Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VIDA... "Ruelas, Ruas e Avenidas feias. Artérias, Arteríolas e Capilares bonitos. Nos 'de cima' circulam veículos 'fumacentos'. Nos 'de baixo' fluem as hemácias, os leucócitos e as plaquetas 'oxigenadas'" - (parte única)




A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VIDA... “Ruelas, Ruas e Avenidas feias. Artérias, Arteríolas e Capilares bonitos. Nos 'de cima' circulam veículos 'fumacentos'. Nos 'de baixo' fluem as hemácias, os leucócitos e as plaquetas 'oxigenadas'”. - (parte única).




AS ANGIOPLASTIAS.



     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.  





PARTE FOTOGRÁFICA.



     ANGIOPLASTIA de Artéria Coronária Direita, com Implantação de STENT:

    
     A – Introdução do CATETER de BALÃO e STENT na Artéria Obstruída.

    
     B – O BALÃO é Inflado, expandindo o STENT contra a parede da Artéria.

    
     C – O CATETER e o BALÃO são removidos, permanecendo o STENT expandido dentro da ARTÉRIA, sendo restabelecido o fluxo sanguíneo normal.





INFORMAÇÕES GERAIS.



Nome Completo: - ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA.

Campo da Medicina – HEMODINÂMICA.

Tipo de Intervenção – Percutânea, minimamente invasiva.

Primeira Aplicação – Dr. Charles Theodore Dotter, em 16 de janeiro de 1964, nos Estados Unidos.

AVISO MÉDICO – Enfatiza-se que a Wikipédia não dá Conselhos Médicos.  





     ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA, também conhecida por ANGIOPLASTIA por BALÃO ou simplesmente ANGIOPLASTIA,] é um Procedimento Minimamente Invasivo no campo da HEMODINÂMICA, que tem como finalidade, Desobstruir por Expansão, ARTÉRIAS ou VEIAS Obstruídas, restabelecendo assim o LÚMEN e o FLUXO NORMAL do VASO SANGUÍNEO.

     Em geral, é o procedimento recomendado para tratar ATEROSCLEROSE, e na Desobstrução de Vasos Sanguíneos com formação de Placas de Gordura ou de Trombos de Sangue.

     A ANGIOPLASTIA abrange Todas as Formas de Tratamentos Vasculares que são normalmente realizadas por INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA, procedimento onde o Acesso aos Órgãos Internos ou Tecidos é feito por PUNÇÃO da PELE, sem necessidade de uma Abordagem em que os Órgãos Internos ou Tecidos fiquem expostos, normalmente com uso de um BISTURI.

     Em alguns casos, como na ocorrência de um Importante Acúmulo de Cálcio ou Alto Grau de Obstrução do Vaso Sanguíneo, pode ser realizada previamente uma ATERECTOMIA, procedimento que Remove Grande Parte do Material Acumulado, permitindo melhores resultados da ANGIOPLASTIA.

     O nome ANGIOPLASTIA tem origem no grego antigo, combinando as palavras ("vaso" ou "cavidade" do corpo humano) e ("forma" ou "molde").




PROCEDIMENTO.


     “FOTO: - Imagem tridimensional de uma artéria vertebral”.


     “FOTO: - Imagem tridimensional mostrando um aneurisma da aorta abdominal”.




EXAMES PRELIMINARES.




     Para visualizar os VASOS SANGUÍNEOS e eventuais Obstruções e Aneurismas, é realizado previamente um CATETERISMO, em que um CATETER é introduzido na Corrente Sanguínea através de uma ARTÉRIA, utilizando-se a Técnica de SELDINGER, que também servirá para a realização da ANGIOPLASTIA.

     Todo o percurso do CATETER é orientado por Imagens Geradas em tempo real por FLUOROSCOPIA ou RADIODENSIDADE, injetando-se SUBSTÂNCIAS RÁDIO-CONTRASTANTES.

    Podem também ser providenciados previamente Exames de Imagem, como TOMOGRAFIA e ANGIOTOMOGRAFIA, que produzem Imagens Tridimensionais dos Vasos Sanguíneos.




“FOTO: - ANGIOPLASTIA sem STENT”.



     A – O CATETER é introduzido com o BALÃO DESINFLADO, atingindo a Obstrução.



     B - O BALÃO é INFLADO, expandindo o Vaso Sanguíneo.



     C - O CATETER e o BALÃO DESINFLADO são Removidos, deixando o VASO SANGUÍNEO com seu DIÂMETRO ORIGINAL.





INTERVENÇÃO.





     Depois de concluído o CATETERISMO e Analisadas as Imagens, tem início a ANGIOPLASTIA, caso seja necessária.

     Um Minúsculo BALÃO DESINFLADO é ligado à extremidade de um CATETER de BALÃO, que é introduzido no Vaso Sanguíneo, até atingir a Obstrução.

     Ao estar posicionado na Obstrução, o BALÃO é INFLADO, Expandindo o Vaso Sanguíneo e sua Parede Muscular Circundante até que o VASO SANGUÍNEO atinja seu DIÂMETRO NORMAL, permitindo assim uma Melhora no Fluxo Sanguíneo.

     Para INFLAR o BALÃO, utiliza-se LÍQUIDO INERTE e uma SUBSTÂNCIA RÁDIO-CONTRASTANTE, a uma Pressão Maior do que a Pressão Sanguínea.

     Concluído o procedimento, o BALÃO é DESINFLADO e o Conjunto CATETER/BALÃO é removido.

     Depois da remoção, o Pequeno Orifício Remanescente no VASO SANGUÍNEO, por onde foi feita a Introdução do CATETER, é tratado por COMPRESSÃO aplicada sobre este durante um determinado tempo, que pode chegar a ALGUMAS HORAS, até que se complete a HEMOSTASE da Parede Vascular.

    Para isto, é utilizado um DISPOSITIVO de ESTANQUEIDADE VASCULAR.



“FOTO: - ANGIOPLASTIA com STENT”.



     ACIMA: - O CATETER com o BALÃO DESINFLADO, envolvido pelo STENT, é posicionado na Obstrução.


     ABAIXO: - O BALÃO é INFLADO, Expandindo o STENT e o VASO SANGUÍNEO Obstruído.





USO de STENTS.





      Em alguns casos, pode ser necessário o IMPLANTE de um DISPOSITIVO que permanece Dentro do VASO SANGUÍNEO, chamado STENT.

     É uma Minúscula TELA de FORMATO CILÍNDRICO, normalmente METÁLICA que, introduzida junto com o BALÃO (envolvendo-o externamente), também se Expande quando este é INFLADO.

    Ao ser DESINFLADO e Removido o BALÃO, o STENT Permanece Expandido Dentro do VASO SANGUÍNEO, mantendo assim o seu DIÂMETRO NORMAL, e DESOBSTRUÍDO.

     Um TIPO ESPECIAL de STENT, chamado STENT FARMACOLÓGICO, libera em um Lento Processo de Absorção, uma Substância da qual é Revestido.

     Esta Substância bloqueia a Proliferação CELULAR (provocada pela presença de um corpo estranho), evitando a FIBROSE que, juntamente com COÁGULOS (TROMBOS), Poderiam Bloquear Novamente a ARTÉRIA, em um processo chamado REESTENOSE.

     Este tipo de STENT é indicado em alguns casos específicos, como em ARTÉRIAS de Diâmetros Menores que 2,5 mm e em pacientes Portadores de Diabetes.

     Outro tipo de STENT, uma evolução dos convencionais, chamado STENT BIOABSORVÍVEL, começou a ser desenvolvido no final dos anos 2000 e passou a ser amplamente utilizado depois de alguns anos de pesquisas.

     É constituído de um Tipo de POLÍMERO, que começa a ser Absorvido pelo Organismo SEIS MESES depois de Implantado.

     Depois de DOIS a TRÊS ANOS são Completamente Absorvidos, não havendo mais risco de Proliferação CELULAR, pela presença de um corpo estranho no organismo.





APLICAÇÕES ESPECÍFICAS.





ANGIOPLASTIA CORONÁRIA.



     Ver artigo principal: - Angioplastia Coronária.




     A ANGIOPLASTIA CORONÁRIA ou INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (em inglês, percutaneous coronary intervention - PCI) é realizada por um CARDIOLOGISTA INTERVENCIONISTA, para tratar Obstruções das ARTÉRIAS CORONÁRIAS, causadas pelas Doenças Arteriais Coronarianas.

     É realizada, introduzindo-se o CATETER através da ARTÉRIA FEMORAL ou da ARTÉRIA RADIAL. Antes da ANGIOPLASTIA CORONÁRIA, é realizado um CATETERISMO de CORONÁRIAS, para localizar as Obstruções.




ANGIOPLASTIA PERIFÉRICA.




     A ANGIOPLASTIA PERIFÉRICA, realizada por um CIRURGIÃO VASCULAR, ou outro ESPECIALISTA INTERVENCIONISTA, trata das Obstruções em Vasos Sanguíneos que não pertencem às Artérias Coronárias.

     Em geral, trata das OBSTRUÇÕES ATEROSCLERÓTICAS do Abdômen, Pernas e Artérias Renais, causadas por DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA.




ANGIOPLASTIA da CARÓTIDA.




      A ESTENOSE da ARTÉRIA CARÓTIDA é tratada com ANGIOPLASTIA em um procedimento para IMPLANTE de um STENT de CARÓTIDA em pacientes com alto risco para a realização de uma ENDARTERIECTOMIA da CARÓTIDA (ou ENDARTERIECTOMIA de CARÓTIDA).




ANGIOPLASTIA da ARTÉRIA RENAL.




     A Obstrução da Artéria Renal, uma das causas da Hipertensão Arterial e do Comprometimento da Função Renal, pode ser tratada por ANGIOPLASTIA, com ou sem IMPLANTE de STENT.





ANGIOPLASTIA VENOSA.





     A ANGIOPLASTIA é usada ocasionalmente para tratar Obstruções Venosas, como da VEIA SUBCLÁVIA, causada pela Síndrome do Desfiladeiro Torácico.




CONTRAINDICAÇÕES.




     A ANGIOPLASTIA requer um VASO SANGUÍNEO, em geral a ARTÉRIA FEMORAL, a ARTÉRIA RADIAL ou a VEIA FEMORAL para permitir o acesso dos FIOS e CATETERES ao Sistema Vascular.

     Se houver dificuldade de acesso a esses vasos, a ANGIOPLASTIA está contraindicada.

     Um Pequeno Diâmetro do Vaso, a presença de Calcificação Posterior, Oclusão, Hematoma ou existência de uma REVASCULARIZAÇÃO pode tornar o acesso ao Sistema Vascular muito difícil.

     Em pacientes com alergia ao iodo, uma pré-medicação com esteróides e seleção adequada do tipo de contraste reduzem o risco de reações alérgicas graves.





RISCOS e COMPLICAÇÕES.





     Comparando-se com as CIRURGIAS, com Exposição de Órgãos e Tecidos, a ANGIOPLASTIA é uma opção de menor risco para o tratamento das condições para as quais é utilizada, mas existem riscos únicos, potencialmente perigosos e complicações associadas à ANGIOPLASTIA:


     Embolização e Oclusão do Vaso Sanguíneo causada pelo lançamento de detritos na Corrente Sanguínea. Ocorre com maior incidência na ANGIOPLASTIA assistida por LASER.

     RUPTURA ARTERIAL por Pressão Excessiva no CATETER BALÃO ou uso de um BALÃO Maior ou mais Rígido que o necessário, ou CALCIFICAÇÃO do VASO SANGUÍNEO.

     Formação de HEMATOMA ou PSEUDO ANEURISMA (acúmulo de sangue entre as duas camadas externas de uma artéria), causada pela incisão do CATETER no VASO SANGUÍNEO.

     Lesões induzidas pela RADIAÇÃO dos RAIOS-X utilizados, principalmente com o uso de FLUOROSCOPIA. Em 2010, a Agência Norte-Americana Reguladora da Saúde Pública Food and Drug Administration (FDA), regulamentou os procedimentos para reduzir os riscos de RADIAÇÃO na ANGIOPLASTIA.

     A ANGIOPLASTIA é um tratamento menos duradouro para a ATEROSCLEROSE e mais propenso a REESTENOSE, em comparação com a REVASCULARIZAÇÃO ou a PONTE AORTO-CORONÁRIA.





RECUPERAÇÃO.




     Depois da OPERAÇÃO, a maioria dos pacientes fica sob MONITORAÇÃO durante a noite, mas, caso não haja complicações, eles são ENVIADOS PARA CASA no DIA SEGUINTE.

     O local do CATETER é CHECADO para Sangramento e Inchaço. A Frequência Cardíaca e a Pressão Sanguínea são Monitoradas.

     Geralmente, os pacientes recebem medicação que os relaxa para Proteger as ARTÉRIAS contra ESPASMOS. Tipicamente, os pacientes são capazes de ANDAR de DUAS a SEIS HORAS depois da OPERAÇÃO e retornar à rotina normal na Semana Seguinte.

     A recuperação da ANGIOPLASTIA consiste em evitar Atividades Físicas por vários dias depois da OPERAÇÃO.

    Pacientes são aconselhados a evitar qualquer tipo de levantamento de peso ou outras atividades físicas intensas por uma semana.

     Pacientes precisarão evitar ESTRESSE FÍSICO ou Atividades Esportivas Prolongadas por, no máximo, duas semanas depois de uma delicada ANGIOPLASTIA de BALÃO.

     Depois do período inicial de recuperação de duas semanas, a maioria dos pacientes de ANGIOPLASTIA pode começar a retomar exercícios de baixo nível.

     Recomenda-se um programa progressivo de exercício, por meio do quais pacientes inicialmente realizam diversos períodos curtos de exercício por dia, progressivamente aumentando para um ou dois períodos de exercício mais longos. Como precaução, todos os planejamentos de exercícios deve ser aprovado por um CARDIOLOGISTA antes de serem iniciados.

     Via de regra, receita-se a pacientes com STENTS o ANTIPLAQUETÁRIO CLOPIDOGREL, o qual se toma ao mesmo tempo em que o ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO (A. A. S. - Aspirina).

     Estas medicações destinam-se a PREVENIR COÁGULOS de SANGUE e, geralmente, são tomadas, no mínimo, pelos PRIMEIROS MESES DEPOIS da OPERAÇÃO. Na maioria dos casos, pacientes recebem estas medicações POR UM ANO.

     Pacientes que observarem INCHAÇO, SANGRAMENTO ou DOR no LOCAL da INSERÇÃO, e, se desenvolverem febre, sentirem-se cansados ou fracos, notarem uma mudança na temperatura ou cor no braço ou na perna utilizada ou tiverem falta de ar ou dores no peito devem procurar orientação médica imediatamente.




HISTÓRIA.




     A ANGIOPLASTIA foi descrita pela primeira vez pelo RADIOLOGISTA INTERVENCIONISTA CHARLES DOTTER em 1964.

     CHARLES DOTTER foi pioneiro na Medicina Moderna com a INVENÇÃO da ANGIOPLASTIA e do STENT introduzido VIA CATETER, os quais foram usados pela primeira vez para tratar DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA.

     Em 16 de janeiro de 1964, CHARLES DOTTER dilatou Percutaneamente uma estreita ESTENOSE localizada da ARTÉRIA FEMORAL de uma Mulher de 82 anos com uma DOLOROSA ISQUEMIA e GANGRENA na PERNA, a qual havia se recusado a AMPUTAR.

     Depois da dilatação bem sucedida da ESTENOSE com um FIO-GUIA e CATETERES COAXIAIS de TEFLON, a Circulação Retornou à Perna.

     A Artéria Dilatada continuou aberta até a paciente morrer de pneumonia dois anos e meio depois.

     CHARLES DOTTER é comumente conhecido como o "PAI da RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA" e foi indicado ao Prêmio Nobel de Medicina em 1978.

     A Primeira ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA num Paciente Acordado foi realizada em ZURIQUE pelo CARDIOLOGISTA Alemão ANDREAS GRUENTZIG em 16 de setembro de 1977.

     Em 1983, o NEUROCIRURGIÃO Russo ZUBKOV e colegas relataram o primeiro uso da ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA para VASOESPASMO depois de uma Hemorragia Subaracnóidea Aneurismática.

     INGEMAR HENRY LUNDQUIST Inventou o CATETER de BALÃO sobre o FIO que é utilizado na maioria dos procedimentos de ANGIOPLASTIA no mundo.



Logo abaixo todas as 20 Referências.




     01 - Cambria, Richard P., Chaikof, Elliot L. (11 de dezembro de 2015). «Atlas de Cirurgia Vascular e Terapia Endovascular: - Anatomia e Técnica». Elsevier Brasil – via Google Books.


     02 - Uso da ATERECTOMIA ROTACIONAL em ANGIOPLASTIA Complexa de Tronco de Coronária Esquerda e Descendente Anterior em Paciente de Alto Risco Cirúrgico.


     03 - «Exame de imagem das artérias traz diagnóstico precoce de infarto». globo.com. 20 de março de 2012.


     04 - Azevedo, Clerio F., Rochitte, Carlos E., Lima, João A. C. (1º de junho de 2012). «Coronary artery calcium score and coronary computed tomographic angiography for cardiovascular risk stratification». Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 98 (6): 559–568. doi:10.1590/S0066-782X2012000600012 – via SciELO.


     05 - Quando indicar STENT Farmacológico?


     06 - «SUS inclui STENT Farmacológico para prevenir infarto em diabéticos». globo.com. 26 de agosto de 2014.


     07 - «Angioplasty and stent placement - heart: MedlinePlus Medical Encyclopedia». medlineplus.gov


     08 - «STENT BIOABSORVÍVEL passa a ser usado em Cirurgia Cardíaca». Revista Veja. 09 de dezembro de 2014. Consultado em 23 de maio de 2017. Cópia arquivada em 30 de maio de 2016.


     09 - Pellerito, John, Polak, Joseph F. (28 de janeiro de 2015). «Introdução à Ultrassonografia Vascular». Elsevier Brasil – via Google Books.


     10 - FG Fowkes, et al. (2000). «Angioplasty (versus non surgical management) for intermittent claudication». The Cochrane database of systematic reviews. pp. CD000017 (em inglês).


     11 - «What should I expect after my procedure?». Consultado em 06 de abril de 2010. Arquivado do original em 09 de abril de 2010.


     12 - «After the operation». Consultado em 06 de abril de 2010.


     13 - «Angioplasty Recovery». Consultado em 06 de abril de 2010. Arquivado do original em 09 de abril de 2010.


     14 - «Exercise Guidelines After Angioplasty». Consultado em 04 de novembro de 2015.


     15 - Dotter CT, Judkins MP (novembro de 1964). «Transluminal treatment of arteriosclerotic obstruction» (PDF) (em inglês). American Heart Association. Consultado em 23 de agosto de 2017.


     16 - Rosch, Josef, et al. (2003). «The birth, early years, and future of interventional radiology». J Vasc Interv Radiol. 14 (7): 841–853. PMID 12847192. doi:10.1097/01.RVI.0000083840.97061.5b


     17 - «Andreas R. Gruentzig – Biographical Sketch». ptca.org. Consultado em 22 de fevereiro de 2016.


     18 - Zubkov IU, Nikiforov BM, Shustin VA (setembro - outubro de 1983). «1st attempt at dilating spastic cerebral arteries in the acute stage of rupture of arterial aneurysms». Zh Vopr Neirokhir Im N N Burdenko. 5 (5): 17–23. PMID 6228084


     19 - Zubkov YN, Nikiforov BM, Shustin VA (setembro - outubro de 1984). «Balloon catheter technique for dilatation of constricted cerebral arteries after aneurysmal SAH». Acta Neurochir (Wien). 70 (1–2): 65–79. PMID 6234754. doi:10.1007/BF01406044


     20 - «System for filling and inflating and deflating a vascular dilating cathether assembly». patents.com. patents.com. Consultado em 08 de julho de 2013.




CATEGORIAS:




ANGIOLOGIA.  

PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS.


     Esta página foi editada pela última vez às 03h12min de 16 de julho de 2020.






AS ATERECTOMIAS.




     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.




INFORMAÇÕES GERAIS.



Nome Completo – ATERECTOMIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA.


Campo da Medicina – HEMODINÂMICA.


Tipo de Intervenção – Percutânea, minimamente invasiva.


Primeira Aplicação – SIMPSON, década de 1980.  




     A ATERECTOMIA é uma TÉCNICA de CIRURGIA ENDOVASCULAR minimamente invasiva para o tratamento da ATEROSCLEROSE dos VASOS SANGUÍNEOS.

    Um CATETER com UMA MICRO-LÂMINA GIRATÓRIA é utilizado para remover a Maior Parte da Obstrução do Vaso Sanguíneo.

     É uma alternativa à ANGIOPLASTIA por BALÃO para o tratamento da DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA, ou mesmo como um Procedimento Preliminar à ANGIOPLASTIA po BALÃO, quando existe uma Obstrução Significativa do VASO SANGUÍNEO por CALCIFICAÇÃO.




Logo abaixo apenas três Referências.




     01 - Portal Educação (11 de março de 2013). «ATERECTOMIA CORONÁRIA ou ANGIOPLASTIA por ROTOBLATER». Consultado em 14 de junho de 2017.


     02 - Graeme K. Ambler, et al. (17 de março de 2014). «Atherectomy for peripheral arterial disease» (em inglês). Cockrane Library. Consultado em 14 de junho de 2017.


     03 - Luís Seca, et al. (2011). «O RESSURGIMENTO da ATERECTOMIA ROTACIONAL na era dos STENTS FARMACOATIVOS - A experiência de um centro». Centro Hospitalar de Coimbra. Consultado em 14 de junho de 2017.




CATEGORIA:




PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS.


     Esta página foi editada pela última vez às 19h55min de 26 de julho de 2020.






Revista Portuguesa de CARDIOLOGIA.
Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de CARDIOLOGIA.


Volume 31, número 01, janeiro de 2012, páginas 01 – 06 – “O Ressurgimento da ATERECTOMIA ROTACIONAL na era dos STENTS FARMACOATIVOS. A experiência de um centro”.

Luís Seca, Romeu Cação, Joana Silva, Paula Mota, Marco Costa, Antônio Leitão Marques.
Centro Hospitalar de Coimbra, EPE, Coimbra, Portugal.




     A INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) de Lesões Gravemente Calcificadas constitui um desafio para o CARDIOLOGISTA de INTERVENÇÃO, estando associada a maior taxa de REESTENOSE e necessidade de REINTERVENÇÃO na lesão alvo.

     A preparação adequada das lesões pela técnica de ATERECTOMIA ROTACIONAL (AR), seguida da colocação de STENT FARMACOATIVO, tem demonstrado resultados favoráveis.



OBJETIVO.



     Reportar a experiência recente do nosso centro na utilização de ATERECTOMIA ROTACIONAL (AR) para o tratamento de LESÕES CORONÁRIAS Complexas e CALCIFICADAS.




MATERIAL e MÉTODOS.




     Analisamos retrospectivamente uma série de doentes consecutivos submetidos a INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) com recurso a ARTERECTOMIA ROTACIONAL (AR) no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010.

      Foram incluídos 42 doentes, dos quais 65% tinham sido recusados para CIRURGIA por apresentarem Múltiplas Co-Morbidades ou Anatomia Coronária Desfavorável.

    A ARTERECTOMIA ROTACIONAL (AR) foi realizada utilizando o Sistema ROTABLATOR® da BOSTON SCIENTIFIC.

     O procedimento foi realizado ad-hoc em 50% dos casos e utilizou-se a VIA RADIAL em 35% dos doentes.

     Foi avaliada a ocorrência de eventos no pós-procedimento imediato e realizado follow-up (FUP) com avaliação de eventos cardiovasculares major após a alta hospitalar – morte cardiovascular (MCV), enfarte agudo do miocárdio, reintervenção na lesão alvo (RLA) e recorrência de angina (RA).




RESULTADOS.




     De um total de 1.650 INTERVENÇÕES CORONÁRIAS PERCUTÂNEAS (ICP) realizadas durante um período de 23 meses desde janeiro de 2009, 42 (2,5%) envolveram a técnica de ARTERECTOMIA ROTACIONAL (AR).

     Num total de 42 doentes submetidos a AR (70,3±,1 anos, 67% homens, 55% de diabéticos), 3 apresentavam doença (DC) de tronco comum (TC), 6 doentes DC de 3 vasos, 18 doentes DC de 2 vasos e 15 doentes DC de um vaso.

     As lesões tratadas (71% > 20 mm) classificaram-se como tipo C em 69% e Oclusão Total Crônica em 4%.

     Intervencionou-se a descendente anterior em 56% dos casos. Utilizou-se uma média de 1,3 olivas por lesão e implantaram-se no total 69 STENTS, 81% dos quais eram FARMACOATIVOS. Verificou-se RA em 3 doentes, RLA em apenas um doente e MCV em 2 doentes. Em 83% dos doentes verificou-se melhoria da classe funcional.




CONCLUSÃO.




     A utilização da ARTERECTOMIA ROTACIONAL (AR) na INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) de Lesões Gravemente Calcificadas, seguida de colocação de STENT, é um procedimento seguro e com uma elevada taxa de sucesso, permitindo a REVASCULARIZAÇÃO CORONÁRIA a um maior número de doentes.


     Palavras-chave: - CALCIFICAÇÃO CORONÁRIA, INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA, ARTERECTOMIA ROTACIONAL, STENTS FARMACOATIVOS.



Observações do escriba:




     1ª - O texto em inglês encontra-se na INTERNET bem como o trabalho completo em português.



     2ª – A TVGOEBBELS ou GLOBOLIXO continua aterrorizando os brasileiros com a SARS/COV-2. Ou seja, uma Síndrome Gripal. Se sair use MÁSCARA O TEMPO TODO. Eu, o escriba, uso MÁSCARA até para DORMIR. Imagina para sair.



     3ª - A GLOBOLIXO quer mudar o nome para GLOBONERO por causa das queimadas na AMAZÔNIA e no PANTANAL (na verdade queimadas na AUSTRÁLIA e na CALIFÓRNIA). Por precaução vou passar a usar o TEMPO TODO, duas ou três MÁSCARAS para dormir.



     4ª – As MÁSCARAS que eu uso cobrem a boca, o nariz e os olhos. Por isto mesmo também não vejo as censuras. A OMSGATE, a CHINAGATE, a FIFAGATE e a GLOBOGATE. Tudo a ver...      





     Em 1980, a então útil ONU (hoje quase inútil), a então útil OMS (hoje um cabide de empregos bens remunerados), além de outros Organismos Internacionais, declararam através da IMPRENSA MUNDIAL que a deformante e letal VARÍOLA estava ERRADICADA do Planeta TERRA. A “arma” usada para combater a terrível doença foi apenas uma VACINA!
    
     Em 1980, um País Continental chamado BRASIL, dava um exemplo ao MUNDO, de que, era capaz de ERRADICAR a debilitante POLIOMIELITE usando apenas uma VACINA, exemplo este seguido por outros países da AMÉRICA do SUL, e, depois, um benéfico caminho que foi trilhado por quase todos os Países do MUNDO. Mas...
    
     Em 1980, o Planeta TERRA foi “presenteado” com uma nova e misteriosa enfermidade chamada de SIDA ou AIDS. Após quase quatro décadas não existe uma única VACINA para evitar a enigmática patologia. Estranho ou muito estranho?
    
     Então a luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
    
     Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. BOA leitura, BOA saúde, BONS pensamentos e BOM DIA.
    
     Aracaju, capital do Estado de Sergipe, localizado no BRASIL, um País que combate ferozmente o ainda LÍCITO TABAGISMO e que quer legalizar na tora outras DROGAS ainda ILÍCITAS, inclusive a ESQUIZOFRÊNICA maconha. Não tem TREM na LINHA. Tem é TRAFICANTE “político” nessa estória.
    


Aracaju, sexta-feira, 25 de setembro de 2020.




JORGE MARTINS CARDOSO – Médico – CREMESE nº 573.
        
      
      


     Fontes: (1) – INTERNET. (2) – GOOGLE. (3) – Wikipédia (4) - OUTRAS FONTES.


jorge martins
Enviado por jorge martins em 25/09/2020


Comentários


 
Site do Escritor criado por Recanto das Letras