A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... O TEMPO... A VIDA... "O IMPERADOR Dom Pedro II (1825-1891), foi deposto em 15 de novembro de 1889. Vieram os Presidentes da REPÚBLICA Federativa do BRASIL"... - (19ª parte).
A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... O TEMPO... A VIDA... “O IMPERADOR Dom Pedro II (1825 – 1891), foi deposto em 15 de novembro de 1889. Vieram os Presidentes da REPÚBLICA Federativa do BRASIL”... (19ª parte). UM MÉDICO na PRESIDÊNCIA do BRASIL (Considerações Finais) + (Outras Considerações Curiosas) – (11ª parte). PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA do BRASIL. Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre. A PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA BRASILEIRA foi um Golpe de Estado Político-Militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou a forma REPUBLICANA Presidencialista de Governo no Brasil, encerrando a Monarquia Constitucional Parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo o então Chefe de Estado, o Imperador Dom Pedro II, que em seguida recebeu ordens de partir para o Exílio na Europa. Observações do escriba: 1ª - Os principais participantes foram: - O MILITAR Alagoano Manuel Deodoro da Fonseca (marechal e político), o ADVOGADO Fluminense Quintino Bocaiuva (também tipógrafo, revisor, jornalista e maçom), o MILITAR Fluminense Benjamin Constant Botelho de Magalhães (também engenheiro, professor, estadista, positivista e maçom), o ADVOGADO Baiano Ruy Barbosa de Oliveira (também escritor, tradutor, filólogo, jornalista, jurista, diplomata, orador, polímata e político), o ADVOGADO Paulista Campos Sales (também político) e o MILITAR Alagoano Floriano Peixoto (também político, positivista, católico e maçom), etc. Só meia dúzia de machos? Alguém acredita? 2ª – É considerado por muitos historiadores como um GOLPE de ESTADO POLÍTICO-MILITAR. Por que não considerá-lo um GOLPE de ESTADO CIVIL-MILITAR? Os principais POLÍTICOS envolvidos eram CIVIS ou MILITARES? 3ª - De um lado Oradores CIVIS bem ENGRAVATADOS e ricos. Do outro lado Sisudos MILITARES bem FARDADOS e pobres. No meio da “tempestade” uma Princesa frágil e fragilizada. Trabalhando “por fora” os “sempre saudáveis” BANQUEIROS. Todos eles de olho na butique dela. Entendem? A PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da REPÚBLICA), na cidade do Rio de Janeiro, então CAPITAL do IMPÉRIO do BRASIL, quando um Grupo de Militares do Exército Brasileiro, liderados pelo MARECHAL MANUEL DEODORO da FONSECA, destituiu o IMPERADOR e assumiu o poder no país, instituindo um GOVERNO PROVISÓRIO REPUBLICANO, que se tornaria a PRIMEIRA REPÚBLICA BRASILEIRA. ANTECEDENTES. “Foto: - Marechal Manuel Deodoro da Fonseca”. “Foto: - Azulejo em São Simão em homenagem à Proclamação da REPÚBLICA Brasileira”. “Foto: - Homenagem da Revista Ilustrada à Proclamação da REPÚBLICA Brasileira”. “Foto: - "Alegoria da REPÚBLICA", quadro de Manuel Lopes Rodrigues pertencente ao acervo do Museu de Arte da Bahia”. O MOVIMENTO de 15 de novembro de 1889 não foi o primeiro a tentar instituir uma REPÚBLICA no Brasil, embora tenha sido o único efetivamente bem-sucedido, e, segundo algumas versões teriam contado com apoio tanto das Elites Nacionais e Regionais quanto da População de um modo geral. 1º - Em 1789, a conspiração denominada Inconfidência Mineira não buscava apenas a Independência, mas também a Proclamação de uma REPÚBLICA na Capitania de Minas Gerais, seguida de uma série de reformas políticas, econômicas e sociais. 2º - Em 1817, através da Revolução Pernambucana — único movimento separatista do Período Colonial que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo revolucionário de tomada do poder — Pernambuco teve governo provisório por 75 dias. 3º - Em 1824, Pernambuco e outras províncias do Nordeste Brasileiro (territórios que pertenceram outrora à Província Pernambucana) criaram o movimento independentista conhecido como Confederação do Equador, igualmente REPUBLICANO, considerado a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de Dom Pedro I. 4º - Em 1839, na esteira da Revolução Farroupilha, proclamaram-se a REPÚBLICA Rio-Grandense e a REPÚBLICA Juliana, respectivamente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. CRISE na MONARQUIA. Veja também: - Segundo Reinado. A partir da década de 1870, como consequência da Guerra do Paraguai, também chamada de Guerra da Tríplice Aliança, (1864-1870), foi tomando corpo a ideia de alguns setores da elite de alterar o regime político vigente. Fatores que influenciaram esse movimento: 1º - O Imperador Dom Pedro II não tinha filhos, apenas filhas. O trono seria ocupado, após a sua morte, por sua filha mais velha, a PRINCESA ISABEL, casada com um MILITAR Francês, Gastão de Orleans, o Conde d'Eu (católico), o que gerava o receio em parte da população de que o país fosse governado por um estrangeiro. 2º - O fato de os NEGROS terem ajudado o EXÉRCITO na Guerra do Paraguai e, quando retornaram ao país, permaneceram como ESCRAVOS, ou seja, não ganharam a ALFORRIA. SITUAÇÃO POLÍTICA do BRASIL em 1889. O GOVERNO IMPERIAL, através do 37.º e último GABINETE MINISTERIAL, empossado em 07 de junho de 1889, sob o comando do Presidente do Conselho de Ministros do Império, o ADVOGADO Mineiro Afonso Celso de Assis Figueiredo (também professor, político e maçom), o Visconde de Ouro Preto, do Partido Liberal, percebendo a difícil situação política em que se encontrava, apresentou, em uma última e desesperada tentativa de salvar o Império, à Câmara-Geral, ou seja, a Câmara dos Deputados, um programa de reformas políticas do qual constavam, entre outras, as medidas seguintes: A - Maior Autonomia Administrativa para as Províncias. B - Liberdade de Voto. C - Liberdade de Ensino. D - Redução das Prerrogativas do Conselho de Estado. E - Mandatos não Vitalícios para o Senado Federal. As propostas do Visconde de Ouro Preto visavam a preservar o Regime Monárquico no país, mas foram vetadas pela maioria dos Deputados de tendência conservadora que controlava a Câmara Geral. No dia 15 de novembro de 1889, a REPÚBLICA era Proclamada. PERDA de PRESTÍGIO da MONARQUIA. Ver artigo principal: - Declínio e Queda de Dom Pedro II no Brasil. Muitos foram os fatores que levaram o IMPÉRIO a perder o apoio de suas bases econômicas, militares e sociais. Da parte dos Grupos Conservadores pelos sérios atritos com a Igreja Católica (na "Questão Religiosa"). Pela perda do apoio político dos Grandes Fazendeiros em virtude da Abolição da Escravatura, ocorrida em 1888, sem a indenização dos proprietários de escravos. Da parte dos Grupos Progressistas, havia a crítica que a MONARQUIA mantivera, até muito tarde, a escravidão no país. Os Progressistas criticavam, também, a ausência de iniciativas com vistas ao desenvolvimento do país fosse econômica, político ou social, a manutenção de um regime político de castas e o voto censitário, isto é, com base na renda anual das pessoas, a ausência de um sistema de ensino universal, os altos índices de analfabetismo e de miséria e o afastamento político do Brasil em relação a todos demais países do continente, que eram REPUBLICANOS. Assim, ao mesmo tempo em que a Legitimidade IMPERIAL decaía, a proposta REPUBLICANA - percebida como significando o progresso social - ganhava espaço. Entretanto, é importante notar que a Legitimidade do IMPERADOR era distinta da do REGIME IMPERIAL. Enquanto, por um lado, a população, de modo geral, respeitava e gostava de Dom Pedro II, por outro lado, tinha cada vez em menor conta o próprio IMPÉRIO. Nesse sentido, era voz corrente, na época, que não haveria um Terceiro Reinado, ou seja, a MONARQUIA não continuaria a existir após o falecimento de Dom Pedro II, seja devido à falta de Legitimidade do próprio REGIME MONÁRQUICO, seja devido ao repúdio público ao PRÍNCIPE CONSORTE, marido da PRINCESA ISABEL, o MILITAR Francês Conde d'Eu. O MILITAR Francês Conde d’Eu, tinha fama de arrogante, não ouvia bem, falava com sotaque francês e, além de tudo, era dono de CORTIÇOS no RIO, pelos quais cobrava aluguéis exorbitantes de gente pobre. Temia-se que, quando a PRINCESA ISABEL subisse ao trono, ele viesse a ser o governante de fato do Brasil. Embora a frase do ADVOGADO Paraibano Aristides Lobo (também jornalista, promotor público, juiz, maçom, abolicionista e político), depois feito Ministro do Governo Provisório, - "O povo assistiu bestializado" à Proclamação da REPÚBLICA -, e tenha entrado para a história, pesquisas históricas mais recentes, têm dado outra versão à aceitação da REPÚBLICA, entre o povo brasileiro. É o caso da tese defendida pela HISTORIADORA Maria Tereza Chaves de Mello (A REPÚBLICA Consentida, Editora da FGV, EDUR, 2007), que indica que a REPÚBLICA, antes e depois da Proclamação, era vista popularmente como um regime político que traria o desenvolvimento, em sentido amplo, para o país. CRISE ECONÔMICA. A crise econômica agravou-se em função das elevadas despesas financeiras geradas pela Guerra da Tríplice Aliança, cobertas por CAPITAIS EXTERNOS. Os empréstimos brasileiros elevaram-se de três milhões de LIBRAS ESTERLINAS em 1871 para quase 20 milhões em 1889, o que causou uma inflação da ordem de 1,75% ao ano, no plano interno. Observação do escriba: - BANQUEIROS INTERNACIONAIS bancaram os dois lados beligerantes. Compreendem? Também entendem? QUESTÃO ABOLICIONISTA. Ver artigo principal: - Abolicionismo no Brasil. A questão abolicionista impunha-se desde a abolição do tráfico negreiro em 1850, encontrando viva resistência entre as elites agrárias tradicionais do país. Diante das medidas adotadas pelo IMPÉRIO para a gradual extinção do regime escravista, devido à repercussão da experiência mal sucedida nos Estados Unidos de libertação geral dos escravos ter levado aquele país à guerra civil, essas elites reivindicavam do ESTADO indenizações proporcionais ao preço total que haviam pagado pelos escravos a serem libertados por lei. Estas indenizações seriam pagas com empréstimo externo. Com a decretação da Lei Áurea (1888), e ao deixar de indenizar esses grandes proprietários rurais, o IMPÉRIO perdeu o seu último pilar de sustentação. Chamados de "REPUBLICANOS de última hora" ou REPUBLICANOS do 13 de Maio, os ex-proprietários de escravos aderiram à causa REPUBLICANA, não por causa de um sentimento, mas como uma "vingança" contra a MONARQUIA. Na visão dos Progressistas, o IMPÉRIO do BRASIL mostrou-se bastante lento na solução da chamada "Questão Servil", o que, sem dúvida, minou sua Legitimidade ao longo dos anos. Mesmo a adesão dos ex-proprietários de escravos, que não foram indenizados, à causa REPUBLICANA, evidencia o quanto o Regime IMPERIAL estava atrelado à escravatura. Assim, logo após a PRINCESA ISABEL assinar a Lei Áurea, o ADVOGADO Baiano João Maurício Wanderley (também magistrado, nobre e político), o Barão de Cotegipe, o único SENADOR do IMPÉRIO que votou contra o projeto de abolição da escravatura, profetizou: “A senhora acabou de redimir uma raça e perder um trono!” QUESTÃO RELIGIOSA. Ver artigo principal: - Questão Religiosa. Desde o PERÍODO COLONIAL, a IGREJA CATÓLICA, enquanto instituição encontrava-se submetida ao ESTADO. Isso se manteve após a INDEPENDÊNCIA e significava, entre outras coisas, que nenhuma ORDEM do PAPA poderia vigorar no BRASIL sem que fosse previamente aprovada pelo IMPERADOR (Beneplácito Régio). Ocorre que, em 1872, o BISPO Paraibano Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira (frade capuchinho) e o BISPO Baiano Dom Antônio de Macedo Costa, Bispos de Olinda e Belém do Pará respectivamente, resolveram seguir por conta própria as ordens do PAPA Pio IX de exclusão dos MAÇONS da IGREJA. Como os MAÇONS gozavam de um elevado nível de influência no BRASIL MONÁRQUICO, a bula não foi ratificada. Embora a adesão às ORDENS MAÇÔNICAS fosse comum, Dom Pedro II não era membro. Os Bispos se recusaram a obedecer ao IMPERADOR, sendo presos. Em 1875, graças à intervenção do MILITAR Fluminense Luís Alves de Lima e Silva (“O Pacificador”, o “Duque de Ferro”, o “Duque de Caxias”, o “Patrono do Exército Brasileiro”, Marechal, político, católico e maçom), os Bispos receberam o Perdão IMPERIAL e foram colocados em liberdade. Contudo, no episódio, a imagem do IMPÉRIO desgastou-se junto à IGREJA CATÓLICA. E este foi um fator agravante na Crise da MONARQUIA, pois o apoio da IGREJA CATÓLICA à MONARQUIA sempre foi essencial à subsistência da mesma. QUESTÃO MILITAR. “Foto: - Charge da Proclamação da REPÚBLICA, com do FARMACÊUTICO Fluminense José do Patrocínio (também jornalista, escritor, orador, político e maçom) em primeiro plano”. Ver artigo principal: - Questão Militar. Os MILITARES do EXÉRCITO BRASILEIRO estavam descontentes, com a proibição imposta pela MONARQUIA, pela qual os seus OFICIAIS não podiam manifestar-se na IMPRENSA sem uma prévia autorização do MINISTRO da GUERRA. Os MILITARES não tinham autonomia de decisão sobre a defesa do território, estando sujeitos às ordens do IMPERADOR e do GABINETE de MINISTROS, formado por CIVIS, que se sobrepunham às ordens dos GENERAIS. Assim, no IMPÉRIO, a maioria dos MINISTROS da GUERRA eram CIVIS. Além disso, frequentemente os MILITARES do EXÉRCITO BRASILEIRO sentiam-se desprestigiados e desrespeitados. Por um lado, OS DIRIGENTES do IMPÉRIO eram CIVIS, cuja seleção era extremamente ELITISTA e cuja formação era BACHARELESCA, mas que resultava em postos ALTAMENTE REMUNERADOS e VALORIZADOS. Observação GRAÚDA do escriba: - A QUESTÃO MILITAR é a parte mais importante depois de tanta baboseira. Observações do escriba: - Ou seja, Intervalos Comerciais. 1ª – A partir do governo do SOCIÓLOGO Fluminense Fernando Henrique Cardoso (PSDB), - durante o Regime Militar ele teve de fugir do Brasil por razões ainda incertas -, ao assumir o governo em 1º de janeiro de 1995, ele colocou em plano uma espécie de vingança pessoal contra as FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS, começando pelo sucateamento dos armamentos, e, o que é bem pior, a diminuir o salário de praticamente todas as FORÇAS de SEGURANÇA do PAÍS. Vejamos a seguir o que consta um pouco da sua biografia na WIKIPÉDIA. PRIMEIROS ANOS, EDUCAÇÃO e EXÍLIO de FERNANDO HENRIQUE CARDOSO. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 18 de junho de 1931, o SOCIÓLOGO Fernando Henrique Cardoso é o filho mais velho do MILITAR Leônidas Cardoso e da DONA de CASA Nayde Silva Cardoso. Seu pai foi GENERAL de BRIGADA e Deputado Federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Sua mãe nasceu em MANAUS proveniente de família ALAGOANA, e fez formação secundária em um Colégio de Freiras. Fernando Henrique Cardoso é oriundo de uma tradicional família de MILITARES e políticos do IMPÉRIO do BRASIL: - Seu bisavô foi o CAPITÃO Felicíssimo do Espírito Santo, Deputado e Senador pelo Partido Conservador e Presidente da Província de Goiás. E o avô foi o GENERAL de BRIGADA Joaquim Ignácio Baptista Cardoso. A despeito da ancestralidade ilustre, Fernando Henrique Cardoso reconheceu sua ASCENDÊNCIA AFRICANA, contrariamente ao comportamento usual das classes dominantes no Brasil, inclusive de Ex-Presidentes da República. Em 1994, ainda candidato à Presidência da República, causou surpresa ao se declarar "MULATINHO”, com um "PÉ na COZINHA” (a bisavó era negra). Entidades ligadas ao Movimento Negro consideraram os termos usados como "pejorativos" e "preconceituosos". Fernando Henrique Cardoso negou que tivesse usado a expressão "PÉ na COZINHA”. Anos depois, já como Presidente, ele voltou a se referir aos seus antepassados negros: - "Basta olhar para mim para ver que branco no Brasil é um conceito relativo", declarou em seu discurso de homenagem ao Presidente Sul-Africano Thabo Mbeki. Fernando Henrique Cardoso recebeu a instrução básica no Rio de Janeiro. A partir de 1940, com a transferência de seu pai para a cidade de São Paulo, o jovem prosseguiu seus estudos em colégios particulares da capital paulista até o ensino superior, quando ingressou no curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo (USP). Formou-se BACHAREL em CIÊNCIAS SOCIAIS em 1952, especializando-se em SOCIOLOGIA no ano seguinte. Foi professor da FACULDADE de ECONOMIA entre 1952 a 1953, analista de ensino da cadeira de SOCIOLOGIA da FACULDADE de FILOSOFIA em 1953. Em 1955, foi primeiro-assistente de Florestan Fernandes e auxiliar de ensino do SOCIÓLOGO francês Roger Bastide, então professor visitante. Em 1954, foi eleito, representando os ex-alunos, o mais jovem membro do Conselho Universitário da USP. Obteve o título de Doutor em Ciências Sociais em 1961 com sua tese sobre o Capitalismo e a Escravidão. Optando pela carreira acadêmica, especializou-se na França e tornou-se professor de CIÊNCIA POLÍTICA na USP, onde obteve o grau de livre-docente em 1963. Em meados da década de 1950, auxiliou na edição da revista "Fundamentos", do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual simpatizava, mas nunca chegou a se filiar. Estudioso do MARXISMO, por influência de Florestan Fernandes, chegou a integrar um grupo de estudos dedicado à LEITURA e DISCUSSÃO da obra O CAPITAL. Outros autores de sua predileção foram Maquiavel, Max Weber, ANTÔNIO GRAMSCI e Alexis de Tocqueville. Após a Invasão da Hungria pelos SOVIÉTICOS em 1956, interrompeu suas relações com o PCB. Com o advento do “Golpe Militar” de 1964, Fernando Henrique Cardoso, AMEAÇADO de PRISÃO pelo GOVERNO, decidiu auto-exilar-se no Chile, onde viveu até 1967. Posteriormente, seguiu para a França e passou a lecionar na Universidade de Paris X - Nanterre. Foi nessa mesma universidade que o SOCIÓLOGO testemunhou os protestos que deram início ao movimento de Maio de 1968. Ainda no EXÍLIO, também lecionou nas Universidades de Stanford e Berkeley, nos Estados Unidos, de Cambridge na Inglaterra e na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais na França. Durante o período do EXÍLIO, publicou vários livros e artigos sobre a burocracia estatal, as elites industriais e, em particular, a Teoria da Dependência. O livro Dependência e Desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica, escrito em co-autoria com Enzo Faletto, editado no México (como Dependencia y desarrollo en América Latina: ensayo de interpretación sociológica; Siglo XXI, 1969) e depois no Brasil (Rio de Janeiro: Zahar, 1970), é considerado um marco nos estudos sobre a teoria do desenvolvimento e foi traduzido para dezesseis idiomas. Este livro seria a sua contribuição aos estudos de SOCIOLOGIA e desenvolvimento mais aclamados, especialmente nos Estados Unidos. INÍCIO da CARREIRA POLÍTICA de FERNANDO HENRIQUE CARDOSO. Em outubro de 1968, retornou ao Brasil, passando a morar em uma casa no Morumbi. No mesmo ano assumiu por concurso público a Cátedra de Ciência Política da USP, mas em abril de 1969 foi Aposentado Compulsoriamente e perdeu seus Direitos Políticos com base no Decreto-Lei 477, conhecido como o "AI-5 das Universidades". Nos anos 1970, foi pesquisador e diretor do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), sendo um de seus criadores. Ao mesmo tempo, também trabalhou no Centro de Estudos Latino-Americanos da Smithsonian Institution, e, para manter sua família, passou a lecionar parte do ano no Brasil e outra parte no exterior. Em 1974, a convite de Ulysses Guimarães, então Presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), coordenou a elaboração da plataforma eleitoral do partido. Fernando Henrique Cardoso estimulou o MDB a moldar-se no Partido Democrata Norte-Americano e pregou que TANTO FAZENDO ALIANÇAS AMPLAS como REPUDIANDO a LUTA ARMADA, o partido chegaria ao poder pelo Voto Popular. Fernando Henrique Cardoso saiu dos bastidores acadêmicos, e, começou a participar de campanhas políticas pessoalmente a partir das eleições gerais de 1978. Naquele ano, lançou-se candidato ao Senado Federal por São Paulo. Sua candidatura foi apoiada pela ESQUERDA, por parcelas da classe média mais liberal, por artistas (como Chico Buarque de Holanda), e por Lideranças Sindicais (como o então Sindicalista Lula da Silva, que chegou a representá-lo em comícios). Assim, obteve 1,2 milhão de votos, tornando-se suplente de Franco Montoro, também do MDB. O bipartidarismo vigente desde o início do Regime Militar foi extinto em 1979, passando a valer o multipartidarismo. Com isso, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor natural do MDB. Observação do escriba: - O SOCIÓLOGO Fluminense Fernando Henrique Cardoso começou sua carreira política ao lado dos “esquerdistas”, durante o REGIME MILITAR, embora seus ascendentes fossem MILITARES graduados, e, o seu pai fosse um MILITAR de alta patente. Vejam logo abaixo. O MILITAR Paranaense Leônidas Fernandes Cardoso era o pai do SOCIÓLOGO Fluminense Fernando Henrique Cardoso. Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre. Leônidas Fernandes Cardoso (Curitiba, 24 de fevereiro de 1889 - São Paulo, 20 de agosto de 1965 – 76 anos) foi um MILITAR, ADVOGADO, JORNALISTA, e POLÍTICO brasileiro. Leônidas é pai do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Filho do GENERAL Joaquim Inácio Batista Cardoso que lutou na Revolta da Armada em 1893, e neto de Felicíssimo do Espírito Santo Cardoso, o primeiro Presidente Republicano do Estado de Goiás, seguiu a carreira do pai e com apenas 16 anos já era soldado no Paraná. Estudou na Escola de Guerra de Porto Alegre, e, em 1910, já era Segundo-Tenente. Leônidas Fernandes Cardoso participou das Revoltas Tenentistas de 1922, 1924 e 1930. Em sua carreira MILITAR, foi promovido a CORONEL, em 1945, passando para a reserva como GENERAL-de-BRIGADA. As agitações populares, políticas e militares fizeram que Leônidas Fernandes Cardoso interrompesse os cursos de Medicina e Advocacia, mas em 1931, formou-se em CIÊNCIAS JURÍDICAS e SOCIAIS. Como jornalista, colaborou em revistas e jornais tratando de assuntos da História do Brasil e dos movimentos revolucionários e populares para o "Correio da Manhã", "O País", "Gazeta de Notícias", "O Globo", "A Noite", "O Imparcial" e o "Jornal do Brasil". Trabalhando como ADVOGADO, ajudou na criação do Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional (CEDPEN), além de participar, ativamente, da Campanha do Petróleo. Tornou-se procurador-geral da Liga de Emancipação Nacional (LEN). Foi eleito em 03 de outubro de 1954, com 28 mil votos, para Deputado Federal por São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), cargo que manteve até janeiro de 1959. LOGO ABAIXO as três REFERÊNCIAS EXISTENTES na WIKIPÉDIA. 01 - Ricardo Setti (27 de junho de 2011). «Roberto Pompeu de Toledo*: "Com FHC, enfim surge na História do Brasil alguém que honra a Instituição da Ex-Presidência"». Veja. Consultado em 08 de fevereiro de 2015. 02 - «CARDOSO, Leônidas». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 11 de setembro de 2018. 03 - Afrânio Garcia Jr. (Junho de 2004). «A dependência da política: Fernando Henrique Cardoso e a Sociologia no Brasil». Scielo. Consultado em 8 de fevereiro de 2015. CATEGORIAS: Nascidos em 1889. Mortos em 1965. Militares do Brasil. Deputados Federais do Brasil por São Paulo. Políticos de São Paulo. Esta página foi editada pela última vez às 03h15min de 11 de setembro de 2018. O JORNALISTA Paulista *Roberto Pompeu de Toledo. Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre. Roberto Pompeu de Toledo (São Paulo, 1944 – 75 anos) é um jornalista brasileiro. Formado em 1966, trabalhou por pouco tempo na Rádio Bandeirantes e depois na Rádio Eldorado, ambas na cidade de São Paulo. Após trabalhou no Jornal da Tarde e em seguida, foi para a revista Veja. Depois trabalhou no efêmero Jornal da República e na revista IstoÉ, nesta como redator-chefe. Voltou para a Veja e saiu novamente, para ser o editor-executivo do Jornal do Brasil. Retornou à Veja pela terceira vez, sendo o editor da seção Internacional, editor-executivo e correspondente em Paris. Em 2007 é editor especial da revista Veja. Faz reportagens especiais e mantém uma coluna na revista, publicada na última página, a cada dois números. OBRAS: À Sombra da Escravidão. Surpresa. A Capital da Solidão (2003). O Presidente Segundo o Sociólogo. Leda (2006). A Capital da Vertigem - Uma história de São Paulo de 1900 a 1954 (2015). CATEGORIAS: Nascidos em 1944. Jornalistas de São Paulo. Naturais da cidade de São Paulo. Esta página foi editada pela última vez às 06h13min de 10 de abril de 2019. O MILITAR Joaquim Ignácio Cardoso era o avô do SOCIÓLOGO Fluminense Fernando Henrique Cardoso. DOCUMENTOS TEXTUAIS - Telegramas, cartas, relatórios, ofícios e notícias são alguns dos tipos documentais que compõem o arquivo, abarcando, em sua grande maioria, o período em que o TITULAR exerceu diversas funções na Estrutura Administrativa do Exército. Totalizando cerca de 1.400 documentos, destacam-se aqueles produzidos e acumulados na década de 1890, quando, entre outras atividades, JOAQUIM IGNÁCIO CARDOSO, atuou como Ajudante-de-Ordens do PRESIDENTE FLORIANO PEIXOTO. Além da rotina, a documentação produzida e acumulada durante o exercício de suas funções evoca alguns dos principais episódios do 2º IMPÉRIO, a exemplo da REVOLTA da ARMADA (1893-1894) e da REVOLUÇÃO FEDERALISTA (1893-1895). DOCUMENTOS FOTOGRÁFICOS - O conjunto FOTOGRÁFICO do Arquivo reúne 48 imagens, a maior parte formada por retratos nas várias fases de sua Vida de MILITAR, como Tenente, Capitão, Major, Coronel, General e MARECHAL. Há também reportagens FOTOGRÁFICAS nas quais o TITULAR figura como personagem de momentos marcantes, como no RETRATO em que aparece com Sebastião Bandeira, - estes dois Alferes -, junto ao Major Sólon Ribeiro, grupo que levou à FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA a intimação para sair do país, em novembro de 1889. Observações do escriba: 1ª - O AVÔ do SOCIÓLOGO Fluminense Fernando Henrique Cardoso, o MILITAR Joaquim Ignácio Cardoso, propôs fuzilar a FAMÍLIA REAL, segundo conta o JORNALISTA *Laurentino Gomes em um Livro. 2ª – O JORNALISTA Paranaense *Laurentino Gomes (também repórter, editor, administrador e escritor), é autor dos Livros 1808, 1822 e 1889. O MILITAR GOIANO Felicíssimo do Espírito Santo Cardoso era o bisavô do SOCIÓLOGO Fluminense Fernando Henrique Cardoso. Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre. DADOS PESSOAIS. Nascimento – 17 de setembro de 1835, cidade de Goiás, Estado de Goiás. Morte – 07 de junho de 1905 (66 anos), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Nacionalidade – Brasileiro. Alma mater – Academia Militar das Agulhas Negras e Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Partido – Partido Conservador. Religião – Católico. Serviço Militar – Lealdade – Brasil. - Serviço/Ramo – Exército Brasileiro. - Graduação – GENERAL de EXÉRCITO. Felicíssimo do Espírito Santo Cardoso (Goiás, 17 de setembro de 1835 — 07 de junho de 1905 – 66 anos) foi um MILITAR e POLÍTICO brasileiro. Foi Vice-Presidente da Província de Goiás, exercendo a Presidência interinamente três vezes, de 11 de agosto a 20 de outubro de 1887, de 03 a 06 de janeiro de 1888 e de 20 de fevereiro de 1888 a 06 de março de 1889. Foi líder do Partido Conservador em Goiás, tendo sido Deputado e Senador. É bisavô do Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. ABAIXO apenas uma REFERÊNCIA na WIKIPÉDIA. 01 - FHC vai a GOIÁS VELHO e ANÁPOLIS, onde viveram seu bisavô e seu avô, no dia 23 de julho de 1995. ABAIXO as LIGAÇÕES EXTERNAS disponíveis na WIKIPÉDIA. 01 - Biografia. 02 - Raízes familiares do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Por Cláudio Moreira Bento. Texto originalmente publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro nº 410. 03 - Relatório com que o Exmo. Senhor Dr. Fulgêncio Firmino Simões, Presidente desta Província, entregou a administração da mesma ao Exmo. Senhor 2º Vice-Presidente BRIGADEIRO Felicíssimo do Espírito Santo em 20 de outubro de 1887. 04 - Relatório apresentado à Assembleia Legislativa Provincial de Goiás pelo Exmo. Senhor Vice-Presidente, BRIGADEIRO Felicíssimo do Espírito Santo, no ato de sua instalação em 07 de agosto de 1888. 05 - Relatório com que o Exmo. Senhor Dr. Elísio Firmo Martins, Presidente desta Província, entregou a administração da mesma ao Exmo. Senhor 1º Vice-Presidente BRIGADEIRO Felicíssimo do Espírito Santo, em 06 de março de 1889. CATEGORIAS: Nascidos em 1835. Mortos em 1905. Governadores de Goiás (IMPÉRIO). Senadores do Brasil por Goiás. Deputados Estaduais de Goiás. Naturais de Goiás (município). Esta página foi editada pela última vez às 20h03min de 08 de julho de 2019. Observações do escriba: 1ª – Um bisavô de FHC foi MILITAR, um avô de FHC foi MILITAR e o pai de FHC também foi MILITAR. 2ª – Durante o REGIME MILITAR, FHC juntou-se politicamente ao ADVOGADO PATETA Ulysses Guimarães e a outros esquerdistas, e, começou com sofreguidão a se opor ao regime então vigente no Brasil, misturando SOCIOLOGIA, SOCIALISMO e SOCIOPATIA, tudo num mesmo balaio. 3ª – Após ter sido eleito e reeleito (uma reeleição comprada vergonhosamente para mudar a CONSTITUIÇÃO “BANDIDÔ) Presidente da REPÚBLICA Federativa do Brasil, começou a destruir progressivamente as FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS. 4ª – O JORNALISTA Paranaense Laurentino Gomes (também repórter, editor, administrador e escritor) é autor de três livros principais, a saber: - 1808 1822 e 1889. No Livro 1889, o JORNALISTA Paranaense afirma que o avô de FHC propôs fuzilar a FAMÍLIA REAL. Para o avô de FHC não bastava depor a FAMÍLIA REAL. Para o avô de FHC não bastava exilar compulsoriamente a FAMÍLIA REAL. Para o sanguinário avô de FHC a FAMÍLIA REAL deveria enfrentar um pelotão de FUZILAMENTO. 5ª – Nos dias atuais, o PRÍNCIPE dos SOCIÓLOGOS, esquecendo o passado VIOLENTO e MILITARISTA de seus próprios ancestrais, diz abertamente em Emissoras de Televisão Corruptas e Imbecilizantes, não conhecer o Capitão da Reserva JAIR MESSIAS BOLSONARO, que obteve mais de 10 milhões de votos sobre o seu principal adversário, o ADVOGADO Paulista Fernando “Andrade”, ou qualquer coisa parecida. 6ª – O PRÍNCIPE dos SOCIÓLOGOS deve tomar uma das quatro recomendações a seguir mencionadas: A – Deve procurar um Neurologista, um Neurocirurgião ou um Neurocientista, pois, deve ser portador de alguma Demência Senil ou de algum Tumor Cerebral. B – Deve procurar um PSIQUIATRA não PSICOPATA para saber se é portador de algum TRANSTORNO DELIRANTE PERMANENTE PARANÓIDE. C – Deve manter a boca calada antes que tomem a decisão de “exumarem” toda a podridão da “PRIVATARIA TUCANA”. D – Deve tomar cuidado para que o 38º Presidente da REPÚBLICA Federativa do BRASIL, eleito pela VONTADE POPULAR, com quase 58 milhões de VOTOS VÁLIDOS, o Excelentíssimo Senhor Presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO, não esquente demais a cabeça, e, decida, de supetão, mandá-lo enfrentar um PELOTÃO de FUZILAMENTO, aqui no BRASIL ou na INDONÉSIA. Voltando à Vaca Fria, ou seja, voltando à PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA do BRASIL. Por outro lado, os MILITARES tinham uma seleção mais DEMOCRÁTICA e uma formação mais TÉCNICA, mas que não resultavam nem em VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL nem em reconhecimento político, social ou econômico. As PROMOÇÕES na CARREIRA MILITAR eram difíceis de serem obtidas e eram baseadas em critérios personalistas em vez de promoções por mérito e antiguidade. A Guerra do Paraguai, além de difundir os ideais REPUBLICANOS, evidenciou aos MILITARES essa desvalorização da carreira profissional, que se manteve e mesmo acentuou-se após o fim da guerra. O resultado foi a percepção, da parte dos MILITARES, de que SE SACRIFICAVAM POR UM REGIME que pouco os consideravam e que dava maior atenção à MARINHA do BRASIL. ATUAÇÃO dos REPUBLICANOS e dos POSITIVISTAS. Durante a Guerra do Paraguai, o contato dos MILITARES BRASILEIROS com a realidade dos seus vizinhos sul-americanos levou-os a refletir sobre a relação existente entre regimes políticos e problemas sociais. A partir disso, começou a desenvolver-se, tanto entre os MILITARES de CARREIRA quanto entre os civis convocados para lutar no conflito, um interesse maior pelo ideal REPUBLICANO e pelo desenvolvimento econômico e social brasileiro. Dessa forma, não foi casual que a Propaganda REPUBLICANA tenha tido, por marco inicial, a Publicação do MANIFESTO REPUBLICANO em 1870 (ano em que terminou a Guerra do Paraguai), seguido pela Convenção de Itu em 1873 e pelo surgimento dos CLUBES REPUBLICANOS, que se multiplicaram, a partir de então, pelos principais centros no país. Além disso, vários grupos foram fortemente influenciados pela MAÇONARIA (Deodoro da Fonseca era MAÇOM, assim como todo seu MINISTÉRIO) e pelo POSITIVISMO do FILÓSOFO Francês Auguste Comte (também escritor, economista e fundador do POSITIVISMO), especialmente, após 1881, quando surgiu a Igreja Positivista do Brasil (A Religião da Humanidade). Seus diretores, o FILÓSOFO Fluminense Miguel Lemos (também positivista) e o FILÓSOFO Maranhense Raimundo Teixeira Mendes (também matemático e positivista), iniciaram uma forte campanha ABOLICIONISTA e REPUBLICANA. A propaganda REPUBLICANA era realizada pelos que, depois, foram chamados de "REPUBLICANOS Históricos" (em oposição àqueles que se tornaram REPUBLICANOS apenas após o 15 de novembro, chamados de "REPUBLICANOS de 16 de novembro"). As ideias de muitos dos REPUBLICANOS eram veiculadas pelo periódico A REPÚBLICA. Segundo alguns pesquisadores, os REPUBLICANOS dividiam-se em duas correntes principais: 1º - OS EVOLUCIONISTAS, que admitiam que a Proclamação da REPÚBLICA era inevitável, não justificando uma luta armada. 2º - OS REVOLUCIONISTAS, que defendiam a possibilidade de pegar em armas para conquistá-la, com mobilização popular e com reformas sociais e econômicas. Embora houvesse diferenças entre cada um desses grupos no tocante às estratégias políticas para a implementação da REPÚBLICA e também quanto ao conteúdo substantivo do regime a instituir, a ideia geral, comum aos dois grupos, era a de que a REPÚBLICA deveria ser um Regime Progressista, contraposto à exausta MONARQUIA. Dessa forma, a proposta do novo regime revestia-se de um caráter social revolucionário e não apenas do de uma mera troca dos governantes. “Foto: - Carta do TENENTE-CORONEL Jacques Ourique ao Jornal do Commercio, representando a posição das tropas no dia 15 de novembro de 1889, organizada pelo TENENTE-CORONEL de engenheiros A. E. Jacques Ourique e desenhada por J. M. P. de Lima Junior, desenhista da I. de Obras Públicas”. GOLPE MILITAR de 15 de novembro de 1889 e a PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA. Ver também: - REPÚBLICA da Espada. No Rio de Janeiro, os REPUBLICANOS insistiram que o Marechal Deodoro da Fonseca, um MONARQUISTA, chefiasse o “movimento revolucionário” que substituiria a MONARQUIA pela REPÚBLICA. Depois de MUITA INSISTÊNCIA dos Revolucionários, Deodoro da Fonseca concordou em liderar o Movimento Militar. Segundo relatos históricos, em 15 de novembro de 1889, comandando algumas centenas de soldados que se movimentavam pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro, o MARECHAL Deodoro, assim como boa parte dos MILITARES, pretendia apenas derrubar o então CHEFE do GABINETE IMPERIAL (equivalente a Primeiro-Ministro), o Visconde de Ouro Preto. "Os principais culpados de tudo isso (a proclamação da REPÚBLICA) são o FRANCÊS o Conde D'Eu e o Visconde de Ouro Preto: - O último por perseguir o Exército e o primeiro por consentir nessa perseguição", diria mais tarde o Marechal Deodoro da Fonseca. O Golpe Militar, que estava previsto para 20 de novembro de 1889, teve de ser antecipado. No dia 14, os conspiradores divulgaram o boato de que o governo havia mandado prender o MILITAR Fluminense Benjamin Constant Botelho de Magalhães e o MILITAR Alagoano Deodoro da Fonseca. Posteriormente confirmou-se que era mesmo boato. Assim, os revolucionários anteciparam o Golpe de Estado, e, na madrugada do dia 15 de novembro, Deodoro dispôs-se a liderar o movimento de tropas do exército que colocou um fim no REGIME MONÁRQUICO no BRASIL. Os conspiradores dirigiram-se à residência do MARECHAL Deodoro, que estava doente, com DISPNÉIA, e acabam por convencê-lo a liderar o movimento. Aparentemente decisivo para o MILITAR Alagoano Deodoro foi saber que, a partir de 20 de novembro, o novo Presidente do Conselho de Ministros do Império seria o ADVOGADO Uruguaio Gaspar da Silveira Martins (também magistrado e político), um velho rival, que em seus discursos chamava frequentemente o Marechal Deodoro da Fonseca de “sargentão”. O MILITAR Alagoano Deodoro da Fonseca e o ADVOGADO Uruguaio Gaspar da Silveira Martins eram inimigos, desde o tempo em que o Marechal servira no Rio Grande do Sul, quando ambos disputaram as atenções da BARONESA do Triunfo (Gaúcha), viúva muito bonita e elegante, que, segundo os relatos da época, preferira Gaspar da Silveira Martins. Desde então, o ADVOGADO Gaspar da Silveira Martins não perdia oportunidade para provocar o MILITAR Deodoro da Fonseca da TRIBUNA do SENADO, insinuando que malversava fundos e até contestando sua eficácia enquanto militar, chamando-o de “sargentão”. “Foto: - Proclamação da REPÚBLICA no Rio de Janeiro (por Georges Scott, publicado em Le Monde Illustré, nº 1.708, 21/12/1889)”. Além disso, o MILITAR Gaúcho Frederico Sólon de Sampaio Ribeiro (Major) dissera ao MARECHAL Deodoro da Fonseca que uma suposta ordem de prisão contra ele havia sido expedida, argumento que convenceu finalmente o velho MARECHAL a Proclamar a REPÚBLICA no dia 16 e a EXILAR a FAMÍLIA IMPERIAL já à noite, de modo a evitar uma eventual comoção popular. “Foto: - Atentado contra o Barão de Ladário o MILITAR Fluminense José da Costa Azevedo (também nobre e diplomata), então Ministro da Marinha”. “Foto: - Desembarque de Dom Pedro II em Lisboa: - A canoa IMPERIAL atraca no Arsenal da Marinha”. Convencido de que seria preso pelo GOVERNO IMPERIAL, o Marechal Deodoro da Fonseca saiu de sua residência ao amanhecer do dia 15 de Novembro, atravessou o Campo de Santana e, do outro lado do parque, conclamou os soldados do batalhão ali aquartelado, onde hoje se localiza o PALÁCIO DUQUE de CAXIAS, a se rebelarem contra o governo. Oferecem um cavalo ao MARECHAL, que nele montou, e, segundo testemunhos, tirou o chapéu e Proclamou "VIVA a REPÚBLICA!". Depois apeou, atravessou novamente o parque e voltou para a sua residência. A manifestação prosseguiu com um desfile de tropas pela Rua Direita, atual Rua 1.º de Março, até o PAÇO IMPERIAL. Os revoltosos ocuparam o Quartel-General do Rio de Janeiro e depois o MINISTÉRIO da GUERRA. Depuseram o GABINETE MINISTERIAL e prenderam seu Presidente, o ADVOGADO Mineiro Afonso Celso de Assis Figueiredo, Visconde de Ouro Preto. No PAÇO IMPERIAL, o Presidente do Gabinete (primeiro-ministro), Visconde de Ouro Preto, havia tentando resistir pedindo ao comandante do destacamento local e responsável pela segurança do PAÇO IMPERIAL, o MILITAR Alagoano Floriano Peixoto (General), que enfrentasse os amotinados, explicando ao GENERAL Floriano Peixoto que havia, no local, tropas legalistas em número suficiente para derrotar os revoltosos. O ADVOGADO Mineiro Visconde de Ouro Preto lembrou ao MILITAR Alagoano Floriano Peixoto (General) que este havia enfrentado tropas bem mais numerosas na Guerra do Paraguai. Porém, o GENERAL Alagoano Floriano Peixoto recusou-se a obedecer às ordens dadas pelo ADVOGADO Mineiro, Visconde de Ouro Preto e assim justificou sua insubordinação, respondendo ao Visconde de Ouro Preto: “Sim, mas lá (no Paraguai) tínhamos em frente inimigos e aqui somos todos brasileiros!” Em seguida, aderindo ao Movimento REPUBLICANO, o MILITAR Alagoano Floriano Peixoto (General) deu voz de prisão ao Chefe de Governo o ADVOGADO Mineiro Visconde de Ouro Preto. O único ferido no episódio da PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA foi o MILITAR Fluminense Barão de Ladário, que resistiu à ordem de prisão dada pelos amotinados e levou um tiro. Consta que o MARECHAL Alagoano Deodoro da Fonseca não dirigiu crítica ao IMPERADOR Dom Pedro II e que vacilava em suas palavras. Relatos dizem que foi uma estratégia para evitar um derramamento de sangue. Sabia-se que o MARECHAL Alagoano Deodoro da Fonseca tinha ao seu lado o TENENTE-CORONEL Fluminense Benjamin Constant e naquele momento também alguns líderes REPUBLICANOS CIVIS. “Foto: - Capa do Diário Popular do dia 16 de novembro de 1889 noticiando a Proclamação da REPÚBLICA. Arquivo Nacional”. Na tarde do mesmo dia 15 de novembro de 1889, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi solenemente PROCLAMADA a REPÚBLICA. Ovação popular ao Marechal Alagoano Deodoro da Fonseca e ao ADVOGADO Fluminense Quintino Bocaiúva, na Rua do Ouvidor. À noite, na Câmara Municipal do Município Neutro, o Rio de Janeiro, o FARMACÊUTICO Fluminense José do Patrocínio redigiu a Proclamação Oficial da REPÚBLICA dos Estados Unidos do Brasil, aprovada sem votação. O texto foi para as gráficas de jornais que apoiavam a causa, e, só no dia seguinte, 16 de novembro, foi anunciado ao povo a mudança do Regime Político do Brasil. Dom Pedro II, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio de Janeiro, pensando que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Gabinete Ministerial de Ouro Preto. O Imperador Dom Pedro II tentou ainda organizar outro Gabinete Ministerial, sob a Presidência do Conselheiro o ADVOGADO Baiano José Antônio Saraiva (também político). O IMPERADOR, em Petrópolis, foi informado e decidiu descer para a Corte. Ao saber do Golpe de Estado, o IMPERADOR reconheceu a queda do Gabinete Ministerial de Ouro Preto e procurou anunciar um novo nome para substituir o Visconde de Ouro Preto. No entanto, como nada fora dito sobre REPÚBLICA até então, os REPUBLICANOS mais exaltados espalharam o boato de que o IMPERADOR escolhera o ADVOGADO Gaspar da Silveira Martins, inimigo político do MILITAR Deodoro da Fonseca desde os tempos do Rio Grande do Sul, para ser o novo chefe de governo. O MILITAR Alagoano Deodoro da Fonseca então se convenceu a aderir à causa REPUBLICANA. O IMPERADOR foi informado disso e, desiludido, decidiu não oferecer resistência. “Foto: - Entrega da mensagem a Dom Pedro II, pelo MAJOR Sólon, no dia 16 de novembro de 1889”. No dia seguinte, o MILITAR Gaúcho Frederico Sólon de Sampaio Ribeiro (Major) entregou a Dom Pedro II uma comunicação, cientificando-o da PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA e ordenando sua partida para a Europa, a fim de evitar conturbações políticas. A FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA Exilou-se na Europa, só lhes sendo permitida a sua volta ao Brasil na década de 1920. CONTROVÉRSIAS. “Foto: - Constituição de 1891. Documento sob guarda do Arquivo Nacional”. Com a Proclamação da REPÚBLICA, "segundo todas as probabilidades", acabaria também o Brasil, pensava, no fim do século XIX, o ESCRITOR Português Eça de Queirós. "Daqui a pouco" - acrescentava, numa das suas cartas de Fradique Mendes (pseudônimo coletivo), publicadas depois de sua morte sob o título de "Cartas Inéditas de Fradique Mendes", e transcritas pelo ESCRITOR Pernambucano Gilberto Freyre (também antropólogo, sociólogo, ensaísta, historiador, jornalista, poeta, pintor, polímata e político. Sua obra principal é Casa Grande & Senzala), em sua obra "Ordem e Progresso": “O que foi o IMPÉRIO estará fracionado em REPÚBLICAS independentes de maior ou menor importância. Impelem a esse resultado a divisão histórica das Províncias, as rivalidades que entre elas existem, a diversidade do clima, do caráter e dos interesses, e a força das ambições locais. [...] Por outro lado, há absoluta impossibilidade de que São Paulo, a Bahia, o Pará, queiram ficar sob a autoridade do GENERAL fulano ou do BACHAREL sicrano, Presidente, com uma Corte Presidencial no Rio de Janeiro [...] Os DEODOROS da FONSECA vão-se reproduzir por todas as Províncias. [...] Cada Estado, abandonado a si desenvolverá uma história própria, sob uma bandeira própria, segundo o seu clima, a especialidade da sua zona agrícola, os seus interesses, os seus homens, a sua educação e a sua imigração. Uns prosperarão, outros deperecerão. Haverá talvez Chiles ricos e haverá certamente Nicaráguas grotescas. A América do Sul ficará toda coberta com os cacos de um grande IMPÉRIO”. O ESCRITOR Pernambucano Gilberto Freyre entendeu que o ESCRITOR Português Eça de Queirós errou redondamente: “Profecia que de modo algum se realizou. E não se realizou por lhe ter faltado quase de todo consistência sociológica; ou ter se baseado apenas numa estreita parassociologia, quando muito, política; e esta quase inteiramente lógica. Lógica e de gabinete: nem sequer intuitiva no seu arrojo profético [...] O "coração íntimo" dos brasileiros da época que se seguiu à Proclamação da REPÚBLICA, se examinado de perto [...] haveria de mostrar-lhe que existia entre a gente do Brasil, do Norte ao Sul do país, uma unidade nacional já tão forte, quanto às crenças, aos costumes, aos sentimentos, aos jogos, aos brinquedos dessa mesma gente, quase toda ela de formação patriarcal, católica e ibérica nas predominâncias dos seus característicos, que não seria com a simples e superficial mudança de regime político, que aquele conjunto de valores e de constantes de repente se desmancharia!” Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis 11 referências e 10 bibliografias sobre a PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA. Para sabermos quem é quem nessa história toda, vejamos quem eram os MINISTROS nos últimos anos do BRASIL IMPERIAL. GABINETE de 28 de Março de 1880. O ADVOGADO Baiano José Antônio Saraiva era o PRESIDENTE do CONSELHO de MINISTROS* e simultaneamente: 01 – Era o MINISTRO da FAZENDA. 02 - Ministro dos Negócios do Império: - Francisco Inácio Marcondes Homem de Mello. – ADVOGADO Paulista (também escritor, professor, cartógrafo e político). 03 - Ministro da Justiça: - Sousa Dantas. – ADVOGADO Baiano (também político). 04 - Ministro dos Estrangeiros: - Pedro Luís Pereira de Sousa. – ADVOGADO Fluminense (também jornalista, orador, poeta e político). 05 - Ministro da Marinha: - Pedro Luís Pereira de Sousa. – ADVOGADO Fluminense (também jornalista, orador, poeta e político). 06 - Ministro da Guerra: - Franklin Américo de Meneses Dória. – ADVOGADO Baiano (também orador, magistrado, poeta e político). 07 - Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas: - Manuel Buarque de Macedo. – ENGENHEIRO Mineiro (também jornalista, orador, estadista, polemista e político). Observação do escriba: - O Cargo de *PRESIDENTE do GABINETE de MINISTROS, corresponderia hoje ao Cargo de PRIMEIRO-MINISTRO da REPÚBLICA, fato que aconteceu apenas durante o Governo de João Goulart. GABINETE de 06 de Maio de 1885. O ADVOGADO Baiano José Antônio Saraiva, era novamente o PRESIDENTE do CONSELHO de MINISTROS e simultaneamente: 01 – Era o MINISTRO da FAZENDA. 02 - Ministro dos Negócios do Império: - João Florentino Meira de Vasconcelos. – ADVOGADO (também juiz e político). 03 - Ministro da Justiça: - Afonso Augusto Moreira Pena. – ADVOGADO Mineiro (também jurista e político. Posteriormente viria a ser Presidente do Brasil). 04 - Ministro dos Estrangeiros: - João Lustosa da Cunha Paranaguá. – ADVOGADO Piauiense (também magistrado e político). 05 - Ministro da Marinha: - Luís Filipe de Sousa Leão. – ADVOGADO Pernambucano (também desembargador, proprietário rural e político). 06 - Ministro da Guerra: - Antônio Eleutério de Camargo. – ENGENHEIRO Gaúcho (também militar, jornalista e político). 07 - Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas: - João Ferreira de Moura. – ADVOGADO Baiano (também político). O GABINETE de 07 de Junho de 1889. O ADVOGADO Mineiro Afonso de Assis Figueiredo (Visconde de Ouro Preto) era o PRESIDENTE do CONSELHO de MINISTROS e simultaneamente: 01 – Era o MINISTRO da FAZENDA. 02 – Ministério do Império: - Franklin Américo de Meneses Dória. – ADVOGADO Baiano (também orador, magistrado, poeta e político). 03 - Ministério dos Estrangeiros: - José Francisco Diana. – ADVOGADO Gaúcho (também Promotor Público e político). 04 - Ministério da Justiça: - Cândido Luís Maria de Oliveira. – ADVOGADO Mineiro (também jurista, professor, jornalista e político). 05 - Ministério da Guerra: - Rufino Enéias Gustavo Galvão. – MILITAR Sergipano (Marechal, Visconde de Maracaju, engenheiro, astrônomo, geógrafo, político e Ministro do Supremo Tribunal Militar (STM). Aqui em Aracaju existe uma Avenida em sua homenagem). 06 - Ministério da Marinha: - José da Costa Azevedo. – MILITAR Fluminense (também Barão de Ladário {nobre}, diplomata e político). 07 - Ministério da Viação e Obras Públicas: - Lourenço Cavalcanti de Albuquerque. – ADVOGADO Pernambucano (também político). Observações do escriba: 1ª – O IMPERADOR Dom Pedro II exercia o papel de PODER MODERADOR. Ele confiava em seus Ministros, mas... 2ª - Durante os últimos dez anos do BRASIL IMPERIAL (1880, 1881, 1882, 1883, 1884, 1885, 1886, 1887, 1888 e 1889), vejamos como estão distribuídas as PROFISSÕES dos Excelentíssimos Ministros, num total de SETE MINISTÉRIOS e 21 MINISTROS. 3ª – ADVOGADOS – Dezessete (17). ENGENHEIROS – Dois (2). MILITARES – Dois (2). Em ternos percentuais: - ADVOGADOS - + ou – 81%. ENGENHEIROS - + ou – 9,5%. MILITARES - + ou – 9,5%. 4ª – Por Províncias, hoje, Unidades da Federação: REGIÃO NORDESTE = Nove. Piauí – Um. – Pernambuco – Um. – Sergipe – Um. - Bahia – Seis. REGIÃO SUDESTE = Nove. São Paulo – Um. – Minas Gerais – Cinco. – Rio de Janeiro – Três. REGIÃO SUL = Rio Grande do Sul – Dois. PROVÍNCIA e REGIÃO não localizada – Um. Totalizando 21 Excelentíssimos Ministros. 5ª – Os Ministérios eram os seguintes: - 01 – Ministério da Fazenda. 02 – Ministério dos Negócios do Império. 03 – Ministério da Justiça. 04 – Ministério dos Estrangeiros. 05 – Ministério da Marinha. 06 – Ministério da Guerra. 07 – Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. 6ª – O Ministério da Fazenda, ou seja, os donos dos cofres públicos ficaram nas mãos de um ADVOGADO Baiano José Antônio Saraiva durante nove longos anos. Depois, em 1889, os cofres públicos passaram para as mãos do ADVOGADO Mineiro Afonso de Assis Figueiredo. 7ª – Durante o Gabinete de 1880, o MINISTRO da MARINHA era um ADVOGADO Fluminense, e, o MINISTRO da GUERRA era um ADVOGADO Baiano. 8ª – Durante o Gabinete de 1885, o MINISTRO da MARINHA era um ADVOGADO Pernambucano e o MINISTRO da GUERRA era um ENGENHEIRO Gaúcho com curta experiência MILITAR. 9ª – Durante o Gabinete de 1889, o MINISTRO da MARINHA era um MILITAR Fluminense e o MINISTRO da GUERRA era um MILITAR Sergipano. Mas, aí já era tarde demais. Os MILITARES já estavam putos da vida com a ELITE dos BACHARÉIS, que mandavam nos cofres públicos e que mandavam em todas as MORDOMIAS. Viver de humilhações e de migalhas o tempo todo incomoda muita gente. Não é mesmo? Não sei se naquela época existiam VINHOS caríssimos e LAGOSTAS saborosas. Mas... 10ª – Além de MINISTROS os BACHARÉIS e demais profissionais, também eram Deputados e/ou Senadores, sendo que, acreditem quem quiser, até certo tempo do BRASIL IMPERIAL, os SENADORES eram VITALÍCIOS. 11ª – Não faz muito tempo vi no vidro de um luxuoso automóvel uma mensagem com o slogan: - Sem ADVOGADO não existe JUSTIÇA! Concordo plenamente com o slogan. Porém, quando existe excesso de ADVOGADOS mandando e desmandando, podem aparecer algumas poucas INJUSTIÇAS. Ou não? 12ª – Vou colocar no meu TÁXI SOLAR, bem visível, o seguinte ADESIVO: - Sem MÉDICO não existe VIDA! Bom ou não? 13ª – Recomendo as leitoras e os leitores a darem uma lida na Ligação Externa nº 08 - O Ensino Jurídico, a Elite dos Bacharéis e a Maçonaria do Século XIX. 14ª – A leitura será muito interessante e proveitosa. Tenho certeza. 15ª – Na próxima parte iremos dar uma “espiadela” nos novos GABINETES MINISTERIAIS dos três ou quatro Primeiros Presidentes da REPÚBLICA Federativa do BRASIL. VER TAMBÉM. Positivismo no Brasil. Presidentes do Brasil. Golpes de Estado no Brasil. Monarquismo no Brasil. TODAS as LIGAÇÕES EXTERNAS. 01 - Programa em Áudio sobre a Proclamação da REPÚBLICA do BRASIL. 02 - Museu da REPÚBLICA. 03 - A Proclamação da REPÚBLICA - entenda este período da nossa história. 04 - Proclamação da REPÚBLICA no BRASIL - História - 15 de Novembro. 05 - Proclamação da REPÚBLICA - História do BRASIL, 15 de novembro, fim da monarquia... 06 - Terra - Almanaque - Proclamação da REPÚBLICA. 07 - A REPÚBLICA que a Revolução destruiu. 08 - O Ensino Jurídico, a Elite dos Bacharéis e a Maçonaria do Século XIX. 09 - Presidentes Maçons. 10 - Proclamação da REPÚBLICA - 15 de novembro. 11 - Hino da Proclamação da REPÚBLICA. 12 - Proclamação da REPÚBLICA (15 de novembro) - História do Brasil. CATEGORIAS: 1889 no BRASIL. História do BRASIL REPUBLICANO. REPÚBLICA da Espada. Golpes de Estado no BRASIL. Esta página foi editada pela última vez às 13h57min de 06 de agosto de 2019. A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua. Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA. ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE, localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos supostos MACONHEIROS ESQUIZOFRÊNICOS”. Aracaju, segunda-feira, 23 de setembro de 2019. Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573. Fontes: (1) – INTERNET. (2) – GOOGLE. (3) – Wikipédia. (4) – Livro – “Chatô” o Rei do Brasil – Autor: - Fernando Morais. (5) – Livro – Minha Razão de Viver – Autor: - Samuel Wainer. (6) – Livro – O que é isso, companheiro? – Autor: - Fernando Gabeira. (7) – SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STF). (8) - Outras Fontes.
jorge martins
Enviado por jorge martins em 23/09/2019
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