Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... "BRIGITTE (a-1), BIKINI (a-2), BIQUÍNIS (a-3), PETRÓLEO (a-4), CARRÕES (a-5), TREMORES (a-6) e TEMORES (a-7". Pois é... "Ciência? Cinema? Ecologia? Religião? Sociedade? Tecnologia? Farinhas de Sacos Diferentes"... (1ª parte).





A LIBERDADE... A VONTADE... “BRIGITTE (a-1), BIKINI (a-2), BIQUÍNIS (a-3), PETRÓLEO (a-4), CARRÕES (a-5), TREMORES (a-6) e Temores (a-7)”. Pois é... “Ciência? Cinema? Ecologia? Religião? Sociedade? Tecnologia? Farinhas de Sacos Diferentes”... (1ª parte).





BRIGITTE (a-1).



     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.


     Brigitte (a-1) Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de Setembro de 1934 – 83 anos) é uma ex-atriz e atual ativista francesa.
     Conhecida por suas iniciais, BB, foi considerada um dos mais conhecidos Símbolos Sexuais dos anos 50 e 60.
     Tornou-se ativista dos Direitos Animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública.
     Ícone de popularidade da década de 1960 foi eleita pela revista americana TIME um dos cem nomes mais influentes da história da MODA.
     Brigitte Bardot tornou-se conhecida internacionalmente em 1957, após protagonizar o polêmico filme “E Deus Criou a Mulher”, produzido pelo seu então marido, Roger Vadim.
     Ela chamava a atenção da intelectualidade francesa e Simone de Beauvoir a descreveu como "Uma locomotiva da história das mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França.
     Considerada uma mulher à frente de seu tempo, mesmo sem ganhar importantes prêmios no cinema, Brigitte Bardot causava histeria na imprensa internacional e era uma das poucas atrizes não americanas de sua época que recebiam grande atenção da imprensa dos Estados Unidos, onde surgiu o termo "Bardot mania" para qualificar a adoração que ela suscitava.
     Seu estilo natural, com seus cabelos longos e loiros tornou-se mania entre as mulheres, e, influenciou todo o estilo e comportamento das gerações das décadas de 1950 e 1960, mudando para sempre a forma de representar o feminino.
     Distante do sucesso e do glamour do cinema há quatro décadas, e engajada numa polêmica cruzada em defesa dos Direitos Animais, tendo sido processada várias vezes por suas duras críticas sobre a Islamização da França, Bardot inspirou a moda e vários artistas da contemporaneidade.
     Foi eleita uma das dez atrizes mais belas da história do CINEMA por uma pesquisa realizada na Inglaterra em 2009.
     Em 1985, foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o prêmio.



INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA.



     Seu pai, Louis Bardot, foi um Industrial da alta Burguesia Francesa. Sua mãe, Anne-Marie, era catorze anos mais jovem que seu pai, e casaram-se em 1933.
     Ela também tem uma irmã, Mijanou Bardot, que também atuou no cinema. Recebeu influência da mãe nas artes da DANÇA e MÚSICA.
     Em 1947, foi aceita no conservatório de dança e música de Paris (Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris) e cursou as aulas de balé por três anos.
     Com o apoio e incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos de moda em 1949, aos quinze anos, e em 1950 foi capa da edição de março da revista Elle francesa, trabalho que chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim.
     Vadim mostrou a capa da revista ao cineasta e roteirista Marc Allégret, que convidou Brigitte para um teste para seu filme "Les lauriers sont coupés".
     Brigitte Bardot foi escolhida para o papel, mas o filme acabou não sendo realizado. Mesmo assim, esta oportunidade fez com que ela pensasse em se tornar atriz. Mais do que isso, seu encontro com Vadim, que assistiu ao teste, iria influenciar sua carreira e sua vida.



CARREIRA.



     Brigitte Bardot estreou no cinema aos 17 anos no filme Le Trou normand (1952) e no mesmo ano, após dois anos de namoro à revelia dos pais, casou-se com Roger Vadim.
     Em seu segundo filme, “Manina, la fille sans voile”, suas cenas de BIQUÍNI fizeram com que seu pai recorresse à JUSTIÇA para impedir que as cenas fossem levadas ao CINEMA, sem sucesso.
    

     Observação do escriba: - O primeiro motivo que me fez escolher BRIGITTE (a-1) para entrar na presente história ou “estória” foi por causa de BIKINI (a-2) usando e fazendo a propaganda dos BIQUÍNIS (a-3) como forma de protesto político e social, conforme veremos aos poucos.

    

     Entre 1952 e 1957 ela fez dezessete filmes, nenhum de grande sucesso, dramas românticos ou históricos, sendo três filmes em inglês, entre eles Helena de Tróia, mas foi o grande centro de atenção da mídia presente ao Festival de Cannes de 1953.
     Vadim não estava contente com isso e achava que Brigitte estava sendo subestimada pela indústria.
     A nouvelle vague francesa, inspirada no neorrealismo italiano, estava começando a crescer internacionalmente e ele, acreditando que Bardot poderia estrelar filme de arte nessa linha, a escalou para o papel principal de seu novo filme, “E Deus Criou a Mulher” (1956), com a então jovem sensação masculina do cinema francês, Jean-Louis Trintignant.
     O filme, sobre uma adolescente amoral numa pequena e respeitável cidade do litoral, fez um grande sucesso e causou grande escândalo mundial.
     Quando chegou aos Estados Unidos, o filme estourou as receitas, transformando BB em um fenômeno da noite para o dia, com suas cenas de BIQUÍNI percorrendo as telas de cinema do mundo todo.


     “Foto: - O estilo Brigitte Bardot (BB) marcou um antes e um depois no mundo feminino. Na foto, de 1962, ela aparece com um de seus famosos penteados que, ainda hoje, continuam a ser imitados por mulheres do mundo todo”


     “Foto: - Brigitte Bardot na Itália em 1961”.



     Além disto, o filme chegou a ser proibido em alguns países, e foi condenado pela Liga da Decência Católica. A cena em que ela dança descalça em cima de uma mesa é considerada uma das mais eróticas da história do cinema.
    


Observações do escriba:


     1ª - Por causa dos tais BIQUÍNIS, (Moda) aqui percebesse a intromissão da Liga da Decência Católica (Religião) no comportamento das mulheres (Sociedade). Oh! do sofá. O Estado é laico!

     2ª – Naqueles tempos, a RELIGIÃO, de certa forma podia atenuar a violência e podia diminuir certos instintos animais (exemplo: - o instinto sexual). Antigamente era assim. Hoje em dia certas “Religiões” são piores que CABARÉS. Como já disse um pseudobispo. Para Jesus até gol de mão vale!  

    

    
     Na moralista Hollywood dos anos 50, onde o maior Símbolo Sexual, Marilyn Monroe, no máximo havia aparecido nas telas de MAIÔ, Brigitte Bardot com seu perfil erótico a transformou numa aposta arriscada para os estúdios, e isso, além de seu sotaque e seu inglês limitado, a impediram de fazer uma grande carreira no Cinema dos Estados Unidos.
     De qualquer modo, ela se tornou a mais famosa atriz europeia nos Estados Unidos e, permanecer na França beneficiou sua imagem.
     Durante a década de 1960, quando a Europa, principalmente Londres e Paris, começou a ser o novo centro irradiador de Moda e Comportamento, Hollywood saiu por um tempo da luz dos holofotes, e ela acabou eleita a deusa sexual da década.
     Verdadeiro ou falso, nesta época se dizia que Brigitte Bardot era mais importante para a balança comercial francesa que as exportações da Indústria Automobilística do país, sendo descrita por Charles de Gaulle como "A exportação francesa mais importante que os carros da Renault".
     Bardot se divorciou de Vadim em 1957 e dois anos depois se casou com o ator Jacques Charrier, que lhe deu seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, e com quem estrelou “Babette Vai à Guerra” (1959). Seu casamento foi alvo constante dos paparazzi e houve choques e mudanças no rumo de sua carreira.
     Seus filmes se tornaram mais substanciais, mas isto trouxe uma grande pressão tornando dúbio o seu status de celebridade do cinema, pois ao mesmo tempo em que tinha aclamação da crítica na França, continuava sendo a bombshell glamourosa para o resto do mundo.
     Seu filme de 1960, “A Verdade”, no qual atuou ao lado de Sami Frey, foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
     Em 1962, filmou com Louis Malle e Marcello Mastroianni “Vida Privada”, um filme quase autobiográfico sobre uma celebridade do cinema sem vida pessoal, graças à perseguição constante da imprensa.
     Pouco depois deste filme, BB retirou-se da vida agitada das metrópoles europeias para uma vida de semirreclusão, mudando-se para uma mansão (La Madrague) em Saint Tropez, no sudoeste da França.
     Em 1963 ela estrelou o aclamado filme de Jean-Luc Godard, “O Desprezo”, no qual Bardot foi utilizada principalmente como um objeto estético, mas que, ao mesmo tempo, pode mostrar toda sua versatilidade como atriz.
     Na longa filmagem, Godard utiliza o relacionamento conturbado de um casal para mostrar, de forma não explícita, seu modo de ver o cinema como arte ao mesmo tempo em que critica o cinema precisamente comercial.
     Além do cinema, Brigitte Bardot se envolveu também na moda e na música pop, firmando-se como um ícone fashion.
     Em 1965, a 20th Century Fox produziu um filme, “Minha Querida Brigitte”, estrelado pelo consagrado James Stewart, e no qual ela foi convidada para fazer algumas aparições como ela mesma, sendo esta uma das poucas produções de Hollywood em que ela aparece.
     Inicialmente, o filme era para se chamar Erasmus with freackles, mas Bardot aceitou participar apenas com a condição de que seu nome não constasse nos créditos e em qualquer outro tipo de material promocional.
     Desta maneira, a única forma que os produtores encontraram de captar o fascínio dos americanos por BB, foi alterar o nome do filme para alertar o público que ela aparecia.
     Suas cenas foram gravadas durante três dias em Paris. Ainda em 1965, após uma turnê internacional para divulgar “Viva Maria!”, ela foi indicada e concorreu ao BAFTA na categoria de Melhor Atriz Estrangeira por sua interpretação no filme, que foi de grande sucesso.
     Sua passagem pelo Festival de Cannes de 1967, onde fazia alguns anos que ela não aparecia, foi marcada pela histeria coletiva dos fotógrafos e jornalistas presentes ao evento.
     Durante sua entrada no Palácio dos Festivais, os paparazzi e jornalistas se empurravam e gritavam seu nome tentando fotografá-la, causando um alvoroço sem precedentes. Em sua biografia, BB disse que naquela noite sentiu-se como um animal sendo perseguido por caçadores.
     Pelo resto da década, seu mito de ícone sexual foi alimentado por filmes como “Histórias Extraordinárias”, que, além dela, contou com um elenco repleto de outras estrelas como Alain Delon, Jane Fonda e Terence Stamp, Shalako, no qual ela contracenou ao lado do primeiro James Bond do cinema, Sean Connery, além de “As Noviças”, com Annie Girardot,
     As “Petroleiras”, com Claudia Cardinale e “Se Don Juan Fosse Mulher”, de 1973, onde ela e Jane Birkin escandalizaram o mundo ao protagonizarem uma cena de sexo lésbico, entre outros e vários Musicais de Televisão e gravações de discos produzidos por Sacha Distel e Serge Gainsbourg.



ATIVISMO.


     Ver artigo principal: - Fundação Brigitte Bardot.



     Em 1973, pouco antes de completar quarenta anos, Brigitte anunciou que estava encerrando sua carreira.
     Após mais de cinqüenta filmes e de gravar dezenas de discos, ela recolheu-se a La Madrague definitivamente, escolheu usar a fama pessoal para defender os Direitos Animais e tornou-se VEGETARIANA.
     Em 1977 atraiu atenção mundial para sua causa ao denunciar in loco o massacre de bebês-foca no norte do Canadá.
     Em 1986, ergueu uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês em 1992, e que em 1995 nomeou o Dalai Lama como seu membro honorário.
     Entre 1989 e 1992, BB também apresentou na TV francesa uma série chamada S.O.S. Animaux, copatrocinada por sua fundação.
     Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a Caça das Baleias, as Experiências em Laboratório com Animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele.



POLÍTICA, CONTROVÉRSIAS e PROCESSOS.



     Entusiasta e apoiadora da política de Charles de Gaulle nos anos 1960, em especial no tocante à Independência da Argélia.
     Nos anos 1990, entretanto, suas posições políticas e sociais, principalmente sobre a Imigração Árabe e a Homossexualidade, lhe causaram diversos processos e lhe custaram muito da popularidade conquistada no cinema e em seu Ativismo Pró-Animais, sendo hoje, uma personalidade muito antipatizada pela nova geração de franceses.
     Seu livro autobiográfico de 1996, grande sucesso de vendas na França, trazia diversas referências e críticas principalmente ao Islamismo.
     Hoje casada com um ex-conselheiro do Front National de Jean-Marie Le Pen, representante da extrema-direita francesa, entre 1997 e 2003 ela foi processada por diversas entidades muçulmanas, devido a suas críticas aos imigrantes islamitas do país, ao crescimento do número de Mesquitas, ao sacrifício de animais usado em vários de seus rituais e foi acusada de Racismo e suposto incitamento antirracional contra imigrantes, chegando a ser condenada, em tribunal, a pagar 5.000 euros de multas.

    
     “Foto: - Brigitte Bardot em Nice, 2002.



     Por comentários recebidos como insultuosos aos Homossexuais, feitos em seu livro de 2003, “A Scream in the Silence”, que também trata da “Islamização” da França, foi processada por entidades de defesa de minorias.
     No entanto, Bardot, que anos atrás reconheceu ter mantido relações sexuais com uma mulher jovem, deixou registrado que respeita e não possui nada contra os Homossexuais, mas é Contra a Adoção de Crianças por Casais do Mesmo Sexo.
     Dias depois da grande polêmica, ela concedeu entrevista a uma Revista Gay Francesa onde negou as acusações de homofobia, declarando:


"Tirando o meu marido, que um dia talvez até troque de lado, estou cercada de homossexuais, há muito tempo são meus amigos, meu apoio, meus filhos adotivos e confidentes, só não quero que adotem. Infelizmente tudo o que faço ou digo é sempre motivo para polêmicas".


     Em junho de 2008, Bardot foi pela quinta vez condenada num processo de Incitação ao Racismo por um Tribunal de Paris, após fazer uma declaração em carta aberta ao então Ministro do Interior Nicolas Sarkozy: - "Estamos fartos de ser manipulados por essa população que destrói nosso país impondo seus atos", escreveu BB na carta, sendo assim, obrigada a pagar 15 mil euros de multa.
     Os protestos de Bardot têm a ver com os Rituais Muçulmanos de Sacrifício de Animais, durante a tradicional festa Eid ul-Adha, realizada pelos Imigrantes de países Islâmicos que vivem na França.


     “Foto: - Brigitte Bardot durante uma manifestação em defesa dos Direitos Animais em Bruxelas, 1995”.



     Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos de 2008, Brigitte Bardot novamente ganhou destaque nos noticiários internacionais após uma carta declarada em nome de sua fundação para a candidata Republicana Sarah Palin, na qual criticava duramente a ex-governadora do Alaska por sua postura em relação ao Aquecimento Global, Controle de Armas e a Exploração do Petróleo na região, sem se preocupar com os ursos polares.
     Em sua declaração, Brigitte dizia que Sarah Palin era uma "grande irresponsável", e, uma "desgraça para o meio ambiente", e que desejava a derrota dos republicanos, já que o mundo sairia "ganhando" com isso.
     Em outubro de 2010 foi anunciado na imprensa que Brigitte Bardot estaria estudando a proposta de candidatar-se à Presidência Francesa nas eleições de 2012, liderando um Grupo Ecologista.
     O jornal Le Parisien acrescentou que a atriz recebeu a proposta de ser a cara da Aliança Ecologista Independente, uma formação verde dirigida por Antoine Waechter, um conhecido Ecologista.
     Em janeiro de 2013, Brigitte Bardot ameaçou pedir nacionalidade Russa se dois Elefantes fossem sacrificados em um Circo, no sul da França.
     A notícia rapidamente percorreu os principais canais de comunicação ao redor do mundo, pois a ameaça de Bardot veio um dia depois de Gérard Depardieu causar uma tempestade na França ao se tornar um cidadão russo, em protesto contra as altas taxas de impostos propostas pelo governo socialista.
     Dias depois, em entrevista a televisão francesa, Brigitte declarou estar "cansada da França", e que também não queria mais viver em um país que havia se tornado um "Cemitério" de Animais.



INFLUÊNCIA na CULTURA POPULAR.


     “Foto: - Estátua de Brigitte Bardot em Búzios, Rio de Janeiro”.


     Além de ser a responsável pela popularização de Saint Tropez, na França, ao se mudar para lá no começo dos anos 1960, no verão de 1964 Brigitte Bardot também mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, então distrito de Cabo Frio, onde ficou hospedado em suas visitas pelo Brasil, na companhia do namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no Brasil.
     Depois da visita de BB, acompanhada diariamente pela imprensa e recheada de fotografias, Búzios foi “descoberta”, virou município e tornou-se um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro, inclusive por estrangeiros.
     Em sua homenagem, a Prefeitura local criou a Orla Bardot, na Praia da Armação, e instalou ali uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural.
     O único cinema do sofisticado balneário também leva seu nome, e existem outras dezenas de referências a ela em todos os cantos da cidade.
     Em sua biografia, ela deixou registrada que os períodos passados na região foram as épocas mais lindas de sua vida.
     Em 2008 foi filmado o curta-metragem "Maria Ninguém" sobre a ida de Brigitte Bardot ao Balneário de Búzios, com Fernanda Lima interpretando BB.

     Ela é reconhecida por ter popularizado o BIQUÍNI (a-3) usando-o em seus primeiros filmes, nas aparições em Cannes e em dezenas de fotos de revistas.

     Além do BIQUÍNI, Bardot é reconhecida também por lançar as sapatilhas. BB, que fez balé clássico durante 12 anos, pediu para que Rose Repetto - criadora da famosa marca Repetto - desenvolvesse um modelo de sapatilhas que ela pudesse usar no dia a dia, o resultado foi o modelo cendrillon, que Brigitte amou loucamente e a usou em algumas cenas de “E Deus Criou a Mulher” e também no tapete do Festival de Cannes daquele ano.

     BB era idolatrada por John Lennon e Paul McCartney, que fizeram planos de fazer um filme dos Beatles junto com ela, nunca realizado, na linha de “Os Reis do Iê-Iê-Iê”.
    
     As primeiras companheiras dos dois - esposa e noiva, respectivamente Cynthia Lennon e Jane Asher, usavam seus cabelos inspirados na cor e no corte do usado por BB.
    
     Ela e Lennon encontraram-se num hotel uma vez em 1968, apresentados pelo agente de imprensa dos Beatles. No entanto, segundo ele contou mais tarde em memórias, nenhum impressionou o outro: - “Eu estava numa viagem de ácido, e ela estava de saída”.
    
     Em 1970, o escultor francês Alain Gourdon usou Brigitte como modelo para o busto de Marianne, o emblema nacional da França.

     Bob Dylan dedicou a ela, como consta nos créditos de seu primeiro disco, a primeira música que compôs na vida. Além disso, seu nome consta em dezenas de músicas feitas por artistas tão diversos como Elton John, Billy Joel, Red Hot Chili Peppers, The Who, Caetano Veloso e Tom Zé, entre outros.



VIDA PESSOAL.


     “Foto: - Bardot e Sami Frey em Saint Tropez, 1963”.



     Além dos escândalos do qual foi protagonista, Brigitte Bardot também foi conhecida por sua vida conturbada e polêmica.
     Era chamada pela mídia sensacionalista de "Devoradora de homens" devido à rapidez com que terminava seus relacionamentos e pela quantidade deles.
     Na biografia que escreveu sobre BB em 2013, a jornalista Ginette Vincendeau revelou que ao longo de sua vida Bardot teve 100 amantes - incluindo mulheres - e que a pressão trazida pela fama a fez entrar em colapso, tentando suicídio quatro vezes e abandonando seu único filho.
     Durante o período em que atuou no cinema, sua carreira foi marcada por três casamentos. O primeiro foi em 1950 com Roger Vadim, sendo ele o responsável por assessorá-la e lançar ela ao sucesso.
     Vadim e Bardot se divorciaram em 1956, depois dela o trair com Jean-Louis Trintignant durante as filmagens de “E Deus Criou a Mulher”.
     O segundo foi em 1959 com o ator Jacques Charrier, os dois atuaram juntos no filme “Babette s'en va-t-en guerre” e foi ele quem deu a Bardot seu único filho, Nicolas Jacques Charrier, o qual ela abandonou com o pai quando os dois se separaram.
     O casamento com Jacques Charrier foi o último relacionamento que Bardot deu satisfação aos seus amigos, família e sociedade.
     Conforme ficou registrado em sua biografia, Bardot afirma que foi "forçada" a se casar com Jacques.
     O grande momento veio quando ficou sabendo que estava grávida, ela tentou ABORTAR, mas não conseguiu nenhum MÉDICO que aceitasse esconder a notícia, pois ela já havia se submetido a DOIS ABORTOS DOLOROSOS durante o tempo em que esteve casada com Roger Vadim.  
    


     Observação do escriba: - O segundo motivo que me fez incluir Brigitte (a-1) na presente “história” ou “estória” foram os seus DOLOROSOS ABORTOS, conforme iremos abordar em outro artigo bem mais adiante (mês de junho e mês das festas juninas).



     O terceiro casamento foi com o playboy e multimilionário alemão Gunter Sachs.
     Eles se conheceram em 1966, apresentados por amigos em comum. Algumas horas depois de terem se conhecido, Sachs enviou um helicóptero até a casa de Brigitte Bardot em Saint-Tropez, na Riviera Francesa, que cobriu a casa dela com pétalas de rosas vermelhas.
     Os dois se casaram quatro semanas depois em Las Vegas. Segundo o juiz que realizou a cerimônia, aquele foi o “Casamento mais secreto do século”.
     Após se casarem, os dois passaram a lua de mel no Tahiti. Günter Sachs fez parte do jet set europeu durante os anos 60 e no início da década ele já aparecia na capa de alguns tablóides devido ao seu romance com a Rainha Iraniana Soraya Esfandiary, então esposa do Xá Reza Pahlevi. Apesar de bilionário, foi sua união com Brigitte Bardot que o tornou reconhecido internacionalmente.
     O quarto e último casamento realizado em 1992, e que perdura até hoje, foi com Bernard D'Ormale, um Conselheiro Político de Jean-Marie Le Pen, ex-presidente da Frente Nacional Francesa, principal partido de extrema-direita da França.




     DISCOGRAFIA – Os leitores mais interessados devem consultar a Wikipédia ou outra fonte de informação.



     FILMOGRAFIA – Os leitores mais interessados devem consultar a Wikipédia ou outra fonte de informação.





     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis 33 referências sobre Brigitte Bardot.




CATEGORIAS:



Nascidos em 1934.
Naturais de Paris.
Atores da França.
Atores de Cinema da França.
Ativistas da França.
Vegetarianos da França.
Ativistas dos Direitos Animais


     Esta página foi editada pela última vez às 14h39min de 16 de março de 2018.




BIKINI (a-2).



     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.


     ATOL de BIKINI (a-2) é um ATOL do Oceano Pacífico onde foram realizadas EXPLOSÕES ATÔMICAS EXPERIMENTAIS, a primeira ocorrendo em julho de 1946.
     Também conhecido como ATOL de PIKINI, é um ATOL DESABITADO, devido a RADIOATIVIDADE resultante das Explosões Atômicas, de 06 km², localizado na Micronésia, no Oceano Pacífico.
     O ATOL de BIKINI é membro das Ilhas Marshall e é formado por 36 ilhas que rodeiam uma lagoa.
     O ATOL foi parte do Programa de Testes Nucleares desenvolvido pelos Estados Unidos, após ser invadida durante a Segunda Guerra Mundial.
     No local foram lançadas mais de 20 Bombas de Hidrogênio e Bombas Nucleares, entre julho de 1946 e 1958.
     Antes da realização dos Testes Nucleares, a população nativa foi transferida para o Atol de Rongerik.
     No fim dos anos 1960 e começo dos anos 1970, alguns dos antigos moradores do ATOL de BIKINI retornaram das Ilhas Kili, mas foram novamente transferidos, devido a ALTA RADIOATIVIDADE.
     O navegador e explorador Otto von Kotzebue chamou o "ATOL de BIKINI” como Atol Eschscholtz em homenagem ao cientista Johann Friedrich von Eschscholtz.
    



HISTÓRIA.




     Operação Crossroads - 25 de julho de 1946.



     Essa ilha é a localizada no extremo noroeste do Atol e é a maior das ilhas deste, sendo a mais conhecida e importante ilha.
     A ILHA BIKINI é conhecida por dois motivos: - Foi alvo, junto com o resto do Atol, dos Testes Nucleares Estadunidenses e porque a roupa de banho – BIQUÍNI - foi batizada com o nome da Ilha (ou, possivelmente, do Atol inteiro).
     Entre 1946 e 1958, 23 Dispositivos Nucleares foram detonados no ATOL do BIKINI. Os habitantes Micronésios, que eram cerca de 200 antes de os Estados Unidos os realocarem após a II Guerra Mundial, consumiam peixe, frutos do mar, bananas e cocos.
    


     Observação do escriba: - Estimulado por um dos seus estilistas, BRIGITTE (a-1) passou a usar vários BIQUÍNIS (a-3), como forma de protestar contra os Testes ATÔMICOS em BIKINI (a-2). Daí em diante passou a fazer parte de vários movimentos em favor do meio ambiente (Ecologia).
    


     Em 1968 os Estados Unidos declararam BIKINI uma terra habitável e começaram a trazer os BIKINIANOS de volta para casa no começo dos anos 70.
     Em 1978, no entanto, os habitantes foram removidos novamente quando o Estrôncio 90 em seus corpos atingiu níveis perigosos.
     Eles processaram os Estados Unidos e foram indenizados em 100 milhões de dólares.
     A operação de limpeza retiraria uma cobertura de 16 polegadas do solo da Ilha principal de BIKINI, gerando um milhão de pés cúbicos de SOLO RADIOATIVO que não poderia ser descartado, a um custo que excede em muito a indenização.
     Em 1997 um grupo especial de cientistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) ou em Inglês IAEA (International Atomic Energy Agency) determinou que fosse seguro caminhar em qualquer lugar das ilhas.
     Embora a RADIOATIVIDADE residual em Ilhas do ATOL de BIKINI ainda fosse mais alta que em outros Atóis das Ilhas Marshall, os níveis medidos não eram perigosos à saúde.
     O risco principal de RADIAÇÃO seria a comida. O consumo de produtos do local, como frutas, poderia acrescentar ao corpo RADIOATIVIDADE suficiente para matar uma pessoa.
     O consumo ocasional de cocos ou bananas da ILHA de BIKINI não seria nenhum motivo de preocupação.
     Mas, o consumo de muitos produtos locais durante um período longo de tempo, sem tomar medidas medicinais poderia ter como resultado uma dose de RADIAÇÃO mais alta do que os níveis de segurança internacionalmente aceitáveis. Por causa destes riscos alimentares, a AIEA recomendou não repovoar a ILHA de BIKINI.
     O local foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 2010 por "Conservar evidências tangíveis diretas e significantes do poder dos Testes Nucleares".



REFERÊNCIAS na CULTURA POPULAR.



     O autor Theodore Taylor escreveu uma Novela Infantil intitulada "The Bomb" ("A Bomba"), que conta a história da luta de um adolescente para evitar que a primeira bomba atômica fosse jogada no Atol.

     Big Boss, o vilão da série de jogos de videogame Metal Gear e personagem principal no jogo Metal Gear Solid 3: Snake Eater, é dito ter se envolvido com os Testes no Atol.

     Bob Esponja, um Desenho Animado da Nickelodeon, é ambientado numa cidade chamada Fenda do Biquíni que supostamente fica debaixo do ATOL de BIKINI. Num dos episódios, uma bomba disfarçada de torta explode violentamente num impacto com o personagem Lula Molusco. Na ocasião, é mostrada cena de teste da BOMBA-H em BIKINI.



APENAS duas REFERÊNCIAS na WIKIPÉDIA.



     1ª - IAEA BIKINI Advisory Group Report.


     2ª - BIKINI ATOLL NUCLEAR TEST Site. UNESCO World Heritage Centre - World Heritage List (whc.unesco.org). Em inglês, em francês  e em espanhol. Páginas visitadas em 18/12/2013.



CATEGORIAS:


ATÓIS das Ilhas Marshall.
Subdivisões das Ilhas Marshall.
Ilhas Desabitadas.
Locais de Testes Nucleares dos Estados Unidos.
Patrimônio Mundial da UNESCO nas Ilhas Marshall.



    
     Esta página foi editada pela última vez às 16h56min de 20 de novembro de 2017.



Observações do escriba:


     1ª - A maioria destas Explosões ATÔMICAS realizadas no ATOL de BIKINI eram SUBTERRÂNEAS. Se os Estados Unidos fizeram tais experiências a então poderosa URSS devem também terem realizadas experiências ATÔMICAS SUBTERRÂNEAS. Não temos conhecimento dos locais em que foram realizadas tais experiências NUCLEARES .  

     2ª – Outros Testes ATÔMICOS SUBTERRÂNEOS foram realizados pelos EUA e pela URSS depois de 1958, e outros países também fizeram Testes NUCLEARES SUBTERRÂNEOS em diferentes períodos.



BIQUÍNI (a-3).




     “Foto: - Mosaico Romano do século IV de Villa del Casale em Piazza Armerina, na Itália”.

     “Foto: - Mulheres de BIQUÍNI”.

     “Foto: - Mulher deitada de BIQUÍNI”.



     O BIQUÍNI (a-3) é um conjunto de duas peças, derivadas do MAIÔ, de tamanhos reduzidos, que cobrem o busto e a parte inferior do tronco.
     Seu nome deriva do ATOL de BIKINI (a-2), um ATOL do PACÍFICO, usado para Testes com BOMBAS NUCLEARES, e, em 05 de julho de 1946 ocorreu o lançamento do BIQUÍNI (a-3), numa piscina de Paris.
     Assim, pretendia-se propor que a Mulher de BIQUÍNI provocava, na época, o efeito de uma "BOMBA ATÔMICA". Na França, o termo é marca registrada.




HISTÓRIA do BIQUÍNI (a-3).


ANTIGUIDADE.


     Os mais antigos precursores dos BIQUÍNIS de que se tem notícia foram mostrados num Mosaico Romano do século IV em que várias mulheres, de SAIOTE e BUSTIÊ exíguos, praticam ESPORTES.



ANOS 1940.



     A criação do BIQUÍNI é disputada por dois estilistas franceses: - Primeiro, em 1946, Jacques Heim apresentou o "ÁTOMO" como "o menor MAIÔ do mundo".
     Três semanas depois, em 05 de julho de 1946, Louis Réard mostrou o "BIKINI, menor que o menor MAIÔ do mundo" e ficou com a fama de criador da peça.
     No Brasil, a primeira vez que uma mulher usa o BIQUÍNI é em 1948, quando a Modelo Alemã Miriam Etz veste o TRAJE de BANHO no Rio de Janeiro.


ANOS 1950.



     No início, as mulheres não estavam preparadas para usar peças de vestuário tão reduzidas, que mostravam o UMBIGO.
     Os BIQUÍNIS foram, portanto, proibidas em vários países, incluindo França.
     No entanto, atrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e BRIGITTE (a-1) BARDOT foram contra todos os preconceitos da época e aderiram aos BIQUÍNIS (a-3), como Instrumento de Sedução em Filmes e em Fotos.
     O estilo da década era duas-peças, de tamanho grande e com as cavas da calça bem baixas. Foi considerado ousado, mas, hoje, é tido como um tamanho grande.





ANOS 1960.



     Nos anos 1960, o BIQUÍNI atingiu o auge de popularidade. Era, muitas vezes, usada como adorno em Filmes e Músicas e como CONTESTAÇÃO POLÍTICA e SOCIAL. Tornou-se um símbolo POP.
     No Rio de Janeiro, tornaram-se populares os famosos BIQUÍNIS "FIO-DENTAL".
     O BIQUÍNI dessa década era ousado, por deixar o UMBIGO bem à mostra, com cava maior que a dos anos 1950.
     A atriz americana Jayne Mansfield foi a pioneira em usar um modelo cuja peça inferior avançava um pequeno centímetro até mostrar o UMBIGO, motivo de escândalo em Hollywood, no início da década de 1960.



ANOS 1970.


     “Foto: - Tipo de BIQUÍNI de cintura baixa, também bastante comum nos dias de hoje devido à retomada da moda”.



     Em geral, com CALCINHA lisa e SUTIÃ estampadão. Era ousado porque o ideal seria ter o conjunto. A TANGA foi uma atitude tipicamente carioca.



Anos 1980.


     Lycra brilhante, o SUTIÃ retorcido e sem nenhuma estrutura no bojo, com cores fortes, como verde-limão e rosa-pink, o FIO-DENTAL e o ASA-DELTA foram uma febre, assim como o SUNQUÍNI.
     Numa mania de enrolar as laterais para ficar mais cavado, a parte de baixo do BIQUÍNI, esta atitude ficou conhecida de enroladinho e foi muito comum nas praias do Brasil nos anos de 1980, sendo o estopim para que estilistas criassem o modelo de BIQUÍNI chamado de "ASA-DELTA.
     O BIQUÍNI FIO-DENTAL foi uma evolução do ASA-DELTA, sendo lançado no Brasil e somente no Brasil, e foi largamente usado.



ANOS 1990.



     Nos anos 1990, a moda de fato de banho foi reavivada (especialmente por causa dos efeitos nocivos provocados na PELE pela exposição aos RAIOS SOLARES), mas não tirou o lugar ao BIQUÍNI.
     A parte de baixo do BIQUÍNI dessa década era uma espécie de SUNGUINHA ou SHORTINHO. A camuflagem foi uma padronagem típica da década.


ANOS 2000.


     “Foto: - Diversos modelos modernos de BIQUÍNI dos anos 2000”.

     Há uma mescla de diversas modas antigas, principalmente dos anos 1970 e 1990, tornando-se menos comum o modelo ASA-DELTA.
     Novos modelos bastante diferentes são criados e apresentados em desfiles de modas, virando febres em cada momento.



MANQUÍNI.


     “Foto: - Um exemplo de MANQUÍNI num manequim.


     MANQUÍNI é um termo criado para designar os BIQUÍNIS usados por homens. Este tipo de traje ficou famoso no filme "Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América", de 2006.


     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis oito referências sobre o BIQUÍNI.


VER TAMBÉM.


Maiô.
Tapa-sexo.
Sunga.
Praia.
Piscina.
Topless.



CATEGORIA:


TRAJES de BANHO.



     Esta página foi editada pela última vez às 03h32min de 15 de julho de 2017.









PETRÓLEO (a-4).



1ª versão.




Breve história do PETRÓLEO.


Origem do PETRÓLEO, produtos derivados do PETRÓLEO, extração de PETRÓLEO, principais países produtores, história do PETRÓLEO no Brasil, combustíveis fósseis, a Petrobrás, commodities.




“Foto: - Plataforma de PETRÓLEO.



Surgimento do PETRÓLEO.



Há inúmeras teorias sobre o surgimento do PETRÓLEO, porém, a mais aceita é que ele surgiu através de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares sofrendo transformações químicas ao longo de milhares de anos. Substância inflamável, possui estado físico oleoso e com densidade menor do que a água. Sua composição química é a combinação de moléculas de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos).



Uso e derivados.



Além de gerar a GASOLINA, que serve de COMBUSTÍVEL para grande parte dos AUTOMÓVEIS que circulam no mundo, vários produtos são derivados do PETRÓLEO como, por exemplo, a parafina, gás natural, GLP, PRODUTOS ASFÁLTICOS, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel  e COMBUSTÍVEL de AVIAÇÃO.



Primeiro poço da história.




O primeiro poço de PETRÓLEO foi descoberto nos Estados Unidos – Pensilvânia – no ano de 1859. Ele foi encontrado em uma região de pequena profundidade (21m). Ao contrário das escavações de hoje, que ULTRAPASSAM os 6.000 METROS (seis mil quilômetros de profundidade). O maior produtor e consumidor mundial são os Estados Unidos. Por esta razão, necessitam importar cada vez mais.




Maiores países produtores de PETRÓLEO.




Os países que possuem maior número de poços de PETRÓLEO estão localizados no Oriente Médio, e, por sua vez, são os maiores exportadores mundiais. Os Estados Unidos da América, Rússia, Irã, Arábia Saudita, Venezuela, Kuwait, Líbia, Iraque, Nigéria e Canadá, Cazaquistão, China e Emirados Árabes Unidos são considerados os maiores produtores mundiais.




PETRÓLEO no Brasil.




No Brasil, a primeira sondagem foi realizada em São Paulo, entre 1892-1896, por Eugênio Ferreira de Camargo, quando ele fez a primeira perfuração na profundidade de 488 metros. Contudo, o poço jorrou somente água sulfurosa. Foi somente no ano de 1939 que foi descoberto o PETRÓLEO em Lobato na Bahia.




A PETROBRÁS foi criada, em 1954, com o objetivo de monopolizar a exploração do PETRÓLEO no Brasil. A partir daí muitos poços foram perfurados. Atualmente, a PETROBRÁS está entre as maiores empresas PETROLÍFERAS do mundo.




O PETRÓLEO é uma das principais commodities minerais produzidas pelo Brasil.



Tipos de PETRÓLEO:



PETRÓLEO Brent: PETRÓLEO produzido na região do Mar do Norte, provenientes dos sistemas de exploração PETROLÍFERA de Brent e Ninian. É o PETRÓLEO na sua forma bruta (crú) sem passar pelo sistema de refino.


PETRÓLEO Light: PETRÓLEO leve, sem impurezas, que já passou pelo sistema de refino.


PETRÓLEO Naftênico: PETRÓLEO com grande quantidade de hidrocarbonetos naftênicos.



PETRÓLEO Parafínico: PETRÓLEO com grande concentração de hidrocarbonetos parafínicos.



PETRÓLEO Aromático: com grande concentração de hidrocarbonetos aromáticos.





PETRÓLEO e RISCOS ao MEIO AMBIENTE.




Por se tratar de um produto com alto risco de contaminação, o PETRÓLEO PROVOCA GRAVES DANOS ao MEIO AMBIENTE quando entra em contato com as águas de oceanos e mares ou com a superfície do solo. Vários acidentes ambientais envolvendo vazamento de PETRÓLEO (seja de plataformas ou navios cargueiros) já ocorreram nas últimas décadas. Quando ocorre no oceano, as consequências ambientais são drásticas, pois afeta os ecossistemas litorâneos, provocando grande quantidade de mortes entre peixes e outros animais marítimos. Nem sempre as medidas de limpeza conseguem minimizar o problema.



Você sabia?


Ao sofrer decomposição no fundo dos oceanos sob alta temperatura e pressão, o fitoplâncton se transforma em PETRÓLEO. Porém, este processo pode durar muitos anos.


No final do século XIX, com a invenção do AUTOMÓVEL com MOTOR de COMBUSTÃO INTERNA, o PETRÓLEO passou a ser uma das principais FONTES de ENERGIA do MUNDO.


É comemorado em 29 de setembro o Dia do PETRÓLEO. E 28 de dezembro é o Dia do PETROQUÍMICO (profissional que atua na indústria de produção de derivados de PETRÓLEO).







2ª versão.




FAMÍLIA ROCKEFELLER.



     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.



     A Família ROCKEFELLER é uma Família Estadunidense INDUSTRIAL, POLÍTICA e de BANQUEIROS que se tornou uma das FAMÍLIAS mais RICAS e INFLUENTES dos ESTADOS UNIDOS, que construiu sua FORTUNA no RAMO do PETRÓLEO nos séculos XIX e XX, quando John D. ROCKEFELLER e seu irmão William ROCKEFELLER fundaram a poderosa Standard Oil.
     Ao longo dos anos, a Família ROCKEFELLER usou de suas grandes Fortunas para se manter influente no cenário POLÍTICO e ECONÔMICO dos Estados Unidos.
     É considerada uma das famílias mais poderosas da História do País.




     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis apenas duas referências sobre a Família ROCKEFELLER.


CATEGORIA:


Família ROCKEFELLER.  



     Esta página foi editada pela última vez às 00h51min de 18 de janeiro de 2018.








CARRÕES (a-5).



HENRY FORD.



     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.



     Henry Ford (Dearborn, 30 de julho de 1863 — Dearborn, 07 de abril de 1947 – 83 anos) foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company, autor dos livros Minha filosofia de indústria e Minha vida e minha obra, e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo.
     A introdução de seu modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústria dos Estados Unidos. Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos Estados Unidos.
     Como único dono da Ford Company, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo.
     No dia 16 de junho de 1903, dia da fundação da Ford Motor Company, foi investido um capital de US$ 150.000 (em valores da época), de 12 sócios, sendo que US$ 28.000 foram investidos pelo próprio Ford, com então 40 anos na época.


     “Foto: - Livro - O Judeu Internacional, novembro de 1920, primeira edição por Henry Ford”.



     A ele é atribuído o "fordismo", isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como "linha de montagem", o qual tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos, além dos altos salários oferecidos a seus operários — notavelmente o valor de 05 dólares por dia, adotado em 1914.
     O intenso empenho de Henry Ford para baixar os custos resultou em muitas inovações técnicas e de negócios, incluindo um sistema de franquias que instalou uma concessionária em cada cidade da América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes.
     Ford deixou a maior parte de sua grande riqueza para a Fundação Ford, mas providenciou para que sua família pudesse controlar a companhia permanentemente.
     Ford ficou conhecido como um pacifista durante os primeiros anos da Primeira Guerra Mundial e na década seguinte ficou conhecido como notório anti-semita, publicando uma série de quatro livros chamados O Judeu Internacional (The International Jew).



PRIMEIROS ANOS.



     “Foto: - Henry Ford, 1888”.



     Ford nasceu em 30 de julho de 1863, em uma fazenda próxima a um município rural a oeste de Detroit, no estado do Michigan (este espaço hoje faz parte de Dearborn).
     Seu pai, William Ford (1826-1905), nasceu em County Cork, Irlanda.
     Sua mãe, Mary Litogot Ford (1839-1876), nasceu em Michigan, e era a mais nova dos filhos de imigrantes belgas.
     Seus pais morreram quando Mary era uma criança e ela foi adotada pelos vizinhos, os O'Herns.
     Os irmãos de Henry Ford são: - Margaret Ford (1867-1868), Jane Ford (1868-1945), William Ford (1871-1917) e Robert Ford (1873-1934).
     Ford iniciou sua trajetória com motores, digamos assim, na fazenda de seu pai.
     Ele era responsável pelos reparos nas máquinas da fazenda, mostrava muita habilidade para inovar e sua principal intenção era observar o funcionamento mecânico das máquinas e equipamentos.
     A vida na fazenda era difícil, exigia serviços pesados feitos à mão. Por causa disso, desde menino Ford já demonstrava o interesse em diminuir o trabalho manual com o uso de máquinas.
     No ano de 1875, com doze anos, o contato com um locomover a vapor o levou a estudar os carros automotores.
     Sua mãe morreu em 1876. Seu pai desejava que Henry no futuro assumisse a fazenda, mas Henry não tinha gosto pelos trabalhos agrícolas. Com o falecimento de sua mãe, muito pouco permaneceu para mantê-lo na fazenda.
    Mais tarde ele disse a seu pai: - "Eu nunca tive qualquer amor especial pela fazenda — era a mãe na fazenda que eu amava".
     Aos quinze, ele tinha a reputação de reparador de relógios, tendo desmantelado e remontado as peças de relógios de amigos e vizinhos dezenas de vezes.  
     Em 1879, com 16 anos, ele deixou sua casa e foi para a cidade vizinha Detroit, para trabalhar como aprendiz de operador de máquinas, primeiro na empresa James F. Flower & Bros, e mais tarde na Detroit Dry Dock Co.
     Em 1882 retornou a Dearborn para trabalhar na fazenda da família e se tornar experiente na operação dos motores a vapor portáteis da Westinghouse.
     Aos 19 anos, Ford entrou para a Companhia Westinghouse, no conserto e na montagem de locomoveis a vapor.
     Em 1885, trabalhando como mecânico das oficinas da Eagle Motor Works, em Detroit, seu interesse se concentra nos motores a explosão.
     Dois anos depois, Ford construiu seu primeiro motor desse tipo, movido a gasolina.
     Ford se casou com Clara Jane Bryant (1865-1950) em abril de 1888, e se sustentava com a exploração da fazenda e mantendo uma serraria.
     Eles tiveram um único filho, Edsel Bryant Ford (1893-1943).
     Por volta do ano de 1890, Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista na cidade de Detroit na Edison Illuminating Company.
     Em 1893, após sua promoção ao cargo de Engenheiro Chefe, Ford passou há ter bastante tempo e dinheiro para dedicar-se às suas experiências pessoais com motores a gasolina.
     Estes experimentos culminaram em 1896 com a conclusão de seu próprio veículo automotor denominado Quadriciclo, que ele dirigiu em teste em 04 de junho.
     Depois de vários testes, Henry Ford planejou formas de melhorar o Quadriciclo.


     “Foto: - Primeiro dos carros da DAC, um utilitário de entrega, em 1900”.


     Sua primeira empresa foi a Detroit Automobile Company (DAC), de 1899, sob a responsabilidade de ser engenheiro-chefe, entretanto, a fábrica fechou devido à discordância com os investidores que queriam um retorno mais imediato.
     A fábrica produziu apenas doze veículos que eram de qualidade inferior e alto custo e faliu no começo de 1901.
     Dois anos mais tarde, montou outra empresa, a Henry Ford Company, de onde foi demitido por ter voltado seu interesse para carros de corrida, ao contrário de seus investidores que, para seu lugar, contrataram Henry Leland e este remodelou a fábrica que então se tornou a Cadillac Motor Company.
     Ford persistiu com a ideia dos carros esportivos e, juntamente com o projetista Harold Wills, montou o chamado carro 999, com o qual Barney Oldfield se tornou campeão, divulgando o carro em todo país.
     Esse passo foi importante, pois o rendimento financeiro proveniente do sucesso de seu carro deu suporte financeiro a suas ideias e assim a Ford Motor Company foi fundada.



FORD MOTOR COMPANY.



     Com 40 anos de idade, Ford, com outros 11 investidores e 28.000,00 dólares de capital, formaram a Ford Motor Company em 1903.
     Em um carro recém-planejado, Ford fez uma exposição sobre o gelo do Lago Saint Clair, dirigindo uma milha (1.609 metros) em 39,4 segundos, estabelecendo um novo recorde de velocidade terrestre em 91,3 milhas por hora (147,0 km/h).
     Persuadido por esse êxito, o piloto de corrida Barney Oldfield, que nomeou o novo modelo Ford de "999" em honra de uma locomotiva de corrida da época, levou o carro por todo o país, tornando a marca Ford mais conhecida pelos Estados Unidos.
     Ford também foi um dos primeiros patrocinadores do Indianápolis 500.
    Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de 5,00 dólares por dia, o que mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores.
     O movimento foi extremamente rentável. No lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital humano e sua habilidade, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de treinamento.
     Ford chamou isso de "salário de motivação" ("wage motive").
     O uso da integração vertical pela empresa também provou ser bem sucedido quando Ford construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e de onde saiam automóveis acabados.



Modelo T.


     Ver artigo principal: - Ford Model T.


     “Foto: - Ford T”.



     O Ford Model T foi apresentado em 1º de outubro de 1908.
     Ele tinha muitas inovações importantes, como o volante no lado esquerdo, o que foi logo copiado por todas as outras companhias.
     O motor e o câmbio eram totalmente fechados. Os 04 cilindros eram fundidos em um bloco sólido, e a suspensão usava duas molas semi-elípticas.
     O carro era muito simples de se dirigir e, o mais importante, sua manutenção era barata.
     O veículo era tão barato em 1908, custando 825,00 dólares (o preço caía todo ano) que na década de 1920 a maioria dos motoristas norte-americanos aprenderam a dirigir o Modelo T, o que deixou boas memórias para milhões de pessoas.
     Ford criou um sólido sistema de publicidade em Detroit para garantir que cada jornal transmitisse notícias e anúncios sobre o novo produto.
     A rede de concessionários locais de Ford tornou o carro onipresente em praticamente todas as cidades da América do Norte.
     Como revendedores independentes, as franquias enriqueceram e fizeram a propaganda não apenas de Ford, mas também do próprio conceito de automobilismo.
     Clubes locais de automóveis surgiram para ajudar novos motoristas e para explorar o campo.
     Ford foi sempre ávido para vender aos fazendeiros, que viram no veículo um dispositivo comercial para ajudar em seus negócios.
     As vendas subiram rapidamente - vários anos tiveram 100% de lucros em relação ao ano anterior.
     Sempre na busca de maior eficiência e menores custos, em 1913, Ford introduziu a montagem em esteiras em movimento nas suas instalações, o que permitiu um enorme aumento da produção.
     As vendas ultrapassaram 250.000 unidades em 1914.
     Por volta de 1916, tendo o preço baixado para US$ 360,00 para os carros de passeio básicos, as vendas atingiram 472.000 unidades.
Se tivesse feito o que meus clientes pediam teria construído uma carruagem com mais cavalos ao invés do modelo T.
— Ford
     Por volta de 1918, metade dos carros na América do Norte eram Modelos T.
     A alta produção conseguida por Ford tem como característica marcante a escolha de uma única cor de veículo, que era preta.
     Desta forma, ele conseguia montar os veículos sem ter que diferenciar o processo de pintura.
     Existe uma frase famosa que Ford escreveu em sua autobiografia sobre a escolha da cor do veículo: - "O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto".
     Antes do desenvolvimento da linha de montagem, que exigia a cor preta por sua secagem mais rápida, o Modelo T era disponível em outras cores, incluindo o vermelho.
     Esse esquema era veementemente defendido por Henry Ford, e a produção continuou até 1927. A produção final total foi de 15.007.034 unidades. Esse foi um recorde que permaneceu por 45 anos.


     “Foto: - Linha de montagem de Ford, em 1913”.



     Em 1918, o presidente Woodrow Wilson pediu pessoalmente a Ford para que se candidatasse ao Senado dos Estados Unidos, de Michigan, como um democrata.
     Embora a nação estivesse na guerra, Ford concorreu como um candidato pacífico e um forte apoiador da proposta Liga das Nações.
     Em dezembro de 1918, Henry Ford transferiu a presidência da Ford Motor Company para seu filho Edsel Ford.
     Henry, entretanto, retinha a autoridade de decisão final e algumas vezes revogou as decisões de seu filho.
     Henry e Edsel compraram todas as ações restantes de outros investidores, dando deste modo à família exclusivo domínio sobre a companhia.
     Por volta da metade da década de 1920, as vendas do Modelo T começaram a declinar devido à concorrência crescente.
     Outros fabricantes de automóveis ofereciam planos de pagamentos pelos quais os clientes podiam comprar seus carros, que comumente incluíam características mecânicas mais modernas e estilos não disponíveis no Modelo T.
     Apesar dos estímulos de Edsel, Henry recusava-se firmemente a incorporar novas características no Modelo T ou a criar um plano de crédito para os compradores.



MODELO A e CARREIRA POSTERIOR de FORD.



     Por volta de 1926, o enfraquecimento das vendas do Modelo T finalmente convenceu Henry a fazer um novo modelo de automóvel.
     Ele desempenhou o projeto com um grande número de técnicos especializados no projeto de motor, chassi, mecânica e outras necessidades, deixando o desenho da carroceria para seu filho.
     Edsel conseguiu por vezes prevalecer sobre seu pai na oposição inicial deste à inclusão de um sistema de mudança de transmissão deslizante.
     O resultado foi o sucesso do Ford Model A, introduzido em dezembro de 1927 e produzido até 1931, com uma produção total de mais de quatro milhões de automóveis.
     Posteriormente, a empresa adotou um sistema de mudança anual de modelo, semelhante ao que é utilizado pelos fabricantes de automóveis de hoje.  
     Não antes de 1930, Henry superou sua oposição contra companhias de financiamento.
     No entanto, após isso, a Universal Credit Corporation, de Ford, tornou-se a principal financiadora de veículos.



FILOSOFIA de TRABALHO.



     Henry Ford foi um pioneiro do "capitalismo do bem-estar social" concebido para melhorar a situação dos seus trabalhadores e especialmente para reduzir a grande rotação de empregados de muitos departamentos, que contratavam 300 homens por ano para preencher 100 vagas.
     Eficiência significava contratar e manter os melhores trabalhadores.
     Em 05 de janeiro de 1914, Ford anunciou seu programa "cinco dólares por dia".
     O programa revolucionário e sistemático incluía uma redução da duração do dia de trabalho de 09 para 08 horas, 05 dias de trabalho por semana, e um aumento no salário-mínimo diário de US$ 2,34 para US$ 5 para trabalhadores qualificados.
     Outra inovação para o período foi a repartição com seus empregados de uma parte do controle acionário.





PACIFISMO.



     Henry Ford foi um CRISTÃO EPISCOPAL que era contra a guerra, argumentando que ela era um desperdício de tempo.
     Ford tornou-se altamente crítico com aqueles que financiavam a guerra e parecia fazer tudo o que podia para detê-los.
     Em 1915 o pacifista Rosika Schwimmer obteve a ajuda de Henry Ford para financiar uma viagem de navio para a Europa, com o objetivo de ser uma espécie de "missão de paz", para si e aproximadamente 170 outros proeminentes líderes pacifistas.
     O pastor episcopal de Ford, Reverendo Samuel S. Marquis acompanhou-o na viagem.
     Samuel Marquis também liderou o departamento de sociologia de Ford entre 1913 e 1921.
     Ford conversou com o presidente Wilson sobre a missão, mas não obteve qualquer apoio governamental.
     Seu grupo partiu rumo à neutra Suécia e à Holanda para encontrar-se com ativistas da paz naquele país.
     Ridicularizado, teve que deixar o navio logo que este chegou à Suécia.
     Em sua vida, Ford tinha empatia com o movimento nazista e o financiava e Walt Disney apoiou ativamente o nazismo, por ser contra a dominação dos meios de comunicação do ocidente por judeus, chegando inclusive a ser condecorado por Hitler com a Ordem de Mérito da Águia Alemã em 30 de julho de 1938.
     O Henry Ford também ganhou dinheiro com a Segunda Guerra Mundial vendendo insumos para a indústria de guerra nazista e recebendo lucros de filiais através de países neutros.



COMPANHIA de AVIÕES FORD (Ford Airplane Company).



     Henry Ford teve participações na mecanização do campo, na fabricação de motores aeronáuticos, chegando a construir um motor Liberty durante o período da primeira guerra mundial, e anos mais tarde um trimotor para aviões.
     A Ford, assim como outras empresas automotivas, entrou no negócio da aviação durante a Primeira Guerra Mundial.
     Após a guerra, ele retornou à indústria automobilística até 1925, quando Henry Ford adquiriu a companhia de aviação Stout Metal Airplane Company.


     “Foto: - Ford 4-AT-F (EC-RRA)”.


     A mais bem sucedida aeronave de Ford foi o Ford 4-AT Trimotor - chamado de "Ganso de Lata" ("Tin Goose"), em virtude da sua construção metálica ondulada.
     O avião utilizava uma nova liga chamada Alclad, que combinava resistência à corrosão do alumínio com a força do duralumínio.
     O avião era semelhante ao F.VII-3m da Fokker, e alguns dizem que os engenheiros da Ford secretamente mediram o avião Fokker e, em seguida, o copiaram.
     O Trimotor voou pela primeira vez em 11 de junho de 1926, e foi o primeiro bem sucedido avião de passageiros dos Estados Unidos, acomodando cerca de 12 passageiros de modo um tanto desconfortável.
     Diversas variantes foram também usadas pelo Exército dos Estados Unidos.
     Aproximadamente 200 Trimotores foram construídos antes de ter sido interrompido sua produção em 1933, quando a Ford Airplane Division encerrou suas atividades devido às poucas vendas durante a Grande Depressão.



CORRIDAS.


     “Foto: - Ford (em pé) lança o career de Barney Oldfield em 1902”.



     Ford iniciou sua carreira como um motorista de carros de corrida e manteve seu interesse por este esporte durante o período de 1901 até 1913.
     Henry colocou o desprovido Modelo Ts em corridas, terminando em primeiro lugar (embora posteriormente desqualificado), em uma corrida "mar-a-mar" (atravessando os Estados Unidos) ocorrida em 1909, e estabelecendo o recorde de velocidade em pista oval de uma milha (1,6 km) em Detroit Fairgrounds em 1911 com o motorista Frank Kulick.
     Em 1913, Ford tentou colocar um Modelo T reformulado no Indianápolis 500, mas foi informado que as regras exigiam a adição de mais 1.000 libras (450 kg) no carro antes que ele pudesse ser aprovado.
     Ford saiu da corrida e logo depois deixou as corridas permanentemente, usando como argumento a insatisfação com as regras do esporte e as exigências de seu tempo pelo grande aumento na produção do Modelo T.



NEGÓCIOS INTERNACIONAIS.



     A filosofia de Ford defendia a independência econômica para os Estados Unidos.
     Sua fábrica em River Rouge tornou-se o maior complexo industrial do mundo, sendo até mesmo capaz de produzir o seu próprio aço.
     Ford tinha por objetivo produzir um veículo a partir do zero, sem dependência de comércio externo.
     Ele acreditava na expansão global de sua companhia. Acreditava que o comércio internacional e a cooperação internacional levariam à paz, e usou o processo de linha de montagem e produção do Modelo T para demonstrar isso.
     Ele abriu as fábricas de montagem Ford no Reino Unido e no Canadá em 1911, e logo se tornou o maior produtor de automóveis nesses países.
     Em 1912, Ford cooperou com Agnelli da Fiat para lançar as primeiras montadoras de automóveis italianas.
     As primeiras instalações na Alemanha foram construídas na década de 1920, com o encorajamento de Herbert Hoover e do Departamento de Comércio, que concordava com a teoria de Ford, que afirmava que o comércio era essencial para a paz mundial.
     Na década de 1920, Ford também construiu instalações na Austrália, na Índia e na França, e, por volta de 1929, ele teve concessionárias de sucesso em seis continentes.
     Ford tentou uma plantação comercial de seringueiras para a produção de borracha na Amazônia brasileira chamada de Fordlândia.
     Este foi um de seus muitos fracassos, pois se Ford era genial e intuitivo, também era um administrador ruim.
     Em 1929, Ford aceitou o convite de Stalin para construir um modelo de fábrica (NNAZ, hoje GAZ), em Gorky, uma cidade mais tarde renomeada para Nizhny Novgorod, e enviou engenheiros americanos e técnicos para ajudar a instalá-la, incluindo o futuro dirigente de sindicato Walter Reuther.
     O acordo de assistência técnica entre a Ford Motor Company, a VSNH (conselho nacional de economia) e a Amtorg Trading Corporation, controlada pelos soviéticos (como agente de compra) foi firmado por nove anos e assinado em 31 de maio de 1929 por Ford, pelo vice-presidente da FMC Peter E. Martin, por V. I. Mezhlauk, e pelo presidente da Amtorg, Saul G. Bron.
     A Ford Motor Company trabalhou para conduzir os negócios em todas as nações com as quais os Estados Unidos mantinham relações diplomáticas pacíficas.
     Por volta de 1932, a Ford fabricava um terço de todos os automóveis do mundo.
     A imagem da Ford pasmou os europeus, em especial os alemães, despertando o "medo de alguns, a obsessão de outros, e o fascínio entre todos".
     Os alemães que discutiam o "Fordismo" frequentemente acreditavam que ele representava algo fundamentalmente norte americano.
     Eles viram o tamanho, o ritmo, a padronização, e a filosofia da produção demonstrada nos trabalhos de Ford como um serviço nacional — uma "coisa americana" que representava a Cultura dos Estados Unidos.
     Tanto os apoiadores quanto os críticos insistiam que o Fordismo compendiava o desenvolvimento capitalista norte americano, e que a indústria automobilística era a chave para a compreensão das relações econômicas e sociais nos Estados Unidos.
     Como explicou um alemão, "os automóveis alteraram tão profundamente o modo de vida americano, que hoje dificilmente se pode imaginar alguém sem um carro. É difícil lembrar como era a vida antes de o Sr. Ford começar a pregar sua doutrina da salvação".
     Para muitos alemães, Henry Ford encarnava a essência do americanismo de sucesso.



O LEGADO de FORD.



     As ideias de Henry Ford modificaram todo o pensamento da época, foi através delas que se desenvolveu a mecanização do trabalho, produção em massa, padronização do maquinário e do equipamento, e por consequência dos produtos, forte segregação do trabalho manual em relação ao trabalho braçal - o operário não precisava pensar apenas como fazer seu trabalho, mas efetuá-lo com o mínimo de movimentação possível.
     Ele também implementou a política de metas, mesmo não possuindo esse nome, afirmando que X carros deveriam ser produzidos em Y dias.
     Além disso, ele revolucionou o tratamento dispensando aos trabalhadores, pois melhorou o salário deles.
     Segundo Ford, ao mesmo tempo em que, pelo pagamento de um salário substancial para aqueles que trabalhavam com a produção e a distribuição, ocorria o aumento de poder de compra proporcionalmente, criando um movimento econômico cíclico.
     Por esses motivos pode-se dizer que Henry Ford tornou-se um grande marco, sendo hoje muito estudado nas áreas de administração.



FALECIMENTO.



     Henry Ford faleceu em Dearborn em 07 de abril de 1947. Encontra-se sepultado no Cemitério Woodlawn, Detroit, Condado de Wayne (Michigan), Michigan nos Estados Unidos.


    
     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis duas bibliografias e 62 referências sobre Henry Ford.



CATEGORIAS:



Nascidos em 1863.
Mortos em 1947.
Medalha Elliott Cresson.
Pioneiros dos automóveis.
Administradores dos Estados Unidos.
Empresários dos Estados Unidos.
Maçons dos Estados Unidos.
Gestores dos Estados Unidos.
Fundadores de Fábrica de automóveis dos Estados Unidos.
Bilionários dos Estados Unidos.
Liberais Clássicos.
Ford.


     Esta página foi editada pela última vez às 13h04min de 27 de março de 2018.








     A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
      Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
     ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE, localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Terça-feira, 08 de maio de 2018.




                  
            Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.




     Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Wikipédia.  (3) – OUTRAS FONTES.
jorge martins
Enviado por jorge martins em 08/05/2018


Comentários


 
Site do Escritor criado por Recanto das Letras