Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... O TEMPO... A VIDA... "O IMPERADOR Dom Pedro II (1825-1891), foi deposto em 15 de novembro de 1889. Vieram os Presidentes da REPÚBLICA Federativa do BRASIL"... - (22ª parte).






A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... O TEMPO... A VIDA... “O IMPERADOR Dom Pedro II (1825 – 1891), foi deposto em 15 de novembro de 1889. Vieram os Presidentes da REPÚBLICA Federativa do BRASIL”... (22ª parte).



UM MÉDICO na PRESIDÊNCIA do BRASIL (Considerações Finais) + (Outras Considerações Curiosas) – (14ª parte).

      



O GOVERNO do MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto. O 2º Presidente da REPÚBLICA Federativa do BRASIL.



     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.



    
     Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30 de abril de 1839 — Barra Mansa, 29 de junho de 1895 – 56 anos) foi um MILITAR e político brasileiro, primeiro Vice-Presidente e segundo Presidente do BRASIL, cujo governo abrange a maior parte do período da História BRASILEIRA conhecido como REPÚBLICA da Espada. Ficou conhecido como “MARECHAL de Ferro” e “Consolidador da REPÚBLICA”.
     Nascido em uma FAMÍLIA MUITO POBRE, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 16 anos para completar o curso secundário.
     Em 1858, ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro, declarado Segundo-Tenente quando da conclusão do curso, em 1861.
     Membro e posteriormente Comandante do 1º Batalhão de Voluntários da Pátria durante a Guerra do Paraguai, participou de importantes episódios do conflito, como as batalhas de Tuiuti, Itororó, Lomas Valentinas e Angostura.
     Em 1870, retorna à capital e conclui o Bacharelado em Ciências Físicas e Matemáticas.
     Assumiu o cargo de Presidente da PROVÍNCIA de Mato Grosso em 1884, ficando na posição por pouco mais de um ano.
     Foi um participante ativo da Proclamação da REPÚBLICA, recusando-se a comandar a Resistência Imperial ao Golpe de Estado REPUBLICANO.
      Ascendendo ao posto mais alto do Exército Brasileiro em 1890, tornou-se Ministro da Guerra no mesmo ano.  
     Eleito Vice-Presidente em fevereiro de 1891, torna-se Presidente do BRASIL em novembro do mesmo ano, face à renúncia do então Presidente Deodoro da Fonseca, em meio a uma grave crise política.
     Seu governo foi marcado por um intenso clima de Rebeliões. Em 1892, foi publicado o Manifesto dos 13 Generais, que tinha por finalidade contestar a Legitimidade do Governo de Floriano - CONSTITUCIONALMENTE, ele deveria convocar Novas ELEIÇÕES, em vez de assumir a Presidência até o término do mandato do MARECHAL Alagoano Deodoro da Fonseca.
     A Segunda Revolta da Armada, resultado de diversos conflitos entre o EXÉRCITO e a MARINHA, e a Revolução Federalista, crise política de ideais Federalistas que buscavam depor o Presidente Provincial, o ADVOGADO Gaúcho Júlio Prates de Castilhos (também jornalista), eclodiram ambos em 1893.
     O MARECHAL Floriano Peixoto debelou estes conflitos violentamente, consolidando-se no poder, o que lhe fez ganhar a alcunha de "MARECHAL de Ferro". O Culto à sua personalidade, denominado FLORIANISMO, foi o primeiro fenômeno político de expressão focalizado em torno da figura de um Personagem REPUBLICANO no BRASIL.




ORIGEM e CARREIRA MILITAR e POLÍTICA.



     Floriano Vieira Peixoto nasceu no Engenho de Riacho Grande, em Ipioca, distrito da cidade de Maceió, no dia 30 de abril de 1839, um dos dez filhos de Manuel Vieira de Araújo Peixoto e de Ana Joaquina de Albuquerque Peixoto.
    De FAMÍLIA POBRE, foi entregue, ainda recém-nascido, ao padrinho e tio, o Coronel José Vieira de Araújo Peixoto, por quem foi criado.
     O Coronel José Vieira de Araújo Peixoto tinha melhores condições financeiras para criá-lo, sendo um Senhor de Engenho local e influente Político Provincial.
     Estudou em Regime de Internato no Colégio Espírito Santo, em Maceió, até completar os estudos primários.  
     Aos 16 anos, em 1855, mudou-se para o Rio de Janeiro para fazer os estudos secundários no Colégio São Pedro de Alcântara.
     O ingresso na Carreira Militar se deu dois anos depois, em 1º de maio de 1857, quando assentou praça como Soldado Voluntário no 1º Batalhão de Artilharia a Pé.
     No ano seguinte, aos 19 anos de idade, matriculou-se na Escola Militar do Rio de Janeiro, concluindo o curso em 1861, declarado Segundo-Tenente e integrando o Corpo de Artilharia.
     Com a eclosão da Guerra do Paraguai, Floriano Peixoto foi para o Rio Grande do Sul em maio de 1865, juntamente com o 1º Batalhão de Voluntários da Pátria, denominação dada às Unidades Militares criadas em 1865 pelo IMPÉRIO do BRASIL para reforçar o efetivo das Forças Militares do Exército Brasileiro na guerra.
     Participou, até o fim do conflito, das batalhas mais importantes da guerra, tais como as de Tuiuti, Itororó, Lomas Valentinas e Angostura. Ao término da guerra, foi promovido a Tenente-Coronel em 09 de abril de 1870.

    
     “Foto: - O então Coronel Floriano Peixoto em 1881, ano em que deixou o Comando do Arsenal de Guerra de Pernambuco”.


    
     Retornou à capital em 1870 para completar seu Bacharelado em Ciências Físicas e Matemáticas, concluindo a disciplina de Mineralogia, única que restava para concluir o curso.
     Dois anos depois, em 11 de maio, casou-se com a filha de seu pai adotivo, a Dona de Casa Alagoana Josina Vieira Peixoto, no Engenho de Itamaracá, perto de Murici, Alagoas, com quem viria a ter oito filhos.
     Em 18 de abril de 1874 foi promovido a Coronel e nomeado Comandante do 3.º Regimento de Artilharia a Cavalo, posto que ocupou até 1878.
    Comandou o Arsenal de Guerra de Pernambuco de 1879 a 1881, cuja missão era inspecionar as Unidades Militares da Região Nordeste.
     No dia 13 de setembro de 1884, Floriano Peixoto foi nomeado Comandante das Armas e Presidente da PROVÍNCIA de Mato Grosso, com apoio do Partido Liberal, sucedendo ao MARECHAL Catarinense Manuel de Almeida Lobo d'Eça.
     Ficou cerca de um ano no cargo, e, durante seu governo, apoiou a Indústria Extrativa do Mate e adotou uma política de Repressão a Índios que ameaçavam Cuiabá.
     Quando o ADVOGADO Baiano João Maurício Wanderley (o Barão de Cotegipe), do Partido Conservador, torna-se Presidente do Conselho de Ministros, em 1885, este nomeia o POLÍTICO José Joaquim Ramos Ferreira (NDN), então Vice-Presidente da Província de Mato Grosso, como sucessor do MILITAR Alagoano Floriano Peixoto.
     No dia da Proclamação da REPÚBLICA, encarregado da Segurança do Ministério do Visconde de Ouro Preto, Floriano Peixoto se recusou a atacar os Revoltosos e assim justificou sua insubordinação, respondendo ao Visconde de Ouro Preto:
    
     Sim, mas lá (no Paraguai) tínhamos em frente inimigos e aqui somos todos brasileiros! - Floriano Peixoto.


     Em seguida, aderindo ao Movimento REPUBLICANO, Floriano Peixoto deu Voz de Prisão ao Chefe de Governo, o Visconde de Ouro Preto.
     Após a Proclamação da REPÚBLICA, assumiu a Vice-Presidência do MARECHAL Alagoano Manuel Deodoro da Fonseca durante o Governo Provisório, sendo depois eleito Vice-Presidente CONSTITUCIONAL.
     O MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto, assumiu a Presidência da REPÚBLICA em 23 de novembro de 1891 com a renúncia do MARECHAL Alagoano Deodoro da Fonseca.
    O êxito dos planos do MARECHAL Deodoro da Fonseca dependia da UNIDADE das FORÇAS ARMADAS o que não ocorreu durante a sua gestão.




PRESIDÊNCIA da REPÚBLICA.



     Resultado do Manifesto Político assinado por 13 Generais: - Reformas e Promoções em penca.



     O MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto encarnava uma visão da REPÚBLICA não identificada com as Forças Econômicas Dominantes.
     Pensava construir um Governo Estável, Centralizado, Nacionalista, baseado, sobretudo no EXÉRCITO e na mocidade das Escolas Civis e Militares ("REPÚBLICA da Espada").
     Essa visão chocava-se com a da chamada "REPÚBLICA dos FAZENDEIROS", Liberal e Descentralizada, que via com suspeitas o Reforço do EXÉRCITO e as manifestações da população urbana do Rio de Janeiro.
    

     Observação do escriba: - Os maiores responsáveis pelo Regime Escravagista no BRASIL foram os LATIFUNDIÁRIOS da época. A FAMÍLIA IMPERIAL e a maioria dos MILITARES eram contra a Escravidão. Ficamos sem saber com exatidão quantos integrantes da chamada “ELITE dos BACHARÉIS” eram Proprietários Rurais, ou, davam proteção aos Latifundiários, de uma maneira velada ou não.

  

     Mas, ao contrário do que se poderia prever, houve na Presidência de Floriano Peixoto um acordo tácito entre o Presidente e o PRP (Partido Republicano Paulista). As razões básicas para isso foram os riscos, alguns reais, outros imaginários, que corria o Regime REPUBLICANO.
     A ELITE POLÍTICA de SÃO PAULO via na figura do MARECHAL Floriano Peixoto a possibilidade mais segura de garantir a sobrevivência da REPÚBLICA, a partir do Poder Central.
     O MARECHAL Floriano, por sua vez, percebia que sem o Partido Republicano Paulista (PRP) não teria base política para governar.
     Seu governo teve grande oposição de Setores Conservadores, como a publicação do Manifesto dos 13 Generais.
     A alcunha de "MARECHAL de Ferro" devia-se à sua atuação Enérgica e Ditatorial, pois agiu com determinação ao debelar as sucessivas Rebeliões que marcaram os primeiros anos da REPÚBLICA do BRASIL.
     Recebeu também o título de "Consolidador da REPÚBLICA".

    
     “Foto: - Marechal Floriano Peixoto, 1891”.



     Entre as Revoltas ocorridas durante seu período, destacam-se duas Revoltas da Armada no Rio de Janeiro, chefiadas pelo ALMIRANTE Fluminense Saldanha da Gama, e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul.
     A vitória do MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto sobre essa segunda Revolta gerou a ainda controversa mudança de nome da cidade de Nossa Senhora do Desterro, para Florianópolis ("Cidade Floriana") em Santa Catarina.
    

    
     Observação do escriba: - Para o escriba é um fato histórico novo. Florianópolis ou “Floripa” deriva de Florianismo, ou, do MARECHAL Floriano. Alô povo CATARINENSE! Cuidado com os CANALHAS, com os COMUNISTAS e com os PETRALHAS daí!    



     Em seu governo determinou a reabertura do CONGRESSO e, entre outras medidas econômicas em decorrência dos efeitos causados pela crise financeira gerada pelo Estouro da Bolha FINANCEIRA do ENCILHAMENTO, o controle sobre o preço dos gêneros alimentícios de primeira necessidade e os aluguéis.
     Apesar de a CONSTITUIÇÃO versar no artigo 42 Novas ELEIÇÕES quando o Presidente Renunciasse antes de dois anos, o MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto permaneceu em seu cargo, alegando que a própria CONSTITUIÇÃO abria uma exceção, ao determinar que A EXIGÊNCIA só se aplicava a Presidentes ELEITOS DIRETAMENTE pelo POVO, assumindo assim o papel de Consolidador da REPÚBLICA.



A VIGÊNCIA do ESTADO de SÍTIO.


     “Foto: - Sua face em uma moeda de 2.000 réis de 1939”.


     “Foto: - Quadro do MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto por Rosalvo Ribeiro. Palácio Floriano Peixoto em Maceió”.



     Consta que o MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto lançou uma Ditadura de Salvação Nacional. Seu governo era de orientação Nacionalista e Centralizadora. Demitiu todos os Governantes PROVINCIAIS que apoiaram o MARECHAL Alagoano Manuel Deodoro da Fonseca.
     Na chamada Segunda Revolta da Armada agiu de forma contundente, vencendo-a de maneira implacável, ao contrário do MARECHAL Deodoro.
     Em abril de 1892 decretou ESTADO de SÍTIO, após manifestações de opositores e divulgação de manifestos na Capital Federal.
     Prendeu os manifestantes e desterrou outros para a Amazônia. Quando o ADVOGADO Baiano Rui Barbosa ingressou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) em favor dos detidos, o MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto ameaçou os Ministros da Suprema Corte: - "Se os Juízes concederem habeas corpus aos Políticos, eu não sei quem amanhã lhes dará o habeas corpus de que, por sua vez, necessitarão".
     O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o habeas corpus por dez votos a um.


    
Observações do escriba:




     1ª - Já existe no início da nossa História REPUBLICANA um precedente, no qual o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) recuou estrategicamente, diante da força do PODER EXECUTIVO.


     2ª – A votação contida no texto da Wikipédia parece que está incorreta, tendo em vista que na época o número de Ministros do STF era de 15 integrantes. A “Oratória” dos TOGADOS recuou diante das “Baionetas e dos Canhões” dos FARDADOS.    





A SEGUNDA REVOLTA da ARMADA.


     “Foto: - Floriano Peixoto e a Revolta da Armada numa ilustração de Angelo Agostini”.



     Aconteceu em 1893, desta vez contra o MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto. Esta Revolta também foi chefiada pelo ALMIRANTE Baiano Custódio de Melo, depois substituído pelo ALMIRANTE Fluminense Saldanha da Gama.
     O MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto não cedeu às ameaças. Assim, o ALMIRANTE Baiano Custódio de Melo ordena o bombardeio da Capital Brasileira.
     No ano seguinte o MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto e o EXÉRCITO BRASILEIRO obtiveram apoio da MARINHA de GUERRA NORTE-AMERICANA no rompimento do bloqueio naval imposto pela MARINHA BRASILEIRA.
     O Presidente da REPÚBLICA, apoiado pelo EXÉRCITO BRASILEIRO e pelo Partido REPUBLICANO Paulista (PRP) conteve o movimento em março de 1894, para o que fez adquirir, às pressas, no exterior, por meio do BANQUEIRO Estadunidense Charles Ranlett Flint (também empresário), alguns Navios de Guerra, a chamada "frota de papel".
     Essa frota, adquirida nos Estados Unidos, foi também denominada pelos Governistas como "Esquadra Flint" e viajou do Porto de Nova York até a Baía de Guanabara tripulada por MERCENÁRIOS estadunidenses.
     De acordo com o ADVOGADO Pernambucano Joaquim Nabuco, as tropas contratadas para auxiliar o Governo Federal eram "a pior escória de flibusteiros americanos".

    
    

Observações do escriba:


     1ª - O ADVOGADO Pernambucano Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (também diplomata, historiador, jornalista, jurista, orador, memorialista, poeta, monarquista, abolicionista e político), durante 14 anos manteve um relacionamento amoroso com a INVESTIDORA FINANCEIRA Fluminense Eufrásia Teixeira Leite (escravocrata), na época considerada uma das pessoas mais ricas do mundo. Consta que foi a primeira mulher a frequentar a BOLSA de VALORES de PARIS. Em seu atestado de óbito a sua Profissão é: - MILIONÁRIA. É mole ou querem mais?


     2ª – Na data do nascimento de Joaquim Nabuco, dia 19 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do HISTORIADOR.  


     3ª – Joaquim Nabuco foi Embaixador do Brasil nos Estados Unidos de 1905 a 1910.


     4ª – Não foi a MARINHA de GUERRA dos ESTADOS UNIDOS da AMÉRICA do NORTE quem ajudou o Governo do MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto a vencer os Revoltosos. Na verdade foi uma poderosa frota de navios particulares de um BANQUEIRO Estadunidense (empresário e investidor), cujos “guerreiros” eram piratas profissionais.    



     Em março de 1894 a rebelião estava vencida. O rigor do MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto ante os dois Movimentos Revolucionários lhe valeu o cognome “MARECHAL de FERRO”.

    

     Observação do escriba: - É outra revelação que só fiquei sabendo agora. Diante do comportamento da PETRALHADA e de seus puxadinhos, que “veneram” CUBA, VENEZUELA, CHINA, UNIÃO SOVIÉTICA, etc., é importante a aproximação do BRASIL com os ESTADOS UNIDOS da AMÉRICA do NORTE, no momento atual.      


     Assim, o movimento desencadeado pela MARINHA de GUERRA BRASILEIRA no Rio de Janeiro, - com o apoio da “Esquadra Flint” -, terminou em março de 1894, com a derrota e fuga dos Revoltosos para Buenos Aires.




MARECHAL de FERRO.



     O MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto, em seus três anos de governo como Presidente enfrentou a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, iniciada em fevereiro de 1893.
     Ao atacá-la, apoiou o ADVOGADO Gaúcho Júlio Prates de Castilhos. O apelido de "MARECHAL de FERRO" se popularizou devido à força com que o Presidente suprimiu tanto a Revolução Federalista, que ocorreu na cidade de Desterro (atual Florianópolis), como a Segunda Revolta da Armada.




ENTREGA do CARGO e MORTE.


     “Foto: - Funeral do MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto, em 06 de Julho de 1895 (fotografia de Marc Ferrez, publicada em Le Monde Illustré, nº 2.001, 03/08/1895”.



     O Presidente e MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto entregou o poder em 15 de novembro de 1894 ao ADVOGADO Paulista Prudente de Moraes, e morreu em 29 de junho do ano seguinte, em sua fazenda em Ribeirão da Divisa, atual Floriano, distrito de Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro, vítima de uma cirrose hepática. Deixou um testamento político:

    

     A vós, que sois moços e trazeis vivo e ardente no coração o amor da PÁTRIA e da REPÚBLICA, a vós corre o dever de ampará-la e defendê-la dos ataques insidiosos dos inimigos". (...) A mim me chamais o Consolidador da REPÚBLICA. Consolidador da obra grandiosa de Benjamin Constant e Deodoro são o EXÉRCITO NACIONAL e uma parte da ARMADA, que a Lei e às instituições se conservaram fiéis.
     Consolidador da REPÚBLICA é a GUARDA NACIONAL, são os corpos de polícia da Capital e do Estado do Rio, batendo-se com inexcedível heroísmo e selando com o seu sangue as instituições Proclamadas pela Revolução de 15 de Novembro.
     Consolidador da REPÚBLICA é a mocidade das Escolas Civis e Militares derramando o seu sangue generoso para com ele escrever a página mais brilhante da história das nossas lutas.
     Consolidador da REPÚBLICA, finalmente, é o grande e glorioso Partido REPUBLICANO, que, tomando a forma de Batalhões PATRIÓTICOS, praticou tais e tantos feitos de bravura, que serão ouvidos sempre com admiração e respeito pelas gerações vindouras.
     São esses os heróis para os quais a PÁTRIA deve volver os olhos, agradecida.
     À frente de elementos tão valiosos, não duvidei, um momento sequer, do nosso triunfo, e, pedindo conselhos a inspiração e a experiência e procurando amparo no sentimento da grande responsabilidade que trazia sobre os ombros tive a felicidade de poder guiar os nossos no caminho da vitória. (...) - Floriano Peixoto, Junho de 1895.



HOMENAGENS e REPRESENTAÇÕES na CULTURA.



     O Presidente e MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto já foi retratado como personagem no Cinema e na Televisão, interpretado pelo ATOR Fluminense Cláudio Cavalcanti (também escritor, dublador e político) na minissérie REPÚBLICA (1989) e pelo ATOR Baiano Othon Bastos no filme Policarpo Quaresma, Herói do Brasil (1998), baseado no romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, do ESCRITOR Fluminense Lima Barreto (também jornalista, romancista e anarcocomunista).
     Também teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 100 (cem cruzeiros) colocadas em circulação no Brasil entre 1970 e 1980.
     A cidade de Desterro foi renomeada para fazer uma homenagem a Floriano Peixoto, virando Florianópolis.
     O distrito de Ribeirão da Divisa, em Barra Mansa (RJ), local onde Floriano Peixoto morreu, recebeu em sua homenagem o nome de Floriano.
     A primeira renomeação ocorreu em 23 de outubro de 1926. Em 31 de dezembro de 1943, o distrito voltou a ser nomeado Ribeirão da Divisa. O nome de Floriano foi atribuído definitivamente ao distrito em 18 de outubro de 1951, com a Lei Estadual n.º 1.324.
     O Culto à Personalidade de Floriano – o Florianismo – foi o precursor dos demais "ismos" da política do Brasil: - O nilismo, o hermismo, o bernardismo, o getulismo, o lacerdismo, o ademarismo, o janismo, o brizolismo, o malufismo, o lulismo, o bolsonarismo.



O Gabinete Ministerial do MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto era composto por NOVE Ministérios, dois a mais do que o Governo Anterior: (1ª fonte: - Wikipédia).



Presidente da REPÚBLICA dos Estados Unidos do BRASIL - MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto. – (23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894).  



GABINETE MINISTERIAL.
    

    
     01 - Ministério das Relações Exteriores — ALMIRANTE Baiano Custódio José de Mello (e também político), ADVOGADO Mineiro Fernando Lobo Leite Pereira (e também político), MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia (major e político), ENGENHEIRO Paulista Antônio Francisco de Paula Sousa (também maçom e político), MÉDICO Sergipano Felisbelo Firmo de Oliveira Freire (também jornalista, escritor, historiador, músico, nascido em Itaporanga d’Ajuda, 1º Governador do Estado de Sergipe), ENGENHEIRO Cearense João Filipe Pereira (e também político), ADVOGADO Fluminense Carlos Augusto de Carvalho (e também político) e o ADVOGADO Gaúcho Alexandre Cassiano do Nascimento (e também político). (Oito Ministros).


     02 - Ministério da Guerra — MARECHAL Gaúcho José Simeão de Oliveira (também engenheiro), ALMIRANTE Baiano Custódio José de Mello, MARECHAL Fluminense Francisco Antônio de Moura, MARECHAL Sergipano Antônio Enéias Gustavo Galvão (nascido em Nossa Senhora do Socorro, e também foi Ministro do Superior Tribunal Militar (STM) e o MARECHAL Gaúcho Bibiano Costallat (também engenheiro e Ministro do Superior Tribunal Militar (STM). (Cinco Ministros).


     03 - Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas — ENGENHEIRO Gaúcho Antão Gonçalves de Faria (também militar, jornalista e político) e o MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia (major e político). (Dois Ministros).


     04 - Ministério da Fazenda — ENGENHEIRO Gaúcho Antão Gonçalves de Faria (também militar, jornalista e político), ADVOGADO Paulista Rodrigues Alves, MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia, MÉDICO Sergipano Felisberto Firmo de Oliveira Freire e ADVOGADO Gaúcho Alexandre Cassiano do Nascimento. (Cinco Ministros).


     05 - Ministério da Justiça e Negócios Interiores — ADVOGADO Mineiro Fernando Lobo Leite Pereira (também político) e ADVOGADO Gaúcho Alexandre Cassiano do Nascimento (também político). (Dois Ministros).


     06 - Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas — MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia, Antônio de Abreu (NDN), Antônio Sousa (NDN), ENGENHEIRO Cearense João Filipe Pereira e MARECHAL Gaúcho Bibiano Costallat (também engenheiro e Ministro do Superior Tribunal Militar (STM). (Cinco Ministros).



     07 - Ministério da Marinha — ALMIRANTE Baiano Custódio José de Mello, CONTRA-ALMIRANTE Fluminense Filipe Chaves, VICE-ALMIRANTE Francisco José Coelho Neto, MARECHAL Gaúcho Bibiano Costallat (também engenheiro e Ministro do Superior Tribunal Militar (STM) e o MILITAR Gaúcho João Gonçalves Duarte. (Cinco Ministros).


     08 - Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos — José Pereira (NDN) e o ADVOGADO Mineiro Fernando Lobo Leite Pereira. (Dois Ministros).


     09 - Ministério dos Negócios do Interior — José Pereira (NDN) e o ADVOGADO Mineiro Fernando Lobo Leite Pereira. (Dois Ministros).


     De acordo com a Wikipédia são nove MINISTÉRIOS e um total de 36 MINISTROS. Alguns ocuparam o Cargo Ministerial Interinamente e outros ocuparam mais um Cargo de “Presidente Ministerial”.



Por Profissões:



     01 – ADVOGADOS – Nove.

     02 – MILITARES – Dez.

     03 – ENGENHEIROS – Cinco.

     04 – MÉDICOS – Dois.

     05 – NDN – Nada Digno de Nota, ou seja, desconhecido – Dois.

     TOTAL = Vinte e Oito (28) Ministros.  



Por REGIÕES GEOGRÁFICAS:



     01 – REGIÃO NORTE – Três. – Pará =Três.

     02 – REGIÃO NORDESTE – Nove. - Ceará = Três. + Sergipe = Três. + Bahia = Três.  

     03 – REGIÃO SUDESTE – Cinco. - São Paulo = Dois. + Rio de Janeiro = Três.

     04 – REGIÃO SUL – Dez – Rio Grande do Sul = Dez.

     NDN – Ou desconhecido = Quatro.

     TOTAL – Trinta e um (31) Ministros.




     Vejamos o que consta no Almanaque Abril de 1977, em sua 2ª Edição, na página 77.



     O Gabinete Ministerial do MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto era composto por apenas SEIS MINISTÉRIOS. - (2ª fonte: - Almanaque Abril de 1977).



Presidente da REPÚBLICA dos Estados Unidos do BRASIL - MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto. – (23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894).  



GABINETE MINISTERIAL.
    

    
     01 - Ministério das Relações Exteriores — ALMIRANTE Baiano Custódio José de Melo (interino), ADVOGADO Mineiro Fernando Lobo Leite Pereira, MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia, ENGENHEIRO Paulista Antônio Francisco de Paula e Sousa, MÉDICO Sergipano Felisbelo Firmo de Oliveira Freire, ENGENHEIRO Cearense João Filipe Pereira, ADVOGADO Fluminense Carlos Augusto de Carvalho e o ADVOGADO Gaúcho Alexandre Cassiano do Nascimento. (Oito Ministros).
    

     02 - Ministério da Guerra - GENERAL Gaúcho José Simeão de Oliveira, GENERAL Catarinense Antônio Nicolau Falcão da Frota, ALMIRANTE Baiano Custódio José de Melo, GENERAL Fluminense Francisco Antônio de Moura e o GENERAL Gaúcho Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costallat. (Cinco Ministros).
    
    
     03 - Ministério da Fazenda — ENGENHEIRO Gaúcho Antão Gonçalves de Faria (interino), ADVOGADO Paulista Francisco de Paula Rodrigues Alves, MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia, MÉDICO Sergipano Felisberto Firmo de Oliveira Freire e o ADVOGADO Gaúcho Alexandre Cassiano do Nascimento (interino). (Cinco Ministros).
    
    
     04 - Ministério da Justiça e Negócios Interiores - ADVOGADO Pernambucano José Higino Duarte Pereira (interino), ADVOGADO Mineiro Fernando Lobo Leite Pereira, MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia (interino) e o ADVOGADO Gaúcho Alexandre Cassiano do Nascimento (interino). (Quatro Ministros).  
    
    
     05 - Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas – ENGENHEIRO Gaúcho Antão Gonçalves de Faria, MILITAR Paraense Inocêncio Serzedelo Correia (interino), ENGENHEIRO Fluminense Antônio Paulino Limpo de Abreu Filho (início de carreira militar e também político), ENGENHEIRO Paulista Antônio Francisco de Paula e Sousa (e também político), ENGENHEIRO Cearense João Filipe Pereira (interino) e GENERAL Gaúcho Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costallat. (Seis Ministros).
    
    
     06 - Ministério da Marinha — ALMIRANTE Baiano Custódio José de Melo, CONTRA-ALMIRANTE Fluminense Filipe Rodrigues Chaves, VICE-ALMIRANTE Francisco José Coelho Neto, GENERAL Gaúcho Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costallat e o VICE-ALMIRANTE Gaúcho João Gonçalves Duarte. (Cinco Ministros).


    
     Segundo o Almanaque Abril de 1977, o Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos não existia, e, o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas também não existia. Então, existiam apenas SEIS MINISTÉRIOS, a saber: - 01 – Ministério da Fazenda. 02 – Ministério da Guerra. 03 – Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas. 04 – Ministério da Justiça e Negócios do Interior. 05 – Ministério da Marinha. 06 – Ministério das Relações Exteriores.
     A informação do Almanaque Abril parece mais correta em relação ao contido na Wikipédia.
     Assim, durante o Governo do MARECHAL Alagoano Floriano Peixoto, existiam apenas SEIS MINISTÉRIOS, que foram ocupados por 33 MINISTROS. Alguns Interinos, e, outros, ocuparam vários MINISTÉRIOS.



Eis as Profissões:



      01 – ADVOGADOS – Oito.
    
     02 – MILITARES – Dezesseis.

     03 – ENGENHEIROS – Sete.

     04 – MÉDICOS – Dois.

     TOTAL – 33 MINISTROS.

    
      A arrogante, egoísta e rancorosa OLIGARQUIA dos LATIFUNDIÁRIOS e a ESPERTALHONA ELITE dos BACHARÉIS (especialmente a de São Paulo), não estavam gostando muito da mudança do PODER ECONÔMICO, SOCIAL e POLÍTICO. Estava ocorrendo para eles uma “perigosa” inversão de valores.
     Os BANQUEIROS, que é a ELITE das ELITES pensavam assim: - Quanto mais guerra melhor! Querem brigar? Nada contra. Nós FINANCIAMOS com muito prazer! Nós emprestamos 50% e recebemos 100%! Simples. Simples assim.



Eis a DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:



     01 - REGIÃO NORTE – Quatro. Estado do Pará – Quatro.



     02 – REGIÃO NORDESTE – Nove. Estado do Ceará – Dois. Estado de Pernambuco – Um. Estado de Alagoas – Um – O Excelentíssimo Presidente da REPÚBLICA dos Estados Unidos do BRASIL, o MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto. Estado de Sergipe – Dois. Estado da Bahia – Três.    



     03 – REGIÃO SUDESTE – Nove. Estado de Minas Gerais – Dois. Estado de São Paulo – Três. Estado do Rio de Janeiro – Quatro.




     04 – REGIÃO SUL – Onze. Estado de Santa Catarina – Um. Estado do Rio Grande do Sul – Dez.



     05 – Ministro com a REGIÃO GEOGRÁFICA desconhecida. Um.



     TOTAL – Um Presidente da REPÚBLICA + 33 MINISTROS = 34 Autoridades.
  
    

    
     Durante a Presidência do BRASIL no Governo do MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto ele nomeou 16 Ministros para o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), a saber:



REGIÃO NORDESTE – Oito Ministros.



     01 – Maranhão – Pindaíba de Matos (1831-1913) – 16 anos e 78 dias – 10 de outubro de 1894 a 27 de dezembro de 1910.  

     02 – Piauí – Sousa Martins (1829-1896) – 2 anos e 76 dias – 10 de outubro de 1894 a 25 de dezembro de 1896.

     03 – Pernambuco – José Higino (1847-1901) – 5 anos e 3 dias – 04 de junho de 1892 a 07 de junho de 1897.  

     04 – Pernambuco – Faria Lemos (1828-1904) – 221 dias – 04 de junho de 1893 a 11 de janeiro de 1894.  

     05 – Pernambuco – Hermínio do Espírito Santo (1841-1924) – 29 anos e 360 dias – 17 de novembro de 1894 a 11 de novembro de 1893. (a-1).

     06 – Alagoas – Barros Pimentel (1824-1906) – 1 ano e 293 dias – 29 de janeiro de 1892 a 18 de novembro de 1893.

     07 – Bahia – Anfilófio Botelho (1850-1903) – 3 anos e 33 dias – 1º de março de 1892 a 3 de abril de 1895.

     08 – Bahia – Barata Ribeiro (1843-1910) – 303 dias – 25 de novembro de 1893 a 24 de julho de 1894.
    



REGIÃO SUDESTE – Seis Ministros.



     09 – Minas Gerais - Américo Lobo (1843-1910) – 8 anos e 297 dias – 8 de dezembro de 1894 a 1º de outubro de 1903.

     10 – Minas Gerais – Ferreira de Rezende (1832-1893) – 1 ano e 120 dias – 28 de junho de 1892 a 26 de outubro de 1893.

     11 – Rio de Janeiro – Macedo Soares (1838-1905) – 13 anos e 197 dias – 29 de janeiro de 1892 a 14 de agosto de 1905.

     12 – Rio de Janeiro – Bento Lisboa (1836-1905) – 1 ano e 167 dias – 4 de junho de 1892 a 18 de novembro de 1893.

     13 – São Paulo – Bernardino Ferreira (1856-1905) – 11 anos e 14 dias – 10 de outubro de 1894 a 24 de outubro de 1905.  

     14 – São Paulo - Américo Brasiliense (1833-1896) – 1 ano e 123 dias – 24 de novembro de 1894 a 26 de março de 1896. (a-2).




REGIÃO CENTRO-OESTE – Um Ministro.



     15 – Mato Grosso – Manuel Murtinho (1847-1917) – 20 anos e 89 dias – 23 de janeiro de 1897 a 24 de abril de 1917. (a-3).



REGIÃO SUL – Um Ministro.



     16 – Rio Grande do Sul – Luís Osório (1848-1896) – 1 ano e 364 dias – 28 de novembro de 1894 a 26 de novembro de 1896. (a-4).


    

Observações do escriba:



     1ª – Os Ministros (a-1), (a-2) e (a-4) podem ter sidos nomeados por Floriano Peixoto, mas, a data da nomeação pode ter sido publicada no Diário Oficial da União com atraso.


     2ª – Sobre o Ministro (a-3) – A informação aqui parece não estar correta.


     3ª - Como as vagas eram em número de 15, o mais provável é que deva ter morrido um Ministro durante o Governo de Floriano Peixoto. Realmente não sei.


     4ª – Como os atuais Ministros do “Supremo Tribunal Federal”, aparentam serem os verdadeiros Presidentes da REPÚBLICA Federativa do BRASIL, - segundo as opiniões publicadas pela AVACALHADA MÍDIA -, e, como cada um deles teve quase 58 milhões de Votos Válidos na última disputa Presidencial (2018), cada um deles poderão ser qualificados como os 11 jogadores que atuaram na Copa das Copas de 2014. Ou seja, Alemanha sete Brasil um. Péssimo jogo ou péssimos jogadores.


     5ª - Já que estamos falando de JUÍZES, a vergonhosa derrota da Seleção Brasileira (sete a um) foi culpa do JUIZ da partida. Segundo a opinião de 58 milhões de eleitores e torcedores brasileiros.

    
     6ª – Diante da importância da “JOGATINA”, ainda voltaremos ao assunto.

    
    
     Escrevemos em um artigo anterior que nas proximidades da Proclamação da REPÚBLICA, - 31 de dezembro de 1890 -, o BRASIL tinha uma população de aproximadamente 14.333.915 de habitantes. Vejamos agora por REGIÕES.


    
     01 - REGIÃO NORTE – 476.370 de habitantes.
    
     02 - REGIÃO NORDESTE – 6.002.047 de habitantes.
    
     03 - REGIÃO SUDESTE – 6.104.384 de habitantes.
    
     04 - REGIÃO SUL – 1.430.715 de habitantes.
    
     05 - REGIÃO CENTRO-OESTE – 320.399 de habitantes.
    
     Total da população brasileira – 14.333.915 de habitantes.
    

    
     Naqueles idos, com o analfabetismo, com a pobreza, com a seca, ou com o que mais houvesse pela frente, a população da REGIÃO NORDESTE, era quase igual à rica população da REGIÃO SUDESTE. Coisas da “história” ou da vida.
    
     Recentemente, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, deixou de ser a “Casa do Povo” e passou a ser chamada de a “CASA da PUTA”, segundo uma Deputada do PSOL. Belo Poema... A nobre PUTA psolista deve ser portadora de “TRANSTORNO DELIRANTE PERSISTENTE PARANÓIDE”. Neste caso, é mais seguro para a sociedade brasileira ela ficar juntinho do CRIMINOSO Adélio Bispo de Oliveira. O amor é lindo!      


    
     Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis 24 Referências e 10 Bibliografias sobre o MARECHAL Alagoano Floriano Vieira Peixoto.



Logo Abaixo ALGUMAS REFERÊNCIAS CURIOSAS.


    

    
     01 - Carlos Eduardo de Almeida Barata. «Ministros de Estado dos Presidentes da República (1889–2006) – Subsídios biográfico-genealógicos» (PDF). Colégio Brasileiro de Genealogia. Consultado em 18 de abril de 2018. Arquivado do original (PDF) em 07 de março de 2016.



     02 - Visconde de OURO PRETO - Advento da ditadura militar no Brasil, Imprimiere F. Pichon, Paris, 1891.



     03 - 1° HC impetrado ao STF. Migalhas, 23 de abril de 2009. Citação:
    
     No dia 23 de abril de 1892, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) negou o HC impetrado pelo Conselheiro Rui Barbosa em favor dos SENADORES: - ALMIRANTE Fluminense Eduardo Wandenkolk, MARECHAL José de Oliveira Barreto, Dr. Pinheiro Guedes, CORONEL João Soares Neiva.  
    
     DEPUTADOS: - CONTRA-ALMIRANTE Dionísio Manhães Barreto, CORONEL Alfredo Ernesto Jacques Ourique, TENENTE-CORONEL Antonio Adolpho da Fontoura Mena Barreto, 1° TENENTE João da Silva Retumba, Dr. João da Mata Machado, Dr. José Joaquim Seabra, 1° TENENTE Domingos Jesuíno de Albuquerque Júnior.
    
     E cidadãos: - MARECHAL José Clarindo de Queiroz, MARECHAL Antonio Maria Coelho, CORONEL Antônio Carlos da Silva Piragibe, TENENTE-CORONEL Gregório Thaumaturgo de Azevedo, CAPITÃO-TENENTE Duarte Huet Bacelar Pinto Guedes, MAJOR Sebastião Bandeira, CAPITÃO Antonio Raymundo Miranda de Carvalho, CAPITÃO Felisberto Piá de Andrade, 1° TENENTE Bento José Manso Sayão, ALFERES Carlos Jansen Junior, Dr. Clímaco Barbosa, Dr. Egas Muniz Barreto de Aragão e Menezes, Antônio Joaquim Bandeira Junior, José Elísio dos Reis, José Joaquim Ferreira Júnior, Ignácio Alves Corrêa Carneiro, José Carlos do Patrocínio, Plácido de Abreu, José Carlos Pardal de Medeiros Mallet, Olavo dos Guimarães Bilac, Dr. Dermeval da Fonseca, Dr. Arthur Fernandes Campos da Paz, Manoel Lavrador, José Carlos de Carvalho, Sabino Ignácio Nogueira da Gama, Francisco Gomes Machado, Dr. Francisco Antonio de Almeida, Dr. Francisco Portela, CAPITÃO-TENENTE João Nepomuceno Baptista, 1° TENENTE Libânio Lins e CAPITÃO José Gonçalves Leite — uns detidos e outros desterrados para Tabatinga e Cucuí, por ordem do Vice-Presidente da REPÚBLICA, MARECHAL Floriano Peixoto, em razão dos acontecimentos que se deram na Capital, e, determinaram pelo Decreto n. 791, do dia 10, a declaração do ESTADO de SÍTIO e a Suspensão das Garantias Constitucionais.



     04 - Barbosa, Rui. Pensamento e ação de Rui Barbosa Organização e seleção de textos pela Fundação Casa de Rui Barbosa. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 1999.

  


CATEGORIAS:




Nascidos em 1839.
Mortos em 1895.
Naturais de Maceió.
Presidentes do BRASIL.
Candidatos à Presidência da REPÚBLICA do BRASIL.
Vice-Presidentes do BRASIL.
Ministros do Governo Deodoro da Fonseca.
Ministros do Exército do BRASIL.
Presidentes do Senado Federal do BRASIL.
Governadores de Mato Grosso (Império).
Marechais do BRASIL.
Senadores do BRASIL por Alagoas.
REPÚBLICA da Espada.
Maçons do BRASIL.
REPUBLICANOS do BRASIL.
Católicos do BRASIL.
Positivistas do BRASIL.


     Esta página foi editada pela última vez às 22h32min de 24 de setembro de 2019.



     A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
      Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
     ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE, localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos supostos MACONHEIROS ESQUIZOFRÊNICOS”.

    

Aracaju, segunda-feira, 07 de outubro de 2019.




       Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.



      
    
     Fontes: (1) – INTERNET. (2) – GOOGLE. (3) – Wikipédia. (4) – Livro – “Chatô” o Rei do Brasil – Autor: - Fernando Morais. (5) – Livro – Minha Razão de Viver – Autor: - Samuel Wainer. (6) – Livro – O que é isso, companheiro? – Autor: - Fernando Gabeira. (7) – Almanaque Abril – Editora Abril – 2ª Edição – 1977 - Páginas 77 e 148. (8) – SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM). (9) – Supremo Tribunal Federal (STF). (10) - Outras Fontes.
jorge martins
Enviado por jorge martins em 07/10/2019


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