A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... O TEMPO... A VIDA... “O IMPERADOR Dom Pedro II (1825 – 1891), foi deposto em 15 de novembro de 1889. Vieram os Presidentes da REPÚBLICA Federativa do BRASIL”... (3ª parte).





VIAGENS e ESPECIALIZAÇÕES do MÉDICO JK.



     O navio onde se encontrava o MÉDICO Mineiro Juscelino fez várias escalas. O primeiro país em solo estrangeiro que o rapaz conheceu foi Senegal, mais especificamente a cidade de Dakar, seguindo para a cidade de Casablanca, no Marrocos.
     O MÉDICO Mineiro Juscelino chegou à cidade do Porto, Portugal, e a Vigo, Espanha, descendo próximo a Bordéus, já em território francês, onde pegou um trem para a capital, Paris.
     Lá, inscreveu-se num curso de cultura francesa da Aliança Francesa, atualizando-se no idioma e visitando museus e lugares históricos, mas o objetivo principal da viagem era se especializar em UROLOGIA com o MÉDICO Maurice Chevassu, atividade que durou três semanas.
     Em agosto de 1930, com as férias de verão dos professores, o MÉDICO Mineiro JK embarcou no navio Lotus para uma viagem pelo Mar Mediterrâneo. O navio partiu de Marselha e faria uma volta completa pelo Mediterrâneo Oriental.
     Em sua estadia na Europa, conheceu outros lugares, como: - Viena, onde frequentou HOSPITAIS e ENFERMARIAS a fim de assistir OPERAÇÕES CIRÚRGICAS. A Tchecoslováquia, terra de seu avô materno, e Berlim, cidade em que cumpriu um amplo programa de conhecimentos MÉDICOS em sua ESPECIALIDADE.
     De volta a Paris, confirmou com a embaixada brasileira os boatos de que haveria acontecido a chamada Revolução de 1930, ocasião em que o ADVOGADO Gaúcho Getúlio Vargas chegou ao poder.
     Após saber das novidades, o MÉDICO Mineiro JK e seus amigos o PINTOR Paulista Cândido Portinari e o ADVOGADO Fluminense Leopoldo Fróes (também ator, compositor, letrista e cantor) saíram pelas ruas a COMEMORAR.
     No início de novembro de 1930, embarcou no navio Almirante Alexandrino, donde partiria para o Brasil e chegaria em 21 de novembro de 1930 no Rio de Janeiro. Ao chegar, pediu Sarah em casamento.





CASAMENTO e CARREIRA na MEDICINA.



     “Foto tirada durante a Revolução Constitucionalista de 1932. JK é o primeiro da esquerda para a direita”


     Ao retornar para Minas Gerais, o MÉDICO Juscelino montou um CONSULTÓRIO PRÓPRIO na Rua São Paulo, trabalhou na Santa Casa de Misericórdia e lecionou.  
     Em março de 1931, com a ajuda do ADVOGADO Mineiro Gustavo Capanema, o Secretário de Justiça, o MÉDICO JK foi nomeado para a FORÇA PÚBLICA, indo servir como CAPITÃO-MÉDICO no HOSPITAL MILITAR, e ficando encarregado do Laboratório de Análises Clínicas.
     Em 30 de dezembro de 1931, casou-se com Sarah na Igreja da Paz, em Ipanema, Rio de Janeiro. O vestido de Sarah era longo, sem véu e sem grinalda.  
     A festa foi simples e íntima e o casal passou a lua-de-mel em um hotel da Avenida Atlântica. O MÉDICO Juscelino, que então morava com a irmã em Belo Horizonte, alugou uma casa na Avenida Paraúna, próximo a irmã.
     Após quase doze anos de casamento com Sarah, nasceu em 22 de outubro de 1943 sua primeira filha, Márcia. Na época, o MÉDICO JK queria um menino. Em 1947, o MÉDICO Juscelino e sua esposa adotaram Maria Estela, que tinha quatro anos de idade e fora dada para a adoção pelos PAIS BIOLÓGICOS.





REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA de 1932.



    

     Em julho de 1932, irrompeu a Revolução Constitucionalista, um conflito entre São Paulo e o Governo do ADVOGADO GAÚCHO Vargas.
     Enquanto os paulistas rebelavam-se contra o ADVOGADO Gaúcho e Presidente Vargas, os mineiros organizavam-se para defender o presidente. Neste contexto, o MÉDICO Juscelino foi convocado pelo comando geral para atuar como MÉDICO das tropas mineiras que lutavam contra os paulistas na Serra da Mantiqueira.
     Instalado em Passa Quatro, o MÉDICO JK começou a atender, de forma improvisada, feridos nas batalhas. Mais tarde, relembrou:  
    
     "Nunca pude me esquecer daquele espetáculo. Começaram a descer feridos. Uns tinham a FARDA ensanguentada, mas ainda caminhavam. Outros, sustentados pelos padioleiros, gemiam, com a roupa estraçalhada, deixando ver ferimentos de estilhaços de granada nas partes expostas. Muitos se deixavam levar, inertes, os braços caídos e a fisionomia contraída pela dor. Alguns já se encontravam em agonia. Intermitentemente, faziam-se ouvir as peças de grosso calibre, canhões e morteiros. As granadas, explodindo a intervalos, davam-me impressão tão estranha quanto sinistra. Faziam-me pensar, estourando de um extremo a outro, que o Anjo da Morte distendia um imenso sudário para amortalhar a Mantiqueira."
     O MÉDICO JK recebeu um paciente em estado grave. Tendo que operá-lo, pediu a um MILITAR CORONEL-MÉDICO que o ajudasse, mas este se recusou.
     Com a ajuda de um VETERINÁRIO e de uma FREIRA, conseguiu operar o soldado e salvá-lo.
     Logo depois, recebeu a visita de um MILITAR CAPITÃO do QUARTEL-GENERAL, que viera para abrir um inquérito contra o MÉDICO MILITAR CORONEL que recusou ajuda a um paciente agonizante, mas o MÉDICO Mineiro Juscelino pediu que o inquérito não fosse aberto.
     A atitude de não querer prejudicar a carreira de um Superior Hierárquico do EXÉRCITO aumentou a simpatia do MÉDICO Juscelino com os MILITARES.
     Durante a revolução de 1932, conheceu o PADRE esloveno Alfredo Kobal, que serviu no EXÉRCITO AUSTRÍACO na Primeira Guerra Mundial, e o ADVOGADO Mineiro Benedito Valadares, prefeito de Pará de Minas.  
     Quando os combates acabaram, o MÉDICO JK ficou responsável por transferir os feridos para as cidades de Varginha e Guaxupé.
     Com o fim do conflito na região, em 13 de setembro e resultando na vitória MILITAR de FORÇAS PRÓ-VARGAS, o MÉDICO JK voltou para casa, recebendo pessoalmente do ENGENHEIRO Mineiro Olegário Maciel, Presidente do Estado, agradecimentos pelos serviços prestados.


    

     Observações do escriba: 1ª – O MÉDICO Mineiro Juscelino comemorou a Revolução Vitoriosa do ADVOGADO Gaúcho e Presidente Getúlio Vargas em 1930, lá na Europa. 2ª – O MÉDICO Juscelino lutou ao lado dos Mineiros durante o Governo do ADVOGADO Gaúcho Getúlio Vargas, na Revolução Constitucionalista de 1932, da qual se saiu Vitorioso contra os Paulistas.





INÍCIO da CARREIRA POLÍTICA.


     “Foto: - O MÉDICO Juscelino nos anos 1930”.



     Em 1933, com a morte de ENGENHEIRO Mineiro Olegário Maciel, o ADVOGADO e Presidente Getúlio Vargas nomeou o ADVOGADO Mineiro Benedito Valadares para o cargo de INTERVENTOR FEDERAL.
     O ADVOGADO Benedito Valadares e o MÉDICO Juscelino tornaram-se amigos após a revolução de 1932, e o novo INTERVENTOR FEDERAL nomeou o MÉDICO Juscelino para ocupar o cargo de chefe de gabinete.


     Observação do escriba: - Como os Mineiros lutaram ao lado do ADVOGADO Getúlio Vargas durante a revolução de 1930 e durante a Revolução de 1932, o Presidente do Estado de Minas Gerais, eleito em 1930, continuou sendo o ENGENHEIRO Olegário Maciel, até o dia da sua morte.


     Ele inicialmente não aceitou o convite, dizendo pessoalmente ao ADVOGADO Mineiro Benedito Valadares que não iria deixar sua PROFISSÃO e que não tinha objetivos políticos. O ADVOGADO Benedito Valadares, no entanto, insistiu, indo até o HOSPITAL MILITAR onde o MÉDICO JK estava trabalhando e anunciando, durante uma homenagem ao ENGENHEIRO Olegário Maciel, que o havia escolhido para compor seu gabinete.
    O MÉDICO JK contou que foi nomeado por "imposição". No cargo, cuidava da agenda do ADVOGADO Benedito Valadares e resolvia vários problemas conversando com as autoridades.
     Em Diamantina, por exemplo, conseguiu abrir ESTRADAS e preservar edifícios históricos.
     Nessa época, construiu a sua primeira obra pública: - Uma PONTE sobre o Ribeirão do Inferno, ligando Diamantina à cidade de Rio Vermelho.      
     Durante o período em que desempenhou a função, o MÉDICO JK não desativou seu CONSULTÓRIO, mas desistiu de desenvolver a tese que pretendia utilizar para candidatar-se a uma cátedra na FACULDADE de MEDICINA.
     Em outubro de 1933, o MÉDICO JK foi eleito Deputado Federal, filiado ao recém-criado Partido Progressista (PP) de Minas Gerais.
     Ele licenciou-se de suas funções em Belo Horizonte e passou a morar no Rio de Janeiro, a Capital Federal, onde iniciou seu mandato em 03 de maio de 1934.
     O MÉDICO JK passou mais tempo em seu Estado natal do que no Rio de Janeiro e não se esqueceu de suas bases eleitorais.
     Por ser o diretor da secretaria do PP desde setembro de 1934, gastava boa parte de seu tempo organizando o partido no interior mineiro.
     Em 1937, engajou-se na campanha do ADVOGADO Paraibano José Américo de Almeida, candidato à Presidência da República para a eleição programada de 1938.
     Como Deputado Federal, o MÉDICO Juscelino atuava nos bastidores, articulando e defendendo os interesses do governo do ADVOGADO Benedito Valadares. O MÉDICO JK raramente discursava na tribuna, preferindo atuações menos expostas, como nas comissões.
     O MÉDICO Mineiro Juscelino também fez várias viagens, inclusive acompanhando o ADVOGADO Gaúcho e Presidente Getúlio Vargas em uma visita à Argentina e ao Uruguai.


     Observação do escriba: - Tal viagem representou mais um ponto positivo a favor do MÉDICO Juscelino, junto ao então ADVOGADO e Presidente Getúlio Vargas.


     O MÉDICO JK exerceu o mandato de Deputado Federal até o fechamento do Congresso Nacional, em 10 de novembro de 1937, com o golpe do Estado Novo, promovido pelo ADVOGADO e Presidente Vargas.
     Após o impedimento de seu mandato, confidenciou à esposa que sairia definitivamente da política naquele instante, voltando a exercer MEDICINA em seu CONSULTÓRIO PARTICULAR e no HOSPITAL MILITAR.




PREFEITO de BELO HORIZONTE.



     “Foto: - O MÉDICO Mineiro JK discursando diante do ADVOGADO Mineiro Benedito Valadares e do ADVOGADO Gaúcho Getúlio Vargas em 12 de maio de 1940”.


     No início de 1940, o ADVOGADO e INTERVENTOR FEDERAL Benedito Valadares nomeou o MÉDICO Mineiro Juscelino como Prefeito de Belo Horizonte.
     A princípio, o MÉDICO JK não quis aceitar o cargo, argumentando que não apoiava o Regime Ditatorial, mas sua nomeação foi divulgada em 16 de abril no jornal Minas Gerais, e foi empossado dois dias depois.
     Como Prefeito, não abandonou a MEDICINA, chegando ao posto MILITAR de TENENTE-CORONEL MÉDICO da POLÍCIA MILITAR de MINAS GERAIS, intercalando assim a MEDICINA com a POLÍTICA (Prefeitura).
     Quando assumiu o cargo, Belo Horizonte tinha duzentos mil habitantes e a cidade estava com problemas financeiros, com arrecadação baixa, dívida aumentando e poucos recursos financeiros disponíveis.
     O MÉDICO JK escolheu dar prioridade às obras públicas que melhorassem e embelezassem a cidade.
     Durante seu mandato, ficou conhecido como "Prefeito Furacão" pelas grandes mudanças feitas em BH.
     Ele restaurou, pavimentou e construiu muitas avenidas, canalizou vários córregos que banhavam a cidade visando o saneamento básico, construiu pontes e realizou terraplanagens a fim de integrar o centro da cidade a vários núcleos populacionais da zona suburbana, e desenvolveu a rede subterrânea de luz e telefone.
     Uma das mais importantes obras foi a construção do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, um centro de lazer projetado pelo ARQUITETO Fluminense Oscar Niemeyer que se tornou um marco Cultural Nacional.
     Com o fim da Segunda Guerra Mundial, iniciou-se no país a redemocratização com a queda do Estado Novo e a posse do ADVOGADO Cearense José Linhares.
     Os Governantes que haviam sido indicados pela Ditadura deixaram os cargos, incluindo o MÉDICO Mineiro Juscelino, em outubro de 1945.




DEPUTADO FEDERAL pela SEGUNDA VEZ.



     Após a saída da Prefeitura de Belo Horizonte, decidiu entrar definitivamente na política. Engajou-se na criação do Partido Social Democrático (PSD) de Minas Gerais, fundado por políticos ligados ao ADVOGADO Mineiro Benedito Valadares (Ex-INTERVENTOR FEDERAL).
     Nas eleições gerais de dezembro de 1945 foi eleito Deputado Federal para a Assembleia Nacional Constituinte pelo Partido Social Democrático (PSD), ficando em terceiro lugar.
     Pelo Estado de Minas Gerais, elegeram-se também entre outros vinte deputados, entre eles o ADVOGADO Mineiro Tancredo Neves, o ADVOGADO Mineiro José Maria Alkmim, o ADVOGADO Mineiro Gustavo Capanema e o ADVOGADO Mineiro Benedito Valadares.
     O MÉDICO Juscelino, juntamente com a esposa e a filha Márcia, foi morar na capital federal, mais especificamente em Copacabana.
     Em 05 de fevereiro de 1946, foi empossado Deputado Federal no Palácio Tiradentes.
     Em seu segundo mandato como Deputado Federal, o MÉDICO JK integrou a Comissão de TRANSPORTES e Comunicações, defendeu a TRANSFERÊNCIA da CAPITAL FEDERAL para o Triângulo Mineiro, e discursou sobre a necessidade de se construir casas populares e de se realizar uma política de conteúdo social, tendo em vista elevar o padrão de vida das pessoas.
     Ele destacou-se por sua oratória e seus discursos mais importantes, com as frases que ficaram famosas, como "Deus me poupou o sentimento do medo", que foi escrita pelo POETA Fluminense Augusto Frederico Schmidt (também escritor).
     Destacou-se, também, por sua atuação na chamada "política de bastidores", nome dado para as articulações políticas bem trabalhadas, típica de seu segundo partido político.
     Em julho de 1946, um grupo de Deputados Federais, incluindo o MÉDICO JK, embarcou em um avião do Força Aérea Brasileira com destino a Belém, Pará, com o propósito de conhecer o extremo norte do país.
     Posteriormente, lembrou que esta foi a primeira vez a entrar em contato com um Brasil diferente daquele que estava acostumado, afirmando:
     "Se a beleza dos cenários me seduziu e deslumbrou, tive a oportunidade de viver, por outro lado, o drama daquelas populações deserdadas, perdidas nos desvãos de um território imenso e quase sem um vínculo afetivo com a Capital da República."
     Em maio de 1948, viajou com sua esposa para os Estados Unidos, permanecendo neste país durante algumas semanas e conhecendo várias cidades, como Nova Iorque, Chicago, Detroit e Filadélfia.
     De acordo com suas memórias, essa viagem o convenceu de que o Brasil apenas alcançaria pleno desenvolvimento por meio de uma industrialização intensa e diversificada. Desta forma, a passagem pelos EUA desempenhou grande influência em suas visões político-administrativas.





GOVERNADOR de MINAS GERAIS.

    
    

     “Foto: - O Governador e ADVOGADO Mineiro Milton Campos transmite o cargo ao MÉDICO Mineiro JK, em 31 de janeiro de 1951”.



    
     No início da década de 1950, o PSD Mineiro encontrava-se dividido entre as alas lideradas pelo ADVOGADO Bias Fortes e o MÉDICO JK. Ambos mantinham o desejo de ser candidato ao Governo Estadual na eleição de 1950.  
     Em 22 de julho de 1950, o PSD realizou sua convenção, com a comissão executiva, composta por 23 membros, sendo a encarregada pela escolha do candidato.
     O MÉDICO JK acabou sendo o candidato do partido, vencendo a disputa por três votos. Posteriormente, o ADVOGADO Mineiro Tancredo Neves recordou:
     "Até hoje é um sigilo. Não se sabe quem votou em Juscelino, nem quem votou em Bias Fortes."
     O MÉDICO JK do PSD contou, ainda, com o apoio do PR, PTN, PSP e PST. No decorrer da campanha, percorreu 168 municípios. Ironicamente, o outro candidato era o seu concunhado o ADVOGADO Mineiro Gabriel Passos (PDC-UDN), casado com a irmã de sua esposa, de nome Amélia.
     Minas Gerais não tinha produção de energia elétrica suficiente e nem ESTRADAS, por isso sua estratégia se baseou no binômio "Energia e TRANSPORTE", sugerido pelo Reitor da Universidade do Brasil, ADVOGADO Baiano Pedro Calmon (também biógrafo, historiador, político e professor).
     Apurados os resultados, o MÉDICO Mineiro JK foi eleito Governador com 714 mil votos (56,7%), contra 544 mil votos (43,2%) do ADVOGADO Mineiro Gabriel Passos. Pela mesma coalizão do MÉDICO JK, foi eleito para Vice o MÉDICO Mineiro Clóvis Salgado da Gama com 676 mil votos (56,5%), derrotando o ADVOGADO Mineiro Pedro Aleixo.
     A disputa pelo Senado foi vencida pelo ADVOGADO Mineiro Artur Bernardes Filho, (também agricultor, banqueiro, empresário, filho do Ex-Presidente Artur Bernardes) também filiado ao PSD.


    
     “Foto: - O MÉDICO JK e o ADVOGADO e Presidente Getúlio Vargas, na década de 1950”.



     O MÉDICO JK assumiu o cargo em 31 de janeiro de 1951, tornando-se o 24º Governador do Estado.  
     Como governador, criou a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) em 1952 e construiu cinco Usinas Hidrelétricas, triplicando o poder energético estadual.
     Com a eletrificação foi possível estimular a industrialização, e assim pôde ser instalado em agosto de 1954 um conjunto de produção metalúrgica na região metropolitana de Belo Horizonte, a Mannesmann, uma siderúrgica alemã que possibilitou a concretização de seus planos: - Tirar o estado da situação "agro-pastoril".
     Foram construídos mais de três mil quilômetros de ESTRADAS, 251 PONTES e mais de 160 centros de saúde.
     Quando tomou posse, havia 680 mil alunos matriculados na escola primária, índice que saltou para 1,1 milhão de alunos no final do governo.
     Uma grande dificuldade que enfrentou como governador foi uma revolta ocorrida em Uberaba, em 1952, contra os elevados impostos estaduais, que causou prejuízos milionários.
    O MÉDICO Mineiro JK buscou manter sua aliança política com o ADVOGADO Gaúcho Getúlio Vargas, eleito presidente em 1950, conquistando a "bênção" do Presidente para a realização de seus projetos como Governador.
     Em meio à crise política iniciada com o atentado da Rua Tonelero, JK convidou o Presidente Vargas para participar da inauguração da Siderúrgica Mannesmann - sendo esta a última viagem do ADVOGADO e Presidente Getúlio Vargas antes de se suicidar, no final daquele mês.
     O MÉDICO Mineiro Juscelino foi o único Governador a comparecer ao velório do Presidente, ocorrido no Palácio do Catete.
     Com a posse do vice-presidente o ADVOGADO Potiguar Café Filho, o MÉDICO JK tentou evitar o agravamento da situação política e colaborou com o novo governo.
     Ainda como Governador, o MÉDICO JK iniciou as articulações para candidatar-se à presidência em 1955, visitando diversos estados do país.
     Após receber o apoio do PSD para sua candidatura, em convenção nacional realizada em fevereiro de 1955, o MÉDICO JK renunciou ao cargo de Governador para se candidatar a Presidente da REPÚBLICA. Ele teria dito ao Vice-Governador o MÉDICO Mineiro Clóvis Salgado da Gama:
     "Vou ter que renunciar, e vão fazer tudo para impedir as eleições. Você vai ter que ficar com essa defesa aqui nas mãos. Porque, sem o apoio de Minas, meu velho, minha candidatura desmorona, não tenha dúvida." O vice o teria então tranqüilizado.



    

     A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
      Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
     ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE, localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos supostos MACONHEIROS ESQUIZOFRÊNICOS”.

    

Aracaju, quinta-feira, 08 de agosto de 2019.




       Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.



    
      Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Google. (3) – Wikipédia. (4) – Livro – Chatô – O Rei do Brasil – 1994. (5) – Almanaque Abril – Editora Abril – 1977. (7) - Outras Fontes.