Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



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A LIBERDADE... A VONTADE... "FIDEL CASTRO, COCAÍNA, CUBA e FUZILAMENTOS! E a IURD o que tem a ver com isto?"





A LIBERDADE... A VONTADE... “FIDEL CASTRO, COCAÍNA, CUBA e FUZILAMENTOS! E a IURD o que tem a ver com isto?”




O “HERÓI” da REVOLUÇÃO CUBANA que FIDEL CASTRO mandou FUZILAR.


     Globo, 13 de julho de 2009.


     "Prometo a todos que o meu último pensamento será para Fidel", disse ARNALDO OCHOA no julgamento.
     O regime estava envolvido no Tráfico de Drogas e foi uma forma de ilibá-lo ou quereria o General uma Reforma à Soviética?


     "13 de julho de 1989. A Revolução CUBANA acaba um pouco antes das 02h00min", escreveu o CUBANO Norberto Fuentes.
     Foi nesse dia, a essa hora, que foi executado o GENERAL ARNALDO OCHOA, "Herói da Revolução" e um dos militares mais condecorados da história do país.
     Condenado por "alta traição à pátria e à revolução", teria dispensado a venda nos olhos e aberto os braços para receber os disparos no peito. Faz hoje 20 anos.
     Ao seu lado, igualmente condenados num processo por NARCOTRÁFICO que abalou os alicerces do regime, caíam outros três militares, o Coronel do Ministério do Interior, António (Tony) de la Guardia, e os Oficiais Amado Padrón e Jorge Trujillo.
     "Não haverá amanhecer para esta noite que começou", escreveu Norberto Fuentes, que após anos ao lado de Fidel Castro virou as costas à revolução nesse momento.
     O autor, que era amigo pessoal de alguns intervenientes, escreveu Dulces Guerreros Cubanos, sobre este caso.
     Arnaldo Ochoa, de 59 anos, era o nome mais sonante dos quatro. Combatente na Sierra Maestra, na coluna de Camilo Cienfuegos, destacou-se como combatente na VENEZUELA e NICARÁGUA antes de dirigir as tropas cubanas na ETIÓPIA e ANGOLA.
     Pelo seu desempenho, foi distinguido com o título de "Herói da Revolução".
     Mas caiu em desgraça em junho de 1989, quando, foram alegadamente encontrados 200 mil dólares numa conta sua no PANAMÁ, e se descobriu que o seu ajudante, teria viajado para a COLÔMBIA para se encontrar com Pablo Escobar, Chefe do Cartel de Medellín.
     Desde a detenção de Arnaldo Ochoa e dos outros intervenientes até a sua execução passou pouco mais de um mês.
     No julgamento que foi transmitido pela televisão CUBANA - com um dia de atraso -, Arnaldo Ochoa admitiu os crimes e surgiu quebrado. "Prometo a todos que o meu último pensamento será para Fidel", disse ainda antes de ser conhecido o veredicto do tribunal militar, que seria depois comprovado pelo Conselho de Estado, ignorando os apelos até do Papa João Paulo II.
     No dia a seguir à execução, surgiram murais a dizer "8A" - "ocho" significa oito em castelhano.
     Vinte anos depois, resta ainda a dúvida do que terá desencadeado o Processo Uno que culminou na execução dos Quatro Homens, e na condenação a longas penas de prisão de muitos outros - incluindo o genro de Tony, Patricio de la Guardia, e o do ministro do Interior, José Abrantes (que morreu de ataque cardíaco na prisão em 1991).
     Duas versões têm vindo a ser apontadas. Uma diz que os Serviços Secretos Norte-Americanos de luta contra o TRÁFICO de DROGA estavam a par das supostas operações lançadas a partir de HAVANA e que Fidel Castro, para limpar a sua imagem, usou os oficiais como bode expiatório.
     Numa carta que conseguiu tirar da prisão, Patricio disse: "Sobre a droga, Fidel sabia tudo".
     Outra versão estabelece que os envolvidos tinham começado a criticar, em privado, o regime. Isto depois de terem combatido nas campanhas internacionalistas, sentindo-se a certa altura abandonados por HAVANA, e se mostrarem muito abertos aos ares de Perestroika que sopravam da UNIÃO SOVIÉTICA.
     Findo o processo, houve uma "limpeza" do Ministério do Interior e das Forças Armadas.
     Na entrevista que o ex-líder CUBANO deu a Ignácio Ramonet e que foi publicada no livro “Biografia a Duas Vozes”, Fidel explica o ponto de vista oficial face à ideia de que Líderes do Regime TRAFICAVAM DROGA.
     "Não tínhamos alternativa, porque o país foi exposto a grave risco, e nós tínhamos de ser duros, tínhamos de sê-lo ainda mais com pessoas das nossas fileiras que, dessa forma, comprometeram o país e a revolução", disse.










O PACTO de Cuba com TRAFICANTES de COCAÍNA.






     JORNAL OPÇÃO - Edição 1.913 de 04 a 10 de março de 2012 - Por Euler de França Belém.





O PACTO de Cuba com TRAFICANTES de COCAÍNA.





     Para não quebrar, sob a Perestroika de Gorbachev, a ilha de Fidel Castro negociou com Pablo Escobar.
     O comércio só ruiu quando os EUA descobriram que CUBA era um entreposto da Cocaína do Cartel de Medellín

     Fidel Castro, Arnaldo Ochoa e Pablo Escobar: - O primeiro teria aceitado o Tráfico de Cocaína do terceiro porque CUBA precisava de DÓLARES para impedir a “quebra” da ilha e o segundo entrou na história como boi de piranha.
     Para entender por qual razão Fidel e Raúl Castro embarcaram no comércio de Cocaína com Pablo Escobar, do Cartel de Medellín, é preciso buscar as raízes do problema — que estão expostas com competência pelo historiador britânico Richard Gott em “Cuba — Uma Nova História”, no capítulo “Cuba fica só — 1985-2003”.
     Em março de 1985, Mikhail Gorbachev assume o comando da União Soviética e tenta reformar o Sistema Socialista.
     A semi-colônia cubana, como a chama Richard Gott, ficou, inicialmente, desconfiada dos propósitos da Glasnost (abertura política e cultural) e da Perestroika (reestruturação econômica do sistema).
     Antes de Mikhail Gorbachev, o governo de Iuri Andropov explicou “formalmente que a garantia de defesa soviética, vigente desde a crise dos mísseis em outubro de 1962, não podia mais ser estendida à ilha”.
     Raúl Castro ouviu de Iuri Andropov, em MOSCOU, em 1983, que a UNIÃO SOVIÉTICA iria cuidar de seus próprios assuntos.

     A abertura soviética chegou a empolgar alguns líderes cubanos, mas não Fidel e Raúl, que, hábeis politicamente, entenderam que qualquer reforma mais forte na ilha significava retirá-los do poder e que a Perestroika iria reduzir investimentos da terra de Púchkin na Disney-lândia das esquerdas.
     O líder cubano Carlos Rafael Rodríguez fez “comentários favoráveis sobre a Perestroika”, em Bucareste, o que não agradou a dupla.
     Em 1989, Mikhail Gorbachev visitou CUBA e esclareceu: -“À medida que a vida segue novas exigências são feitas à qualidade da nossa interação. Isso se aplica particularmente aos contatos econômicos — estes devem ser mais dinâmicos e efetivos, e produzir retornos mais significativos para ambos os países”.  
     Richard Gott complementa: - “Em particular, Mikhail Gorbachev deixou claro que a velha relação econômica, com os preços subsidiados que há muito ajudavam a manter a relativa prosperidade de CUBA, teria de ser encerrada. E mais estava para vir. No futuro, os russos iam querer receber o pagamento pelos seus bens em dólares norte-americanos”.
     Em “A Ilha do Doutor Castro — A Transição Confiscada”, Corinne Cumerlato e Denis Rousseau relatam: - O Clube de Paris conta entre seus membros a ex-União Soviética, que calcula a dívida cubana em mais de 22 bilhões de rublos e exige um tratamento a parte.
     A esse rombo somam-se cerca de 11 bilhões de dólares emprestados por Estados ou Bancos Internacionais, o que representa aproximadamente 80% de seu PIB.
     Segundo essas estimativas, CUBA detém um dos mais altos índices de endividamento na América Latina.

     Com CUBA em crise, por causa do afastamento paulatino da UNIÃO SOVIÉTICA e a Perestroika se espraiando no Leste Europeu, Fidel decidiu que todo simulacro de dissidência, ou de apoio às mudanças patrocinadas por Mikhail Gorbachev, deveria ser contida a ferro e fogo.
     O General Arnaldo Ochoa Sánchez, “figura lendária e heróica, para os soldados cubanos, atrás apenas de Fidel”, segundo Richard Gott, era a principal preocupação.
     Arnaldo Ochoa comandou os exércitos cubanos em ANGOLA, MOÇAMBIQUE, ETIÓPIA e, antes, na VENEZUELA.
     (Os críticos de Fidel em geral omitem que a participação dos militares cubanos na luta conta a ÁFRICA do SUL, em território Angolano, foi decisiva para torpedear e enfraquecer o regime do Apartheid).

     Popular e herói histórico, Arnaldo Ochoa, se tivesse apoio externo, sobretudo soviético, poderia se tornar o Fidel dos tempos da Perestroika. Por isso, provavelmente, Fidel decidiu liquidá-lo, e contra a vontade de Raúl Castro.
     Há outro indício: - Fidel sempre considerou o irmão fraco em termos políticos e, no caso de sua morte, poderia ser controlado por militares carismáticos, como Arnaldo Ochoa.
     Eliminada a principal figura militar, os demais militares ficariam quietos e, de fato, ficaram.
     Por isso, ao voltar da ÁFRICA, a chamado de Fidel, para “receber” uma promoção, Arnaldo Ochoa foi Preso.
     Em “Cuba Sem Fidel”, Brian Latell apresenta a versão corroborada por especialistas em CUBA: - Fidel desejava evitar que o mais popular comandante cubano das Forças Armadas, atraído então pelos movimentos de reforma que proliferavam à época na UNIÃO SOVIÉTICA e no Leste Europeu, se tornasse algum dia um ponto de aglutinação para os críticos reformistas do regime.
     “Arnaldo Ochoa comandara, no total, mais de 300 mil soldados cubanos em diferentes missões no exterior e continuava a ser extremamente popular”.
     Brian Latell ressalva: - “Não havia indícios de que planejasse investir contra o regime e, para Raúl Castro, essa era uma possibilidade inconcebível”.
     O escritor Norberto Fuentes, amigo de Arnaldo Ochoa, contesta a tese de que o General tenha conspirado contra Fidel, embora todos admitam que, nos últimos anos, teria perdido o respeito pelo líder supremo. Achava-o “covarde”.

     A prisão de Arnaldo Ochoa e de outros integrantes do primeiro escalão do regime, em 1989, “merecia” uma justificação palatável para os militares e para a população.
     O general seria o comandante das operações privadas, e não estatais com o chefe do Cartel de Medellín, Pablo Escobar, na época um dos Reis do Tráfico Internacional de Cocaína.
     Brian Latell diz que a acusação de Fidel — sim, ele personifica o regime — é fictícia. “Os rumores sugeriam que a acusação de corrupção tinha mais a ver com política do que com irresponsabilidade financeira. As prisões ocorreram apenas dois meses após a visita de Mikhail Gorbachev a HAVANA”, diz Richard Gott.
     Ele pergunta: “Teria havido um complô para substituir Fidel Castro por uma liderança reformista, favorável à introdução da Glasnost e da Perestroika em Cuba?”
     Brian Latell fornece uma resposta: - Os principais ‘crimes’ de Arnaldo Ochoa haviam sido questionar a autoridade dos irmãos Castro e pensar na possibilidade de desertar.
     Fidel Castro chegou à conclusão de que Arnaldo Ochoa precisava ser condenado por um Crime realmente Hediondo (...) a fim de evitar qualquer reação indesejada (...) da parte dos militares.
     As acusações de tráfico de drogas serviram como uma cortina de fumaça. Richard Gott acrescenta que, na esteira da perseguição a Arnaldo Ochoa, foi preso o General José Abrantes, ministro do Interior (Minint).
     “Ele tinha feito referências favoráveis à reforma de Gorbachev num discurso na União de Escritores e Artistas em HAVANA.” Os gêmeos Patricio e Tony de la Guardia, amigos de Arnaldo Ochoa, também foram presos.

     Corinne Cumerlato e Denis Rousseau são incisivos: - Uma dupla suspeita continua a pesar sobre Fidel Castro: - A de ter se livrado de um oficial prestigiado, que lhe fazia sombra, e a de ter ao mesmo tempo feito desaparecer perigosas testemunhas que podiam implicá-lo num caso de Tráfico de Drogas Internacional.
     Em 13 de julho de 1989, às 04 horas da manhã, um pelotão de execução fuzilava Quatro Oficiais Superiores, detidos apenas um mês antes e acusados de terem montado uma Rede Internacional de Tráfico de Cocaína.
     “Os quatro foram condenados ao final daquele que foi, segundo muitos analistas, o último processo Stalinista do Mundo Comunista Ocidental, em plena Perestroika Soviética e poucos meses antes da queda do muro de BERLIM”.
     No livro “El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro”, Juan Vivés nota que um grande número de pessoas participou da operação com o Colombiano PABLO ESCOBAR — o que indica claramente uma participação do Estado na proteção aos Traficantes de Cocaína.
     “Todo mundo sabe que o Tráfico era impossível de ocorrer sem que Fidel e Raúl não estivessem a par”, acrescenta Juan Vivés.
     O ex-espião cubano tem razão: - Num Estado policial, como o cubano, seus dirigentes sabem de praticamente tudo que ocorre no país, sobretudo num pequeno país como CUBA.
     Se Fidel não sabia que Traficantes usavam CUBA como Base para Transportar Cocaína para a FLÓRIDA, nos ESTADOS UNIDOS, pode-se tachar o sistema de espionagem e o dirigente político de incompetentes.
     Como o sistema de espionagem é eficiente, monitorando toda a ilha e repassando informações para os irmãos Castro, é pouco provável que Fidel Castro seja o marido traído da história.
     Juan Vivés frisa que Raúl Castro era o chefe do acordo com PABLO ESCOBAR e revela que o Líder Cubano mantinha relações com NARCOTRAFICANTES das FARC.
     Os Sandinistas da NICARÁGUA também estavam envolvidos com o Tráfico — todos em busca dos “VITAMINADOS” DÓLARES.
     Juan Vivés revela que o Capitão Cubano Jorge Martínez, subalterno de Arnaldo Ochoa, foi o contato de Raúl Castro e do Nicaragüense DANIEL ORTEGA com PABLO ESCOBAR.
     As informações de Juan Vivés são de um ex-espião importante do Sistema de Informações de CUBA.
     Ressalto que era amigo de Arnaldo Ochoa. “O nível de detalhes em que (Fidel) Castro está envolvido é absolutamente extraordinário”.
     “Realmente excede a imaginação pensar que ele (Fidel) não consentiu com o Tráfico de Drogas”, assinala Jacqueline Tillman, ex-integrante do Conselho de Segurança Nacional dos ESTADOS UNIDOS.
     John Fernández, porta-voz da DEA em MIAMI, sugere cautela e, solitariamente, aponta que não há prova cabal da relação direta de Fidel Castro com os Traficantes.
     Andrés Oppenheimer, correspondente do “Miami Herald”, citado por Richard Gott, diz que o ex-ministro “José Abrantes afirmou que Castro estava a par de que Embarques de Cocaína passavam ocasionalmente pelo Território Cubano, e numa ocasião autorizara a venda da Cocaína capturada pela guarda costeira cubana”.
     “Não obstante, teria ficado furioso ao compreender a escola do que estava sendo feito pelas suas costas”.

     Ninguém, nem mesmo os manos Fidel e Raúl Castro, negam a negociação com os Traficantes Colombianos. Fidel e Raúl negam, apenas, que tenham participado do esquema.
     A versão oficial é apresentada em “Fidel Castro — Uma Biografia Consentida”, da jornalista brasileira Claudia Furiati: - “O primeiro elo entre o Coronel (Tony de la Guardia) e os NARCOTRAFICANTES se concretizaria no PANAMÁ, através de seu funcionário Miguel Ruiz Poo e um primo deste, também cubano (Reinaldo Ruiz), casado com uma Colombiana.
     No início de 1987, acertaram que um Avião Procedente da COLÔMBIA aterrissaria em CUBA com caixas de computador IBM repletas de Cocaína.
     Lanchas vindas de MIAMI recolheriam a Droga Embalada em Caixas de Charuto Cubano.
     A operação, realizada em abril, proporcionou ao grupo 320 mil dólares.
     “Em maio, outro Avião Aterrissava na Base Militar da Praia de Varadero com o mesmo objetivo, completando-se, no ano, cinco operações exitosas e uma que falhou porque o avião não chegou à base”.
     Não deixa de ser estranho que Claudia Furiati não questione os fatos de que Aviões Estrangeiros Tenham Entrado em CUBA e de que uma movimentação financeira muito alta (em dólares) tenha ocorrido e o onipresente e onipotente Fidel Castro - com o apoio do chefe militar, Raúl Castro – não tenha ficado sabendo.
     De todos os livros consultados, o de Claudia Furiati é o único que acusa o General Arnaldo Ochoa frontalmente, sem qualquer presunção de inocência, e apresenta apenas a versão do governo.
     Mas pelo menos admite que o Tráfico Contaminara CUBA e a Cúpula do Regime, obviamente “perdoando” Fidel e Raúl.

     Richard Gott diz que a Cocaína era Transportada para a FLÓRIDA pelo Aeroporto de Varadero, em CUBA.
     O coronel Tony de la Guardia (o mesmo que treinou a guarda que protegia o CHILENO SALVADOR ALLENDE, em 1973. Suspeita-se que tenha matado SALVADOR ALLENDE, a pedido de Fidel Castro, que o considerava um líder socialista “fraco”.
     Não há, porém, provas contundentes se seria o chefe direto do esquema, mas comandado por Arnaldo Ochoa — quando se sabe que o operador de fato era Raúl Castro, o chefão militar.
     Andrés Oppenheimer relata que “Reinaldo Ruiz (exilado cubano envolvido com o Tráfico de Cocaína) teria perguntado a La Guardia se ‘el señor’ (Castro) sabia da situação, e recebido um ‘é claro’ como resposta”, anota Richard Gott.
     Mas este pondera: - “Não há provas de que Tony de la Guardia tenha discutido esses planos de Traficar Drogas com Castro, mas é razoável supor que tenham sido aprovados por José Abrantes, o ministro responsável pelo departamento MC” (“Moneda Convertible”, moeda conversível)”.
     O historiador frisa que CUBA tem “o maior e o mais sofisticado serviço de inteligência” de sua região, perdendo apenas para a CIA, dos ESTADOS UNIDOS.
     Corinne Cumerlato e Denis Rousseau chamam Fidel de “dealer máximo”, traficante máximo, num evidente exagero, pois o líder cubano não traficava diretamente — CUBA era usada apenas como Entreposto.

     Claudia Furiati admite que o envolvimento de CUBA com o Tráfico de Cocaína foi denunciado primeiramente pelo governo dos ESTADOS UNIDOS. Fidel recebeu informações objetivas do governo norte-americano.
     Depois, a agência UPI publicou: - “Dois NARCOTRAFICANTES se declaram culpados de transportar mais de uma tonelada de Cocaína através de CUBA” (“o primeiro transporte de Cocaína foi feito em abril de 1987. Uma carga de 300 quilos foi transportada num pequeno Avião da COLÔMBIA até uma Pista de Pouso Perto de Varadero”, registra Richard Gott).
     Enquanto o fato não se tornou Escândalo Internacional, denunciado pelos ESTADOS UNIDOS, Fidel e Raúl não tomaram nenhuma providência e não acusaram nenhum militar.
     Há indícios fortes de que Fidel, sem dinheiro para manter o mínimo de conforto para os cubanos — alimentação básica mesmo —, tenha embarcado numa ideia possivelmente de Raúl Castro, a dos DÓLARES fáceis do Cartel de Medellín.

     Como a Conexão CUBA-PABLO ESCOBAR se tornou pública, comprometendo a Imagem do Socialismo Cubano, era preciso achar culpados.
     O mais pragmático era matar dois coelhos com o mesmo tiro: - Primeiro, arrumava-se um culpado para o Tráfico Internacional, e segundo, punindo-o, eliminava-se uma possível ameaça política, General Arnaldo Ochoa, de 48 anos.

     O julgamento de Arnaldo Ochoa e aliados foi uma farsa, no Estilo Stalinista. O General Ochoa parecia dopado e confessou crimes — na verdade, uma política de Estado, incentivada por Fidel e Raúl — que não cometera.
     Mas não estava apenas dopado. Possivelmente para garantir a sobrevivência de familiares e amigos, o general aceitou a “culpa”.
     Corinne Cumerlato e Denis Rousseau registram: - “O general Arnaldo Ochoa reivindicou diante do tribunal a responsabilidade de contatos com PABLO ESCOBAR, na época Chefe dos Traficantes de Droga Colombianos do Cartel de Medellín”.

     Além do General Arnaldo Ochoa, foram sentenciados à morte o Capitão Jorge Martínez, o Major Amado Padrón Trujillo, e o Coronel Tony (Antonio) de la Guardia.
     O General José Abrantes morreu na prisão. Patricio de la Guardia foi condenado a 30 anos de cadeia.
     Pelo menos 150 Oficiais Superiores foram expurgados do Exército.




Observações do escriba:


     1ª – Nas duas matérias acima relatadas, não existe menção ao nome de AUGUSTO PINOCHET, embora, em 1989, o referido Presidente ainda estivesse no poder no Chile. Também não existe a menção de Tráfico de Cocaína envolvendo este país.

     2ª – No entanto, numa das reportagens é mencionado o nome do Socialista Chileno SALVADOR ALLENDE, que, em 1973, teria sido assassinado por integrantes da sua guarda pessoal, que era formada por cubanos.

     3ª – Em uma das matérias é mencionado o CLUBE de PARIS e BANQUEIROS INTERNACIONAIS. Estas duas “instituições” fazem parte da chamada “NOVA ORDEM MUNDIAL”.  

     4ª – Até o momento, devido à FABRICAÇÃO e o TRÁFICO de COCAÍNA temos: - Em 1973, fuzilamento de Chilenos no CHILE. Em 1989, fuzilamento de cubanos em CUBA. Em 2015, fuzilamento de diversos TRAFICANTES de vários países – inclusive de dois brasileiros -, na INDONÉSIA.

     5ª – E a IURD o que tem a ver com isto? Nada? É. Pode ser...



     A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
      Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
     ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Domingo, 14 de janeiro de 2018.




Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.



    
     Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Wikipédia. (3) - OUTRAS FONTES.

jorge martins
Enviado por jorge martins em 14/01/2018


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