Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... A VERDADE... A VIDA... "O ADVOGADO ZANONE Manuel de OLIVEIRA Júnior seria o 'ADVOGADO dos CINCO CRIMES'"? - (16ª parte).






A LIBERDADE... A VERDADE... A VIDA... “O ADVOGADO ZANONE Manuel de OLIVEIRA Júnior seria ‘O ADVOGADO dos CINCO CRIMES’”? - (16ª parte).



A Rede “Boba” de Televisão, as Novelas, o Futebol, as “Marias Chuteiras” e o Caso do Assassinato Cruel de Eliza Samúdio (6º ato).



MP processa casal GAROTINHO (civis) e DEBORAH SECCO (civil) por desviar verba.




     04 de março de 2010 - 11h20min - atualizado às 19h35min - Júlia Ribeiro - Direto do Rio de Janeiro.


     O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro processou, por improbidade administrativa, os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho.
     A atriz Deborah Secco e outras 85 pessoas aparecem em uma lista de acusados de operar um esquema de desvio de verbas públicas por meio de organizações não governamentais (ONGs) e empresas de fachada.
     Além de Deborah Secco, outras seis pessoas da família Secco estariam envolvidas no esquema de desvio de dinheiro: - Ricardo Tindó Ribeiro Secco, Angelina Direnna Secco, Bárbara Fialho Secco, Ricardo Fialho Secco e Silvia Regina Fialho Secco. (provavelmente todos civis).
     De acordo com o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes (civil), Ricardo Secco, pai da atriz, teria recebido R$ 1 milhão no esquema e repassado parte do dinheiro para diversas pessoas de sua família.
     A investigação, que durou dois anos, foi realizada pelas Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania e foi feita através escutas telefônicas e quebra de sigilos bancários ao longo de três anos.
     Segundo Cláudio Lopes, Ricardo Secco era um dos principais integrantes do esquema, acusado de gerenciar as empresas fantasmas.
     Segundo o procurador-geral de Justiça, o prejuízo aos cofres públicos apurado pela promotoria foi de pelo menos R$ 58 milhões. Parte deste recurso desviado teria sido depositada na conta do PMBD para o financiamento da campanha de Garotinho à Presidência em 2006.
     O esquema foi operado entre os anos de 2003 e 2006 e envolvia a contratação da Fundação Escola de Serviço Público do Rio de Janeiro (FESP-RJ) e outros órgãos públicos para a execução de projetos com a necessidade de mão de obra terceirizada. Estes órgãos subcontratavam organizações não-governamentais (ONGs) sem licitação.
     Entre as ONGs envolvidas, estão IMEP, IMAAP e IBDT. Juntas, elas receberam cerca de R$ 257 milhões e desviado recursos para as pessoas físicas vinculadas ao esquema de empresas de fachada.
     Segundo Cláudio Lopes, somente as duas primeiras empresas sacaram cerca de 60% dos recursos "em espécie na boca do caixa".
     "A movimentação das contas bancárias dessas empresas e ONGs fantasmas mostram que a campanha da pré-candidatura do ex-governador Anthony Garotinho foi financiada com RECURSOS PÚBLICOS desviados através de ONGs de fachada intermediadas por outra empresa de fachada, a Teldata", disse o promotor.
     Na segunda-feira, O MP ajuizou um requerimento que pede a quebra de sigilo bancário e bloqueio dos valores depositados nas contas dos 88 denunciados.
     A partir de agora, os acusados serão notificados e terão direito a uma defesa prévia.
     Caso sejam condenados, os denunciados terão de pagar uma multa de duas vezes do valor que receberam.
     A atriz Deborah Secco disse, por meio de sua assessoria, que soube pela imprensa do processo. Ela está em São Paulo, se diz tranqüila porque sempre cumpriu seus deveres como cidadã e não recebeu nenhuma intimação.
    

Ex-governador se diz vítima de 'armação'.



     Em seu blog, o ex-governador Anthony Garotinho acusa o Ministério Público de "armar mais uma jogada eleitoreira" contra o casal. Em texto postado às 11h43 desta quinta-feira, ele acusa os promotores da Tutela Coletiva da Capital.
     Segundo ele, são os mesmos "que armaram uma ação de improbidade administrativa contra Rosinha, e contra os quais, eu entrei com representação no Conselho Nacional do Ministério Público, estão preparando mais uma jogada”.
     “Convocaram uma entrevista coletiva para esta tarde, onde vão anunciar mais uma ação por improbidade administrativa contra mim e Rosinha. É tudo jogada política para repercutir amanhã, nos jornais".
     Garotinho lembra ainda "duas ações semelhantes já foram propostas por esses mesmos promotores e foram extintas pela Justiça, por falta de base que as sustentasse. O destino da nova ação não será diferente".
     O ex-governador afirma que os procuradores "querem fabricar manchetes, com o intuito de me prejudicar e bajular o governador Sérgio Cabral".



ENTENDA o CASO.



     Em 2007, a investigação que resultou na Operação Águas Profundas esbarrou em outro escândalo envolvendo ONGs ligadas ao governo Rosinha Garotinho, (civil) que já teriam favorecido o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (civil) por meio da Fundação Escola do Serviço Público (FESP).
     O empresário RICARDO SECCO, pai da atriz DEBORAH SECCO, era então suspeito de repassar aos beneficiários do esquema de licitações, via organizações não-governamentais, recursos do GOVERNO do ESTADO, segundo investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal.
     Em 2005, DEBORAH SECCO, que participou de propagandas oficiais do GOVERNO do Rio, ganhou o título de "Mulher do Ano", concedido pela FESP, que transferia dinheiro para ONGs a pretexto de execução de programas sociais.
     A atriz DEBORAH SECCO está em uma lista de acusados de desviar verbas públicas.


     Com informações do jornal O Dia - Foto: - Agência Lance Fonte: - Especial para Terra.


    
Observações do escriba:


     1ª - Será que o ex-ator da Rede Globo e atual deputado federal eleito por São Paulo, Alexandre Frota, está sabendo alguma coisa desse MAR de LAMA “podre”?

     2ª – E a famosa “Lei Rouanet” melhora a cultura de quem mesmo?  

     3ª – A maioria das ONGs – Organizações Não Governamentais - são financiadas pelo bilionário George Soros e seus aliados GLOBALISTAS.




SÉRGIO CABRAL FILHO (civil).


     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.



     Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho – (civil) - (Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1963 – 55 anos) é um jornalista e político brasileiro filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
     Cabral foi casado com Susana Neves (civil) (1986-2001) com quem teve os filhos Marco Antônio Cabral, João Pedro Cabral e José Eduardo Cabral. Posteriormente casou-se com Adriana de Lourdes Ancelmo (civil) (2004-2011) com teve os filhos Tiago Ancelmo Neves e Mateus Ancelmo Neves. (os filhos devem ser todos civis).  
     Foi deputado estadual por três mandatos, de 1991 a 2003, e senador de 2003 até 2006.
     Posteriormente, foi governador do Rio de Janeiro, com mandato de 1º de janeiro de 2007 até 03 de abril de 2014, quando renunciou ao cargo.
     Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.
     Em 2016 foi preso na Operação Lava Jato e tornou-se réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, sendo alvo da Polícia Federal nas operações Calicute, Eficiência, Fatura Exposta, Mascate e Unfair Play.
     Atualmente (julho de 2018) encontra-se preso no pavilhão Bangu 8 do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
     Cabral também teve passagens anteriores polêmicas na Cadeia Pública José Frederico Marques, no próprio Complexo de Gericinó e no Complexo Médico Penal (CMP), na Região Metropolitana de Curitiba.
     Até fevereiro de 2017, tornou-se réu pela quinta vez, acusado dentre os crimes por corrupção e lavagem de dinheiro.
     Em março tornou-se réu por evasão de divisas, corrupção passiva, e em abril tornou-se réu, pela sétima vez, por chefiar uma organização criminosa que fraudou licitações e formou cartel na reforma do Maracanã e no PAC das Favelas.
     Em junho de 2017 se tornou réu pela décima vez, e no mesmo mês foi condenado a 14 anos e dois meses de prisão.
     Em setembro, foi condenado a 45 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Calicute.
     Em dezembro de 2017 foi condenado pela quarta vez há mais quinze anos perfazendo 87 anos de reclusão no total e responde a outros treze processos na Justiça Federal do Rio.
     As penas impostas a Cabral já ultrapassam cem anos de prisão.  



BIOGRAFIA.



     Filho do jornalista Sérgio Cabral – (civil) - (crítico de música e arte), um dos fundadores de O Pasquim, e de Magaly Cabral (civil), Sérgio Cabral Filho é jornalista formado pela Faculdade da Cidade (atual UniverCidade), e pai do deputado federal Marco Antônio Cabral.
     Atualmente está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó acusado de comandar um esquema de propina com diversas empreiteiras durante seu período como governador do Estado.
     Cabral é acusado de movimentar mais de 220 milhões de reais em contratos ilegais.
     Entrou na política no início dos anos 1980 na juventude do PMDB.
     Em 1982 foi articulador da campanha de seu pai Sérgio Cabral, em eleições para vereador. Em 1984, foi coordenador do Comitê Pedro Ernesto (civil) em apoio a Tancredo Neves (civil).
     Em março de 1987 ingressou na vida pública quando assumiu a Diretoria de Operações da Turisrio, Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, no governo Moreira Franco (civil).
     Em 1992 se candidatou a prefeito pelo PSDB. Aproveitando a alta popularidade do então prefeito Marcello Alencar (civil) e a impopularidade de Leonel Brizola (civil) no governo do estado, Cabral lançou o slogan "Quero ser um novo Marcelo sem o Brizola para atrapalhar".
     Ficou em quarto lugar, depois de Cesar Maia (civil) e Benedita da Silva (civil), que se passaram ao segundo turno, e de Cidinha Campos (civil), mas à frente de Alfredo Sirkis (civil), Amaral Netto (civil?), Francisco Dornelles (civil), João Mendes (civil) e Regina Gordilho (civil).
     Em 1996, novamente candidatou-se a prefeito do Rio pelo PSDB, perdendo a eleição no segundo turno para Luiz Paulo Conde (civil), do PFL.



Deputado estadual



     Nas eleições de 1990, elegeu-se deputado estadual no Rio de Janeiro, reelegendo-se em 1994 e 1998.
     Em 1994, ao iniciar seu segundo mandato como deputado estadual, também pelo PSDB, mesmo partido do governador recém-eleito Marcello Alencar (civil), reelegeu-se presidente da Assembleia Legislativa Fluminense, cargo que ocupou até 2002.
     Obteve 125 mil votos, sendo o deputado mais votado do Rio de Janeiro até então.
     Este fato o cacifou para eleger-se presidente da Casa no ano 1995, cargo ao qual foi reconduzido em 1997, 1999 e 2001.
     Em 1998, foi o deputado estadual mais votado da história do Rio de Janeiro até então, com 380 mil votos.
     Criou leis como a Lei do Passe Livre para idosos, estudantes e portadores de necessidades especiais nos transportes públicos, e a lei que garante meia entrada em eventos culturais.
     Em 1995, Cabral solicitou uma auditoria na ALERJ, culminando na determinação do primeiro teto salarial do Brasil.
     Ainda na presidência da ALERJ, Cabral findou com a aposentadoria especial dos parlamentares.
     Em 1999, Cabral voltou para o PMDB, ainda como presidente da ALERJ.
     Enquanto Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), foi o primeiro legislativo do Brasil a acabar com o voto secreto e realizar o voto aberto, no ano de 1995.
     Em 2000, foi cotado para ser o candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, mas decidiu apoiar o candidato à reeleição Luiz Paulo Conde (civil), do PFL.



SENADOR.


     “Foto: - Cabral Filho em sua última sessão no Senado, junto à colega Ideli Salvatti - (civil) - (PT). Foto: Wilson Dias/Abr”.



     Em 2002, elegeu-se senador pelo Rio de Janeiro em aliança com Rosinha Garotinho (esposa de Anthony Garotinho), que se elegeu governadora. Obteve 4,2 milhões de votos.
     Como senador, Cabral empenhou-se para aprovar o Estatuto do Idoso, além de presidir a Comissão do Idoso.
     Com a renúncia ao mandato de senador para assumir o governo do Estado, seu segundo suplente, Paulo Duque (civil), o substituiu no Senado, Paulo Duque, já que o seu primeiro suplente, Regis Fitchner (civil), assumiu a Chefia da Casa Civil do Estado.



GOVERNADOR.



     Em 29 de outubro de 2006, com apoio dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho (civis), foi eleito, em segundo turno, governador do Rio de Janeiro pelo PMDB, em chapa com Pezão (civil), com 5.129.064 votos (68% dos votos válidos em todo o Estado), derrotando Denise Frossard (civil) do PPS que obteve 32% dos votos válidos.
     Em outubro de 2010, foi reeleito governador, ainda no primeiro turno, com mais de 66% dos votos válidos.



PRIMEIRO MANDATO (2007-2010).



     Como governador, Sérgio Cabral priorizou as áreas de saúde e segurança pública. Na primeira, criou e instalou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
     As UPAs são unidades 24 horas de urgências médicas e odontológicas. O objetivo é dar acesso aos pacientes que necessitam de atendimento e, com isso, desafogar as portas das emergências hospitalares.
     Assim, os hospitais podem priorizar os atendimentos mais graves ou de acordo com seu perfil. Hoje, mais de 99 por cento dos casos são resolvidos nas UPAs.
     Menos de 1% precisam ser transferidos para hospitais. A primeira UPA foi inaugurada em maio de 2007, na comunidade da Maré, uma das regiões mais carentes de serviços de saúde no Rio de Janeiro.
     O governo federal adotou esse modelo, assim como outros países.
     Ainda na saúde, lançou o serviço de Ressonância Magnética Móvel, que percorre o estado, oferecendo o exame gratuita e localmente.
     Na segurança pública, criaram-se as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) – (militares), que têm como objetivo a retomada permanente de comunidades dominadas pelo TRÁFICO, assim como a garantia da proximidade do Estado com a população.
     As UPPs resultaram na queda significativa dos índices de criminalidade nessas comunidades.
     Na Cidade de Deus, por exemplo, os índices de homicídio, roubo de veículos e assalto a pedestres foram alguns dos que tiveram queda.
     O primeiro local a receber uma comunidade pacificadora foi o Santa Marta. Após a instalação da UPP, em 2008, os homicídios foram reduzidos a zero nos quatro anos subseqüentes.
     Os resultados da política de pacificação do governo Sérgio Cabral receberam elogios do New York Times, considerado o jornal mais influente do mundo.
     Ainda na área de segurança, renovou totalmente a frota da polícia, comprando mais de 1.500 veículos equipados com Sistema de Posicionamento Global (GPS) e rádios digitais.
     A gestão conseguiu colocar as finanças em dia, com severos ajustes fiscais e modernas técnicas de gestão, como o pregão eletrônico.
     Assim, o Rio de Janeiro foi o primeiro estado brasileiro a receber o “grau de investimento”, concedido pela mais importante agência de risco do mundo, a Standard & Poor’s.
     À época, a agência divulgou que “a forte gestão que prevalece no Estado nos últimos três anos” e o fato de o estado se manter “apoiado por uma economia forte e diversificada, com um PIB per capita estimado em cerca de 25% acima da média do Brasil” fizeram com que o Rio merecesse a classificação global “BBB-“ e o rating de crédito em escala nacional “brAAA”.  
     Em 2009, criou o Poupa-Tempo, programa onde o cidadão, em apenas um local de atendimento, tem acesso a mais de 400 tipos de serviços como: - Detran-RJ (emissão da carteira de identidade e habilitação), Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (SETRAB), Clube de Diretores Lojistas - CDL - Rio (consulta ao SPC), Defensoria Pública do estado do Rio de Janeiro (DPGE), entre outros.  
     Até 2014, mais de 28 milhões de atendimentos foram feitos nas unidades do programa. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes daquele ano.
     Em 2010, criou o Programa Estadual de Transplantes (PET), o que fez o Estado do Rio de Janeiro saltar da lanterna nacional para o segundo lugar na captação de órgãos do país.  
     Seu primeiro mandato foi marcado pelas conquistas da comunidade LGBT, principalmente com a criação do Rio Sem Homofobia, um programa que trabalha na inclusão do combate à homofobia nas políticas públicas do Estado.
     Cabral também foi o primeiro governador do RJ a participar de uma Parada LGBT.
     Durante seu primeiro mandato a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida sede dos Jogos Olímpicos de 2016, a primeira cidade sul-americana a conquistar o feito.
     Cabral participou da articulação que uniu as três esferas de governo (federal, estadual e municipal), um dos pontos destacados no relatório de candidatura, superando as exigências do COI.
     A escolha foi anunciada no dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague, Dinamarca.



SEGUNDO MANDATO (2011-2014).



     Com a situação econômica mais favorável, priorizou a melhoria de serviços e expansão industrial e turística no Sul Fluminense, região tradicionalmente proletária, e na Região dos Lagos, região balneária do estado que sofre com a falta de infraestrutura urbana.
     Abriu o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos em Rio Claro, o primeiro do gênero no país, investiu 250 milhões de reais em 180 empreendimentos industriais e 54 turísticos, todos estaduais, de 23 municípios pequenos e médios.
     Promoveu a instalação da primeira fábrica da Land Rover no Brasil, em Itatiaia.
     Estudou e expandiu o projeto de asfalto-borracha em rodovias intermunicipais.
     Investiu cerca de 211 bilhões de reais nos 15 portos do estado, incluindo a construção do Porto do Açu em São João da Barra.
     Lançou também vários serviços na área da saúde como o mamógrafo móvel e a tomografia computadorizada móvel, facilitando o atendimento e levando exames de qualidade para as diversas regiões do Estado.
     Em dezembro de 2011, inaugurou o Rio Imagem, o primeiro Centro de Diagnóstico por Imagem do Estado, que reúne em um só lugar equipamentos de última geração para atender aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
     No centro realizam-se gratuitamente exames como tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e exames de ultrassom.
     Criou os programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, parte integrantes do Plano de Erradicação da Pobreza Extrema no Rio de Janeiro, e alinhados ao Programa Bolsa Família, do Governo Federal.
     Sérgio Cabral reajustou salários de servidores que não eram atualizados há anos e lançou uma política de meritocracia premiando o trabalho bem feito, bonificando servidores de diversas áreas, como segurança, defesa civil, saúde, educação.



PROBLEMAS com OBRAS.




     Durante seu governo obras tiveram atrasos ou não foram concluídas como Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, obra necessária para diminuir engarrafamentos da Ponte Rio-Niterói e Rodovia Presidente Dutra.
     As obras iniciaram-se em 2008 com previsão de término para 2010, mas só ficariam prontas em 2014, e o custo dobrou de 536 milhões de reais em 2007 para mais de 01 bilhão de reais em 2012.
     Outro grande atraso é o da Transbaixada: - A obra inicialmente seria inaugurada em 2012, mas o projeto atrasou.
     Em 2012 a Transbaixada não fora licitada, e não há previsão da entrega da obra. Outros atrasos são a instalação de trens novos na Supervia, produzidos na China e comprados em 2009.
     Só em 2012 o primeiro entrou em operação. A extensão da Via Light até Madureira, na Zona Norte do Rio, que até 2010 não saíra do papel, embora propagandeada em 2008. E da Linha 3 do Metrô do Rio de Janeiro, entre Niterói, São Gonçalo e a Visconde de Itaboraí (bairro distante do centro do município de Itaboraí), propagandeada por Sérgio Cabral na campanha de seu primeiro mandato em 2006, e até hoje as obras sequer começaram.
      Estas obras foram embargadas no Tribunal de Contas e no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, onde se questionou o efeito urbanístico e ambiental, uma vez que o projeto, segundo moradores de São Gonçalo, fecharia vários acessos a diversos bairros e não atenderia a vários moradores de São Gonçalo dos corredores Via Rua Dr. March e via Alameda São Boaventura, bem como a estação terminal de Visconde de Itaboraí que é longe do centro do município.
     O atraso na obras de duplicação e modernização da Estrada Rio-São Paulo (BR-465) trouxe problemas de logística para o estado.
     A duplicação da Rodovia Rio-Santos não está prevista até hoje, embora necessária ao tráfego e segurança devido à usina nuclear de Angra dos Reis, e Cabral fosse aliado do governo federal, facilitando investimentos no Estado.
     O governo de São Paulo duplicará o trecho paulista da rodovia em 172 km, entre Ubatuba e Bertioga.



OCUPA CABRAL.



     Após a série de protestos realizados no Brasil em junho de 2013, no Rio de Janeiro o movimento contra o governador do Estado do Rio de Janeiro ganhou força e tomou algumas ruas.
     Chamado de Ocupa Cabral, jovens políticos e suprapartidários ocuparam as ruas Aristides Espínola, onde mora Sérgio Cabral, e Delfim Moreira, ambas no Leblon, bairro com o metro quadrado mais caro do Brasil.  
     Manifestavam-se contra o governador por considerarem autoritária sua forma de administrar o Estado do Rio de Janeiro, utilizando o cargo para interesses próprios, e por suspeitas de corrupção.
     Dentre os pontos específicos, o movimento protestava contra
     - A relação do governador com vários empresários, como Eike Batista (civil), que participou do grupo vencedor da concessão do Estádio do Maracanã, pelo prazo de 35 anos.
     - O uso de helicópteros do Estado para fins pessoais, inclusive para o cachorro de seu filho. (o cachorro e o filho devem ser civis).
     - A mulher de Cabral ser sócia-proprietária de um escritório de advocacia que presta serviço a empresas concessionárias de transporte público do Rio, como a SuperVia e o Metrô Rio.
     - A brutalidade da Polícia Militar.
     - O favorecimento ao seguimento das empresas de ônibus principalmente querendo acabar com as vans de lotação de transporte alternativo que tinha um apoio político do ex-governador Anthony Garotinho (civil).
     - As relações do governador de favorecimento ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro Carlos Arthur Nuzman (civil) desde os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Olímpicos de Verão de 2016 que destruiu o Autódromo de Jacarepaguá onde a população é contra estes eventos esportivos e a truculência do governador contra greves de bombeiros, professores e servidores públicos, e do descaso com a saúde e educação em que toda a verba do Estado está sendo entregue para o COB.
     - A recepção ao Papa, em 22 de julho de 2013, no Palácio Guanabara, Rio de Janeiro, foi marcada por protestos no entorno.


     Com todos esses problemas, a popularidade de Cabral caiu drasticamente. Em novembro de 2010, o governador tinha 55% de aprovação da população fluminense.
     Em junho de 2013, o índice despencou 30 pontos, passando a 25%.
     Em julho de 2013, caiu ainda mais e, com 12% de aprovação, Cabral obteve a pior avaliação entre os governadores dos estados brasileiros.
     Em novembro de 2013, uma nova pesquisa apontou pequena recuperação, e a aprovação do governo Cabral passou a 18%.



RENÚNCIA.



     Em 03 de abril de 2014, Sérgio Cabral deixou o cargo de governador do Rio de Janeiro. Na sua carta de renúncia, enviada à Assembleia Legislativa do Estado, Cabral citou artigo da Constituição Federal que diz que chefes do Executivo têm que deixar o cargo caso queiram se candidatar nas eleições.
     Na mesma data, assumiu o governo o vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão (civil), que concorreu à reeleição no mesmo ano para governador.



PRISÃO e DENÚNCIA por CORRUPÇÃO.



     “Foto: - Cabral sendo preso pela Polícia Federal, durante a Operação Calicute, 37ª fase da Operação Lava Jato”.


     Em 17 de novembro de 2016, a Polícia Federal prendeu Sérgio Cabral e mais sete pessoas (dentre estes, alguns ex-secretários de seu governo), (devem ser todos civis) - na Operação Calicute, no âmbito da Operação Lava Jato.
     Foi acusado de liderar o desvio de 224 milhões de reais em valores ilícitos.
     Em 06 de dezembro de 2016, a Justiça Federal recebeu a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), e Sérgio Cabral tornou-se réu pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
     No mesmo dia, Adriana Ancelmo (civil), mulher de Cabral, foi presa.
     Em 10 de dezembro de 2016 Cabral foi transferido para Curitiba, onde ficará preso na carceragem da PF.
     Em fevereiro de 2017, o MPF-RJ denunciou Cabral a uma pena de mais de 40 anos na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
     No dia 14 de fevereiro de 2017, o MPF-RJ denunciou o ex-governador Sérgio Cabral por 184 crimes de lavagem de dinheiro. Os fatos apresentados ao juiz Marcelo Bretas (civil) na denúncia são resultantes da Operação Eficiência.
     Até o final de fevereiro, Sérgio Cabral havia se tornado réu por 611 supostos atos de lavagem de dinheiro.
     As acusações mais recentes MPF decorrem da Operação Mascate, deflagrada em janeiro. O MPF, agora, imputa a Cabral 147 ações que tiveram o objetivo de esconder a origem dos recursos ilícitos.
     Cabral já era réu em quatro ações em função de outros 464 atos de lavagem identificados.
     Em março de 2017, tornou-se réu pela sexta vez por acusações de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
     O MPF acusou Sérgio Cabral de 25 crimes de evasão de divisas, 30 de lavagem de dinheiro e nove de corrupção passiva.
     No mês seguinte, tornou-se réu pela sétima vez, acusado de chefiar uma organização criminosa que fraudou licitações e formou cartel na reforma do Maracanã e no PAC das Favelas.
     O sobrepreço das obras passa de 700 milhões de reais. Em maio de 2017, tornou-se réu pela nona vez, em uma denúncia de pagamento de suborno a Carioca Engenharia.  
     Em 02 de junho de 2017, O MPF apresentou mais uma denúncia contra o ex-governador do Rio de Janeiro. A denúncia cita um pagamento de 1,7 milhões de reais com dinheiro de propina. Segundo o MPF, o dinheiro teria sido lavado através de empresas de fachada.
     O MPF ainda pede a condenação de Cabral por lavagem de dinheiro. No dia 11 de outubro, virou réu pela décima quinta vez, de um processo que investiga propina de mais de dez milhões de reais, correspondente à denúncia do MPF na Operação Unfair Play.



CONDENAÇÕES.



     Em 13 de junho de 2017, foi condenado pelo juiz Sérgio Moro (civil), da 13ª Vara Federal de Curitiba, a 14 anos e dois meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida, e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato.
     Em 20 de setembro, foi condenado pelo juiz Marcelo Bretas (civil) a 45 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, no âmbito da Operação Calicute. Adriana Ancelmo (civil) foi condenada a 18 anos de prisão.
     Em 20 de outubro, foi condenado na Justiça Federal do Rio de Janeiro a 13 anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Mascate.
     Em março de 2018, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro na aquisição de jóias na H.Stern. O somatório das condenações ultrapassa cem anos de prisão.
     No dia 30 de maio de 2018, foi condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), confirmando assim a condenação do juiz Sérgio Moro (civil).
     Em 11 de setembro de 2018, foi condenado a 47 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha e participação em grupo criminoso.



LEILÃO de BENS.



     Em setembro de 2017, a justiça determinou o leilão de bens de Sérgio Cabral avaliados em 44 milhões de reais, dos quais uma mansão em Mangaratiba, avaliada em oito milhões de reais, e outros doze imóveis, destes, três apartamentos duplex na Barra da Tijuca,
     Além dos imóveis, a justiça determinou o leilão de seis carros de luxo, duas lanchas e um jet-ski.
     Em 29 de setembro de 2017, o desembargador Abel Gomes (civil) aceitou o pedido da defesa e suspendeu o leilão da mansão de Cabral avaliada em oito milhões de reais.
     Os demais pertences foram a leilão. Os bens que estão indo a leilão para restituir o estado, pode chegar a 224 milhões de reais.



CONDECORAÇÕES.



     Em 08 de maio de 2008, Cabral recebeu o título Personalidade Cidadania 2008 por sua trajetória de conquistas políticas e sociais ao longo de seus mandatos nos poderes Legislativos e Executivos.
     Foi escolhido por 4.327 representantes de diversos segmentos da sociedade civil, em votação direta e espontânea.
     O prêmio foi uma iniciativa da Folha Dirigida, UNESCO e Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
     O então governador recebeu a placa das mãos de sua mãe, a museóloga Magali Cabral (civil).
     É recipiente da Medalha do Mérito Desportivo Militar.
     Em setembro de 2017, o conselho da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) cassou a Medalha do Mérito Industrial concedida a Sérgio Cabral em 2008.


     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis 94 referências sobre Sérgio Cabral Filho.





CATEGORIAS:



Nascidos em 1963.
Deputados estaduais do Rio de Janeiro.
Governadores do Rio de Janeiro.
Senadores do Brasil pelo Rio de Janeiro.
Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980).
Naturais da cidade do Rio de Janeiro.
Condenados por corrupção.
Operação Calicute.
Pessoas condenadas na Operação Lava Jato.
Políticos do Brasil condenados por crimes.



     Esta página foi editada pela última vez às 00h49min de 12 de setembro de 2018.



O PASQUIM.



     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.




     O PASQUIM foi um semanário alternativo brasileiro, de característica paradoxal, editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo entre o cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição ao regime militar.
     De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.
     A princípio uma publicação comportamental (falava sobre SEXO, DROGAS, FEMINISMO e DIVÓRCIO, entre outros) O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5.
     O Pasquim passou então a ser porta-voz da indignação social brasileira.



HISTÓRIA.



     O projeto nasceu no fim de 1968, após uma reunião entre o cartunista Jaguar e os jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral. O trio buscava uma opção para substituir o tablóide humorístico A CARAPUÇA, editado pelo recém-falecido escritor Sérgio Porto.
     O nome, que significa "jornal difamador, folheto injurioso", foi sugestão de Jaguar. "Terão de inventar outros nomes para nos xingar", disse ele, já prevendo as críticas de que seriam alvo.
     Com o tempo figuras de destaque na imprensa brasileira, como Ziraldo, Millôr, Manoel "Ciribelli" Braga, Miguel Paiva, Prósperi, Claudius e Fortuna, se juntaram ao time.
     A primeira edição finalmente saiu em 22 de junho de 1969, com uma tiragem de 28 mil exemplares, e em seis meses chegou a 250 mil.
     Além de um grupo fixo de jornalistas, que incluía Luiz Carlos Maciel, a publicação contava com a colaboração de nomes como Henfil, Paulo Francis, Ivan Lessa, Carlos Leonam e Sérgio Augusto, e também dos colaboradores eventuais Ruy Castro e Fausto Wolff.
     Como símbolo do jornal foi criado o RATINHO SIG (de Sigmund Freud), desenhado por Jaguar, baseado na anedota da época que dizia que "se Deus havia criado o Sexo, Freud criou a sacanagem".
     Em 1969, em função de uma entrevista polêmica feita pelo cartunista Jaguar e os jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral com a já notoriamente controversa atriz LEILA DINIZ, foi instaurada a censura prévia aos meios de comunicação no país, a Lei de Imprensa, que ficou popularmente conhecida pelo nome da atriz.
     Em novembro de 1970, a maior parte da redação de O Pasquim foi presa depois que o jornal publicou uma sátira do célebre quadro de Dom Pedro às margens do Ipiranga, (de autoria de Pedro Américo).
     Os militares esperavam que o semanário saísse de circulação e seus leitores perdessem o interesse, mas durante todo o período em que a equipe esteve encarcerada — até fevereiro de 1971 — O Pasquim foi mantido sob a editoria de Millôr Fernandes (que escapara à prisão), com colaborações de Chico Buarque, Antônio Callado, Rubem Fonseca, Odete Lara, Gláuber Rocha e diversos intelectuais cariocas.
     Vendia cerca de 100 mil exemplares por semana, quase todos em bancas, mais do que as revistas Veja e Manchete somadas.
     As prisões continuariam nos anos seguintes, foi também alvo de dois atentados a bomba, uma em março de 1970, a outra em maio.
     Na década de 1980 bancas que vendiam jornais alternativos como O Pasquim passaram a ser alvo de atentados a bomba.
     Aproximadamente metade dos pontos de venda decidiu não mais repassar a publicação, temendo ameaças. Era o início do fim para o Pasquim.
     O jornal ainda sobreviveria à abertura política de 1985, mesmo com o surgimento de inúmeros jornais de oposição e de novos conceitos de humor (Hubert, Reinaldo e Cláudio Paiva, egressos de O Pasquim, fundaram O Planeta Diário).
     Graças aos esforços de Jaguar, o único da equipe original a permanecer em O Pasquim, o semanário continuaria ativo até a década de 1990.
     No carnaval carioca de 1990 toda a equipe de O Pasquim foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz com o enredo "Os Heróis da Resistência".
     A última edição, de número 1.072, foi publicada em 11 de novembro de 1991.



O PASQUIM no SÉCULO XXI.


REVISTA BUNDAS.



     Um primeiro ensaio para a volta da publicação deu-se através de um periódico intitulado BUNDAS, lançado em 1999, que durou pouco tempo.
     O nome BUNDAS era uma paródia à revista CARAS, e seu lema era "Quem mostra a BUNDA em CARAS não mostra a CARA em BUNDAS" e "BUNDAS, a revista que não tem vergonha de mostrar a CARA".



O PASQUIM 21.



     Em 2002, Ziraldo e seu irmão Zélio Alves Pinto, lançaram uma nova edição de O Pasquim, renomeado OPasquim21.
     Esta versão também teve vida curta, apesar de contar com alguns de seus antigos colaboradores, e deixou de ser publicada em meados de 2004.
     Passaram pela publicação nomes como Fausto Wolff, Miguel Arcanjo Prado, Emir Sader, Márcia Frazão.



RESGATE da MEMÓRIA do JORNAL.



     Ironicamente, o jornal original acabou ganhando um documentário produzido com RECURSOS do GOVERNO. “O Pasquim — A Subversão do Humor” foi lançado em junho de 2004 e exibido pela TV Câmara.
     Em abril de 2006 a Editora Desiderata lançou O Pasquim - Antologia — 1969 - 1971, uma compilação feita por Jaguar e Sérgio Augusto de matérias e entrevistas das 150 primeiras edições do semanário.
     O livro foi um sucesso, entrando para a lista de mais vendidos daquele ano e motivando o lançamento de um segundo volume em 2007, desta vez cobrindo o material do período entre 1972 e 1973, bem como um terceiro em 2009, cobrindo os anos de 1973 e 1974.



Observações do escriba:


     1ª – Na Wikipédia estão disponíveis 11 referências e três ligações externas sobre O PASQUIM.

     2ª – Nunca fui leitor assíduo do Pasquim, Manchete, Bundas e Caras. Cheguei a ser assinante por um ou dois anos da Revista Veja.

     3ª – Ao abordarem repetidamente os temas sexo, drogas, feminismo e divórcio, fica demonstrado claramente que O PASQUIM era um SEMANÁRIO contra a FAMÍLIA BRASILEIRA, portanto esquerdista e “progressista”.

     4ª – Alguns dos seus escritores e/ou jornalistas ATUARAM ou eram entrevistados com frequência na chamada “grande mídia”.

     5ª – Alguns deles eram dependentes químicos de entorpecentes, como, por exemplo, Paulo Francis (viciado em cocaína, e, talvez, em outras drogas).  

     6ª – A maioria dos escritores e jornalistas citados acima devem ser civis.    

     7ª – SÉRGIO CABRAL (pai), - (civil) - um dos fundadores do PASQUIM era notório militante contra o REGIME MILITAR. Lamentavelmente deixou como herança SÉRGIO CABRAL FILHO - (civil) - um notório CORRUPTO e atual PRESIDIÁRIO. De tanto combater intelectualmente o REGIME MILITAR, esqueceu de educar corretamente um dos membros da sua própria família: - O seu próprio filho. Resultado: - Mais um PRESIDIÁRIO do “ESTADO DEMOCRÁTICO de DIREITO”. E, o filho dele é relativamente jovem!  

     8ª – Juventude Transviada... Não se trata de uma “Telenovela” da “Vênus Platinada”, cujos estúdios principais ficam no ESTADO do Rio de Janeiro. Apenas um Filme Hollywoodiano...    







CATEGORIAS:


Jornais extintos do Rio de Janeiro.
Anos de chumbo (Brasil).
Revistas de humor.
Humor do Brasil.
Revistas extintas do Brasil.


     Esta página foi editada pela última vez às 11h39min de 21 de novembro de 2018.







LUIZ FERNANDO PEZÃO. (civil).


     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.



     Luiz Fernando de Souza (Piraí - RJ, 29 de março de 1955 – 63 anos), - (civil) mais conhecido como Luiz Fernando Pezão ou simplesmente Pezão, é um ECONOMISTA e POLÍTICO brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), é o GOVERNADOR do ESTADO do Rio de Janeiro.
     Graduado pela Universidade Estácio de Sá, ingressou na vida pública nos cargos de vereador na década de 1980 e de prefeito de sua cidade natal, Piraí, em 1997.
     Foi nomeado secretário estadual pela governadora Rosinha Garotinho (civil) em 2005.
     Por meio de sua aliança política com Sérgio Cabral Filho (civil), foi eleito e reeleito vice-governador do Rio de Janeiro, acumulando o posto de secretaria estadual de Obras, onde coordenou as principais obras do governo em regiões carentes, como o Complexo do Alemão e a Rocinha.
     Ascendeu na política herdando o cargo de governador do estado após renúncia do titular Cabral Filho em 2014, elegendo-se no 2º turno das eleições daquele ano.
     Em 29 de novembro de 2018, Pezão foi preso no Palácio Laranjeiras acusado de corrupção. Foi o primeiro governador carioca em exercício a ser detido.



FORMAÇÃO ACADÊMICA e INGRESSO na POLÍTICA.



     Natural do município de Piraí – RJ e formado em economia e administração de empresas pela Universidade Estácio de Sá e ingressou na vida pública na década de 1980 ao ser eleito vereador por dois mandatos (1982-1988 e 1993-1996) e depois tornou-se prefeito de sua cidade natal por duas vezes (1996-2000 e 2001-2004).



NO SECRETARIADO ESTADUAL.



     Pezão foi nomeado subsecretário estadual de Governo e de Coordenação pela então governadora Rosinha Matheus – (civil) em 2005, e assumiu a titularidade da pasta quando o então secretário Anthony Garotinho (civil) - (marido da governadora e ex-governador) decidiu disputar pela segunda vez a Presidência da República.



COMO VICE-GOVERNADOR.


     “Foto: - Dilma Rousseff (civil e ex-guerrilheira), Sérgio Cabral (civil) e Pezão (civil) no Alemão, em 2011”.



     Eleito vice-governador do Rio de Janeiro na chapa de Sérgio Cabral Filho (civil) por dois mandatos (2007-2010 e 2011-2014), Pezão coordenou a recuperação das cidades da região serrana afetadas pelas chuvas e comandou os projetos Asfalto na Porta e Bairro Novo, que levaram melhorias urbanas tais como drenagem e pavimentação de ruas aos municípios do estado.
     À frente da secretaria estadual de Obras, Pezão coordenou as principais obras do governo tais como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Complexo do Alemão, Manguinhos, Pavão-Pavãozinho/Cantagalo e Rocinha bem como a construção do Arco Metropolitano.



À FRENTE do GOVERNO.


     “Foto: - Eduardo Paes (civil), Marta Suplicy (civil) e Pezão (civil) durante o carnaval”.



     Assumiu o cargo de governador do Rio de Janeiro após a renúncia, em 03 de abril de 2014, do então governador Sérgio Cabral Filho (civil).
     Foi eleito governador do Rio de Janeiro no 2º turno das eleições de 2014 com 4.343.298 votos com 55,78% dos válidos contra o então senador Marcelo Crivella – (civil) - (PRB), que obteve 3.442.713 votos com 44,22% dos válidos.



OPERAÇÃO LAVA JATO.



     Em março de 2015, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (civil) citou, em depoimento de delação premiada, disse que o ex-governador Sérgio Cabral Filho (civil) (PMDB), e Pezão (civil) teriam recebido 30 milhões de reais para caixa 2.
     Segundo Paulo Roberto Costa, Cabral seria um dos integrantes do esquema de corrupção que desviaria recursos da Petrobras.
     E pelo cargo que Pezão exerce de governador, o seu nome foi enviado pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com a lista dos demais governadores suspeitos de envolvimento com a corrupção da estatal investigados pela Operação Lava Jato.
     Em setembro de 2015 a Polícia Federal pediu o arquivamento do inquérito.
     O governador disse que teve "a vida virada do avesso" na investigação da PF na operação.
     No mês seguinte, a Procuradoria-Geral da República pediu continuidade do inquérito contra Pezão e Cabral.
     Em dezembro de 2015, o doleiro Alberto Youssef (civil) reafirmou que a campanha à reeleição de Cabral, que tinha Pezão como vice na chapa, recebeu 30 milhões de reais desviados de obras da estatal.
     Pezão (civil) nega ter recebido repasses de Paulo Roberto Costa (civil).



CASSAÇÃO.



     Em 08 de fevereiro de 2017, por 3 votos a 2 o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro cassou o mandato de Pezão (civil) e do seu vice Francisco Dornelles (civil) por abuso de poder econômico e político, o que causaria a inelegibilidade de ambos por oito anos.
     O desembargador eleitoral Marco Couto, - (civil) - um dos membros da Corte, disse em seu voto que restou comprovado que contratos administrativos milionários foram celebrados em troca de doação de campanha.
     Além disto, a Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro afirmou que foram omitidos gastos da ordem de 10 milhões de reais na última campanha de governador, em 2014.
     Os efeitos da decisão de cassação ficaram suspensos até o julgamento de eventual recurso no Tribunal Superior Eleitoral.
     Em 28 de agosto de 2018 o TSE acolheu o recurso da chapa e anulou a decisão do TRE-RJ por entender que não foi respeitado a regra do Código Eleitoral que dispõe que todos os membros do órgão julgador deveriam participar da sessão, devendo a corte eleitoral fluminense refazer o julgamento em sua integralidade, com a presença dos sete (7) membros.



PRISÃO.



     Pezão foi preso pela Polícia Federal na manhã de 29 de novembro de 2018, alvo da Operação Lava Jato.
     Mas não teve seu mandato cassado, mantendo o título de governador do Rio de Janeiro, enquanto seu vice, Francisco Dornelles (civil), lidera o executivo estadual como "governador em exercício", tal qual nas demais vezes que Pezão ficara afastado para tratamento de saúde.



VIDA PESSOAL.



     É casado com a advogada Maria Lúcia Cautiero Horta Jardim, (civil) a atual primeira dama do Rio de Janeiro e a presidente de honra do Rio Solidário.



ORIGEM do APELIDO.



     Luiz Fernando de Souza (civil) é mais conhecido como Pezão, pelo fato de calçar sapatos de número 47.
     O apelido, que ganhou na infância, foi incorporado ao seu nome político. Posteriormente, recordou: "Tinha dificuldade quando era moleque. Eu achava melhor sapato maior e botava no pé. Era uma tragédia. Eu estourava os meus sapatos. Nem sabia quanto calçava".



PROBLEMAS de SAÚDE.


     “Foto: - Pezão durante sua recuperação”.



     Pezão foi diagnosticado com linfoma não-hodgkin em 24 de março de 2016, um tipo de câncer raro que atinge o tecido ósseo.
     Após ciclos de quimioterapia, exames mostraram que Pezão estava curado do linfoma e o político pôde assim retomar seus trabalhos, mas ainda precisará ser acompanhado por cerca de cinco anos como toda pessoa que já teve câncer a fim de que se verifique se a doença não retornará.

    
     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis uma nota, quatro ligações externas e 25 referências sobre Luiz Fernando Pezão.




CATEGORIAS:


Nascidos em 1955.
Naturais de Piraí.
Brasileiros de ascendência portuguesa.
Católicos do Brasil.
Alunos da Universidade Estácio de Sá.
Economistas do Rio de Janeiro.
Vereadores de Piraí.
Prefeitos de Piraí.
Secretários estaduais do Rio de Janeiro.
Vice-governadores do Rio de Janeiro.
Governadores do Rio de Janeiro.
Políticos do Rio de Janeiro.
Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980).
Sobreviventes de câncer.


     Esta página foi editada pela última vez às 00h31min de 04 de dezembro de 2018.



     A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
      Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
     ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE, localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos supostos MACONHEIROS ESQUIZOFRÊNICOS”.

    
Aracaju, domingo, 16 de dezembro de 2018.




       Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.




     Fontes: - (1) – INTERNET. (2) – Google. (3) – Wikipédia. (4) – Outras Fontes.


jorge martins
Enviado por jorge martins em 16/12/2018


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