Jorge Martins Cardoso

 

Um eterno aprendiz



Textos

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 26º ato.


A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 26º ato.







O SOL NÃO EXISTE... 26º ato.






GILBERTO CARVALHO - O HOMEM do CARRO PRETO de SANTO ANDRÉ (21ª parte).







Dois “Padres” + Dois Criminosos + Dois Países + Duas “FARCS”.

    
    



1ª parte da 21ª parte = 4º versículo.



FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS da COLÔMBIA. – FARC ou FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS da COLÔMBIA – EXÉRCITO do POVO - FARC-EP.



INFORMAÇÕES GERAIS.



- Datas das Operações – 27 de maio de 1964 até 27 de junho de 2017 (grupo de dissidentes que continua operando na Colômbia).


- Principais líderes – Manuel Marulanda Vélez, Raúl Reyes, Iván Ríos, Alfonso Cano e Timoleón Jiménez.

- Motivos – Fundação de um Estado Socialista Colombiano.

- Áreas de atividade (até 2017) – Colômbia, Peru, Venezuela, Brasil, Argentina, Paraguai, América Central.

- Ideologia – Extrema-Esquerda (historicamente), Marxismo-Leninismo, Nacionalismo de Esquerda, Socialismo Revolucionário, Guevarismo, Foquismo, Bolivarianismo.

- Integrantes – (em 2013) – 7.000 à 10.000.      




FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS da COLÔMBIA. - EXÉRCITO do POVO.
    

     Também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, foi uma Organização Paramilitar de Inspiração Comunista, autoproclamada Guerrilha Revolucionária Marxista-Leninista, que operava mediante táticas de Guerrilha.

     Lutaram pela implantação do Socialismo na Colômbia e defendiam o direito dos presos colombianos.

     Existia uma intensa cooperação entre a Exército de Libertação Nacional (ELN) e as FARC.

     As FARC eram consideradas uma Organização Terrorista pelo Governo da Colômbia, pelo Governo dos Estados Unidos, Canadá e pela União Europeia.

     Os governos de Equador, Brasil, Argentina e Chile não lhes aplicaram esta classificação e o Governo da Bolívia não chegou a dar nenhuma posição oficial, porém o Ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, chegou a dizer que o mais importante era trabalhar para ajudar a garantir a paz na Colômbia e na região.

      O Presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta classificação em janeiro de 2008, e apelou à Colômbia, como outros governos, a um reconhecimento Diplomático das Guerrilhas enquanto "força beligerante", argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciarem a Sequestro e Atos de Terror a fim de respeitarem as Convenções de Genebra.

     Cuba e Venezuela adotam o termo "Insurgentes" para as FARC.

    A origem das FARC remonta as disputas entre Liberais e Conservadores na Colômbia, retratadas pela obra de Gabriel García Márquez, "CEM ANOS de SOLIDÃO”, marcada por Massacres, como o período da La Violencia.

     Em 1948, os Liberais, com apoio dos COMUNISTAS, iniciam uma Guerra Civil contra o Governo Conservador.

     Após 16 anos de Luta Guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os Liberais passaram a temer que a EXPERIÊNCIA CUBANA de 1959 se repetisse na Colômbia.

     Rompem com a esquerda e passam para o lado conservador. Ao longo da história do grupo guerrilheiro, o Partido Comunista Colombiano teve relações mais próximas ou mais distantes com as FARC.

     Enquanto originaram-se como um puro Movimento de Guerrilha, a organização já na DÉCADA de 1980 foi acusada de se envolver no TRÁFICO ILÍCITO de ENTORPECENTES, o que provocou a separação formal do PARTIDO COMUNISTA e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista Colombiano Clandestino.

     As FARC-EP se definiam como um Movimento Guerrilheiro Paramilitar. Segundo estimativas do governo colombiano, as FARC, no seu auge, chegaram a possuir entre 6.000 e 16.000 membros, perto de 2001 (aproximadamente 20% a 30% deles são recrutas com menos de 18 anos de idade).

     Outras estimativas disponíveis avaliavam em mais de 18.000 Guerrilheiros, números que as próprias FARC afirmaram em 2007 numa entrevista com Raúl Reyes.

     As FARC-EP tinham presença armada em 15-20% do território colombiano, principalmente nas selvas do sudeste e nas planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes.

     Segundo informações do Departamento de Estado dos Estados Unidos, as FARC controlam a maior parte do REFINO e DISTRIBUIÇÃO de COCAÍNA dentro da COLÔMBIA, sendo responsável por boa parte do Suprimento Mundial de Cocaína e pelo Tráfico dessa Droga para os ESTADOS UNIDOS.

     Em junho de 2016, as FARC assinaram um acordo de cessar-fogo junto ao Presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, em Havana.

     Embora o acordo de paz final exigirá posteriormente um REFERENDO, o acordo tem sido visto como um passo histórico para acabar com A GUERRA que já dura CINQUENTA ANOS.

     Em 25 de agosto de 2016, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou que quatro anos de negociação já garantiu um acordo de paz com as FARC e que o REFERENDO NACIONAL será no dia 02 de outubro.

     O REFERENDO falhou com 50,24% de votos contra. Apesar do resultado, o líder das FARC e o Presidente Colombiano continuaram a assinar o tratado de paz.

     Pelos esforços, o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, recebeu o Prêmio de Nobel da Paz de 2016.

     Segundo a ONU, as FARC e o ELN são responsáveis por 12% das mortes de civis no conflito armado na Colômbia, com 80% cometidos por Milícias Paramilitares de Extrema-Direita, e os restantes 8% cometidos por Forças de Segurança.

     No final de 2016, as FARC anunciaram que teriam abandonado a luta armada, nos termos do cessar fogo firmado com o governo colombiano.

     Em 27 de junho de 2017, seu BRAÇO ARMADO OFICIALMENTE deixou de existir, seus MEMBROS foram DISPERSADOS e suas ARMAS de FOGO entregues às Nações Unidas (ONU).

     Um mês mais tarde, eles se reformaram em um partido político, a Força Alternativa Revolucionária do Comum, a fim de conseguir poder de forma legal na Colômbia.

     Atualmente se contabiliza que 40% da sua Militância é Feminina. Desde o cessar das armas, sob o acordo de paz, 1/3 dos ex-combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia retomaram as armas.



ORIGEM - GUERRILHEIROS da FARC.


     Em 1964, temendo a Radicalização da Guerrilha Camponesa, influenciada pela REVOLUÇÃO CUBANA, os Liberais, aliados aos Conservadores, enviam tropas ao Povoado de Marquetália.

     Inicialmente as FARC eram compostas por Famílias e Camponeses e recebia crescentemente a influência do PARTIDO COMUNISTA COLOMBIANO.

     A depender do Presidente, o Governo Colombiano apostou na negociação ou no confronto com as FARC-EP e outros grupos armados, obtendo relativo sucesso.

     Grupos como o EPL, o ERP, o Movimento Armado Quintín Lame e o M-19 depuseram armas e aceitaram os acordos de paz.

     Em 1985, as FARC junto com outros grupos de esquerda integraram a UNIÃO PATRIÓTICA, uma frente eleitoral orientada para a conquista de uma serie de reformas mínimas para a abertura democrática (reforma agrária, reforma urbana, democratização das forças armadas, fim da doutrina de Seguridade Nacional, respeito aos direitos humanos).

     Uma operação de extermínio por parte de grupos NARCOTRAFICANTES e PARAMILITARES, assim como organismos de segurança do Estado Colombiano contra a UP se desenvolveu.

     Segundo o PCC a operação assassinou mais de 3.000 militantes (entre eles os Candidatos Presidenciais Jaime Pardo Leal e Bernardo Jaramillo Ossa. O ex-secretário da Juventude Comunista Colombiana José Antequera, e, dirigentes como Teófilo Forero e Manuel Cepeda Vargas).

     No final de 1990, tropas do exército comandadas por César Garcia ignoraram as negociações de paz e atacaram a Casa Verde, sede do secretariado nacional das FARC-EP como parte da Operação Centauro II.

     O governo alegou falta de interesse por parte das FARC nas negociações, uma vez que facções do grupo continuavam a manter ações violentas.

     Em 10 de agosto de 1990, o líder e ideólogo Jacobo Arenas falece.

     Em 26 de fevereiro de 1991, um grupo de 40 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que se autodenominava "Comando Simón Bolívar", adentrou em território brasileiro, próximo a fronteira entre Brasil e Colômbia, às margens do Rio Traíra no Estado do Amazonas, e atacou de surpresa o Destacamento Traíra do Exército Brasileiro, que estava em instalações semi-permanentes e possuía efetivo muito inferior a coluna guerrilheira que o atacara.

     Operações de inteligência afirmam que o ataque foi motivado pela repressão exercida pelo destacamento de fronteira ao garimpo ilegal na região, uma das fontes de financiamento das FARC.

     Nesse ataque morreram três militares brasileiros e nove ficaram feridos. Várias armas, munições e equipamentos foram roubados.

     Em 03 de junho de 1991, reiniciam-se as negociações de paz em território neutro em Caracas e Tlaxcala, no México.

     Porém a violência não cessou, com ataques de ambos os lados, até que em 1993, as negociações cessaram por falta de acordo e a coordenação das FARC se dissolveu e os grupos guerrilheiros passaram a agir de forma independente.

     As FARC se dividiram em 70 frentes espalhadas pelo país, com efetivo entre 7.000 e 10.000 membros.

     Antes do fim das negociações, um grupo de intelectuais colombianos, entre os quais o escritor premiado com o Nobel da Literatura Gabriel Garcia Marquez, escreveu uma carta à coordenação dos grupos guerrilheiros denunciando as consequências das ações das FARC-EP.

     De 1996 a 1998, as FARC efetuaram uma série de ações contra o Exército Colombiano, incluindo uma batalha de três dias em Mitú, Departamento de Vaupés, aprisionando um expressivo número de soldados, e iniciam o processo de criação do Partido Comunista Colombiano Clandestino (PCCC).

     No final dos anos 2000, o grupo começou a se enfraquecer, devido a prisão de seus membros, morte ou captura de seus líderes e falta de apoio dentro da sociedade.

     Em junho de 2016, um acordo histórico de cessar-fogo foi firmado com o Governo Colombiano e em junho de 2017, o grupo entregou suas armas a ONU, formalmente encerrando suas atividades como uma Organização Paramilitar, anunciando que buscariam poder agora apenas pela "via político-democrática”.




OS PARAMILITARES.




     Em 2007, o Governo Colombiano foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pelo assassinato de 12 investigadores de direitos humanos, mortos por Paramilitares de Direita na localidade de La Rochela (norte) em 1989.

     Segundo Michael Camilleri, que trabalhou nesse processo para o Centro de Justiça e Direito Internacional "a sentença mostra que o Estado não só carecia da vontade de confrontar os Paramilitares, mas que Alguns Oficiais se Mancomunaram com Eles contra os Investigadores do próprio governo".



VISÃO GERAL.



     As FARC-EP, o Maior Grupo Paramilitar na América do Sul, eram dirigidas por um secretariado liderado desde março de 2008 por Alfonso Cano (morto em 2011), e seis outros membros, incluindo o Comandante Militar Jorge Briceño, também conhecido por "Mono Jojoy".

     A "face internacional" da organização era representada por outro membro do secretariado, "Raúl Reyes", morto durante o ataque do Exército Colombiano contra um campo das FARC no Equador em março de 2008.

     Depois da morte de Alfonso Cano, Timoleón Jiménez o substituiu na liderança das FARC em 05 de novembro de 2011.

     As FARC estão organizadas segundo as linhas Militares e incluem diversas frentes urbanas ou células de Milícia.

     A organização adicionou o "-EP" (EJÉRCITO del PUEBLO) ao seu nome oficial durante a sua sétima conferência em 1982, como expressão da expectativa de evolução de uma Guerra de Guerrilha, a uma ação Militar Convencional, esboçada nessa ocasião.

     As FARC-EP proclamam-se uma organização Marxista-Leninista de Inspiração Bolivariana.

     Elas defendem o pobre agricultor na luta contra as classes favorecidas colombianas e se opõem à Influência Americana na Colômbia, particularmente o Plano Colômbia.

     Outros interesses das FARC incluem a luta contra a Privatização dos Recursos Naturais, as Corporações Multinacionais, e as Forças Paramilitares.

     As FARC-EP dizem que estes objetivos motivam os esforços do grupo a tomar o poder na Colômbia por uma Revolução Armada.



MANUEL MARULANDA.



     As FARC-EP afirmam estarem abertas a uma solução negociada do conflito via um diálogo com um Governo Flexível, que aceitasse certas condições como a Desmilitarização de Territórios e a Liberação de todos os Rebeldes Prisioneiros (e extraditados) do movimento. Atualmente negocia a paz com o Governo em Cuba.

     Críticas Nacionais e Internacionais caracterizam as FARC-EP como Terroristas.

     Críticos ao movimento dizem que os métodos da organização desacreditam seus objetivos primeiros e sua ideologia.

     As FARC frequentemente atacam civis não envolvidos no conflito, instalam Minas Antipessoais, mantém reféns para trocá-los contra sanções e por razões políticas, alguns com mais de 10 anos de CATIVEIRO, e são responsáveis pelo deslocamento de milhares de civis atingidos pelo conflito.

     O porta-voz das FARC Raúl Reyes afirmou que elas sempre evitaram as casualidades civis, a não conscrição de civis e de soldados com menos de 15 anos, todavia ele reconhece que o uso de Minas e Morteiros são inerentemente perigoso à população civil.

     A Human Rights Watch estima que as FARC possuam a maioria das crianças-soldados na Colômbia, aproximadamente 20% a 30% dos Guerrilheiros possuem menos de 18 anos.

     Crianças que tentam escapar às fileiras podem ser punidas com TORTURA e MORTE por um PELOTÃO de FUZILAMENTO.

     Quanto às mulheres membros, a Human Rights Watch constata que uma das razões pela qual elas integram a organização é a fim de escapar do abuso sexual. Mulheres guerrilheiras possuem as mesmas prerrogativas e chances de serem promovidas como os homens. Contudo, meninas na guerrilha ainda estão submissas às pressões sexuais.

     Mesmo que o violo e o molestamento sexual não seja tolerado, vários comandantes homens usam seu poder para ter relações sexuais com garotas de baixa idade.

     Meninas com 12 anos são obrigadas a usar contraceptivos, e devem abortar caso fiquem grávidas.

     O Departamento de Estado dos Estados Unidos inclui as FARC-EP em sua Lista de Organizações Terroristas Estrangeiras, bem como a União Europeia.

     Ao todo, 31 países as classificam como Grupo Terrorista (Colômbia, Peru, Estados Unidos, Canadá e a União Europeia).

     Os Governos de outros países latino-americanos como Equador, Brasil, Argentina, Uruguai e Chile não lhes aplicam esta classificação e o Governo da Bolívia não deu nenhuma posição oficial.

     O Governo da Venezuela solicitou que lhes outorgue o Status de Força Beligerante e não lhes considere um grupo terrorista.

     Presentes em 24 dos 32 Departamentos da Colômbia concentradas ao sul e leste do país, sobretudo nos Departamentos e Regiões do Putumayo, Huila, Nariño, Cauca e Valle del Cauca.

      Foi reportada a existência de Operações Militares e acampamentos nos países que fazem fronteira com a Colômbia como a Venezuela, Equador, Panamá e Brasil.



ESTRUTURA e ESTADO-MAIOR CENTRAL (gentileza consultar a Wikipédia).



SEQUESTROS.



     Pesquisas de opinião pública indicam que as FARC possuem ALTA TAXA de REJEIÇÃO nas zonas urbanas da Colômbia.

     O motivo de tal antipatia supõe-se, são devidas, além da defesa do fim da Propriedade Privada, ao fato de as FARC terem SEQUESTRADO 6.000 pessoas nos últimos dez anos, mantendo-os na selva.

     No final de 2007 o grupo tinha perto de 800 reféns em CATIVEIRO.



SOLDADOS ADOLESCENTES.



     As FARC foram acusadas de recrutar adolescentes como soldados. A Human Rights Watch estima em 2005 que as FARC possuem uma parte dos combatentes menores de idade na Colômbia.

     Estima-se que entre 10% a 20% dos combatentes da FARC têm menos de 18 anos, num total de aproximadamente 1.500 combatentes adolescentes.

     As FARC recrutavam boa parte de seus novos membros entre garotos de 14 a 18 anos de idade. Após se embrenharem na selva, os jovens eram isolados do mundo exterior, da família e perdem o próprio nome, substituído por um "nome de guerra".




As FARC e o Governo de ÁLVARO URIBE.




     Parte considerável dos colombianos teme as FARC, muitos destes por considerá-las como Grupo Terrorista. Esse fato proporcionava alta popularidade ao então presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

     Desde o primeiro dia na Presidência da Colômbia, ÁLVARO URIBE investiu com firmeza - e tropas especiais treinadas com a ajuda dos Estados Unidos - na tarefa de recuperar o controle de seu país não apenas dos COMUNISTAS, mas também de outros NARCOTRAFICANTES.

     Quando assumiu o cargo, em 2002, estimava-se que a Guerrilha Comunista circulasse à vontade ou tivesse o controle efetivo de 40% do Território Colombiano. Essa área era basicamente de florestas e montanhas de difícil acesso.

     Seu governo empurrou os Guerrilheiros aos grotões e conseguiu diminuir o número de SEQUESTROS aumentando o Contingente Policial e criando unidades especializadas em combater especificamente esse tipo de crime.

     Ao término de seu mandato, perdeu apoio, principalmente entre as minorias como indígenas e afrodescendentes. Com isso os índices de criminalidade colombianos atingiram em 2005 os níveis mais baixos em 20 anos.

     ÁLVARO URIBE alcançou em agosto de 2008 uma popularidade de 91%. Há nele uma motivação pessoal nesta luta: - Seu pai foi assassinado pelas FARC em 1983.

     Enquanto isso, as FARC têm baixíssima popularidade. Segundo o Gallup, sua rejeição é de 93% e seu apoio é de 1%. Protestos Mundiais para a Libertação dos Reféns reuniram mais de quatro milhões de pessoas (número estimado) e o próprio irmão do atual líder das FARC apelou para que os reféns fossem libertados.



RAÚL REYES.



    
     Raúl Reyes, considerado o segundo membro mais importante da FARC, foi morto em 1º de março de 2008 por um ataque das Forças Armadas da Colômbia e foi Morto em Combate.

     Era considerado o líder mais moderado na organização e interlocutor da Guerrilha com o Governo francês e equatoriano, para a libertação da Ex-Senadora INGRID BETANCOURT, refém das FARC desde 2002.

     Para alguns analistas e oposicionistas colombianos, entre eles o marido de INGRID BETANCOURT, o assassinato de Raúl Reyes demonstrou o pouco interesse do Governo em viabilizar a libertação da Ex-Senadora, a única política de oposição a Álvaro Uribe que teria viabilidade eleitoral contra um terceiro mandato consecutivo de Uribe.

     Tal hipótese se mostrou fantasiosa quando o próprio governo, através das FORÇAS ARMADAS, logrou a libertação de INGRID BETANCOURT e mais 14 reféns em 02 de julho de 2008, numa operação que foi classificada por BETANCOURT como "perfeita".

     Raúl Reyes afirmou em entrevista a Folha de S.Paulo que se encontrou com o Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos Foros de São Paulo, realizado em San Salvador.

     Afirmou também que durante o Governo FHC as FARC possuíam uma Delegação no Brasil.



Observações do escriba:




     1ª - O príncipe dos Sociólogos, Fernando Henrique Seboso, em primeiro lugar mandou alterar a CONSTITUIÇÃO de 1988, permitindo-lhe o direito à REELEIÇÃO. Para tanto gastou muito dinheiro dos contribuintes comprando os votos de deputados e de senadores, para que a CONSTITUIÇÃO “CIDADÔ fosse modificada. E foi alterada mesmo.  


     2ª - Em segundo lugar, FH seboso sabia da existência do Foro de São Paulo, tanto que mantinha aqui no Brasil uma Delegação ou um Delegado do FORO que era o Padre CAMILO MEDINA, e talvez outras pessoas ligadas as FARC.


     3ª – Em terceiro lugar, o príncipe dos Sociólogos manteve durante muito tempo (durante o seu desgoverno), um caso amoroso com uma repórter ou jornalista da GLOBOLIXO, com a qual teve um filho e mandou que ela fosse morar na Espanha, para escondê-la dos olhares curiosos dos transeuntes. Não obstante, a sua esposa descobriu o caso do “casal 20”, adoeceu e terminou morrendo de complicações dos DESGOSTOS.


     4ª - A imprensa véia capitaneada pela TVESGOTO sabia das ilegalidades e das libertinagens, e escondia de todos os brasileiros os atos prostitucionais, inclusive o sifilítico Foro de São Paulo.


    
     5ª – Breve história sobre o FORO de SÃO PAULO.
    
     O primeiro encontro foi numa reunião ocorrida de 1º a 04 de julho de 1990, no Extinto HOTEL DANÚBIO, na cidade de São Paulo, Brasil, e conseguiu reunir 48 partidos e organizações de 14 países latino-americanos e caribenhos, atendendo ao convite do Partido dos Trabalhadores (PT).
    
     Essas organizações reuniram-se visando debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim, em 1989, e elaborar estratégias para fazer face ao embargo dos Estados Unidos a Cuba.
    
     O encontro chamou-se "Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe".
    
     No encontro seguinte, realizado na Cidade do México, em 1991, com a participação de 68 organizações e partidos políticos de 22 países, examinou-se a situação e a perspectiva da América Latina e do Caribe frente à reestruturação hegemônica internacional.
    
     Na ocasião, consagrou-se o nome "Foro de São Paulo". Dois anos depois (1993), em Havana (Cuba), contava com a participação de 30 países e um aumento no número de participantes.



     6ª – O saudoso escritor OLAVO de CARVALHO sabia das minúcias do que acontecia no FORO de SÃO PAULO e botava a boca no trombone. A imprensa véia, os sociólogos e a própria SOCIOLOGIA, terminou expulsando o professor OLAVO de CARVALHO para os Estados Unidos. O resto quase todo mundo sabe, quase tudo, hoje em dia. Ou não?    


     A morte de Raúl Reyes aconteceu em Território Equatoriano e esta ação desencadeou uma Crise Diplomática entre a Colômbia, o Equador e a Venezuela.



IVÁN RÍOS.



     IVÁN RÍOS, cujo verdadeiro nome era Manuel Jesús Muñoz Ortiz, o mais jovem dos integrantes do Secretariado das FARC-EP foi morto por seus próprios soldados em 05 de março de 2008 na Zona Rural de Albânia, no Departamento de Caldas, localizado no Noroeste do país.

     Os Rebeldes Desertores apresentaram ao EXÉRCITO uma MÃO DECEPADA do Líder Guerrilheiro, além de sua identidade, passaporte e computador pessoal.



ATAQUES no BRASIL.



     Em 1991, um grupo de 40 elementos que se declararam membros das FARC invadiu o BRASIL e atacou de surpresa um Destacamento Militar Brasileiro de 17 homens, às margens do RIO TRAÍRA.

     Nesse ataque Morreram Três Militares Brasileiros e outros nove ficaram feridos. Todo o armamento, munições e equipamentos do posto foram apropriados pelo grupo, do qual VANDERLEI VENDRAME era líder.

     Dias depois o EXÉRCITO BRASILEIRO deflagrou a OPERAÇÃO TRAÍRA com a finalidade de desencorajar novos ataques.

     A operação foi um sucesso, capturando mais de 100 Guerrilheiros e recuperando todo o armamento perdido.



Proposta das FARC de governo (gentileza consultar a WIKIPÉDIA ou outra fonte).




Reorganização das FARC.



     Desde o acordo de paz, em 2016, 2.000 ex-combatentes das FARC retomaram as armas aumentando o numero de membros ativos para 2.300 combatentes.

     Motivo - O descontentamento perante o acordo de paz entre os líderes das FARC, acusando o governo de perseguir os seus membros.



ALGUMAS REFERÊNCIAS (entre 76).




     01 -  «Farc entregam armas e deixam de existir como guerrilha». R7. Consultado em 10 de julho de 2018.

  
     02 - «Morre na Colômbia o chefe máximo das FARC, ALFONSO CANO, diz governo». G1. 05 de novembro de 2011.


     03 - «Primeira entrevista com o máximo comandante das FARC-EP, TIMOLEÓN JIMÉNEZ ». Diário Liberdade. 21 de setembro de 2012.


     04 - «Bolívia evita comentar proposta de retirar FARC de Lista de Terroristas». g1.globo.com. G1. 17 de janeiro de 2008.


     05 - «FARC e ELN são Insurgentes, não Terroristas, diz CHÁVEZ». O Globo. 11 de janeiro de 2008.


     06 - Leech, Garry (12 de julho de 2007). «Interview with FARC Commander Raúl Reyes» (em inglês). Colômbia Journal Online.


     07 - Santana, Felipe (23 de junho de 2016). «Governo Colombiano e as FARC oficializam acordo de cessar-fogo». G1.


     08 - «Governo da Colômbia e FARC assinam acordo de paz histórico». G1. 25 de agosto de 2016.


     09 - Lafuente, Javier (03 de outubro de 2016). «Colômbia diz 'não' ao acordo de paz com as FARC». El País.


     10 - «FARC mantêm sua vontade de paz, diz líder após derrota em PLEBISCITO». ISTOÉ Independente. 03 de outubro de 2016.


     11 - Bercito, Diogo (07 de outubro de 2016). «Presidente da Colômbia vence Nobel da Paz por negociações com as FARC». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo.


      12 - «Um terço dos membros das FARC retomou armas após acordo de paz, aponta relatório». Folha de S.Paulo. 05 de junho de 2019.


     13 - «Carta de los intelectuales colombianos a la Coordinadora Guerrilla Simón Bolívar» (PDF) (em espanhol). Nueva Sociedad.


     14 - «Guerrilha das FARC "deixa de existir" nesta sexta após entrega de armas à ONU». Jornal de Santa Catarina. 23 de junho de 2017.


     15 - «Colômbia: OEA condena Estado por ligação com paramilitares em massacre». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo. 12 de junho de 2007.


     16 - «Exército Colombiano mata NÚMERO DOIS das FARC». www.estadao.com.br. Estadão. 1º de março de 2008.


     17 - Rodrigues, Miguel Urbano (07 de abril de 2004). «Las FARC reafirman la opción COMUNISTA y responden a Campañas Difamatórias» (em espanhol). Rebelión.


     18 - «War and Drugs in Colômbia». International Crisis Group (em inglês). 27 de janeiro de 2005.


     19 - Guodong, Du (06 de novembro de 2008). «Las FARC-EP y el Gobierno llegaron a un nuevo acuerdo en La Habana» (em espanhol). Resumen Latinoamericano.


     20 - «Más allá de la negociación: El derecho internacional humanitario y su aplicación a la conducta de las FARC-EP». www.hrw.org (em espanhol). Human Rights Watch. 2001. Consultado em 18 de janeiro de 2019.


     21 - «CHÁVEZ pidió sacar a las FARC de la Lista de Organizaciones Terroristas». www.clarin.com (em espanhol). Clarín.com. 11 de janeiro de 2008.


     22 - «Colômbia reitera que aportará pruebas sobre la presencia de líderes de las FARC en Venezuela». www.clarin.com (em espanhol). Clarín.com. 17 de janeiro de 2005.


     23 - «Uribe entregó a Chávez datos sobre campamento FARC en Venezuela según radio». Terra. 22 de novembro de 2007.


     24 - Moposita, Wilson (16 de março de 2002). «Campamento de las FARC en Ecuador». BBC News (em espanhol).


     25 - «La Guerrilla Colombiana se extiende a CINCO países». www.clarin.com (em espanhol). Clarín.com. 18 de junho de 1997.


     26 - «Exército Colombiano mata líder máximo das FARC». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo. 05 de novembro de 2011.


     27 - «Entenda a situação dos Reféns na Colômbia». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 05 de janeiro de 2008.


     28 - «La bofetada de las FARC a Santos en Toribío». anistiapolitica.org.br (em espanhol). ABAP. 25 de Julho de 2012.


     29 - «Los partidarios de Uribe dan el primer paso para su reelección como presidente». heraldo.es (em espanhol). Heraldo. 13 de agosto de 2008.


     30 - «Perfil de Raúl Reyes, o 'número dois' das FARC». Estadao.com.br. Estadão. 1º de março de 2008.


     31 - Rangel, Rodrigo (10 de março de 2008). «A América do Sul em Guerra». revistaepoca.globo.com. Época. Consultado em 19 de janeiro de 2019.


     32 - Mendonça, Ricardo (03 de abril de 2008). «"Uribe quer um terceiro mandato e a única que pode concorrer com ele é INGRID"». revistaepoca.globo.com. Época.


     33 - Maisonnave, Fabiano (24 de agosto de 2003). «As FARC têm todo o tempo do mundo, diz comandante». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo.


     34 - «Ministro confirma que chefe das FARC foi morto por seus guardas». noticias.terra.com.br. Terra. 07 de março de 2008.


     35 - Pinheiro, Álvaro de Souza (05 de novembro de 2005). «Guerrilha na Amazônia». Defesa@Net. Consultado em 19 de janeiro de 2019.


     36 - «FARC presenta cuatro propuestas para reformar Estado Colombiano» (em espanhol). Telesur. 24 de abril de 2013.




CATEGORIAS:



Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Movimentos de Libertação Nacional.



     Esta página foi editada pela última vez às 02h31min de 22 de fevereiro de 2022.



     Em 1980, a então útil ONU (hoje quase inútil), a então útil OMS (hoje um cabide de empregos bens remunerados), além de outros Organismos Internacionais, declararam através da IMPRENSA MUNDIAL que a deformante e letal VARÍOLA estava ERRADICADA do Planeta TERRA. A “arma” usada para combater a terrível doença foi apenas uma VACINA!
    
     Em 1980, um País Continental chamado BRASIL, dava um exemplo ao MUNDO, de que, era capaz de ERRADICAR a debilitante POLIOMIELITE usando apenas uma VACINA, exemplo este seguido por outros países da AMÉRICA do SUL, e, depois, um benéfico caminho que foi trilhado por quase todos os Países do MUNDO. Mas...
    
     Em 1980, o Planeta TERRA foi “presenteado” com uma nova e misteriosa enfermidade chamada de SIDA ou AIDS. Após quase quatro décadas não existe uma única VACINA para evitar a enigmática patologia. Estranho ou muito estranho?
    
     Então a luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.
    
     Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. BOA leitura, BOA saúde, BONS pensamentos e BOM DIA.
    
     Aracaju, capital do Estado de Sergipe, localizado no BRASIL, um País que combate ferozmente o ainda LÍCITO TABAGISMO e que quer legalizar na tora outras DROGAS ainda ILÍCITAS, inclusive a ESQUIZOFRÊNICA maconha. Não tem TREM na LINHA. Tem é TRAFICANTE “político” nessa estória.
    

    

ARACAJU, sexta-feira, 27 de maio de 2022.


JORGE MARTINS CARDOSO – Médico – CREMESE nº 573.
        
      
      


     Fontes: (1) – INTERNET. (2) – GOOGLE. (3) – WIKIPÉDIA (4) – Outras Fontes.



jorge martins
Enviado por jorge martins em 27/05/2022


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