os anos 1960, quem traçou foi a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
     No total, a Decradi já identificou 200 membros de 25 gangues com nomes como Combate RAC (Rock Against Communism – rock contra o comunismo, em português) e Front 88 (sempre o 88).
     São integrantes desses grupos que aparecem com mais frequência como agressores de negros, gays e em pancadarias entre torcidas organizadas, quando encarnam a faceta “hooligan”.
     Também a exemplo do que ocorre na Europa, skinheads são especialistas em quebra-quebra entre torcedores.


Comento.



     É evidente que Laura resolveu entrar no “Caso Bolsonaro” pela lateral e de maneira insidiosa, fazendo proselitismo ideológico sob o pretexto de fazer reportagem informativa, nesse seu estilo folha-seca, que finge objetividade.
     Ela domina bem o ofício - não o de informar, mas o de manipular. O subtexto é o seguinte: - “Bolsonaro diz aquelas coisas todas porque é direita; estes caras são de direita; logo…”
     Foi bom ela ter evocado a Europa, sinal de que é hábil na manipulação, mas talvez não tão inteligente quanto supõe. França, Alemanha, Itália, Suíça, Inglaterra, Suécia, Holanda… Todos esses países são governados PELA DIREITA!
     Essa canalha de que fala Laura, se naqueles países, seria aliada dos respectivos governos, tolerada por eles?
     Mais: seus homólogos, naqueles países, são base social dos partidos que estão no poder?
     Então “a direita” é isso de que fala Laura? A direita não é nem nunca foi Churchill, por exemplo.
     No mundo obscuro de Laura, o homem que foi fundamental na derrota de Hitler seria uma referência desses que hoje saúdam “Heil, Hitler”.
     E que o fazem, vê-se, mais esmagados pela ignorância do que em razão de alguma escolha ideológica consciente.
     Laura está dando a sua contribuição ao fuzilamento de Bolsonaro. Mas não entra no debate teórico porque deve achar perda de tempo. Para tanto, é preciso ter argumentos. E isso ela não tem e nunca teve.
     Prefere escolher o mundo da crônica, em que pode, com sua narrativa tosca, usar o particular como ilustração do que seria um mau geral.
     Por que ela faz isso? Porque o seu jornal permite. Ser preconceituoso com a direita na Folha, pelo visto, é bacana. Já o contrário seria uma prova terrível de atraso mental. É claro que ela não tem de ser censurada.
     Até que as teses mais gerais — deve tê-las — de Laura não triunfem, ela escreve o que quer, e eu também. Se e quando ela ganhar, continuará a escrever o que quer, e eu não! Entenderam a diferença?
     Imagino essas personagens de Laura tentando explicar por que, direitistas que são — são, certo, Laura? —, têm na parede retratos dos grandes líderes da direita: - Churchill, Adenauer, Charles de Gaulle, toda essa gente que ajudou os nazistas…
     Eu sou um democrata radical. Na democracia, os estúpidos também falam.

     PS1 – Perguntem a Laura a percentagem de negros no Brasil, e ela dirá que passa de 50% porque, segundo a cartilha do politicamente correto, os que, neste texto, ela chama de “pardos” são considerados “negros”.
     Desta feita, no entanto, ela faz a distinção porque pegaria mal Laura Capriglione, a musa das galochas mentais politicamente corretas, admitir que “negros” possam discriminar negros. Se forem “pardos”…
    
     PS2 – Comentários sem trocadilhos e ataques pessoais. Saúdem a luz em vez de lastimar as trevas! Torçam para que ela encontre a iluminação. Torçam para que ela encontre, ao menos, um livro!




Observações do escriba:



     1ª – Na INTERNET estão disponíveis vários documentários e até filmes sobre o cruel criminoso, traficante e psicopata Pablo Escobar.


     2ª – O único documentário que menciona o assassinato de FABRICANTES e TRAFICANTES em massa, no Chile, em 1973, é exatamente o dirigido pelo brasileiro José Padilha. A informação está correta? Acho que sim!  


     3ª – Os demais documentários não mencionam nada sobre o tal tema ESPECÍFICO. Porém, o fato de não mencionarem, não significa necessariamente que o fato não tenha ocorrido. Talvez, para as autoridades chilenas, e, principalmente para as autoridades americanas, na época, os interesses fossem outros muito mais relevantes.  

     4ª – Não faz muito tempo, na INDONÉSIA, vários TRAFICANTES de diversos países – inclusive dois brasileiros -, foram FUZILADOS por causa do tráfico de COCAÍNA.    

     5ª – Os “brasileiros corajosos” – esquizofrênicos e esquerdopatas -, que defendem a legalização de certas drogas consideradas ilícitas (e letais), que viajem para a INDONÉSIA, e lá, abram uma faixa com os dizeres: - Polícia MATA! COCAÍNA não mata! Boa viagem e boa sorte...





     A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
      Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
     ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Sábado, 13 de janeiro de 2018.




Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.



    
     Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Wikipédia. (3) - OUTRAS FONTES.






jorge martins
Enviado por jorge martins em 13/01/2018


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