Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 11º ato.



A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 11º ato.



O SOL NÃO EXISTE... 11º ato.  



GILBERTO CARVALHO - O HOMEM do CARRO PRETO de SANTO ANDRÉ (6ª parte).


História.


     Vídeos e Fotos mostram transportes de Santo André em diferentes épocas.


     Memória dos transportes da cidade do ABC Paulista é uma das mais ricas e ganhou projeção nacional por fatos positivos e negativos.

Por ADAMO BAZANI - Publicado em: - 19 de novembro de 2017.



     A história dos transportes coletivos é rica em diversas partes do mundo e revela como cidades e cidadãos se desenvolveram ao longo do tempo.

     Normalmente, as fases econômicas, sociais e políticas coincidem também com cada etapa da trajetória de empresas de ônibus e serviços de trens.

     É o que ocorreu em Santo André, no ABC Paulista, uma das cidades com a memória dos transportes mais emblemáticas, que mescla história de glória e luta e outras que não despertam tanto orgulho.

     As fases dos transportes por ônibus na cidade são várias, com diversos detalhes e fatos, mas, de forma bem resumida, podem ser divididas de acordo com as seguintes épocas:


     Dos anos 1920 a 1950: - Formada por pequenos empreendedores de famílias, muitas das quais de origem italiana, espanhola, portuguesa e japonesa.
    
     Tais empreendedores tinham poucos ônibus (às vezes somente um), feitos de madeira e seus serviços iam surgindo junto com os principais bairros da cidade, como Parque das Nações, Vila Assunção, Bairro Paraíso, Vila Guiomar, Vila Pires, Vila Helena, Santa Terezinha, Vila Alpina e Curuçá, por exemplo.
    
     Alguns veículos ostentavam o nome dos bairros, como Empresa Vila Assunção de Auto-Ônibus, que antecedeu à Viação Padroeira do Brasil e pertencia a Kenji Orri.


     Dos anos 1950 a 1980: - Número de donos de empresa de ônibus diminui e cada empresa ficou maior.
    
     Os veículos de madeira deixam o cenário aos poucos e entram em circulação modelos mais modernos.
    
     Várias famílias que já atuavam no setor se firmaram como Piolli, Setti & Braga, Bataglia, Brunoro, Romano, Sófio, Passarelli, entre outras.
    
     Empresas que já existiam se consolidaram como EAOSA – Empresa Auto-Ônibus Santo André e surgem nomes que marcaram por várias décadas a mobilidade da cidade, como Viação Padroeira do Brasil, Viação Parque das Nações, Viação Alpina, Viação Príncipe de Gales, VIAÇÃO SÃO JOSÉ, Viação Campestre, Empresa Auto Ônibus Circular Humaitá, Viação São Camilo, Esplanada, Nima, entre outras.


     Dos anos 1980 a 1990: - Entrada do chamado Grupo dos Mineiros no ABC Paulista. Eram Empresários de Minas Gerais que, com mais recursos, se associaram a Empresários Tradicionais da cidade.
    
     As famílias fundadoras das empresas de ônibus do ABC passavam dificuldades, principalmente por causa da inflação na década.
    
     Entre os mineiros estavam Constantino Oliveira (Nenê Constantino), RONAN MARIA PINTO, Baltazar José de Sousa, Renato Fernandes Soares e Mário Elísio Jacinto. RONAN e Baltazar ainda operam na cidade.


     1989 a 1997: - Época da chamada “MUNICIPALIZAÇÃO” dos transportes de Santo André.
    
     As linhas foram reorganizadas, as pinturas padronizadas com a faixa ST, que tinha cores diferentes para cada empresa ou pares de empresas, e foi criada a EPT – Empresa Pública de Transportes, com ônibus monoblocos modelo O-371 para ligarem o primeiro e o segundo subdistritos da cidade, que é dividida pela linha de trem desde 1867, hoje linha 10-Turquesa da CPTM.
    
     Como a Alpina, da família Setti & Braga desde 1983 não concordou com o SISTEMA MUNICIPALIZADO, sofreu intervenção da prefeitura e suas linhas, ônibus e garagem são assumidos pelo município. A gestão era de CELSO DANIEL, do PT.


     1997: - A EPT acumulou diversas dívidas e sua situação financeira era complicada.
    
     Em sua segunda gestão, Celso Daniel privatizou a EPT. Foi criado a EXPRESSO NOVA SANTO ANDRÉ, formada por empresários da cidade, que assumiram as linhas da EPT.
    
     Com o slogan “Onda Azul”, os ônibus foram pintados de azul e teve início a bilhetagem eletrônica na cidade.


     2001: - A cidade recebeu o primeiro sistema tronco-alimentado de ônibus, inaugurado em 1º de setembro de 2001, um sábado.
    
     Assumiu os serviços a EXPRESSO GUARARÁ, que surgiu da VIAÇÃO SÃO JOSÉ.
    
     As linhas dos bairros próximos à Vila Luzita seguiam até o terminal da região, de onde os passageiros seguiam em ônibus maiores que passaram a trafegar num corredor central com estações na altura do assoalho dos ônibus, pela Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo com destino à região central.
    
     As linhas dos bairros passaram a ser identificadas pelas letras AL, de alimentadoras, e as que seguem para o centro da cidade, pelas letras TR, de troncais.
    
     Além da linha troncal TR 101, que passa pelo corredor, havia outros trajetos de linhas troncais, como TR 103 e TR 141.
    
     Para o atendimento pelo corredor, foram adquiridos ônibus articulados Scania F 94HD, de motor dianteiro e portas à esquerda.
    
     Hoje o sistema possui 15 linhas, entre alimentadoras e troncais.


     2002: - Já em sua terceira gestão, em 15 de janeiro de 2002, o prefeito Celso Daniel foi sequestrado na região do Ipiranga, e, em 18 de janeiro, foi encontrado morto em Juquitiba, na Grande São Paulo.

    
     Observação microscópica do escriba: - Celso Daniel foi sequestrado no dia 18 de janeiro de 2022. Foi torturado e assassinado do dia 19 de janeiro de 2022. Foi encontrado morto (a tiros) no dia 20 de janeiro de 2022.
    

     Celso Daniel estava no momento do sequestro com o empresário Sérgio Gomes da Silva (o Sombra), que não foi levado pelos criminosos.
    
     A Polícia Civil considerou por duas vezes que a ação tratou-se de um crime comum. Mas o Ministério Público do Estado de São Paulo concluiu que o assassinato do prefeito Celso Daniel tem relação com um esquema de corrupção envolvendo Empresários de Ônibus da Cidade, que Achacavam outros Empresários para obterem dinheiro de forma ilegal.
    
     Parte dos recursos ficaria com os Empresários que integravam o esquema e outra parte ia para o PT NACIONAL, embora que o intuito do esquema seria abastecer integralmente os cofres do Partido dos Trabalhadores.
    
     Em entrevistas, à CPIs e à Justiça, Empresários que não faziam parte do esquema, contaram sobre as dificuldades de operar em SANTO ANDRÉ na época da CORRUPÇÃO.
    
     Linhas destas empresas eram sobrepostas por outras companhias, encurtadas ou extintas, além de serem alvos de fiscalizações desproporcionais.  
    
     Entre estes Empresários que não participavam do esquema, e, que relataram fatos que indicam para a existência de corrupção, estavam LUIZ ALBERTO ÂNGELO GABRILLI FILHO, da VIAÇÃO SÃO JOSÉ, João Setti Braga, sócio na Expresso Nova Santo André, e Carlos Sófio, da Parque das Nações.  
    
     Em 24 de novembro de 2015, não pela morte, mas pelo esquema de corrupção, a Juíza Maria Lucinda da Costa da 1.ª Vara Criminal de Santo André, condenou os Empresários SÉRGIO GOMES da SILVA, o SOMBRA, RONAN MARIA PINTO, e o ex-secretário de Serviços Municipais da Cidade, KLINGER LUIZ de OLIVEIRA SOUSA.
    
     Todos foram acusados de liderar esquema de cobrança de propina de empresas de transporte contratadas pela Prefeitura na gestão do prefeito do PT de Celso Daniel – executado a tiros em janeiro de 2002.  
    
     RONAN MARIA PINTO foi condenado a 10 anos, quatro meses e 12 dias de reclusão.
    
     Todos sempre negaram os crimes e, por ser condenação em primeira instância, puderam responder em liberdade.
    
     Em 27 de setembro de 2016, SÉRGIO SOMBRA morreu vítima de câncer.
    
     Os acusados sustentavam que não havia provas concretas que demonstrassem a corrupção.
    
     Em 1º de abril de 2016, RONAN MARIA PINTO foi preso por determinação do Juiz Federal Sérgio Moro, na 27ª FASE da OPERAÇÃO LAVA-JATO, denominada CARBONO 14, por crime de lavagem de dinheiro, acusado de ser beneficiário de quase R$ 6 milhões que foram obtidos por um Empréstimo Fraudulento de JOSÉ CARLOS BUMLAI, junto ao BANCO SHCAHIN, em outubro de 2004.
    
     O valor total do empréstimo era de R$ 12 Milhões e, segundo as investigações, o dinheiro foi usado para PAGAR DÍVIDAS do PT.
    
     Em troca, o GRUPO SHCAHIN conseguiu um contrato, considerado irregular pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, de US$ 1,6 BILHÃO sem licitação com a PETROBRÁS, em 2009.
    
     Segundo depoimentos, como o do Publicitário MARCOS VALÉRIO, em 2012, preso pelo “MENSALÃO do PT”,  RONAN MARIA PINTO teria EXTORQUIDO DINHEIRO do PT para não envolver nomes de projeção nacional do partido, como o de LUÍS INÁCIO LULA da SILVA, de JOSÉ DIRCEU e de JOSÉ GENOÍNO no assassinato de CELSO DANIEL.
    
     Com o dinheiro, RONAN MARIA PINTO pagou dívidas com Fabricantes de Ônibus e terminou de comprar o Jornal Local “DIÁRIO do GRANDE ABC, apontam as investigações.
    
     O Empresário continua negando, e diz que, todos os recursos foram comprovados e tiveram origem LÍCITA.
    
     Após pagar fiança de R$ um Milhão e colocar Tornozeleira Eletrônica, RONAN MARIA PINTO pode responder em liberdade, sendo solto em 08 de julho de 2016.
    
     Mas em 02 de março de 2017, o Juiz Federal Sérgio Moro condenou RONAN MARIA PINTO a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro, podendo responder em liberdade.
    
     Também foi condenado à mesma pena, DELÚBIO SOARES, ex-tesoureiro do PT.


     2008: - Foi realizada uma licitação para os transportes da cidade de SANTO ANDRÉ. Assumiu um contrato de 15 anos o CONSÓRCIO UNIÃO SANTO ANDRÉ, formado pela Viação Guaianazes (que surgiu da Empresa Auto Ônibus Circular Humaitá), de RONAN MARIA PINTO. Viação Curuçá, de RONAN MARIA PINTO.
    
     Transportes Coletivos Parque das Nações, de Carlos Sófio. ETURSA – Empresa de Transporte Urbano Rodoviário de Santo André, de RONAN MARIA PINTO. Viação Vaz (que surgiu da Viação Padroeira do Brasil), de Ozias Vaz e EUSA – Empresa Urbana Santo André (que surgiu da Viação São Camilo), de Baltazar José de Sousa.
    
     Concorreu com o Consórcio União Santo André, o Grupo Júlio Simões. A licitação foi polêmica.
    
     O Grupo Júlio Simões foi desclassificado, mesmo oferecendo maior repasse de tarifa à prefeitura.
    
     Em comentário no Diário do Transporte, a advogada de RONAN MARIA PINTO, Elaine Mateus da Silva, negou a polêmica e disse que a Júlio Simões cometeu erros na proposta: - “Em verdade não houve nenhuma polêmica, já que a empresa (Júlio Simões) cometeu erro grosseiro na elaboração de planilha de cálculos de seu estudo econômico-financeiro, lançando mão de expediente vedado no edital, erro este reconhecido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e pelo Poder Judiciário com decisão transitada em julgado”


     2016: - A operação do sistema de Vila Luzita muda de mãos. A Expresso Guarará, da Família Passarelli, operava o sistema Vila Luzita desde o ano 2000.
    
     Após a morte do fundador Sebastião Passarelli, em outubro de 2014, a companhia passou a enfrentar dificuldades financeiras.
    
     No dia 20 de setembro de 2016, a Guarará informou à prefeitura de Santo André a autofalência e que pararia a operação em 30 de setembro.
    
     A prefeitura então pediu que a empresa mantivesse os serviços até o dia 08 de outubro de 2016.
    
     No dia 27 de setembro de 2016, a Guarará comunicou que encerraria as atividades no dia 07 de outubro de 2016.
    
     A prefeitura de Santo André fez uma licitação de contrato emergencial.
    
     A única empresa que ofereceu proposta foi a Suzantur, que opera emergencialmente em São Carlos, no interior de São Paulo, e detém 100% dos transportes em Mauá, na Grande São Paulo, onde também entrou por contrato emergencial.
    
      Claudinei Brogliato, sócio da Suzantur, foi contratado como consultor da Expresso Guarará e ficou no cargo entre novembro de 2015 e abril de 2016.
    
     Antes mesmo do lançamento da licitação, a Suzantur já tinha sete ônibus com portas à esquerda e embarque por plataforma do sistema de Vila Luzita, o único deste tipo na cidade e que até então nunca foi operado pela empresa.  
    
     O fato gerou desconfiança para um possível direcionamento
    
     Claudinei Brogliato disse, no entanto, na época que esses ônibus foram encomendados ainda quando ele estava na gestão da Guarará e que seriam alugados para a Família de Passarelli.
    
     Em final de mandato, o prefeito de Santo André, Carlos Grana, que não conseguiu se reeleger lançou em 08 de dezembro de 2016, a proposta de licitação com uma audiência pública.
    
     Mas o sucessor Paulo Serra, do PSDB, diante de reclamações de Empresários de Ônibus da AESA - Associação das Empresas do Sistema de Transportes de Santo André, liderada por RONAN MARIA PINTO.
    
     De erros e inconsistências no dimensionamento da demanda e da viabilidade econômica, e, também, por questões político-partidárias, acabou cancelando em janeiro de 2017 a proposta de edital da gestão Carlos Grana, do PT.
    
     No mês de julho a comissão de licitação desclassificou todas as propostas por inconsistências em relação à viabilidade econômica e aos preços apresentados.
    
     Houve a reclassificação de três empresas de estudo e, no início do mês de agosto de 2017, a licitação foi retomada.
    
     No dia 15, houve a assinatura com a Oficina Engenheiros e Consultores Associados LTDA.
    
     O contrato foi de 12 meses e ao custo de R$ 1,25 Milhão pelos serviços.
    
     E, com estes fatos positivos, negativos ou suspeitos, a História dos Transportes de Santo André é riquíssima, cheia de enredos que certamente fazem jus a uma minissérie.
    
     Em diversas fontes, como o Portal do Ônibus, arquivos pessoais e a página do Facebook – “Fotos Antigas de Santo André”, o “Diário do Transporte” obteve diversas fotos e vídeos que são retratos desta memória de um setor tão importante para o desenvolvimento de qualquer região.
    
     Confira (não há uma ordem cronológica).



OPERAÇÃO CARBONO 14.


     Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.



     Operação Carbono 14 é a operação policial brasileira deflagrada, pela Polícia Federal, (PF) em 1.º de abril de 2016.
    
     Representando a 27.ª fase da Operação Lava-Jato, é um desdobramento do Caso Celso Daniel e do Escândalo do Mensalão.

     Esta fase foi chamada de "CARBONO-14" em referência aos procedimentos usados pela CIÊNCIA para a datação de ítens e a investigação de fatos antigos.  



INVESTIGAÇÕES.



     O Empresário RONAN MARIA PINTO, dono do DIÁRIO do GRANDE ABC e da Empresa VIAÇÃO EXPRESSO SANTO ANDRÉ teria recebido, segundo o Procurador do Ministério Público Federal (MPF) Diogo Castor, R$ 6 Milhões dos R$ 12 Milhões obtidos em negócios que envolvem a PETROBRÁS e o BANCO SCHAHIN.

     Os repasses tiveram como intermediários o Pecuarista preso na Lava-Jato, JOSÉ CARLOS BUMLAI, e o Frigorífico BERTIN, até chegar à Empresa VIAÇÃO EXPRESSO SANTO ANDRÉ, de RONAN MARIA PINTO.

     Segundo o Procurador, essas operações financeiras foram citadas pelo Publicitário MARCOS VALÉRIO, em 2012, e puderam ser confirmadas a partir das quebras dos sigilos fiscais e bancários dos investigados.



BANCO SCHAHIN.



      “Nosso objetivo é esclarecer a lavagem de dinheiro, crime cometido pelo BANCO SCHAHIN.

     A razão para receber esses valores é a grande pergunta que os investigadores querem fazer.

     Nossa suspeita é que esses repasses foram feitos para pagar divida de campanha para a Prefeitura de CAMPINAS, na época”, disse o Procurador em coletiva de imprensa na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

     De acordo com a acusação do MPF, JOSÉ CARLOS BUMLAI teria usado contratos firmados com a PETROBRÁS para quitar empréstimos com o BANCO SCHAHIN.

     De acordo com os Procuradores, investigados que assinaram acordos de delação premiada revelaram que o empréstimo de R$ 12 milhões se destinava ao PT, e foi pago mediante a contratação da CONSTRUTORA SCHAHIN como operadora do Navio-Sonda VITÓRIA 10.000, da PETROBRÁS, em 2009.




SÍLVIO JOSÉ PEREIRA.



     O ex-secretário geral do PT, SÍLVIO JOSÉ PEREIRA, investigado também no caso do MENSALÃO, foi, segundo FERNANDO CASTRO, "o principal articulador do PT com MARCOS VALÉRIO.

     Há indícios de que ele arquitetou o esquema de Empréstimo Fraudulento junto ao BANCO", disse o Procurador.

     "Há similaridades com metodologia adotada no MENSALÃO, pelo uso de instituição financeira para pagamento de empréstimos fraudulentos, tendo como retorno favores do governo federal.

     Neste caso, o pagamento foi a utilização de contrato com a PETROBRÁS”.

“Nesta nova fase de investigações, busca-se identificar o caminho do DINHEIRO”, obtido junto ao BANCO, em benefício do PT. O dinheiro saiu do BANCO, foi ao BUMLAI, ao Frigorífico Bertin e, depois, foi destinado aos beneficiários finais. Pelo menos R$ 6 milhões foram repassados à Empresa do RIO de JANEIRO chamada REMARK ASSESSORIA, que repassou praticamente todo o valor, R$ 5,7 Milhões, para a Empresa VIAÇÃO EXPRESSO NOVA SANTO ANDRÉ, de RONAN MARIA PINTO.

     O Empresário FERNANDO MOURA foi preso na Lava-Jato e aceitou fazer delação premiada.
    
     FERNANDO MOURA disse que uma vez pegou R$ 600 mil em dinheiro na casa de SÍLVIO JOSÉ PEREIRA.
    
     Segundo FERNANDO MOURA, a quantia tinha sido entregue por uma fornecedora da PETROBRÁS.

     Em outro depoimento, FERNANDO MOURA disse que o ex-secretário-geral do PT recebia "um cala boca" de dois Empreiteiros para não falar o que sabia sobre o Esquema.




MANDADOS.



     A operação contou com cerca de 50 Policiais Federais, que cumpriram 12 mandados judiciais no estados de São Paulo, sendo três mandados de busca e apreensão, dois mandados de condução coercitiva na capital paulista, um mandado de busca e apreensão, uma prisão temporária em Santo André (SP).

     SÍLVIO JOSÉ PEREIRA e RONAN MARIA PINTO foram presos.

     Os presos foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, enquanto aqueles conduzidos para depoimentos foram ouvidos na cidade de São Paulo.

     Os Policiais Federais entraram na sede do DIÁRIO do GRANDE ABC, de propriedade de RONAN MARIA PINTO, cumprindo mandado de busca e apreensão.




PRISÃO TEMPORÁRIA.



SÍLVIO JOSÉ PEREIRA.

RONAN MARIA PINTO.



CONDUÇÃO COERCITIVA.


BRENO ALTMAN, jornalista.

DELÚBIO SOARES, ex-tesoureiro do PT.




REAÇÕES.




     Por meio de nota, RONAN MARIA PINTO disse "não ter relação com os fatos mencionados e estar sendo vítima de uma situação que com certeza agora poderá ser esclarecida de uma vez por todas".

     O Empresário acrescentou que sempre esteve à disposição para esclarecer as dúvidas dos investigadores sobre o caso.


VER TAMBÉM.


Fases da Operação Lava-Jato.

Desdobramentos da Operação Lava-Jato.



REFERÊNCIAS.




     01 - Pedro Peduzzi e Michelle Canes (1º de abril de 2016, 11h19). «Operação Carbono 14 da Lava Jato prende dono de jornal e ex-secretário do PT». Agência Brasil. Consultado em 1º de abril de 2016.


     02 - «Entenda a possível relação entre o caso Celso Daniel e a Operação Lava Jato». G1. 1º de abril de 2016. Consultado em 1º de abril de 2016.


     03 - Fernando Castro (1º de abril de 2016). «MPF diz que Sílvio José Pereira recebeu mais de R$ 1 milhão de investigados». G1. Consultado em 02 de abril de 2016.

     04 - «27ª etapa da Lava-Jato prende ex-secretário do PT e empresário». G1. 1º de abril de 2016. Consultado em 1º de abril de 2016.




CATEGORIAS:



Fases da Operação Lava-Jato.


Observações do escriba:



     1ª observação virológica – Foram 79 fases. Serão relacionadas no próximo artigo.



     2ª observação virológica - O Perigoso RONAN MARIA PINTO é citado na 27ª fase da OPERAÇÃO LAVA-JATO, que recebeu o codinome de OPERAÇÃO CARBONO 14.



     3ª observação virológica – O PARANAENSE e PETISTA Gilberto Carvalho, não é mencionado em nenhuma fase da OPERAÇÃO LAVA-JATO.



     4ª observação virológica - No entanto, o modernoso “Chalaça” estava no Iate Clube de Aracaju, junto com a PETRALHADA de CAVALLO SANTOS, bebemorando e comemorando o 20º aniversário do assassinato do PAULISTANO, PETISTA e prefeito Celso Daniel.



     5ª observação virológica - Para tanto, estão disponíveis na conta do SERVIDOR PÚBLICO SERGIPANO e PETISTA, o famoso ROGER qualquer coisa, 190 MILHÕES de reais para a festança. Lá se foi uma parte do ORÇAMENTO SECRETO.



     6ª observação virológica - Dizem que o homem do carro preto de Santo André, vai se tornar no homem do carro preto de Aracaju. O prefeito Edvaldo Nogueira que se cuide!  


     Esta página foi editada pela última vez às 04h37min de 26 de setembro de 2020.


Aracaju, quinta-feira, 31 de março de 2022.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE nº 573.

     Fontes: (1) – INTERNET. (2) – GOOGLE. (3) – WIKIPÉDIA. (4) – Outras Fontes.

jorge martins
Enviado por jorge martins em 31/03/2022


Comentários


 
Site do Escritor criado por Recanto das Letras